Notícias Destaque em CT&I
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Qua, 01 Ago 2018 11:49:00 -0300
Chamadas para popularização e comunicação cientificas somam R$ 7 mi
Duas chamadas estão abertas pelo CNPq para projetos de disseminação do conhecimento produzido pelas pesquisas brasileiras. As iniciativas contam com o apoio MCTIC, MEC e da CAPES e, juntas, somam R$ 7 milhões de investimento.Duas chamadas estão abertas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para projetos de disseminação do conhecimento produzido pelas pesquisas brasileiras. As iniciativas contam com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologias, Inovações e Comunicações (MCTIC), do Ministério da Educação (MEC) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Uma das chamadas visa apoiar a realização de Olimpíadas Científicas de âmbito nacional como instrumento de popularização da ciência e melhoria dos ensinos fundamental e médio, para identificar jovens talentosos que possam ser estimulados a seguir carreiras técnico-científicas e docente. Estão disponíveis um total de R$ 3 milhões, com recursos do CNPq e MCTIC.
A outra selecionará propostas de editoração e publicação de periódicos científicos
brasileiros de alta especialização em todas as áreas de conhecimento de forma a contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e inovação do País. Esse apoio representará um investimento total de R$ 4 milhões, oriundos do CNPq e da CAPES.
Para ambas as chamadas, o prazo de submissão é dia 6 de setembro de 2018.
Olimpíadas
A Chamada CNPq/MCTIC/MEC Nº 20/2018 - Olimpíadas Científicas 2018 prevê a realização, além de eventos nacionais, Olimpíadas Internacionais no Brasil, em sua fase final.
As Olimpíadas Científicas devem atender objetivos como o fortalecimento de habilidades dos professores, pesquisadores, técnicos e alunos de Ensino Fundamental e do Ensino Médio da Educação Básica; o estímulo aos jovens alunos da rede de ensino, para as carreiras ligadas às áreas científicas, tecnológicas e docente; o incentivo à aproximação entre escolas, instituições de ensino e pesquisa e a comunidade; o incremento do ensino da ciência na Educação Básica das escolas em todo o País; a promoção da troca de experiências entre os estudantes das escolas; e o estímulo ao uso do conhecimento científico como ferramenta empoderadora e de transformação social, buscando a diminuição das desigualdades sociais e da melhoria da qualidade de vida da população em geral.
As Olimpíadas Científicas propostas deverão ter caráter gratuito, sendo vedada a cobrança de qualquer taxa ou ingresso.
Veja a Chamada na íntegra: https://goo.gl/Gwv3Sq
Programa Editorial
Para a Chamada CNPq/Capes Nº 18/2018 - Programa Editorial, a submissão de propostas deve ser feita por doutor que seja, obrigatoriamente, editor-chefe do periódico e coordenador do projeto.
A proposta submetida deve referir-se a um periódico que seja mantido e editado por instituição, associação ou sociedade científica brasileira sem fins lucrativos, que apresente periodicidade de pelo menos dois fascículos por ano e seja disponibilizado obrigatoriamente sob o formato eletrônico. Não serão apoiadas revistas apenas em formato impresso.
O período deve ter sido, ainda, disponibilizado de forma regular nos dois anos imediatamente anteriores à data de submissão da proposta e estar, obrigatoriamente, indexado em pelos menos 2 (duas) bases de dados entre as nominadas a seguir: SciELO, SCOPUS, Web of Science (Todas as bases), PubMED e RedALyC.
Veja a Chamada na íntegra: https://goo.gl/aRYZss
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Sex, 27 Jul 2018 16:48:00 -0300
CNPq credencia fundações para apoio a projetos de pesquisas
Edital do CNPq seleciona instituições gestoras de recursos financeiros em projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação para recebimento e repasse de recursos oriundos de fontes privadas. O prazo para envio de pedido de credenciamento é até o dia 12 de setembro de 2018.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lança Edital de Credenciamento para Fundações de Apoio para recebimento e repasse de recursos oriundos de fontes privadas, para projetos de pesquisa aprovados em ações do CNPq. O prazo para envio de pedido de credenciamento é até o dia 28 de setembro de 2018*.
São consideradas fundações de apoio aquelas criadas com a finalidade de fornecer apoio a projetos de pesquisa, ensino e extensão, projetos de desenvolvimento institucional, científico, tecnológico e projetos de estímulo à inovação de interesse das Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs), registradas e credenciadas no Ministério da Educação e no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, nos termos da Lei nº 8.958/1994.
Viabilizar a gestão, o controle financeiro e o apoio no acompanhamento de projetos por meio de Fundações de Apoio tem como uma das vantagens proporcionar que o pesquisador esteja liberado de atividades administrativas, permitindo assim manter o foco na sua atividade fim, que é pesquisa.
Os procedimentos a serem adotados para esse credenciamento de instituições gestoras de recursos financeiros em projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação foram regulamentados pela Resolução Normativa nº 023/2018.
A iniciativa foi motivada pela necessidade de estabelecer procedimentos para gestão de recursos financeiros provenientes de fontes privadas para fomentar projetos de pesquisa científica e tecnológica e de inovação a partir do Novo Regime Fiscal no âmbito dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União (Emenda Constitucional nº 95/2016), que estabeleceu limites individualizados para as despesas primárias do Poder Executivo, e o estabelecimento do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação (Emenda Constitucional nº 85/2015, Lei 13.243/2016, Lei nº 10.973/04 e Decreto nº 9.283/2018).
*modificada em 15 de agosto de 2018 às 11h50 com novo documento do Edital e cronograma atualizado.
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Qua, 25 Jul 2018 17:44:00 -0300
SBPC 2018 - CNPq e o incentivo aos jovens na ciência
Na manhã desta quarta-feira, na 70ª Reunião Anual da SPBC, a importância do incentivo aos jovens na ciência como ferramenta de transformação social foi tema de palestra organizada pelo CNPq. Na terça, os agraciados dos Prêmios de Fotografia-Ciência e Arte e Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica falaram sobre suas experiências como jovens iniciando a trajetória científica.Na manhã da quarta-feira, 25, na EXPOT&C da 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SPBC), a importância do incentivo aos jovens na ciência como ferramenta de transformação social foi tema de palestra organizada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O evento contou com a presença do Presidente do CNPq Mario Neto Borges, além de Fabio Guedes Gomes, Presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (FAPEAL); José Ricardo de Santana, Diretor do CNPq; e André Luiz Pinto, da Fundação Roberto Marinho. Foram apresentadas ações do CNPq para os jovens como as bolsas de iniciação científica, e o Prêmio Jovem Cientista, cujas inscrições terminam em 31 de julho.
Os agraciados dos Prêmios de Fotografia-Ciência e Arte e Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica do CNPq falaram sobre suas experiências como jovens iniciando a trajetória científica. Na terça-feira, 24, eles receberam os prêmios em cerimônia que contou com a presença de Mario Neto Borges, o presidente da SBPC, Ildeu de Castro, o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich e da presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), Maria Zaira Turchi.
Premiações e divulgação científica
Para o prêmio de fotografia, estiveram presentes o primeiro colocado de cada uma das duas categorias - imagens produzidas por câmeras fotográficas e imagens produzidas por instrumentos especiais - Adriano Oliveira Maciel, do Museu Paraense Emílio Goeldi, e Alexis de Sá Ribeiro do Bonfim de Melo, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), respectivamente.
Além disso, foram entregues os prêmios a todos os sete agraciados com o Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica: os três primeiros colocados em cada categoria - iniciação científica e iniciação tecnológica - e o mérito institucional, oferecido à Universidade Federal Rural do Semi Árido (UFERSA) .
Após a premiação, o presidente do CNPq anunciou o lançamento do livro sobre os 40 anos de criação do Prêmio José Reis, disponível para download na página do CNPq na Internet. Em seguida, o Diretor-Geral do Instituto Mamirauá, vencedor da edição deste ano do Prêmio, proferiu a palestra "O Instituto Mamirauá e a divulgação científica na Amazônia".
Fotos: Roberto Hilário
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Ter, 24 Jul 2018 17:58:00 -0300
Parcerias ampliam programa de Doutorado Acadêmico para Inovação
CNPq, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e Universidade Federal do ABC firam parcerias para expandir o programa Doutorado Acadêmico para Inovação. Acordos foram assinados na 70ª Reunião Anual da SBPC. As universidades oferecerão bolsas de doutorado e mestrado, com as mesmas características do DAI.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) assinou, nesta terça-feira, parceria com duas universidades federais para expansão do programa Doutorado Acadêmico para o Inovação (DAI), durante programação na 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Maceió (AL). A Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Universidade Federal do ABC (UFABC) oferecerão bolsas não só bolsas de doutorado, mas também de mestrado, com as mesmas características do DAI, de fomentar a cooperação das ICTs com empresas por meio do envolvimento de alunos de doutorado em projetos de interesse do setor empresarial.
