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Sex, 13 Jan 2023 16:32:00 -0300
Migração Portal
Acesse o novo Portal do CNPqDesde dezembro de 2020, o endereço do Portal do CNPq mudou para:
https://www.gov.br/cnpq
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Seg, 07 Dez 2020 12:31:00 -0300
Programa Ciência no Mar ganha mais recursos com adesão da Marinha
Parceria entre CNPq e Marinha proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões para 4 projetos da Chamada de apoio à Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões, recursos da Marinha e do MCTI.Parceria firmada entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Marinha do Brasil proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões à Chamada CNPq/MCTIC Nº 06/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar, com apoio a novos quatro projetos. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões em investimentos. Além da Marinha, os recursos serão investidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A chamada foi lançada com o objetivo de selecionar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação relacionados ao derramamento de óleo ocorrido a partir de agosto de 2019 na costa brasileira que visem contribuir significativamente para o Programa Ciência no Mar.
Nesta segunda, 07, às 14h, a Marinha realizará a 1ª Sessão Ordinária da Comissão Técnico-Científica para o Assessoramento e Apoio das atividades de Monitoramento e a Neutralização dos Impactos decorrentes da Poluição Marinha por Óleo e outros Poluentes na Amazônia Azul, com a participação do Presidente do CNPq, Evaldo Vilela. Saiba mais.
Veja aqui o resultado final completo.
Importância litorânea para o Brasil
O recente desastre de derramamento de óleo na costa brasileira em 2019 demonstrou a importância de ações públicas embasadas no melhor conhecimento científico disponível, a fim de que as iniciativas de remediação reduzam os prejuízos para a biodiversidade e para a saúde humana. Além disso, ressaltou a necessidade de evidências científicas na proposição de medidas que busquem a prevenção a novos acidentes que possam colocar em risco a qualidade de vida da ocupação humana ao longo da costa brasileira.
Estima-se que mais de 26% da população brasileira resida na zona costeira, sendo o litoral a área protagonista no histórico processo de ocupação do território nacional. A importância litorânea pode ser expressa pelo recorte federativo brasileiro: são 17 Estados e 274 Municípios defrontantes com o mar, e 16 das 28regiões metropolitanas existentes no País. O Brasil possui diversas ilhas costeiras, inclusive abrigando capitais (São Luís, Vitória e Florianópolis), além de ilhas oceânicas que representam pontos importantes do território nacional (Fernando de Noronha, o Arquipélago de São Pedro e Trindade e Martim Vaz, e o Arquipélago de Abrolhos).
Grande parte do comércio internacional, da exploração do petróleo, da atividade pesqueira e de turismo está relacionada com o mar brasileiro. Relevante também é a riqueza da biodiversidade marinha e costeira do País, que deve ser preservada como importante ecossistema para a manutenção da vida. Além disso, o Brasil possui 26,3% de sua Zona Econômica Exclusiva protegida dentro de unidades de conservação, que devem também ser pólos-modelo para medidas de conservação e uso sustentável.
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Qui, 26 Nov 2020 17:37:00 -0300
CNPq divulga resultado preliminar da Chamada nº 25/2020
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.
Esta chamada promove a redistribuição das bolsas retidas ao final de sua vigência no período do 1 de julho a 30 de dezembro de 2020, iniciando a diretriz de realinhamento da concessão de bolsas de pós-graduação à missão precípua do CNPq. Esta iniciativa, em concepção desde 2019, prevê uma transição gradual do sistema antigo de quotas de bolsas ao novo sistema de concessão por meio de projetos institucionais de pesquisa. Tais projetos são apresentados pelos programas de pós-graduação e aglutinam de forma global o direcionamento da pesquisa nos respectivos cursos. A concessão baseia-se numa avaliação de mérito dos projetos, feita por comitês de especialistas.
O resultado preliminar garante a manutenção de bolsas encerradas no período citado, na proporção prevista no item 5 da Chamada, em programas de pós-graduação estabelecidos. Além disso, houve entrada de novos programas no sistema. Os projetos são avaliados por mérito e são aprovados a partir de disponibilidade orçamentária do CNPq.Ressalta-se que não houve nenhuma redução de bolsas no sistema do CNPq; a mesma concessão anual de cerca de R$ 400 milhões em bolsas de mestrado e doutorado está mantida. Uma segunda chamada dessa natureza será lançada brevemente, considerando as bolsas a vencer no próximo semestre.
O CNPq informa que o período de interposição de recurso administrativo ao resultado preliminar é de 25 de novembro a 4 de dezembro de 2020.
