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Sex, 13 Jan 2023 16:32:00 -0300
Migração Portal
Acesse o novo Portal do CNPqDesde dezembro de 2020, o endereço do Portal do CNPq mudou para:
https://www.gov.br/cnpq
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Seg, 07 Dez 2020 12:31:00 -0300
Programa Ciência no Mar ganha mais recursos com adesão da Marinha
Parceria entre CNPq e Marinha proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões para 4 projetos da Chamada de apoio à Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões, recursos da Marinha e do MCTI.Parceria firmada entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Marinha do Brasil proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões à Chamada CNPq/MCTIC Nº 06/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar, com apoio a novos quatro projetos. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões em investimentos. Além da Marinha, os recursos serão investidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A chamada foi lançada com o objetivo de selecionar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação relacionados ao derramamento de óleo ocorrido a partir de agosto de 2019 na costa brasileira que visem contribuir significativamente para o Programa Ciência no Mar.
Nesta segunda, 07, às 14h, a Marinha realizará a 1ª Sessão Ordinária da Comissão Técnico-Científica para o Assessoramento e Apoio das atividades de Monitoramento e a Neutralização dos Impactos decorrentes da Poluição Marinha por Óleo e outros Poluentes na Amazônia Azul, com a participação do Presidente do CNPq, Evaldo Vilela. Saiba mais.
Veja aqui o resultado final completo.
Importância litorânea para o Brasil
O recente desastre de derramamento de óleo na costa brasileira em 2019 demonstrou a importância de ações públicas embasadas no melhor conhecimento científico disponível, a fim de que as iniciativas de remediação reduzam os prejuízos para a biodiversidade e para a saúde humana. Além disso, ressaltou a necessidade de evidências científicas na proposição de medidas que busquem a prevenção a novos acidentes que possam colocar em risco a qualidade de vida da ocupação humana ao longo da costa brasileira.
Estima-se que mais de 26% da população brasileira resida na zona costeira, sendo o litoral a área protagonista no histórico processo de ocupação do território nacional. A importância litorânea pode ser expressa pelo recorte federativo brasileiro: são 17 Estados e 274 Municípios defrontantes com o mar, e 16 das 28regiões metropolitanas existentes no País. O Brasil possui diversas ilhas costeiras, inclusive abrigando capitais (São Luís, Vitória e Florianópolis), além de ilhas oceânicas que representam pontos importantes do território nacional (Fernando de Noronha, o Arquipélago de São Pedro e Trindade e Martim Vaz, e o Arquipélago de Abrolhos).
Grande parte do comércio internacional, da exploração do petróleo, da atividade pesqueira e de turismo está relacionada com o mar brasileiro. Relevante também é a riqueza da biodiversidade marinha e costeira do País, que deve ser preservada como importante ecossistema para a manutenção da vida. Além disso, o Brasil possui 26,3% de sua Zona Econômica Exclusiva protegida dentro de unidades de conservação, que devem também ser pólos-modelo para medidas de conservação e uso sustentável.
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Qui, 26 Nov 2020 17:37:00 -0300
CNPq divulga resultado preliminar da Chamada nº 25/2020
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.
Esta chamada promove a redistribuição das bolsas retidas ao final de sua vigência no período do 1 de julho a 30 de dezembro de 2020, iniciando a diretriz de realinhamento da concessão de bolsas de pós-graduação à missão precípua do CNPq. Esta iniciativa, em concepção desde 2019, prevê uma transição gradual do sistema antigo de quotas de bolsas ao novo sistema de concessão por meio de projetos institucionais de pesquisa. Tais projetos são apresentados pelos programas de pós-graduação e aglutinam de forma global o direcionamento da pesquisa nos respectivos cursos. A concessão baseia-se numa avaliação de mérito dos projetos, feita por comitês de especialistas.