A UFABC foi pioneira nessa iniciativa, implantando o DAI como projeto piloto há quatro anos. Atualmente, está em aberto uma chamada para selecionar propostas de implantação do projeto. O Mestrado Acadêmico Para Inovação (MAI) é uma iniciativa da UFABC, como proposta de desdobramento do DAI. No acordo assinado, serão utilizadas 7 bolsas das cotas já utilizadas pela UFABC, no novo programa.
Para a UFMS, o acordo é o desdobramento do protocolo de intenções assinado no ano passado e prevê o apoio do CNPq no financiamento de 35 bolsas, sendo 5 de doutorado, 10 de mestrado e 20 de iniciação tecnológica em programas de doutorado e mestrado em inovação na indústria e de iniciação tecnológica e industrial. A UFMS, em contrapartida, irá contratar pesquisadores visitantes nacionais e internacionais para atuarem nos programas de pós-graduação da universidade, principalmente naqueles beneficiados pelos programas de doutorado e mestrado em inovação.
A assinatura dos acordos foi feita durante a palestra "Inovação - parceria Universidade e Empresa", na reunião da SBPC, em que o vice-reitor da UFABC, Dacio Roberto Matheus, e a ex-bolsista Kelly Cristina de Lira, primeira a defender uma tese do programa, falaram da experiência bem-sucedida do programa.
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Sáb, 21 Jul 2018 18:00:00 -0300
CNPq e MCTIC lançam nova Chamada Universal
Uma das mais tradicionais chamadas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) terá uma nova edição em 2018, após terem sido disponibilizados pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações os recursos para o pagamento integral de todas as parcelas da última Chamada Universal, lançada em 2016.Uma das mais tradicionais chamadas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) terá uma nova edição em 2018, após terem sido disponibilizados pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações os recursos para o pagamento integral de todas as parcelas da última Chamada Universal, lançada em 2016.
Com início de submissão das propostas em 1º de agosto, a Chamada conta com um total de R$ 200 milhões, a serem liberados em até três parcelas, para projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação em qualquer área do conhecimento.
Os projetos terão o valor máximo de financiamento de acordo com uma das faixas definidas na chamada:
- Faixa A - projetos de até R$ 30 mil
- Faixa B - projetos de até R$ 60 mil
- Faixa C - projetos de até R$ 120 mil
Este ano a Chamada traz uma novidade com a inserção de bolsas de fomento tecnológico entre as modalidades permitidas e a liberação do número de bolsas a serem solicitadas por projeto, desde que o valor total da proposta fique dentro do limite estabelecido para cada faixa.
Cada proponente poderá apresentar um único projeto e para apenas uma das faixas.
Para informações completas sobre os critérios de submissão, acesse a chamada na íntegra.
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Sex, 20 Jul 2018 15:11:00 -0300
CNPq está presente na 70ª Reunião Anual da SBPC
Começa neste domingo, 22, a 70ª Reunião Anual da SBPC. Com o tema "Ciência, Responsabilidade Social e Soberania", o encontro deste ano marca os 70 anos do evento e acontece na UFAL, em Maceió, até o dia 28 de julho. O CNPq estará presente com estande na EXPOT&C e uma programação que inclui entrega de prêmios e palestras.Começa neste domingo, 22, a 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Com o tema "Ciência, Responsabilidade Social e Soberania", o encontro deste ano marca os 70 anos do evento e acontece na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em Maceió, até o dia 28 de julho.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) estará presente com estande na EXPOT&C, organizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e uma programação que inclui entrega de prêmios e palestras.
No estande do CNPq estão expostas as seis fotos vencedoras do VII Prêmio de Fotografia-Ciência e Arte, cuja cerimônia de entrega acontece ao longo do evento, além da exposição do projeto do INCT Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Sistemas Autônomos Cooperativos Aplicados em Segurança e Meio Ambiente e de projetos de parceiros franceses no âmbito da Cooperação Internacional com a França.
Confira a programação completa do CNPq no evento:
22 DE JULHO - DOMINGO
18h - Abertura da SBPC
Entrega do 38º Prêmio José Reis de Divulgação Científica ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (categoria deste ano: Instituição ou Veículo de Comunicação).
23 DE JULHO - SEGUNDA-FEIRAParticipação do Presidente do CNPq, Mario Neto Borges na Mesa Redonda: O Financiamento da Ciência Brasileira e as Agências de FomentoHorário: 15h30Local: Auditório da Reitoria24 DE JULHO - TERÇA-FEIRA9h30 - Palestra "Inovação - parceria Universidade e Empresa: experiências bem-sucedidas com as bolsas de Doutorado Acadêmico para a Inovação (DAI)"Palestrante: Dacio Roberto Matheus, Vice-Reitor da UFABC, com a presença da ex-bolsista Kelly Cristina de Lira, primeira a defender uma tese do programa.O DAI é uma modalidade de ingresso nos cursos de doutorado que teve a UFABC como instituição piloto no projeto. Pelo programa, os alunos desenvolverão suas pesquisas concomitantemente em laboratórios e centros de pesquisa de empresas e indústrias privadas ou públicas. A proposta é que o doutorando precisa, além de produção científica e defesa da tese, gerar no final um produto que possa ser aplicado no setor produtivo. Nas atividades de pré-doutorado um projeto deverá ser elaborado em colaboração com o setor industrial.10h30 às 11h - Cerimônia de Premiação dos prêmios: VII Prêmio de Fotografia ¿ Ciência e Arte e 15º Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica e Tecnológica 201711h às 12h - Palestra do Premiado do Prêmio José Reis - Diretor-Geral do Instituto Mamirauá, Helder Lima de Queiroz. Título: O Instituto Mamirauá e a Divulgação CientíficaLocal: Auditório da Biblioteca Central do Campus da UFAL25 DE JULHO - QUARTA-FEIRA10h20 - Palestra Jovens na Ciência e Transformação SocialPalestrantes: Presidente do CNPq, Mario Neto Borges; Fabio Guedes Gomes, Presidente da FAPEAL; José Ricardo de Santana, Diretor do CNPq; André Luiz Pinto, Fundação Roberto Marinho.Relatos dos agraciados dos Prêmios que serão entregues durante a SBPC (PICT e Pfoto)14h - Palestra Sistemas Autônomos Cooperativos voltados para a Agricultura e Segurança Nacional (projeto INCT InSAC)Palestrante: Coordenador do INCT, Prof. Marco Henrique Terra (USP/São Carlos)O InSAC é um dos INCTs apoiados pelo CNPq e atua na área de robótica para o transporte automotivo e de carga, cultivo agrícola, manutenção subaquática, inspeção e atuação remota e vigilância. Esses sistemas são usados em manutenções submarinas, automóveis e transporte de carga, plantações, inspeções e atuações remotas, e monitoramento; extração de petróleo no pré-sal; e mobilidade urbana.Mais informações:Coordenação de Comunicação Social do CNPq61 32119414
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Qua, 18 Jul 2018 09:48:00 -0300
Pesquisas brasileiras recebem prêmio internacional
A primeira edição do Prêmio Internacional Fiocruz Servier de Neurociência teve como vencedores os neurocientistas brasileiros Flávia Alcantara Gomes e Stevens Rehen, ambos bolsistas de Produtividade em Pesquisa do CNPq e professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)A primeira edição do Prêmio Internacional Fiocruz Servier de Neurociência teve como vencedores, a neurocientista Flávia Alcantara Gomes, bolsista de Produtividade em Pesquisa 1B do CNPq, ex-membro titular do Comitê de Assessoramento de Morfologia do CNPq e Professora Titular do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o neurocientista Stevens Rehen, bolsista de Produtividade em Pesquisa 1B do CNPq, pesquisador do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino e Professor Titular do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ.
Categoria: Neuroinflamação e Distúrbios do Neurodesenvolvimento.
O grupo de pesquisa coordenado pela Profa. Flávia Gomes estuda como as células gliais contribuem para o desenvolvimento do cérebro e para o aparecimento e progressão de doenças do sistema nervoso. Para isso, o grupo tem utilizado diferentes abordagens experimentais, incluindo cultura de células de roedores e humanas e modelos experimentais pré-clínicos de doenças.