Demanda
Do total de 1.595 propostas recebidas de Cursos de Mestrado, 380 são cursos que já contam com bolsas do CNPq e que possuem bolsas vencendo entre 1° de julho a 31 de dezembro de 2020, enquadrando-se nos itens 5.3.1 e 5.4.1 da Chamada. Outras 628 propostas são de Cursos de Mestrado que contam com bolsas do CNPq, mas que vencem a partir de janeiro de 2021. Já outros 587 Cursos de Mestrado, por sua vez, não contam, na atualidade, com o apoio do CNPq em bolsas de mestrado.
Dos Cursos de Doutorado que submeteram propostas à Chamada, 277 já contam com bolsas do CNPq e possuem bolsas vencendo no período de 1° de julho a 31 de dezembro de 2020; 483 possuem bolsas vencendo a partir de janeiro de 2021, e 794 são Cursos de Doutorado que não contam com o apoio do CNPq em bolsas de doutorado.
Veja aqui o resultado preliminar.
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Seg, 25 Mai 2020 18:31:00 -0300
Chamada aberta: auxílio a eventos científicos
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) recebe, até 25 de junho, propostas no âmbito da Chamada CNPq/MCTIC nº 04/2020 - Auxílio à Realização de Eventos Científicos e/ou Tecnológicos. Alteração publicada nesta segunda-feira, 25, explicita a possibilidade de apoio a eventos realizados na modalidade à distância.
O objetivo da chamada é apoiar a realização no Brasil de eventos de grande porte, de abrangência mundial, internacional ou nacional, relacionados a ciência, tecnologia e inovação, tais como encontros, congressos e outros eventos similares, promovidos por sociedades ou associações científicas e/ou tecnológicas.
Embora houvesse entendimento de que a redação original da Chamada não impedia o financiamento a esse tipo de evento, a alteração visa tornar inequívoca a informação.
Sendo assim, foram inseridos no texto da Chamada os seguintes subitens:
1.4. Considerando a necessidade de adoção de medidas de isolamento social relacionadas com a pandemia de COVID-19, poderão ser propostos eventos realizados nas modalidades presencial e/ou não-presencial, nas Linhas 1 e 2, desde que observadas as demais disposições desta Chamada.
Os recursos da presente chamada serão destinados ao financiamento de itens de custeio, compreendendo:
5.2.f. "Despesas com pagamento de locação ou assinatura temporária de programas ou de serviços para realização de videoconferências ou reuniões à distância".
As propostas podem ser submetidas em duas Linhas:
LINHA 1 - Eventos mundiais que serão realizados n Brasil no período de 01/09/2020 a 30/06/2022;
LINHA 2 - Eventos Nacionais ou Internacionais que serão realizados no período de 01/09/2020 a 30/06/2021.
O valor máximo a ser solicitado por proposta é de R$ 150 mil.
Mais informações estão disponíveis na íntegra da Chamada.
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Seg, 25 Mai 2020 18:13:00 -0300
Confap, CNPq e FAPs falam sobre parcerias
Na manhã desta segunda-feira (25/05), foi realizada reunião online com a participação do Prof. Fábio Guedes Gomes ¿ Presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e da Fapeal, do Prof. Evaldo Ferreira Vilela ¿ Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e de presidentes e representantes das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), para apresentação do Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD) e do Programa de Apoio a Projetos de Pesquisas para a Capacitação e Formação de Recursos Humanos em Taxonomia (PROTAX).
Além das apresentações dos programas, a reunião teve como objetivo principal, o reforço da importante parceria entre o CNPq e Confap, no conjunto de suas Fundações, e o alinhamento entre os participantes, para manifestações das FAPs que irão participar das futuras chamadas públicas dos dois programas, previstas para serem lançadas em julho deste ano.
O presidente do Confap e da Fapeal, Prof. Fábio Guedes, destacou a importância dos dois programas, principalmente neste momento, em que é necessário aprofundar e avançar no desenvolvimento de pesquisas do ecossistema brasileiro. ¿A parceria entre o Confap, no conjunto de suas FAPs, com o CNPq, CAPES e Fundo Newton, nos deixa muito felizes. Como presidente da Fapeal tive a oportunidade de ver na última chamada pública do PELD, o impacto e os resultados positivos que o programa teve nos últimos quatro anos para o ecossistema brasileiro. Programas como o PELD e o PROTAX são importantes vitrines do Brasil no cenário internacional, e que devem ter suas continuidades garantidas, para manutenção desse reconhecimento do país na atuação científica pelo meio ambiente¿.