O resultado preliminar garante a manutenção de bolsas encerradas no período citado, na proporção prevista no item 5 da Chamada, em programas de pós-graduação estabelecidos. Além disso, houve entrada de novos programas no sistema. Os projetos são avaliados por mérito e são aprovados a partir de disponibilidade orçamentária do CNPq.Ressalta-se que não houve nenhuma redução de bolsas no sistema do CNPq; a mesma concessão anual de cerca de R$ 400 milhões em bolsas de mestrado e doutorado está mantida. Uma segunda chamada dessa natureza será lançada brevemente, considerando as bolsas a vencer no próximo semestre.
O CNPq informa que o período de interposição de recurso administrativo ao resultado preliminar é de 25 de novembro a 4 de dezembro de 2020.
Demanda
Do total de 1.595 propostas recebidas de Cursos de Mestrado, 380 são cursos que já contam com bolsas do CNPq e que possuem bolsas vencendo entre 1° de julho a 31 de dezembro de 2020, enquadrando-se nos itens 5.3.1 e 5.4.1 da Chamada. Outras 628 propostas são de Cursos de Mestrado que contam com bolsas do CNPq, mas que vencem a partir de janeiro de 2021. Já outros 587 Cursos de Mestrado, por sua vez, não contam, na atualidade, com o apoio do CNPq em bolsas de mestrado.
Dos Cursos de Doutorado que submeteram propostas à Chamada, 277 já contam com bolsas do CNPq e possuem bolsas vencendo no período de 1° de julho a 31 de dezembro de 2020; 483 possuem bolsas vencendo a partir de janeiro de 2021, e 794 são Cursos de Doutorado que não contam com o apoio do CNPq em bolsas de doutorado.
Veja aqui o resultado preliminar.
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Sex, 07 Dez 2018 15:05:00 -0200
Bolsistas do CNPq traduzem Código Internacional de Nomenclatura
A tradução oficial do livro O Código Internacional de Nomenclatura para Algas, Fungos e Plantas, autorizada pala International Association for Plant Taxonomy (IAPT), foi feita por pesquisadores Bolsistas de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Carlos Bicudo, Jefferson Prado e a bolsista de Pós-doutorado Júnior, Regina Hirai, todos pesquisadores do Instituto de Botânica (IBt), foram responsável pela elaboração da obra em português. A tradução foi lançada em novembro.
O Código Internacional de Nomenclatura para Algas, Fungos e Plantas é um livro que contém as regras para criação e modificação dos nomes dos organismos mencionados no título do Código. Essas regras são seguidas por toda comunidade cientifica internacional que trabalha com Taxonomia. Jefferson Prado explica que essas regras são usadas, por exemplo, quando um pesquisador descobre uma espécie nova para a ciência, uma espécie não descrita ainda. "Nesse caso, é necessário seguir algumas regras no momento de publicação do nome da espécie", pontua.
Carlos Bicudo, Regina Hirai e Jefferson Prado com o Código que traduziram
Jefferson é, ainda, um dos autores das três últimas edições do Código original, publicado em inglês. "Por ser um dos autores do original, tenho a permissão de elaborar a tradução para o português. Esta permissão é concedida pela IAPT, que é o órgão responsável pela publicação do Código", explicou.
Esta é a quarta vez que o Código foi traduzido para o Português, todas com a participação de Jefferson Prado e Carlos Bicudo. Jefferson conta que o Código é modificado a cada seis anos, por ocasião do Congresso Internacional de Botânica. O último Congresso foi realizado em Shenzhen (China), em 2017, e a nova versão do Código, base para a tradução atual, foi publicada em junho deste ano. "Desta vez publicamos a tradução para o português no mesmo ano", comemora o pesquisador.
Jefferson Prado atua na área de nomenclatura, ministrando uma disciplina sobre o Código em cursos de Pós-graduação em todo o Brasil e no exterior. Sua pesquisa trata da Taxonomia, Filogenia, evolução das Samambaias e Licófitas em geral.