O grupo demonstrou, de forma inédita, que astrócitos humanos, um tipo de células gliais, classicamente conhecidas por dar suporte metabólico aos neurônios, ajudam a regular a formação das conexões neurais através da produção de uma série de moléculas. Mais recentemente, o grupo demonstrou, de forma pioneira, que disfunções astrocitárias estão associadas a diversas doenças, incluindo Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, encefalopatia séptica, dentre outras. Atualmente, o grupo busca manipular as vias de sinalização dos astrócitos e suas funções como uma nova perspectiva para orientar a busca de novos alvos terapêuticos para doenças neurais.
O trabalho envolve a colaboração entre diversos grupos de pesquisa e instituições do Brasil com o objetivo de entender o papel das células gliais no desenvolvimento e doenças do sistema nervoso. O trabalho contou com apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde (Decit) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Categoria: Neurociência & infecção pelo vírus zika.
Para mostrar a relação entre zika e microcefalia, a equipe liderada por Rehen utilizou organoides cerebrais, também conhecidos como minicérebros, que são um modelo importante para estudar o desenvolvimento do sistema nervoso central humano."Células epiteliais foram retiradas da urina de voluntários e, em laboratório, fizemos com que voltassem ao estágio de células-tronco embrionárias, isto é, um estágio em que elas têm o potencial de se transformar em qualquer tipo celular. Depois, demos instruções a essas células para que se tornassem células do cérebro", explica o cientista.
As células são cultivadas por cerca de dois meses até formarem pequenos aglomerados de cerca de cinco milímetros. Embora não possuam a complexidade de um cérebro humano formado, os organoides fornecem pistas valiosas sobre como esse órgão se desenvolve. Quando infectados pelo vírus zika, os minicérebros têm seu crescimento comprometido.Esta pesquisa faz parte de um esforço colaborativo entre o Instituto D¿Or, a UFRJ, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outras instituições para compreender o vírus zika e seus impactos sobre a saúde humana. O trabalho contou com apoio do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, da Fundação Capes, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) e da organização norte-americana Pew Charitable Trusts.
Valorização da ciência brasileira
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o grupo farmacêutico francês Servier firmaram um acordo de cooperação do qual faz parte o prêmio de neurociência. As duas categorias escolhidas para esta primeira edição foram neurociência e infecção por vírus zika e neurociência e distúrbios de neurodesenvolvimento. "O programa recebeu um número significativo de projetos, o que demonstra a alta qualidade da ciência brasileira", disse o vice-presidente da Fiocruz Rodrigo Correia de Oliveira. Para desenvolver seu trabalho, o grupo da Profa. Flávia Gomes receberá 120.000 euros em três anos e o do Prof. Stevens Rehen, 30.000 euros.
Para mostrar a relação entre zika e microcefalia, a equipe liderada por Rehen utilizou organoides cerebrais, também conhecidos como minicérebros, que são um modelo importante para estudar o desenvolvimento do sistema nervoso central humano. "Células epiteliais foram retiradas da urina de voluntários e, em laboratório, fizemos com que voltassem ao estágio de células-tronco embrionárias, isto é, um estágio em que elas têm o potencial de se transformar em qualquer tipo celular. Depois, demos instruções a essas células para que se tornassem células do cérebro", explica o cientista.
As células são cultivadas por cerca de dois meses até formarem pequenos aglomerados de cerca de cinco milímetros. Embora não possuam a complexidade de um cérebro humano formado, os organoides fornecem pistas valiosas sobre como esse órgão se desenvolve. Quando infectados pelo vírus zika, os minicérebros têm seu crescimento comprometido.
Esta pesquisa faz parte de um esforço colaborativo entre o Instituto D'Or, a UFRJ, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outras instituições para compreender o vírus zika e seus impactos sobre a saúde humana. O trabalho contou com apoio do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, da Fundação Capes, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) e da organização norte-americana Pew Charitable Trusts.
Valorização da ciência brasileira
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o grupo farmacêutico francês Servier firmaram um acordo de cooperação do qual faz parte o prêmio de neurociência. As duas categorias escolhidas para esta primeira edição foram neurociência e infecção por vírus zika e neurociência e distúrbios de neurodesenvolvimento. "O programa recebeu um número significativo de projetos, o que demonstra a alta qualidade da ciência brasileira", disse o vice-presidente da Fiocruz Rodrigo Correia de Oliveira.
Além de Rehen, a pesquisadora Flávia Alcântara Gomes, da UFRJ, também foi premiada, por suas pesquisas sobre as células gliais como novos alvos terapêuticos para doenças neurais.Crédito da Foto: Paulo Henrique (PH)
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Seg, 09 Jul 2018 18:50:00 -0300
CNPq, CISB e Saab AB concedem bolsas na Suécia
Parceria do CNPq com o Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB) e a Saab AB divulgam oportunidade da concessão de até 7 bolsas de pós-doutorado no exterior (PDE) e até 3 bolsas de doutorado-sanduíche no exterior (SWE) em instituições suecas nas seguintes áreas de interesse da Saab ABA partir de parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com o Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB) e a Saab AB, está aberta oportunidade da concessão de até 7 bolsas de pós-doutorado no exterior (PDE) e até 3 bolsas de doutorado-sanduíche no exterior (SWE) em instituições suecas parcerias da Saab AB nas seguintes áreas de interesse:
- Redes de comunicação
Soluções de comunicações e redes para aplicações automatizadas/autônomas.
- Sistemas autônomos
Colaborações entre plataformas tripuladas e não tripuladas, incluindo suporte à decisão e replanejamento dinâmico.
Conexão com fatores humanos e cockpit de piloto único.
Conceitos de operação / Níveis de automação / Inteligência On-board / Autonomia / Sense-and-avoid / Certificação.
- Engenharia Aeronáutica
Metodologias de avaliação de aerodinâmica instável no regime transônico, e uso de tais metodologias em análises aeroelásticas e previsão de cargas dinâmicas.
Fluxo laminar; Tecnologias ativas para controle de fluxo; Arquiteturas de redes de sensores e acionadores; conceitos de design de asa laminar.
- Propulsão
Gestão do calor, esfriamento e aero-acústica.
- Materiais
Caracterização de materiais multifuncionais nano-reforçados para aplicações aeronáuticas.
- Desempenho humano
Incluindo interface humano-máquina, fatores humanos ¿ segurança aérea / carga de trabalho / stress / consciência situacional / cockpits de nova geração / coordenação de tripulação.
Candidaturas devem ser submetidas na Plataforma Carlos Chagas observando as exigências previstas nas normas do CNPq e seguindo o Segundo Cronograma da Chamada CNPq n° 22/2018 disponível aqui. O prazo de submissão de propostas é 08 de março de 2019, e as bolsas se iniciarão entre setembro de 2019 e fevereiro de 2020.
Comprovante eletrônico de submissão deve ser encaminhado ao e-mail conai@cnpq.br
Os projetos devem necessariamente incluir versões em língua inglesa e portuguesa, além de incluir obrigatoriamente declaração de concordância de representante da Saab AB. Para mais informações sobre como se conectar com representante da Saab AB para obter a declaração de concordância e ainda acessar a lista de instituições suecas parceiras, acesse: www.cisb.org.br. Também é possível tirar dúvidas sobre esta conexão através do e-mail: projects@cisb.org.br.
Os bolsistas selecionados receberão, além de bolsa e benefícios previstos nas normas do CNPq, um adicional equivalente a 50% do valor da bolsa custeado pelo CISB, mediante termo de concessão específico assinado com o CISB.
Os projetos serão avaliados e classificados de acordo com os seguintes critérios:
- Coerência e adequação entre a formação/capacitação do candidato, indicada no CV Lattes e com a proposta de atividades.
- Experiência do candidato na área de pesquisa pretendida na instituição ou centro de pesquisa escolhido, considerando sua atuação na área por meio de avaliação de sua produção científica e/ou tecnológica nos últimos cinco anos.
- Mérito da proposta apresentada e sua relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do país e sua perspectiva de aplicação
- Relevância industrial do projeto de pesquisa.
A avaliação também contará com entrevistas, que poderão ser realizadas por qualquer meio: presencialmente, por telefone ou vídeo conferência, em data a ser definida pelo CNPq e CISB/Saab e comunicada previamente. O não comparecimento à entrevista implicará na eliminação da proposta.