O Prof. Evaldo Vilela, presidente do CNPq, lembrou o acidente na costa brasileira com o vazamento de petróleo que atraiu os olhares internacionais em 2019, e que contou com o importante apoio dos programas PELD, já que possuem grande capacidade de atuar em rede, e que, em termos de diagnóstico, acompanhamento e monitoramento, auxiliaram rapidamente na redução dos impactos do acidente. Vilela destacou em sua fala que por isso é preciso trabalhar cada vez mais em rede, ¿daí a relevância da parceria entre o CNPq, Confap e as FAPs. As pesquisas definitivamente devem ter um caráter universal nos tempos atuais, e é isso que os programas PELD e PROTAX possibilitam¿.
Programa PELD
A gestora do Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD), Márcia Aparecida de Brito, apresentou o histórico do programa e seus resultados. O PELD é uma iniciativa do governo brasileiro, coordenada pelo CNPq desde 1997, que abrange uma rede de sítios de pesquisa de alta relevância nacional e mundial nas áreas de ecologia, conservação e uso sustentável da biodiversidade. O programa é reconhecido internacionalmente pela rede International Long Term Ecological Research ¿ ILTER, que conta com 44 países-membros. Atualmente, existem 34 sítios vigentes nas cinco regiões do Brasil e na costa marinha brasileira, que são apoiados pelo PELD.
Mapa dos 34 sítios PELD vigentes no Brasil. (Imagem: reprodução videoconferência)
Dentre os resultados do programa, se destacam o avanço no conhecimento científico, a formação e capacitação de recursos humanos, a divulgação científica para a sociedade, e contribuições do PELD para o desenvolvimento sustentável, por meio de subsídios para políticas públicas relacionadas à gestão ambiental, diagnóstico do estado de conservação da biodiversidade brasileira e proposição de políticas públicas voltadas à conservação e o manejo sustentável dos ambientes costeiros e marinhos.
Programa PROTAX
O gestor do Programa de Apoio a Projetos de Pesquisas para a Capacitação e Formação de Recursos Humanos em Taxonomia (PROTAX), Fernando da Costa Pinheiro, também apresentou o histórico do programa, que em 2020 completa 15 anos, e destacou que o PROTAX é uma importante política de fomento à pesquisa e de formação de recursos humanos de longa duração, que tem como objetivo, apoiar projetos de pesquisa que visem contribuir de forma significativa para a formação de recursos humanos especializados na área de Taxonomia biológica (dedicada à organização e classificação dos seres vivos) para atuação em revisões, inventários, curadorias, gestão de coleções biológicas e a validação dos espécimes depositados em seus acervos, visando o preenchimento de lacunas do conhecimento sobre a biodiversidade brasileira.
Em sua 3ª fase (2015-2019) o programa teve apoio do CNPq, CAPES e das FAPs por meio da Chamada CNPq/MCTI/FAP/PROTAX Nº 001/2015, e teve 111 propostas apoiadas em 16 estados brasileiros, sendo 56 projetos de 12 Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs).
Amparado pelas diretrizes da Política Nacional da Biodiversidade (Decreto Nº 4.339, de 22 de agosto de 2002), o PROTAX está alinhado com diversas demandas e compromissos nacionais e internacionais, visando a ampliação do conhecimento, proteção e uso sustentável da biodiversidade brasileira, subsidiando ações como o próprio PELD; o Programa de Pesquisa em Biodiversidade ¿ PPBio/MCTIC; o Programa Plantas do Brasil: Resgate Histórico e Herbário Virtual para o Conhecimento e Conservação da Flora Brasileira ¿ REFLORA, entre outros.
Série de vídeos do PELD
No dia 22 de maio, em que o mundo celebrou o Dia Internacional da Biodiversidade, e já pensando no Dia Mundial do Meio Ambiente (05 de junho) e dos Oceanos (08 de junho), o CNPq lançou uma série de vídeos sobre pesquisas científicas de destaque que estudam os biomas brasileiros com o objetivo de promover o conhecimento, a conservação e o manejo dos ecossistemas brasileiros.
Confira o depoimento do Presidente do CNPq a respeito da série de vídeos do PELD: https://youtu.be/vKAj0xgfJRo
Para assistir todos os vídeos da série de projetos apoiados PELD acesse o canal do YouTube do CNPq.
Lançamento dos editais PELD e PROTAX 2020
Os dois editais estão sendo elaborados pelo CNPq e o lançamento de ambos está previsto para julho deste ano. Os editais serão divulgados pelo CNPq e pelo Confap.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social ¿ Confap
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Seg, 18 Mai 2020 16:30:00 -0300
Bolsas DT: chamada aberta
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou nova chamada para Bolsas de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora, as Bolsas DT. A data limite para submissão das propostas é 31 de julho.