A versão original em inglês está disponível na página da IAPT, no link abaixo: https://www.iapt-taxon.org/nomen/main.php e a versão em português também será disponibilizada, em cerca de dois meses. Por enquanto, a publicação está à venda.
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Ter, 04 Dez 2018 17:33:00 -0200
Lançado o Programa Centelha
No Fórum Confap, ministro Gilberto Kassab comentou que o programa é mais um legado da atual gestão
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações lançou nesta quarta-feira (28), em Belo Horizonte (MG), durante a abertura do Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), o programa Centelha, voltado à criação de empreendimentos inovadores em todo o país. O programa conta com participação do MCTIC, Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Confap e Fundação CERTI.
O ministro Gilberto Kassab afirmou que o programa é "mais um legado" deixado pela gestão que se encerra em dezembro e ressaltou o papel de diferentes atores envolvidos. Mais uma vez, destacou a importância da luta por recursos para projetos em ciência, tecnologia e inovação, e o papel de entidades como CNPq, fundações de amparo à pesquisa e do Sistema Nacional de Ciência e Ciência."Nesses dois anos tivemos grandes esforços voltados à execução de programas como este, e é fundamental o envolvimento de diferentes atores para que se executem", disse.
O programa Centelha será executado de forma descentralizada, por meio da articulação institucional e cooperação com órgãos e entidades da administração pública estadual que atuam na área de ciência, tecnologia e inovação, com o apoio técnico e financeiro do MCTIC e das agências federais de fomento. Do total de 21 projetos aprovados preliminarmente pela Finep na seleção de propostas, 19 são provenientes das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) dos estados. No total, a previsão é que sejam investidos R$ 34 milhões, sendo R$ 21 milhões pela Finep e R$ 13 milhões pelos parceiros nos estados.
O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Maximiliano Martinhão, apontou "forte articulação institucional" entre o ministério e demais entidades, e pontuou o diferencial do programa. "O Brasil não dispunha de um programa nacional de empreendimentos de base tecnológica em estágios muito iniciais, que envolvam elevado risco técnico e mercadológico", observou.
Os principais benefícios a serem oferecidos pelo programa são capacitações, recursos financeiros e suporte para ajudar empreendedores a transformarem suas ideias em negócios de sucesso. O Centelha irá oferecer mais de R$ 40 mil reais por empresa contemplada em subvenção da Finep e de seus respectivos parceiros estaduais para ajudar os novos empreendedores a tirarem seus negócios do papel. O programa visa também contribuir para a ampliação da quantidade e melhoria da qualidade das propostas de empreendimentos de base tecnológica submetidas aos ambientes promotores de inovação existentes no país, tais como incubadoras, aceleradoras de empresas, espaços de coworking, laboratórios abertos de prototipagem, parques e polos tecnológicos.
O período de inscrições para empreendedores interessados deve acontecer ainda no primeiro semestre de 2019. Enquanto isso, o programa já oferece informações para a comunidade empreendedora por meio do Facebook, Instagram, LinkedIn e Twitter, e também dicas para que os empreendedores cheguem com suas ideias mais preparadas no lançamento do edital.
Confap
O Confap organiza até esta sexta-feira (30), na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), seu Fórum, que reúne as fundações de pesquisa de todo o país. Na abertura, a presidente da entidade, Maira Zaira Turchi, apontou diálogo "permanente" do MCTIC com entidades científicas e com a sociedade e ressaltou que o programa Centelha está presente em todo o país.
O presidente do CNPq, Mario Neto Borges, enumerou programas desenvolvidos pela agência de fomento à pesquisa nos últimos anos, citou a superação de dificuldades orçamentárias enfrentadas junto ao MCTIC e apontou o enfrentamento travado junto com o Ministério. "Foi uma grande luta, em que fomos aliados", disse.