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Sex, 06 Jul 2018 12:57:00 -0300
Com apoio do CNPq, pesquisadora é destaque em Parasitologia
A descoberta de uma nova espécie de mosquito, considerada vetor de malária, está entre os grandes feitos de Maria Goreti Rosa-Freitas, pesquisadora da Fiocruz. Sua trajetória científica começou no início dos anos 1980, quando, ainda na graduação, conseguiu uma bolsa de iniciação científica. Depois, com bolsas do CNPq, cursou mestrado, doutorado e pós-doutorado.A descoberta de uma nova espécie de mosquito, considerada vetor de malária, está entre os grandes feitos de Maria Goreti Rosa-Freitas, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Sua trajetória científica começou no início dos anos 1980, quando, ainda na graduação, conseguiu uma bolsa de iniciação científica. Depois, com bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), cursou mestrado, doutorado e pós-doutorado.
A pesquisadora, PhD em Biologia Molecular, hoje, aos 57 anos, atuou na descrição da nova espécie de mosquito Anopheles deaneorum e participou do grupo que inventou uma gaiola para captura do inseto, com patente nacional e internacional. "O nome do mosquito é uma homenagem ao meu orientador Leônidas Deane e sua mulher, Maria Deane, outra grande cientista", explica.
Com uma história de vida de superação, Goreti reforça a importância do apoio das bolsas de pesquisa para conseguir seguir a carreira científica. Primeira pessoa da família a ter um diploma de universidade, a pesquisadora é filha de um sargento do Exército, que estudou até o ensino médio, e de uma empregada doméstica, analfabeta funcional. Com o apoio dos pais, investiu nos estudos e se inscreveu para bolsa de iniciação científica para se manter na universidade.
"Sem o financiamento do CNPq, não teria como me manter, pagar por deslocamentos (transporte, incluindo tíquetes internacionais), alojamento, taxas de bancada, não teria me tornado uma cientista internacional, uma cidadã do mundo", ressalta. "O CNPq sempre me apoiou de uma forma muito positiva. Sentia que havia um time por trás com quem podia contar, maleável, compreensivo e que tudo fazia pelo meu sucesso", complementa, Goreti.
Atualmente, a pesquisadora está trabalhando na transferência da expertise do Laboratorio de Mosquitos do Instituto Oswaldo Cruz em projetos com o Instituto Pasteur de Atenas e a Universidade Demócrito da Trácia, ambos na Grécia, sobre mosquitos vetores de patôgenos de importância humana e veterinária, um projeto ligado a ideia de que ha apenas uma saúde - One Health - que amalgama humanos e outros animais. Também trabalha na transferencia comercial de patente de uma armadilha de mosquitos chamada MosqTent desenvolvida pela FIOCRUZ. Além disso, faz testes de repelentes de mosquitos, revisão e editoria de publicações cientificas e dá aulas e consultorias em projetos científicos.
Ainda sobre o CNPq, Goreti diz que, além das bolsas, recebeu vários auxílios financeiros de projetos, com destaque para uma bolsa de Desenvolvimento Cientifico Regional que a levou a Boa Vista, Roraima, onde fundou um laboratório de pesquisas, ainda hoje existente chamado ObservaRR, localizado no campus da Universidade Federal de Roraima http://ufrr.br/observarr/.
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Ter, 03 Jul 2018 17:03:00 -0300
CNPq lança chamada do Doutorado Acadêmico para Inovação
Com o objetivo de fortalecer a pesquisa, o empreendedorismo e a inovação nas instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICT), o CNPq lança o Programa Doutorado Acadêmico para Inovação (DAI) por meio de chamada de seleção de propostas. Submissão inicia em 13 de julho e vai até o dia 26 de outubro de 2018.Ao todo, serão 200 bolsas concedidas
Com o objetivo de fortalecer a pesquisa, o empreendedorismo e a inovação nas instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICT), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lança o Programa Doutorado Acadêmico para Inovação (DAI) por meio de chamada de seleção de propostas.
A chamada visa fomentar a cooperação das ICTs com empresas por meio do envolvimento de alunos de doutorado em projetos de interesse do setor empresarial.
A iniciativa é um aprimoramento do programa, lançado há quatro anos, na forma de projeto piloto, na Universidade Federal do ABC (UFABC) que, segundo o diretor de Cooperação Institucional do CNPq, José Ricardo de Santana, já conta com resultados consolidados, como a primeira tese defendida em 2017.
"A chamada está baseada nessa ação piloto e representa uma a oportunidade para que instituições de diversas regiões do país se candidatem e busquem obter os resultados conseguidos nessa primeira experiência", afirma Santana.
O programa busca contribuir para o aumento da capacidade inovadora, da competitividade das empresas e do desenvolvimento científico e tecnológico no País, ao mesmo tempo em que pretende fortalecer os Sistemas Regionais de Inovação. O bolsista desenvolverá sua tese como aluno regular em um curso de pós-graduação existente devendo ter um orientador acadêmico e um supervisor junto à Empresa Parceira, à qual o projeto de doutorado está relacionado.
Para o diretor do CNPq, a chamada é de grande importância para a popularização da produção científica do país. "A iniciativa desta Chamada do CNPq traz um instrumento relevante para o avanço da produção científica e tecnológica com foco em inovação, que é um dos grandes desafios nacionais. O Doutorado Acadêmico para Inovação busca ampliar a interação entre a comunidade acadêmica e a sociedade, a partir de projetos oriundos de demandas dos segmentos empresariais e governamentais", completa.
O prazo de submissão das propostas começa dia 13 de julho e vai até o dia 26 de outubro de 2018.
Veja aqui a Chamada na íntegra.
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Sex, 29 Jun 2018 11:53:00 -0300
Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica: resultados
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anuncia o aumento do número de bolsas de iniciação científica e tecnológica. O resultado das chamadas dessas modalidades para o biênio 2018-2020 aponta um aumento de cerca de mil bolsas em relação ao total anterior.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anuncia o aumento do número de bolsas de iniciação científica e tecnológica. O resultado das chamadas dessas modalidades para o biênio 2018-2020 aponta um aumento de cerca de mil bolsas em relação ao total anterior.
As bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica são modalidades existentes no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tendo sido idealizadas com o objetivo de incentivar jovens talentos para a ciência e a tecnologia.
Ao longo de sua história, esse objetivo foi ampliado e, atualmente, os programas institucionais de Iniciação Científica e Tecnológica, além de representarem o primeiro estágio na formação do cientista ou do tecnólogo, também são considerados como um importante instrumento de formação profissional em qualquer área do conhecimento.
Essas bolsas são concedidas, principalmente, por meio das chamadas públicas PIBIC, PIBITI, PIBIC-Af e PIBIC-EM.
Nessas últimas chamadas, que contemplam todas modalidades dos Programas Institucionais de Iniciação Científica e Tecnológica, o CNPq ampliou o número total de bolsas, que passou de 33.692 para 34.500, correspondendo a um investimento de R$ 290,8 milhões.
As bolsas são concedidas às instituições contempladas em dois ciclos de doze meses cada. O primeiro ciclo compreende o período de 01 de agosto 2018 a 31 de julho de 2019 e, o segundo, de 01 de agosto 2019 a 31 de julho de 2020.
O Termo de Aceitação será disponibilizado aos coordenadores desde esta sexta-feira, 29, até a próxima segunda-feira, 02/07/2018.
As instituições, após aceitarem a concessão, deverão indicar os bolsistas no período de 1º a 15 de agosto de 2018.
A iniciação científica e tecnológica é uma das prioridades do CNPq e vem sendo destacada pelo presidente Mario Neto Borges como um dos principais investimentos para o desenvolvimento da ciência no país. Para ele, a iniciação científica é um pilar fundamental na construção de uma Nação plenamente desenvolvida. "Além de motivar os jovens a se dedicar a ciência, o programa melhora o desempenho escolar e ainda é capaz de indicar talentos que possam vir a ser os futuros cientistas e pesquisadores do Brasil. O Prêmio Jovem Cientista, aberto em sua 29ª edição agora em 2018, tem revelado que os jovens brasileiros são criativos e talentosos e podem usar esse potencial para ajudar na solução de problemas locais e nacionais nas diversas regiões do País", afirmou o presidente.