As bolsas DT visam valorizar pesquisadores que possuam clara participação em atividades de desenvolvimento tecnológico e extensão inovadora, associadas a uma prática regular e adequada de publicação cientifica dos resultados de seus trabalhos. É necessário, ainda, que atuem em áreas temáticas de desenvolvimento tecnológico e extensão inovadora coerentes com sua produção. As Áreas Tecnológicas abordadas nessa Chamada são: Tecnologias Médicas e da Saúde, Tecnologias Agrárias, Biotecnologia, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Tecnologias Sociais e Educacionais, Tecnologias Digitais, Tecnologias de Materiais, Tecnologias de Produção Industrial e de Serviços e Energia.
Para estar apto a receber Bolsa DT na Categoria 2, o pesquisador deverá possuir, no mínimo, três anos de doutorado completos até dezembro de 2020 ou experiência de pelo menos cinco (cinco) anos em atividades de desenvolvimento tecnológico, extensão inovadora ou transferência de tecnologia.
Para receber a na Categoria 1, o pesquisador deverá possuir, no mínimo, oito anos de doutorado completos até dezembro de 2020 ou experiência de pelo menos dez anos em atividades de desenvolvimento tecnológico, extensão inovadora ou transferência de tecnologia. O tempo de experiência será contado a partir da data de conclusão do curso superior.
Mais informações disponíveis na íntegra da Chamada CNPq Nº 02/2020 - Bolsa de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora - DT.
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Sex, 15 Mai 2020 18:39:00 -0300
Fábio Madioli é o novo Diretor de Gestão e TI
O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Evaldo Vilela, deu posse, nessa quarta-feira, 13, ao novo diretor de Gestão e Tecnologia da Informação (DGTI) do órgão, Fábio Eduardo Madioli. Bacharel em Ciências da Logística pela Academia da Força Aérea, com MBA em Gestão de Processos pela Universidade Federal Fluminense, Madioli ocupou, anteriormente, o cargo de Coordenador-Geral de Recursos Logísticos, Aquisições e Convênios do Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), e foi Gerente da Divisão de Fomento Industrial da Secretaria de Produtos de Defesa, do Ministério da Defesa de 2013 a janeiro de 2019.
Fávio Madioli (segundo da direita para a esquerda), tomou posse ao lado do Presidente do CNPq, Evaldo Vilela, e dos diretores, Vilson Rosa (DCOI) e Adriana Tonini (DEHS)
"O Fábio chega em uma boa hora para termos êxito no fortalecimento do CNPq a partir da colaboração", ressaltou o presidente do CNPq, pontuou, Vilela. Madioli reforça que seu principal objetivo é "agregar esforços, juntamente com o Presidente do CNPq, para unir forças com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, para apoiar efetivamente a comunidade acadêmica brasileira, contribuindo significativamente para o desenvolvimento da ciência brasileira".
Fabio Madioli, novo diretor do CNPq. Foto: Roberto Hilário/CNPq
Em suas experiências anteriores, Madioli destaca o gerenciamento de áreas de Licitações, Contratos e Convênios, Infraestrutura, Finanças, Pagamento de Pessoal, Controle Interno e Auditoria, sobre as quais também ministrou diversas palestras em cursos de ensino superior, workshops e conferências. No Ministério da Defesa, teve uma importante atuação nas atividades foram relacionadas à implantação e aplicação da Lei nº 12.598/2012, que estabelece incentivos para a indústria de defesa.
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Sex, 15 Mai 2020 13:02:00 -0300
Famelab divulga semifinalistas
O British Council divulgou o resultado da seleção dos 30 participantes semifinalistas do Famelab 2020, a maior competição de comunicação científica do mundo, produzido e criado pelo Cheltenham Science Festival, e co-produzido pelo British Council. Dentre eles, quatro são bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Na primeira etapa da competição nacional os candidatos enviaram um vídeo de até seis minutos (três em português, três em inglês), explicando um conceito científico de forma simples e clara, e foram avaliados por jurados das instituições organizadoras, que selecionaram os 30 semifinaslistas.
Na etapa semifinal, as exposições de 3 minutos passam a ser feitas para um auditório e um júri especializado, que avaliarão os competidores com base nos critérios de conteúdo, clareza e carisma. Os semifinalistas também participam de treinamentos com especialistas em comunicação científica. A final brasileira do FameLab vai contar com 10 participantes e o vencedor representa o país no concurso mundial, que faz parte do Cheltenham Science Festival, na Inglaterra.
Conforme a Retificação nº3 da Chamada publicada em 23/04/2020 pelo British Council, as próximas etapas nacionais (semi/final) estão previstas para serem realizadas em formato presencial no período de 31/08 a 04/09/2020. Contudo, o formato da atividade poderá ser adiado ou alterado em razão do status da Covid-19 no Brasil.
Confira a lista dos semifinalistas.