Fonte: MCTIC
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Seg, 03 Dez 2018 11:33:00 -0200
Doença Falciforme é tema de obra premiada, financiada pelo CNPq
A doença falciforme é muito comum no Brasil, mas ainda desconhecida para a maioria dos brasileiros. Embora tenha sido descrita há mais de cem anos, as desigualdades de acesso à educação, serviços sociais e de saúde das pessoas adoecidas ainda não foram superadasA doença falciforme é muito comum no Brasil, mas ainda desconhecida para a maioria dos brasileiros. Embora tenha sido descrita há mais de cem anos, as desigualdades de acesso à educação, serviços sociais e de saúde das pessoas adoecidas ainda não foram superadas. Assim, visando reduzir a invisibilidade do problema que acomete grande parte da população, as enfermeiras, professoras da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Evanilda Souza Santana Carvalho e Aline Silva Gomes Xavier, organizaram a obra Olhares sobre o adoecimento crônico: Representações e práticas de cuidado às pessoas com doença falciforme, julgada como uma das três melhores publicações brasileiras na categoria "Ciências da Vida", recebendo o 2o lugar no Prêmio ABEU 2018 da Associação Brasileira das Editoras Universitárias. A premiação aconteceu no dia 5 de novembro, na Cinemateca Brasileira em São Paulo.
A obra, publicada pela Editora UEFS em 2017, derivou de resultados do projeto "REPRESENTAÇÕES SOBRE O CORPO E A DOENÇA FALCIFORME: REPERCUSSÕES SOBRE A VIDA COTIDIANA, O CUIDADO E A SEXUALIDADE" financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio do edital Universal. O livro reúne uma coletânea de artigos de pesquisadores do Brasil, Cuba e Estados Unidos da área de Saúde Coletiva que trazem as experiências da doença na perspectiva tanto dos adoecidos, quanto dos familiares e prestadores de serviços e cuidados.
Professoras Evanilda Souza Santana Carvalho e Aline Silva Gomes Xavier recebem o prêmio da ABEU
A doença
As professoras explicam que a doença falciforme é um grupo de distúrbios hereditários em que as células vermelhas do sangue assumem o formato de foice morrem prematuramente, causando a anemia, e obstruindo o fluxo sanguíneo em diversos órgãos causando fortes crises de dor. "Em situações de stress, baixas ou altas temperaturas as células vermelhas do sangue tendem a assumir a forma de foice mais rapidamente, por isso as pessoas com doença falciforme necessitam se proteger do frio bem como do calor", acrescentam.
Presente em todo o mundo, e mais freqüentemente nas populações afrodescendentes, a doença, no Brasil, é diagnosticada em cerca de 3.500 crianças que nascem por ano, sendo os estados com maior número de casos Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais. "Para cada 17 pessoas que nascem na Bahia, uma delas tem o traço da doença falciforme - ou seja, possui um dos genes responsável pela doença, que é caracterizada pela alteração genética da hemoglobina. E para cada 650 nascidos, um tem a doença. Feira de Santana é a segunda maior população com doença falciforme no estado da Bahia com 480 pessoas já cadastradas no Centro Municipal de Referencia a Pessoas com doença falciforme", apontam as pesquisadoras.
Dentre as principais complicações, destacam-se crise de dor muscular nos braços, pernas e articulações, no tórax, abdômen e costas, responsáveis pela freqüente busca de ajuda nas unidades de emergência. Pessoas com essa doença padecem ainda com ulceras de difícil cicatrização, alteração no baço, problemas pulmonares graves, necrose de cabeça do fêmur, problemas graves de retina comprometendo a visão e pode levar a acidentes vasculares cerebrais (AVC) desde a infância.