Confira os resultados nos links abaixo:
Chamada CNPq Nº 02/2018 - PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO (PIBITI). As propostas aprovadas encontram-se no link: http://resultado.cnpq.br/0770514092290734
Chamada CNPq Nº 02/2018 - PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO (PIBITI). As propostas aprovadas encontram-se no link: http://resultado.cnpq.br/5899132693535239
Chamada CNPq Nº 02/2018 - PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO (PIBITI). As propostas aprovadas encontram-se no link: http://resultado.cnpq.br/5627180134376816
Chamada CNPq Nº 03/2018 - PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC). As propostas aprovadas encontram-se no link: http://resultado.cnpq.br/4229175741750116
Chamada CNPq Nº 03/2018 - PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC). As propostas aprovadas encontram-se no link: http://resultado.cnpq.br/7762455203196418Chamada CNPq Nº 04/2018 - PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA NAS AÇÕES AFIRMATIVAS (PIBIC - Af). As propostas aprovadas encontram-se no link: http://resultado.cnpq.br/4667934174570533
Chamada CNPq Nº 05/2018 - PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA NO ENSINO MÉDIO (PIBIC ¿ EM). As propostas aprovadas encontram-se no link: http://resultado.cnpq.br/0165371220878851
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Qua, 27 Jun 2018 11:00:00 -0300
CNPq lança primeira chamada pública de bolsas especiais
As bolsas especiais do CNPq, tradicionalmente ofertadas por meio de calendários quadrimestrais, passam, agora, a serem concedidas a partir de chamadas públicas. A primeira Chamada foi lançada nesta quarta-feira para seleção de bolsas no país e no exterior.As bolsas especiais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tradicionalmente ofertadas por meio de calendários quadrimestrais, passam, agora, a serem concedidas a partir de chamadas públicas. A primeira Chamada foi lançada nesta quarta-feira para seleção de bolsas no país e no exterior.
A Chamada contempla bolsas no país - Pesquisador Visitante (PV), Pós-Doutorado Junior (PDJ), Pós-Doutorado Sênior (PDS), Doutorado-Sanduíche no País (SWP), Pós-Doutorado Empresarial (PDI) e Doutorado-Sanduíche Empresarial (SWI) - e no exterior - Estágio Sênior (ESN), Pós-Doutorado no Exterior (PDE), Doutorado Sanduíche no Exterior (SWE) e Doutorado Pleno no Exterior (GDE). A modalidade GDE é concedida em caráter excepcional para cursos que não tenham equivalente no País.
Além do ineditismo, a iniciativa se destaca por alterar a periodicidade de quadrimestral para semestral, com seleção em junho e novembro e apresentar os critérios de julgamento, uma reivindicação histórica e um avanço do CNPq na transparência do processo de análise.
O presidente do CNPq, Mario Neto Borges, ressalta que a iniciativa é resultado de discussões da direção do CNPq com os Comitês de Assessoramento na busca de formas de aperfeiçoar a concessão de bolsas. "Por sugestão desses Comitês, decidimos fazer o processo com periodicidade semestral e na forma de Chamada", explicou.
Os prazos para submissão das propostas variam de acordo com as datas de início da vigência da bolsa.
Propostas de bolsas para início entre os meses de março e agosto de 2019, o prazo é até o dia 13 de agosto de 2018 e o julgamento acontecerá em novembro deste ano.
As propostas para bolsas com início entre setembro de 2019 e fevereiro de 2020 podem ser submetidos até o dia 8 de março de 2019. O julgamento dessas propostas será em maio de 2019.
Veja aqui a chamada na íntegra.
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Qua, 20 Jun 2018 14:48:00 -0300
Fundação Gates financia combate à malária
Fundação Bill & Melinda Gates anunciou investimentos de R$ 2,2 milhões para o Instituto Elimina, um consórcio de cerca de trinta organizações - que incluem o Ministério da Saúde, a Fiocruz e o CNPq - para acelerar a eliminação da malária no Brasil.Durante um evento na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a CEO da Fundação Bill & Melinda Gates, Sue Desmond-Hellmann, anunciou investimentos de R$ 2,2 milhões para o Instituto Elimina, um consórcio de cerca de trinta organizações - que incluem o Ministério da Saúde, a Fiocruz e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) - para acelerar a eliminação da malária no Brasil.
Com o financiamento da Fundação Gates, o projeto Elimina, que faz parte dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), vai desenvolver estudos para gerar evidências sobre como melhorar o atual tratamento de malária e fortalecer o sistema de saúde brasileiro para a introdução de novos medicamentos e diagnósticos. O primeiro projeto será a implementação, nas unidades de atendimento, de um teste diagnóstico para identificar a deficiência de uma enzima chamada G6PD que, segundo as estimativas, afeta 5% da população na região amazônica do Brasil - onde se concentra a maioria das infecções por malária do país. Quando infectados com a malária P.vivax, pacientes com essa deficiência enzimática apresentam intolerância às drogas atualmente utilizadas no tratamento contra a doença e aos novos medicamentos que estão sendo desenvolvidos, o que pode gerar complicações. O teste é essencial para evitá-las.
Representantes dos parceiros reunidos em Brasília para anúncio do financiamento
"A parceria com a Fundação é muito importante e relevante para o CNPq pois visa usar CT&I para resolver problemas de saúde pública como a Malária", destacou o presidente do CNPq, Mario Neto Borges, presente na cerimônia de anúncio do investimento. "E O Brasil mostrou que tem competência científica para colaborar nesta missão", completou.
O financiamento se soma aos 35 milhões de dólares que a Fundação Gates já investiu na última década no desenvolvimento de novas ferramentas para a cura radical da malária causada pelo plasmódio P.vivax, a forma mais prevalente da doença na América Latina e a que causa mais recaídas.
"Estamos animados com o potencial deste investimento para acelerar a eliminação da malária no Brasil e em toda a América Latina", afirmou Sue Desmond-Hellmann, em sua primeira visita ao Brasil como CEO da Fundação Gates. "Trabalhando em colaboração com o Ministério da Saúde, a Fiocruz e outros parceiros importantes, nosso objetivo é encurtar substancialmente o tempo necessário para disponibilizar novos tratamentos e testes para a malária". Sue Desmond-Hellmann destacou que a malária reincidente, como a presente na região Amazônica, é extremamente debilitante, o que impede as pessoas de ir à escola e trabalhar. "O desafio é enorme, mas as recompensas ainda maiores: uma vida muito melhor para milhões de brasileiros".
A Fiocruz tem sido um importante parceiro da Fundação Gates no Brasil para avançar não apenas a aceleração da malária, mas diversos outros temas em saúde pública. "O anúncio de hoje mostra como a parceria entre organizações brasileiras de pesquisa e a Fundação Gates podem produzir soluções de impacto para a saúde global. Estamos realmente orgulhosos em fazer parte desta cooperação", destacou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, durante o evento.
O diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq, Marcelo Morales lembra a parceria entre o CNPq, Ministério da Saúde e CONFAP com a Fundação Bill e Melinda Gates é histórica, em particular na área de ciência de dados, epidemologia e saúde pública para enfrentar os problemas em saúde materna e infantil. "A reunião de hoje reforça esse laço de cooperação e aponta para novas perspectivas para que a ciência possa ajudar a resolver problemas brasileiros e mundiais. Os pesquisadores brasileiros estão prontos para contribuir", afirmou Morales.
Os esforços para a eliminação da malária nunca foram tão oportunos e urgentes. Depois de quase uma década de redução de casos nas Américas, toda a região registrou aumentos da malária no último ano - no Brasil, os casos cresceram 50%. A atual crise de saúde pública na Venezuela resultou num grande aumento de casos dentro do país, o que gera mais preocupações para as fronteiras de toda a América Latina. De acordo com os últimos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), foram registrados 216 milhões de casos de malária no mundo e 445.000 mortes em 2016.
A malária causada pelo P. Vivax representa mais de 90% dos casos da doença na região amazônica, e os tratamentos atuais para este tipo específico da doença podem ser difíceis do ponto de vista operacional, já que uma das drogas utilizadas, a Primaquina, tem de ser tomada por sete dias seguidos para evitar recaídas.
"O projeto Elimina vai nos ajudar a fortalecer o controle da malária na Amazônia. O Brasil já tem a infraestrutura necessária para combater a doença, mas precisa de novas e melhores ferramentas para reduzir os casos e, por fim, eliminá-la do país", afirmou Marcus Lacerda, pesquisador que lidera o Instituto Elimina.
A introdução do teste diagnóstico de G6PD é um passo importante para preparar o país para a introdução de um tratamento promissor: a Tafenoquina, que permite a cura radical da malária com apenas uma única dose, o que reduz significativamente a duração do tratamento da malária P.vivax e evita recaídas. O projeto Elimina também pretende reavaliar a prevalência da deficiência da enzima G6PD e da incidência da malária P.vivax na região amazônica para melhor informar as políticas públicas e os esforços para o controle da doença.