A competição
O FameLab foi lançado em 2005 na cidade de Cheltenham e hoje é realizado em 32 países pelo British Council, organização internacional do Reino Unido para relações culturais e oportunidades educacionais. No Brasil, a iniciativa tem parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC); CNPq; Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap); Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp).
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Ter, 12 Mai 2020 16:31:00 -0300
Bolsistas do CNPq criam modelo de previsão da evolução da Covid-19
O trabalho é baseado em modelo epidemiológico que lida com a pandemia introduzindo casos não reportados na modelagem e avalia as consequências das intervenções de saúde pública.Os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) e bolsistas de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Carolina Naveira-Cotta e Renato Cotta, e o especialista em simulação de epidemias, professor Pierre Magal, da Universidade de Bordeaux, França, desenvolveram um modelo matemático que permite traçar previsões para o número de casos da Covid-19, reportados e não reportados, bem como o pico da pandemia em cenários com diferentes medidas de saúde pública. Desenvolvido com apoio da Marinha do Brasil, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), o estudo foi publicado no site MedXriv, no final de março, e será publicado em um número especial da revista Biology, neste mês de maio.
Por solicitação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), os professores da Coppe têm fornecido simulações demandadas para diferentes cenários e regiões do país. O artigo chamou a atenção da Agência, que já havia formado um grupo de trabalho interdisciplinar para avaliar diferentes ferramentas de simulação da evolução da Covid.
O trabalho é baseado em modelo epidemiológico que lida com a pandemia introduzindo casos não reportados na modelagem e avalia as consequências das intervenções de saúde pública. "Os casos reportados são apenas uma fração do número total de indivíduos com os sintomas. É preciso considerar também os casos não reportados. Usamos como referência o modelo já utilizado em previsões relacionadas a outras doenças/epidemias, como casos recentes de epidemias de influenza (gripes), cujo número de infectados não reportados é grande, assim como no caso da Covid-19", explicou Carolina Naveira-Cotta.
Segundo a professora da Coppe, a intenção desse estudo é suprir, com uma ferramenta complementar, àquelas já empregadas pelos órgãos responsáveis pelo controle da epidemia, seja regional ou nacionalmente.
Os dados disponíveis acerca dos casos confirmados no Brasil, entre 25 de fevereiro e 29 de março, foram usados para estimar parâmetros e prever a evolução da epidemia. Os pesquisadores utilizaram 25/2, data do primeiro caso reportado no país, como marco temporal para prever o pico da doença no país. Em seguida, simularam as intervenções de saúde pública, tanto para o controle da taxa de transmissão do vírus quanto para a fração do número total de indivíduos reportados com os sintomas.
Até a data de fechamento do estudo, os autores traçaram cinco cenários hipotéticos com medidas de saúde pública para controle da doença no Brasil. "Os cenários estudados incluem variações em parâmetros que resultam de fatores como distanciamento social, hábitos de higiene e proteção individual, intensificação de testes para isolamento de infectados, e outras medidas de reorganização social. A sensibilidade do modelo a esses parâmetros foi então avaliada por meio de cinco cenários: 1º) manter-se as medidas de contenção e mitigação no nível atual; 2º) intensificar progressivamente o distanciamento social; 3º) reduzir progressivamente o distanciamento social; 4º) intensificar o isolamento de infectados pela testagem mais numerosa da população; 5º) combinar a testagem ampliada com a intensificação do distanciamento social", explica a professora da Coppe.
Sobre o modelo e sua confiabilidade
De acordo com o artigo assinado pelos pesquisadores, intitulado Parametric identification and public health measures influence on the COVID-19 epidemic evolution in Brazil, cada país ou região requer uma combinação específica de medidas, devido à distribuição espacial de sua população, estrutura etária, capacidade do sistema de saúde e características socioeconômicas. "Essas especificidades exigem um modelo matemático que permita, com urgência e agilidade, simular as intervenções possíveis para controle da epidemia", destacou a professora da Coppe.
Os autores aperfeiçoaram um modelo epidemiológico chamado SIRU para traçar prognósticos do avanço da Covid-19 no Brasil, analisar a efetividade das medidas de saúde pública e simular o controle da doença. SIRU é o acrônimo para indivíduos suscetíveis (S), infectados assintomáticos (I), infectados sintomáticos reportados (R), e infectados sintomáticos não reportados (U).
O novo coronavírus, SARS-CoV2, causou os primeiros casos de contaminação humana no final de 2019, em Wuhan, na China, e no dia 11 de março, a Covid-19 foi considerada uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os países e cidades atingidos implementaram uma série de medidas para conter o avanço da doença, incluindo distanciamento social, quarentena, e testes em massa. A China, por ser a origem do vírus, oferece as séries de dados mais longas tanto em relação ao avanço da doença, quanto em relação aos efeitos das intervenções de saúde pública.