A doença falciforme é diagnosticada por meio da triagem neonatal, popularmente conhecida como teste do pezinho, entre o 3º e o 7º dia de vida. Jovens, adultos e crianças com mais de quatro meses de idade, que não passaram pelo teste do pezinho, devem ser submetidos ao exame de eletroforese de hemoglobina para obter o diagnóstico. O tratamento implica no auto cuidado, vitaminas, vacinas especiais na infância, uso de penicilina para prevenir infecções respiratórias, uso de hidroxiureia e ácido fólico ajudam na produção das hemácias, monitorização de exames mensalmente, dentre outras medidas protetoras requerem a existência de uma rede pública assistencial múltipla de cuidados, a fim de garantir atenção integral e resolutiva.
Algumas vacinas que antes não eram disponíveis pelo SUS, como pneumonia, hepatite A, gripe e catapora. Até os cinco anos de vida, as crianças tomam antibióticos de maneira profilática, pois neste período elas estão propensas a contrair infecções que podem agravar o quadro de saúde. O ácido fólico, vitamina do grupo B, também é usado em crianças com anemia falciforme, pois ajuda na produção das hemácias.
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Qui, 29 Nov 2018 17:42:00 -0200
Grand Challenges Explorations: 25 projetos aprovados
Por meio do Grand Challenges Explorations, as instituições já investiram juntas 2,5 milhões de dólares em projetos com foco em resistência antimicrobiana e ciência de dados para melhorar saúde materno-infantil
Um sistema sustentável e de baixo custo para remover bactérias resistentes a antibióticos de esgotos e efluentes. Um cruzamento de indicadores de saúde com informações sobre poluição do ar para identificar possíveis impactos das emissões na saúde de gestantes e crianças. Estes são exemplos de projetos financiados pelas duas chamadas do primeiro Grand Challenges Explorations (GCE) voltado apenas para pesquisadores brasileiros: Ciência de Dados para Melhorar a Saúde Materno-Infantil no Brasil e Novas Abordagens para Caracterizar a Prevalência de Resistência aos Antimicrobianos.
As duas chamadas receberam mais de 338 projetos de todo o Brasil e 61% deles estavam dentro do tema. Ao final do processo de seleção, foram financiados 25 projetos: 14 pela chamada em Ciência de Dados e 11 na de Resistência a Antimicrobianos. Cada inovador receberá 100 mil dólares para desenvolver suas ideias em 18 meses. A expectativa é que eles auxiliem gestores a definir melhores políticas públicas nestas duas áreas.
"A resposta às primeiras duas chamadas do Grand Challenges Explorations-Brazil superou as expectativas da Fundação pelo número de projetos enviados e pela alta qualidade das propostas", afirmou Steven Buchsbaum, Vice-Diretor de Discovery & Translational Sciences da Fundação Bill & Melinda Gates.
"O SUS é o maior sistema público de saúde do mundo e atende um país diverso e de dimensões continentais. Essa é uma parceria estratégica porque nos permite compreender os perfis da nossa população e alimentar os nossos bancos de dados, o que colabora para uma melhor orientação das políticas públicas. Além disso, apresenta soluções reais e a baixo custo que possam, de fato, ser implementadas", pontuou Marco Fireman, Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.
Desde 2007, o GCE financia ideias e soluções inovadoras do mundo inteiro para grandes desafios em saúde, desenvolvimento e agricultura. Entre eles estão a nova geração da camisinha e inovações para garantir o transporte de vacinas nas áreas mais remotas do planeta, por exemplo. Desde 2009, 14 brasileiros foram apoiados por essas chamadas abertas a inovadores do mundo todo.
O Grand Challenges Explorations Brasil é o primeiro focado especificamente num único país. É um dos resultados da parceria entre a Fundação Gates e o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) firmada em 2011 e renovada em 2017. Pelo acordo, ambas as partes investem igualmente em projetos de pesquisa. Além do financiamento de 100 mil dólares, os brasileiros ainda podem receber um adicional de 25% a 50% do valor total de 17 Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) de seus estados graças a um acordo entre a Fundação Gates e as FAPs.