Este trabalho é resultado da colaboração entre a Fundação Bill & Melinda Gates e o Ministério da Saúde. Por meio desta parceria estratégica, firmada em 2011 e renovada em 2017, ambos os parceiros somam recursos e conhecimento para avançar prioridades comuns em saúde com o potencial de beneficiar a saúde pública do Brasil e do mundo. Durante os últimos sete anos, a parceria resultou em inovações para o tratamento de malária, contribuiu para a expansão da capacidade produtiva de vacinas do Brasil e fomentou projetos de pesquisa inovadores em saúde materno infantil e em resistência a antimicrobianos.
Fundação Bill & Melinda Gates
A Fundação Bill & Melinda Gates acredita que todas as vidas têm o mesmo valor e trabalha para garantir que todos tenham uma vida saudável e produtiva. Em países em desenvolvimento, a fundação está focada em melhorar a saúde das pessoas para ajudá-las a se libertar da fome e da pobreza extrema. Nos Estados Unidos, ela procura garantir que todas as pessoas ¿ especialmente aquelas com menos recursos - tenham acesso às oportunidades que precisam para se tornarem bem-sucedidas na escola e na vida. Baseada em Seattle, Washington, a fundação é liderada pela CEO Sue Desmond-Hellmann e o co-chair William H. Gates Sr, sob a direção de Bill e Melinda Gates e Warren Buffett.
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem como objetivos promover a saúde e o desenvolvimento social, gerar e difundir conhecimento científico e tecnológico e ser um agente da cidadania. Criada em 1900, como Instituto Soroterápico Federal, a Fiocruz tem uma trajetória que se confunde com o próprio desenvolvimento da saúde pública no País.
Instituto Elimina
Sediado no campus da Fiocruz na Amazônia, o projeto Elimina faz parte dos INCTs e é um consórcio de pesquisa apoiado pelo CNPq. O Elimina reúne mais de 100 pesquisadores brasileiros e internacionais e trinta organizações parceiras, incluindo o Ministério da Saúde, em torno de diversos estudos sobre malária.
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Seg, 18 Jun 2018 16:31:00 -0300
CNPq e CONFAP lançam chamada de apoio a brasileiros nos projetos do ERC
O CNPq lança, em parceria com o CONFAP, a Chamada: ERC-CONFAP-CNPq CALL, que abre oportunidades de participação de pesquisadores brasileiros em Projetos aprovados pelo Conselho Europeu de Pesquisa - ERC (European Research Council).O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lança, em parceria com o CONFAP, a Chamada: ERC-CONFAP-CNPq CALL, que abre oportunidades de participação de pesquisadores brasileiros em Projetos aprovados pelo Conselho Europeu de Pesquisa - ERC (European Research Council). A Chamada pode ser acessada aqui. Essa ação é resultado da assinatura em maio de 2018, em parceria com a FINEP e o CONFAP, de um Acordo de Colaboração (Administrative Arrangement) que possibilita a este Conselho apoiar a participação de pesquisadores brasileiros nestes projetos aprovados pelo ERC.
O ERC lança chamadas financiadas com recursos do Horizonte 2020 para seleção de projetos de pesquisa de alto nível, longa duração e elevados valores financiados. São projetos coordenados pelos melhores pesquisadores (PI ¿ Principal Investigator) dos diversos países da União Europeia e são desenvolvidos nos maiores e melhores laboratórios da Europa. Pesquisadores brasileiros podem participar dos projetos e ter financiamento para execução de sua parcela de contribuição incluída no projeto aprovado. No entanto, essa participação não inclui a viabilização da ida e manutenção do pesquisador.
O Programa Horizonte 2020 que é o maior programa de pesquisa e inovação da União Europeia (UE). Ele promove a transferência de tecnologia e inovação entre Academia e Indústria. Perto de 80 bilhões de euros de financiamento estão disponíveis ao longo de sete anos de atuação do programa (2014 a 2020), além do investimento privado e público nacional, e co-financiamentos disponibilizados pela UE.
Como Participar
As submissões devem seguir as condições estabelecidas na CHAMADA: ERC-CONFAP-CNPq CALL e serão avaliadas quanto ao possível apoio por processos definidos pelo CNPq em deliberação conjunta com o CONFAP.
Mais informações podem ser obtidas junto à Coordenação Geral de Cooperação Internacional do CNPq por meio do e-mail: horizonte2020.cgcin@cnpq.br
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Qui, 14 Jun 2018 15:02:00 -0300
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2018 é lançada
Levar a ciência para o grande público, incentivar jovens para o fazer científico e tecnológico e promover a pesquisa como instrumento para o desenvolvimento sustentável do país são objetivos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, cuja edição de 2018 foi lançada nessa quarta-feira, 13, em Brasília.Levar a ciência para o grande público, incentivar jovens para o fazer científico e tecnológico e promover a pesquisa como instrumento para o desenvolvimento sustentável do país são objetivos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, cuja edição de 2018 foi lançada nessa quarta-feira, 13, em Brasília.
Na cerimônia de lançamento, o Ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab ressaltou a importância de despertar as vocações para ciência e tecnologia nos jovens e lembrou que nos 15 anos de realização da Semana o balanço é positivo. Em 2017, o evento abrangeu quase 2 mil municípios de todos os estados brasileiros com mais de mil instituições envolvidas, com destaque para a participação das escolas públicas.
Para o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges, a história da Semana mostra que "há uma vontade e um esforço para que a ciência chegue aos mais diversos públicos", apontando a importância da presença da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) na ocasião.
Com o tema "Ciência para a Redução das Desigualdades", a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia selecionará projetos para participar da iniciativa a partir de chamada aberta pelo CNPq.
A Chamada 14/2018 conta com a parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e busca financiar eventos de divulgação e popularização da ciência que possuem abrangência regional, estadual ou distrital. A ideia é abarcar todo o território brasileiro com valor global de financiamento de cerca de R$ 6 milhões.
Essa ação permite que o conhecimento científico e tecnológico seja usado para combater as desigualdades sociais e resolver problemas do dia a dia como aqueles de energia, alimentação, água, educação e moradia. É uma forma de aproximar a ciência da sociedade. A Chamada tem diversos objetivos específicos que incluem o estímulo da curiosidade científica, o acesso do conhecimento pelos menos favorecidos e mais vulneráveis, a criação de materiais de divulgação e educativos, aumentar a presença da mulher nas áreas de exatas, engenharias e computação e consolidar e expandir pelo interior do Brasil a SNCT.
Os projetos podem ser enviados até 03/07/18 e devem atender a apenas uma das 2 linhas seguintes:
Linha A: Projetos de Abrangência Estadual ou Distrital - até R$ 100 mil.
Linha B: Projetos de Abrangência Intermunicipal - até R$ 20 mil.
Veja, aqui, a Chamada na íntegra.
Eventos Científicos
Está aberta, também, a Chamada 06/2018 de Auxílio à Promoção de Eventos Científicos, Tecnológicos e/ou de Inovação (ARC)
Realizada em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), a chamada visa apoiar eventos que ocorrem no país e são relacionados à ciência, tecnologia e inovação. O montante do financiamento é de R$ 20 milhões. As inscrições estão abertas até 29/06/18 e as propostas devem se enquadrar em uma das 3 linhas descritas abaixo:
Linha 1: Eventos Mundiais - valor máximo de R$ 150 mil.
Linha 2: Eventos Nacionais ou Internacionais - valor máximo de R$ 150 mil.
Linha 3: Eventos Regionais ou que estão em suas primeiras edições - valor máximo de R$ 75 mil.
Veja aqui as informações completas.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Fotos: Roberto Hilário
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Seg, 11 Jun 2018 14:27:00 -0300
CNPq amplia regras para bolsas PQ Sênior
A partir de agora, todos os bolsistas de Produtividade em Pesquisa com 20 anos de bolsa em qualquer um dos níveis 1 podem solicitar alteração para a modalidade PQ Sênior. A alteração normativa definida pelo CNPq mantém também a condição de 15 anos como 1A e 1B, que até então regia a bolsa PQ-Sr.A partir de agora, todos os bolsistas de Produtividade em Pesquisa (PQ) com 20 anos de bolsa em qualquer um dos níveis 1 podem solicitar alteração para a modalidade PQ Sênior (PQ-Sr). A alteração normativa definida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) mantém também a condição de 15 anos como 1A e 1B, que até então regia a bolsa PQ-Sr.