Carolina Naveira-Cotta, Renato Cotta e Pierre Magal utilizaram os dados chineses, cuja epidemia estava na fase final de sua evolução para "treinar" o modelo. "Usamos 1/3 dos dados disponíveis da China para estimar os parâmetros do modelo e depois os para fazer a previsão dos outros 2/3 dos dados. Ao compararmos a nossa previsão com esses 2/3 restantes observamos uma excelente concordância do modelo com os dados reais da China. Isso foi bastante animador e por isso passamos para a análise dos dados do Brasil. Cerca de 30 dias depois de termos realizado as estimativas, obtinha-se ainda uma boa concordância com os dados de casos reportados fornecidos diariamente pelo Ministério da Saúde, como no exemplo da China, com um desvio médio inferior a 5%. Esse modelo só precisou ser reestimado a partir do final de abril, com a intensificação da testagem no país, em cenário de intervenção em saúde pública anteriormente previsto pelo modelo no estudo original", avalia a professora do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe.
"Nossa ideia inicial não foi disponibilizar a ferramenta ao público porque para isso teríamos o desafio de criar uma interface amigável em um espaço de tempo muito curto, mas voluntariamente oferecemos o nosso conhecimento para implementar quaisquer cenários planejados pelos órgãos responsáveis. Continuamos à disposição para colaborar e mais recentemente fomos contatados pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde", complementa Carolina Naveira-Cotta.
Os professores da Coppe fizeram contato com diferentes colaboradores, dentro e fora da UFRJ, para colher críticas e sugestões, estimular iniciativas similares e oferecer melhoramentos e comparações, visando reforçar a confiança no uso dessas simulações pelos gestores em diferentes níveis.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Coppe
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Qui, 07 Mai 2020 20:18:00 -0300
Remédios para a COVID-19: quais são os desafios?
Para entender o processo de desenvolvimento de medicamentos, a equipe do COVID-19 Divulgação Científica entrevistou o pesquisador Eliezer Barreiro, bolsista PQ do CNPq. Coordenador do INCT-INOFAR, apoiado pelo CNPq, ele esclareceu sobre a necessidade de trabalho extenso de pesquisas com profissionais de diferentes áreas da ciência.Com o aumento dos casos do novo coronavírus, cresce, também, a expectativa em torno de medicamentos para ajudar no enfrentamento da pandemia. Por ser um vírus novo, a busca por um tratamento confiável precisa de rigorosos estudos, tanto para avaliar a eficácia de medicamentos já existentes, quanto para produzir uma nova substância que atue de forma segura e favorável. Para entender o processo de desenvolvimento de medicamentos, a equipe do COVID-19 Divulgação Científica entrevistou Eliezer Barreiro, bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Coordenador do Instituto Nacional de Fármacos e Medicamentos (INCT-INOFAR), projeto apoiado pelo CNPq, Eliezer Barreiro esclarece que, para que os remédios cheguem até as prateleiras das farmácias, é necessário um trabalho extenso de pesquisas com profissionais de diferentes áreas da ciência. "Este processo é basicamente multidisciplinar. E, por incrível que pareça, ele tem um componente híbrido de disciplinas das ciências biológicas, da saúde e disciplinas das ciências exatas. Esse processo, para um efeito que não seja acelerado vai de 6, 8 a 10 anos", afirma.
O pesquisador explica que a etapa mais longa e custosa do processo de desenvolvimento de um medicamento é a de testes clínicos, a fase de segurança efetiva, realizada em humanos. E completa: "esses ensaios clínicos costumam ser validados com um número de pacientes adequados, um número de pessoas sadias e, também, significativo, representativo de gênero, idade, etc, para que você tenha uma distribuição de amostras bastante significativa".
Além disso, Eliezer afirma que, muitas vezes, o medicamento que se mostra eficaz nos testes em laboratório não apresenta os mesmos resultados em humanos. "Você tem que, em 99% das vezes, fazer ensaio em animais de laboratório antes de ir para os humanos. Mas o que funcionou no animal pode não funcionar no homem, pois a capacidade de absorção, metabolização e distribuição é diferente", explica.
O pesquisador cita que o desafio para os pesquisadores é calcular uma dosagem do remédio que seja, ao mesmo tempo, eficiente e segura para as pessoas. "Um idoso como eu é diferente, em termos da sua capacidade de metabolização pelo fígado, de um adulto sadio. A gestante é diferente da não gestante. Então, nós temos uma variabilidade que faz com que os estudos sejam, necessariamente, feitos com muito rigor", aponta Eliezer.
Segundo ele, uma aliada do desenvolvimento de novos medicamentos é a informática. Um estudo do INCT coordenado por Eliezer, por exemplo, usa um programa de computador para identificar moléculas que têm potencial para serem utilizadas como fármacos contra o novo coronavírus. Eliezer explica que o grupo tem mais de 2.300 moléculas obtidas em projetos visando fármacos e que, com estudos computacionais, a partir de alvos já descritos nos bancos de dados de proteína, isolados e caracterizados da COVID, buscam identificar moléculas que interfiram na evolução do ciclo do vírus. "Para cada uma dessas moléculas, nós temos amostras físicas para fazer os ensaios que possam ser feitos in vitro para validar os resultados computacionais", conclui.
Confira o vídeo completo da entrevista do pesquisador Eliezer Barreiro em: https://www.youtube.com/watch?v=mBQQ3ZmdlvA&t=24s
O COVID19 DivulgAÇÃO Científica é uma iniciativa do Instituto Nacional de Comunicação da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT), sediado na Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Os canais da iniciativa são: Facebook (facebook.com/coronavirusdc), Twitter (twitter.com/Covid_19DC), Instagram https://www.instagram.com/covid_19dc/), YouTube (youtube.com/channel/UCmHB5LSPew9zZWDVUozJ14g) e site www.coronavirusdc.com.br
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Qui, 07 Mai 2020 20:01:00 -0300
Nota de Esclarecimento - Chamada CNPq nº 01/2019 - Apoio à Formação de Doutores em Áreas Estratégicas
O CNPq informa a retificação do item 6.1.1.3 da Chamada Pública CNPq Nº 01/2019 - Apoio à Formação de Doutores em Áreas Estratégicas, que passa a ter a seguinte redação:6.1.1.3 - A implementação das bolsas deverá ser realizada em até 9 (nove) meses, a partir do início da vigência dos processos institucionais. Após essa data, as concessões serão canceladas e as cotas de bolsas não implementadas serão recolhidas, a fim de serem utilizadas em novas Chamadas Públicas
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Seg, 04 Mai 2020 18:18:00 -0300
Covid-19: Rede Clima estuda impactos na saúde e economia
Resultado de pesquisas coordenadas por bolsistas de Produtividade em Pesquisa do CNPq vai auxiliar na tomada de decisões para políticas públicas. A Rede Clima foi criada em 2007 pelo MCTIC para desenvolver pesquisas na área de mudanças climáticas.O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) segue atuando em diferentes linhas de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19). Centenas de pesquisadores espalhados pelo país realizam seus estudos, financiados pelo ministério, com o objetivo, não apenas de encontrar a cura, mas também de frear e diminuir os danos em diversas áreas causados pela doença no mundo inteiro. Uma dessas frentes de combate é a Rede Clima MCTIC, que por meio de suas sub-redes, Saúde e Economia, estão produzindo um estudo sobre os principais impactos do Covid-19 em suas áreas. A intenção é que o resultado dessas pesquisas possa auxiliar na tomada de decisões para políticas públicas.
Coordenada pelo bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Moacyr Araújo (UFPE), a Rede Clima foi criada em 2007 para desenvolver pesquisas na área de mudanças climáticas.
A equipe responsável pelo estudo no setor da saúde trabalha desde meados de abril para coletar dados públicos, referentes ao Covid-19. A ideia é estruturar um banco de dados com informações totais por estado brasileiro disponibilizando conteúdo específico por faixa etária, comorbidades por Covid-19, número de leitos disponíveis, testes realizados, número de hospitalizados e óbitos. Também serão feitas projeções dos cenários de progressão do coronavírus e avaliação dos possíveis impactos à saúde no Brasil como, por exemplo, a previsão de picos máximos de casos e mortes ao longo das próximas semanas e o comportamento de uma segunda onda de expansão do Covid-19. No momento, essas projeções estão em desenvolvimento.
"A rápida resposta às solicitações do MCTIC foi possível devido ao comprometimento da Rede Clima com o desenvolvimento de inovações na área de Ciência e Tecnologia e da Fiocruz no atendimento das prioridades do governo federal em relação a pandemia do Covid-19", afirmou a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública ENSP/Fiocruz, Sandra Hacon que é a coordenadora da sub-rede Saúde e também bolsista PQ do CNPq.
Sub-rede Economia
A interdependência setorial e regional dos impactos econômicos através de um modelo interestadual de insumo-produto para o Brasil é a linha da pesquisa na área de economia. O modelo econômico do estudo já foi escolhido e agora a equipe está estimando os custos diários para diversos cenários de isolamento. O objetivo do estudo é calcular e mapear os impactos econômicos de medidas de prevenção relacionadas à pandemia do coronavírus. Desta forma, será possível avaliar os setores e regiões do país mais vulneráveis. Isso será importante para avaliar cenários de flexibilização das medidas de controle, tão logo os órgãos da saúde definam a data e os locais que poderão voltar às atividades. As principais perguntas a serem respondidas são: Quais os custos econômicos diários de cenários de isolamento e distanciamento social? Quais os setores de atividade mais vulneráveis economicamente? Quais os estados e regiões mais vulneráveis economicamente?