A ampliação dos critérios para essa modalidade visa valorizar pesquisadores que se destacaram entre seus pares, atuando como referências em suas áreas.
Atualmente, são 151 bolsas PQ-Sr ativas no CNPq. Acredita-se que, com a adoção da proposta aqui apresentada, esse número pode mais que dobrar. Importante ressaltar que isso não implica em aumento de gastos, pois, ao se tornar PQ-Sr, deixa-se de receber o adicional de bancada. "Esta decisão do CNPq visa, por um lado, fortalecer e dar segurança aos pesquisadores que já demonstraram seu valor e contribuição para a ciência brasileira e, por outro, abrir espaço para a nova geração poder apresentar sua contribuição - ampliando o espectro de bolsistas em quantidade e reconhecimento", esclarece o presidente do CNPq, Mario Neto Borges.
Os pesquisadores que desejarem solicitar a mudança para a categoria PQ-Sr deverão enviar a proposta por meio da Plataforma Carlos Chagas. O prazo para essa solicitação é até 31 de julho.
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Sex, 08 Jun 2018 13:16:00 -0300
Brasil e Alemanha articulam cooperação em biodiversidade
Entre os dias 11 e 15 de junho, uma comissão formada por representantes do MCTIC, CNPq, Capes, FAPESP e comunidade científica irá à Alemanha realizar uma visita técnica ao Centro Alemão de Síntese para Ciências da Biodiversidade - sDiv, em Leipizig, à Sociedade Alemã de Amparo à Pesquisa (DFG) e ao Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD), em Bonn.Uma comissão formada por representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e comunidade científica irá à Alemanha realizar uma visita técnica ao Centro Alemão de Síntese para Ciências da Biodiversidade - sDiv, em Leipizig, à Sociedade Alemã de Amparo à Pesquisa (DFG) e ao Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD), em Bonn. A visita ocorrerá entre os dias 11 e 15 de junho próximo.
A visita ao Centro de Síntese permitirá ao grupo conhecer as instalações e procedimentos operacionais do sDiv, visando colher subsídios técnicos para implantação no Brasil do Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos - SINBIOSE, iniciativa que vem sendo articulada pelo CNPq em parceria com o MCTIC, Capes e FAPESP. O estabelecimento de contatos institucionais com o DFG e DAAD visa discutir uma possível colaboração entre o sDiv e o SINBIOSE, que poderá envolver parceria entre as agências de fomento, estreitando os laços de colaboração científica entre Brasil e Alemanha.
"O Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos Brasileiro (SIMBIOSE) será o primeiro do hemisfério sul. Estamos discutindo sua formação com os vários parceiros (Instituições e Cientistas) nacionais e internacionais há mais de 2 anos através de seminários e visitas aos Centros de Síntese já em funcionamento. Esse processo tornou o SIMBIOSE uma ação bem estruturada, sólida e participativa e certamente terá contribuição importante na extração dos impactos dos dados já existentes em biodiversidade. O encontro na Alemanha trará frutos importantes e agradecemos à GIZ por tornar a visita da delegação Brasileira ao Centro de Síntese em Leipzig possível. Aproveitaremos a viagem para articular possíveis parcerias do CNPq com DFG e DAAD.", reforça o Diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq, Marcelo Morales, que também estará nos encontros.
Para a realização da visita às instituições alemãs, as instituições brasileiras contarão com o apoio da Agência de Cooperação Técnica Alemã-GIZ/Brasil, através do projeto NoPa, que colocou à disposição sua rede de contatos na Alemanha.
O SINBIOSE
O centro de síntese brasileiro foi concebido diante da demanda da comunidade científica para a implantação no país de uma estrutura que possibilite o desenvolvimento de sínteses de informações para construção de novo conhecimento associado à biodiversidade e serviços ecossistêmicos. O objetivo do SIMBIOSE é utilizar o grande volume de dados já levantados sobre a biodiversidade e os ecossistemas brasileiros para geração e disseminação de conhecimento relevante para a sociedade e para o avanço da ciência.
Um importante passo para isso foi a realização, no CNPq, em março, de um workshop de planejamento para a implementação do SINBIOSE.
O evento teve ampla participação temática e geográfica da comunidade científica e de representantes de diversas instituições governamentais e não-governamentais com atuação na área de meio-ambiente, além de quatro diretores de Centros de Sínteses do exterior (França, Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido), que puderam partilhar a suas experiências em gestão e contribuir com as discussões em torno da construção de um modelo brasileiro.
Durante os três dias, foram realizadas mesas-redondas e discussões em grupos de trabalho para definição da missão e objetivos do Centro e estratégias para a gestão, acompanhamento e avaliação de sua implementação; estabelecimento de parcerias nacionais e internacionais; mapeamento de partes interessadas e definição de um conceito de comunicação necessário ao diálogo entre estas; e desafios e demandas para sínteses.
Foi criado um Comitê Científico formado pelos professores Mercedes Bustamante (UnB, Coordenadora), Jean Paul Metzger (USP), Marcelo Tabarelli (UFPE), Maria Teresa Piedade (INPA) e Valério Pillar (UFRGS).
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Seg, 04 Jun 2018 15:02:00 -0300
Prazo prorrogado para I Seminário de Avaliação de Políticas em CT&I
A submissão de trabalhos no evento, organizado pelo CNPq e CGEE, que reunirá pesquisadores e especialistas para dois dias de apresentações e debates, passou para 17 de junho. O novo prazo também contempla a inscrição no ExpoLattes. O evento acontece em Brasília, nos dias 12 e 13 de setembro.A submissão de trabalhos no evento, organizado pelo CNPq e CGEE, que reunirá pesquisadores e especialistas para dois dias de apresentações e debates, passou para 17 de junho. O novo prazo também contempla a inscrição no ExpoLattes
Pesquisadores, profissionais e gestores que estudam ou atuam com avaliação de políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação terão uma importante oportunidade de compartilhar pesquisas e metodologias, além de conhecer outras abordagens sobre o tema. Será o I Seminário de Avaliação de Políticas de CT&I, organizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), que acontecerá nos dias 12 e 13 de setembro de 2018.
Para participar do evento apresentando um trabalho, é preciso fazer a submissão da proposta pelo site do Seminário. A chamada ficará aberta até 17 de junho de 2018.
O objetivo da iniciativa é integrar os participantes em uma rede consistente e sistêmica, como forma de dar visibilidade às informações na área de avaliação e ampliar o debate sobre a estratégia de fomento, promovendo nacionalmente o intercâmbio entre profissionais, pesquisadores e interessados no tema.
Os trabalhos a serem apresentados deverão estar enquadrados em dois eixos: Eixo 1: Análise de políticas, programas e ações de CT&I e Eixo 2: Metodologias de avaliação e mensuração de impactos de programas, políticas e ações de CT&I:
No dia 6 de agosto será divulgada a lista de trabalhos selecionados. Além da possibilidade de exposição oral no Seminário, as propostas escolhidas serão incluídas nos anais do evento e os melhores artigos serão também publicados na Revista Parcerias Estratégicas.
O evento
Além de difundir os trabalhos técnico-científicos realizados no país na área de avaliação, o Seminário pretende institucionalizar um espaço para discussões regulares sobre os estudos que envolvam a avaliação de políticas de CT&I, além de despertar o interesse e reflexão sobre o tema.
O evento conta com a parceria institucional do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Conta ainda com a parceria científica da Associação Brasileira de Estudos Regionais Urbanos (ABER), Associação Brasileira de Economia industrial e Inovação (ABEIN), Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Ciência da Informação (ANCIB) e Rede Nacional de Ciência para a Educação (CpE).
Em dois dias, serão realizadas conferências, mesa de debate, discussão de artigos e apresentação de estudos técnicos.
Conferência
Programação para ampliar o debate sobre as ações de CT&I, com duas palestras nas temáticas do evento:
- Avaliação de Políticas de CT&I - Impactos Regionalizados
- EXPOLattes: Uso da Base de Lattes para a avaliação de resultados - avaliação das áreas de conhecimento, com premiação aos melhores trabalhos.
Mesa de debate
Debate do tema "Metodologias de avaliação de programas, políticas e trajetórias de inovação", com a participação de especialistas, visando estabelecer um ambiente de discussão para reavaliação e aprimoramento de ações em CT&I, para melhor compreensão do tema e por meio de exemplos a serem apresentados.
As sessões temáticas serão divididas em dois momentos para apresentação de: artigos (discussão dos temas de interesse centrados na proposta do Seminário, mais concisos e com foco no impacto) e E-Pôster (Sessões no formato de apresentações dinâmicas e mais modernas, em versão eletrônica).
É possível fazer inscrição no Seminário para assistir as apresentações. Ela é gratuita e dá direito à participação em todos os eventos.
A EXPOLattes
O uso de soluções tecnológicas que consomem grandes bases de dados tem se tornado fator de destaque no auxílio à avaliação de políticas públicas. Para isso, o EXPOLattes, que ocorrerá como parte da programação do Seminário, promoverá a apresentação de soluções desenvolvidas ou resultantes do acesso a informações disponibilizadas pelo CNPq.
As melhores iniciativas serão premiadas ao longo do seminário. Essas soluções serão expostas, durante a programação, em quiosques ou estruturas similares, além de apresentações programadas para o público-geral.
Quem pode participar
Poderão participar instituições que já utilizem uma das modalidades de acesso a informação disponibilizadas pelo CNPq:
- Espelhamento: consiste na disponibilização integral dos dados da Plataforma Lattes, e dos currículos atualizados diariamente, para replicação na base espelho local.
- Extração de CV e Grupos de Pesquisa: extração de dados de CV e Grupos de Pesquisa disponível a todas as instituições de ensino e pesquisa e inovação do País, que desejam obter os dados dos grupos de pesquisa, professores, pesquisadores e alunos registrados na Plataforma Lattes.
Mais informações e inscrições, no site: https://www.cgee.org.br/web/seminarioavaliacaocti
CONTATO
Mariana Galiza
Assessora de Comunicação - CNPq
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Bianca Torreão
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Qua, 23 Mai 2018 15:33:00 -0300
CNPq, Finep e Confap assinam acordo de cooperação na Bélgica
O CNPq, a Finep e o Confap assinaram, nesta terça-feira (22), em Bruxelas, um arranjo administrativo com a Comissão Europeia para a promover mecanismos de cooperação em pesquisa e inovação em relação aos tópicos como doenças tropicais negligenciadas, biocombustíveis sustentáveis, aeronaves mais seguras e tecnologia 5G.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa (Finep) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) assinaram, nesta terça-feira (22), em Bruxelas, um arranjo administrativo com a Comissão Europeia para a promover mecanismos de cooperação em pesquisa e inovação em relação aos tópicos como doenças tropicais negligenciadas, biocombustíveis sustentáveis, aeronaves mais seguras e tecnologia 5G.
Estiveram presentes no encontro os presidentes Mario Neto Borges (CNPq), Marcos Cintra (FINEP) e Maria Zaira Turchi (CONFAP), e o representante da Embaixada do Brasil, Marcelo Uziel, e o representante da Comissão Européia Carlos Moedas.
Entre os mecanismos de cooperação que poderão ser viabilizados pela parceria estão o cofinanciamento de instituições brasileiras (empresas e ICTs) participantes de ações no Horizonte 2020, programa de pesquisa e inovação da UE, e o lançamento de chamadas públicas coordenadas. O objetivo é apoiar e facilitar atividades colaborativas, além de aprimorar o conhecimento e conscientização mútuos sobre leis, políticas, regulamentos e regras aplicáveis que regem os programas de financiamento das organizações envolvidas no acordo.Um comitê gestor será criado para conduzir as atividades no dia-a-dia, composto por representantes da Direção-Geral de Investigação e Inovação da Comissão Europeia (DG RTD), Finep, CNPq e Confap. O acordo deve se estender até o fim do programa Horizonte 2020.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq (Com informações da Finep)
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Seg, 21 Mai 2018 16:15:00 -0300
Instituto Mamirauá vence o Prêmio José Reis 2018
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) é o grande vencedor do 38º Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica (PJR) 2018. Instituído em 1978 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Prêmio representa uma homenagem ao médico, pesquisador, jornalista e educador José Reis.O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) é o grande vencedor do 38º Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica (PJR) 2018. Instituído em 1978 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Prêmio representa uma homenagem ao médico, pesquisador, jornalista e educador José Reis. É concedido anualmente àqueles que, por suas atividades, tenham contribuído significativamente para a formação de uma cultura científica e por tornar a Ciência, a Tecnologia e a Inovação conhecidas da sociedade.
A Comissão Julgadora destacou as ações do Instituto que, mesmo com duas décadas de existência, atua com ineditismo, promovendo a inclusão social, com protagonismo das comunidades locais ao articular suas ações com essa população, além do caráter regional e internacional das iniciativas. "A qualidade das ações de divulgação científica está na produção de conhecimentos articulada à divulgação científica e aos saberes locais", apontaram os membros da comissão.
Foram recebidas 37 inscrições oriundas de rádios, revistas, jornais, universidades, empresas de comunicação, entre outros. Os critérios para a escolha do vencedor levou em conta a relevância da instituição e do veículo de comunicação; qualidade e relevância da produção científica e tecnológica e popularização da ciência, tecnologia e Inovação; contribuição para a área de Divulgação e Popularização da Ciência, Tecnologia e Inovação; e visão crítica e analítica das Políticas Públicas de CT&I.
A Comissão Julgadora foi composta por Luísa Medeiros Massarani, da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Presidente da Comissão, por indicação do CNPq; Débora d'Ávila Reis, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por indicação do CNPq; Marcus Raimundo Vale, da Universidade Federal do Ceará (UFC), por indicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); Mariluce de Souza Moura, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), por indicação da Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC); Nelson Studart Filho, da Universidade Federal do ABC (UFABC), por indicação do CNPq, e Rui Seabra Ferreira Júnior, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), por indicação da Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC).
Premiação
O IDSM será premiado durante a abertura da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em julho de 2018, em Maceió. Além disso, o dirigente ou representante da instituição ministrará conferência na programação do evento.
O PJR é uma dos principais prêmios nacionais na área de divulgação cientifica e é atribuído em sistema de rodízio a uma das três categorias: Instituição e Veículo de Comunicação; Pesquisador e Escritor e Jornalista em Ciência e Tecnologia.
Em 2018, a categoria contemplada é "Instituição e Veículo de Comunicação", que premia a instituição (de ensino e/ou pesquisa, centros e museus de ciência e tecnologia, órgãos governamentais, instituições culturais, organizações não governamentais e empresas públicas ou privadas) ou veículo de comunicação coletiva que tenha tornado acessível, ao público, conhecimento sobre Ciência, Tecnologia, Inovação e seus avanços.
Instituto Mamirauá
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá atua há quase 20 anos na Amazônia Brasileira, com uma história inseparável da popularização da ciência. Fundado no esteio da criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, estado do Amazonas, o instituto está comprometido, desde a origem, com o desenvolvimento de pesquisas científicas com foco na conservação da biodiversidade, no manejo de recursos naturais e na qualidade de vida das populações ribeirinhas.
Parte essencial da estratégia para atingir esses objetivos passa pelo compartilhamento e pela construção de saberes, lado a lado com as pessoas, sujeitos ativos das pesquisas e projetos de desenvolvimento sustentável. Nesse diálogo, que envolve confiança mútua e sensibilidade às diferenças de cada um, está inclusa a linha de divulgação científica, um eixo transversal, presente em tudo que o instituto faz.
Os resultados de pesquisa do Mamirauá estão, com frequência, em destaque em publicações científicas e eventos especializados, em contato com a comunidade científica mundial. A produção científica também é divulgada entre a sociedade em geral, com foco nos povos amazônicos. Para esse fim, são lançados boletins, cartilhas educativas e informativas, além de vídeos e materiais específicos para o público infantojuvenil.
No campo social, ressalta-se as as ações do Instituto na capacitação e na assessoria técnica em manejo de recursos naturais, saúde comunitária, educação ambiental, saneamento básico, cidadania, energias renováveis com foco na melhoria da qualidade de vida, na geração de renda das populações locais e no estímulo ao manejo sustentável de recursos naturais, além do fortalecimento de lideranças locais para a gestão das unidades de conservação.
Essas ações promovidas em colaboração com moradores das comunidades ribeirinhas, sócios de entidades de classe, colônias de pescadores, sindicatos de agricultores e de pescadores, assim como a população urbana, têm acrescido grande experiência ao Instituto no campo da formação inclusiva e multidisciplinar e na popularização de conceitos e metodologias científicas em linguagem popular.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Fotos: Arquivo Mamirauá