O coordenador da sub-rede Economia, Eduardo Haddad, que é pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) e bolsista PQ do CNPq, explica que a principal variável de ligação entre o modelo econômico e os cenários epidemiológicos é o grau de isolamento social em cada região. Se por um lado um maior grau de isolamento impõe custos econômicos com a interrupção parcial de algumas atividades, por outro achata a curva de contaminação e salva vidas. "Em nossa modelagem, levaremos em conta todos estes aspectos, bem como os efeitos sobre o sistema de saúde", adianta.
Na segunda etapa do estudo, os pesquisadores farão uma avaliação dos impactos econômicos das políticas de natureza compensatória que se colocam. Como por exemplo, políticas de transferência de renda a trabalhadores informais e medidas de auxílio do governo federal aos estados.
A equipe de pesquisadores também fará análises dos custos de diferentes estratégias de isolamento e distanciamento social. Haddad exemplifica a metodologia da pesquisa com os dados do dia 13 de abril (Fonte: Inloco) em que o índice de isolamento variou bastante entre os estados (de 35% da população no Tocantins, a 56% no DF) o custo estimado de perda de PIB nacional foi de cerca de R$13 bilhões o que equivale a 0,21% do PIB nacional em 2019, ano pré-crise. Em termos regionais, Roraima teria sido o estado relativamente menos afetado naquele dia (-0,14% do PIB estadual) e Pernambuco o mais afetado (-0,23%).
A terceira e última etapa dos estudos consiste na projeção dos impactos de longo prazo na economia brasileira (mercado de trabalho, produtividade, perda de renda, desemprego, capacidade produtiva, investimento público e privado), para posterior identificação de políticas públicas para recuperação socioeconômica da pandemia no longo prazo.
Segundo Haddad, a principal dificuldade no desenvolvimento deste trabalho está ligada à luta contra o tempo. "Temos que trabalhar dentro dos limites do possível, com as ferramentas que dispomos, adaptando-as de forma criativa. Felizmente, há um estoque de conhecimento acumulado nos últimos anos que nos dá segurança para encarar da melhor maneira os desafios que nos foram apresentados", finalizou.
Rede Clima MCTICA Rede foi acionada pela excelência de suas instituições e pesquisadores, além da experiência em modelagem integrada e capacidade de rápida resposta. "A manutenção de um corpo de cientistas atualizados e ativos é absolutamente necessária para qualquer nação, e a Rede Clima é um exemplo de sucesso dessa estratégia em nosso país", afirmou o pesquisador Moacyr Araújo (UFPE), coordenador da Rede.
O pacote de prioridades anunciado pelo Ministério inclui: a criação da Rede Vírus; uma Chamada Pública em parceria com o Ministério da Saúde lançada pelo CNPq; e um conjunto de encomendas de pesquisas para grupos com reconhecida competência em áreas científicas relacionadas com o combate à pandemia.Fonte: ASCOM/MCTIC
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Seg, 04 Mai 2020 11:06:00 -0300
Nota de pesar: Prof. Ronei Poppi
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lamenta o falecimento do Prof. Ronei Jesus Poppi. Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1B do CNPq, Ronei Poppi era professor do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e faleceu no dia 25 de Abril, aos 55 anos de idade.
Segundo o diretor do Instituto de Química, professor Marco Aurélio Zezzi Arruda, a Universidade perdeu um excelente professor e pesquisador, além de um grande ser humano.
Graduado em Química, pela Unicamp, Ronei Poppi teve sua trajetória científica acompanhada pelo CNPq desde o início, tendo sido bolsista, também, de mestrado e doutorado, realizados na mesma universidade.
O pós-doutorado foi desenvolvido na Universidade Livre de Bruxelas, em 1996. Era professor titular do Departamento de Química Analítica. Tinha experiência na área de Química Analítica, com ênfase em Quimiometria e Métodos Espectroscópicos de Análise. Atuou, principalmente, nos seguintes temas relacionados a espectroscopia: infravermelho próximo e médio, raman fluorescência molecular e espectroscopia de imagem. Na área de Quimiometria tem atuado em calibração multivariada, redes neurais, máquinas de vetor de suporte, resolução de curvas e métodos para tratamento de dados multi-modo. Além disso, o pesquisador integrou o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Bioanalítica, um dos INCTs apoiados pelo CNPq.
Com informações da Unicamp