"O Brasil é um líder global em pesquisa de ponta em saúde. Trabalhamos com parceiros brasileiros no Ministério da Saúde e no CNPq para aproveitar ao máximo as inovações em ciência de dados e as ferramentas para melhor caracterizar a resistência antimicrobiana", afirma Steven Buchsbaum. "Essas soluções beneficiarão não só os programas brasileiros como também outros países do mundo que enfrentam desafios semelhantes".
Pesquisadores financiados pela chamada de Ciência de Dados irão utilizar coorte de 100 milhões de brasileiros do Cidacs
Conceitos de ciência de dados, como big data e machine learning, têm sido largamente empregados no mundo dos negócios para gerar insights. O Brasil inova com a chamada do Grand Challenges Explorations ao aplicá-los à saúde com o objetivo de melhorar políticas públicas nesta área. O cruzamento de várias bases de dados gera informações que podem guiar intervenções e programas capazes de melhorar a vida de mulheres e crianças.
Entre os 14 contemplados na chamada Ciência de Dados para Melhorar a Saúde Materno-Infantil no Brasil, a maioria vai utilizar a gigante base de dados do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs) para desenvolver os projetos em saúde materno-infantil. O pesquisador vai poder acessar informações anonimizadas de mais da metade da população brasileira oriundas da vinculação de bases de dados que trazem informações sobre mortalidade, nascimentos e programas sociais, por exemplo.
Alexandra Brentani, professora da Faculdade de Medicina da USP, propôs, por exemplo, cruzar dados de saúde infantil da coorte de 100 milhões de brasileiros do Cidacs com dados de poluição do ar obtidos por satélites para estabelecer limites críticos de poluição do ar e prevenir problemas no nascimento e malformações no feto.
Já Erika Barbara Thomaz, PhD pela Universidade Federal do Maranhão, pretende combinar as diferentes fontes de dados nacionais para investigar as causas de nascimentos prematuros. A ideia é criar um modelo de machine-learning com esses dados para dar suporte a decisões clínicas do médico no momento do atendimento às gestantes.
Especialistas focam em tratamento de efluentes para combater resistência antimicrobiana no Brasil
A chamada Novas Abordagens para Caracterizar a Prevalência de Resistência aos Antimicrobianos vai financiar três projetos que propõem técnicas inovadoras e de baixo custo para tratar as águas e eliminar antibióticos resistentes e outras substâncias de efluentes.
A professora de engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais, Camila Amaral, por exemplo, vai testar um sistema sustentável de oxidação por meio da luz solar para remover bactérias resistentes a antibióticos e seus genes de esgotos e águas residuais.
O professor da Universidade Federal de Viçosa, Tiago Antonio de Oliveira Mendes, por outro lado, optou por utilizar um filtro de celulose para a captação e retenção de moléculas de antibióticos presentes nos efluentes. A proposta de Tiago é inovadora pois, atualmente, a remoção de resíduos de antibióticos dos esgotos baseia-se principalmente em processos químicos e métodos físicos que exigem tecnologias e manutenção caras.
SOBRE A FUNDAÇÃO BILL & MELINDA GATES
A Fundação Bill & Melinda Gates acredita que todas as vidas têm o mesmo valor e trabalha para garantir que todos tenham uma vida saudável e produtiva. A organização está focada em melhorar a saúde das pessoas para dar a elas a chance de se libertarem da fome e da extrema pobreza. Baseada em Seattle, Washington, a fundação é comandada pelo CEO Jeff Raikes e co-presidida por William H. Gates, sob a direção de Bill e Melinda Gates e Warren Buffet.
SOBRE O GRAND CHALLENGES EXPLORATIONS
Em 2007, a Fundação Gates lançou o Grand Challenges Explorations para financiar projetos inovadores desafios e temas específicos. A Fundação acredita que boas ideias podem nascer em todos os lugares. Duas vezes ao ano, o Grand Challenges Explorations lança chamadas com desafios específicos. O projeto vencedor recebe 100 000 dólares para ser desenvolvido em 18 meses e pode aplicar a um financiamento adicional de 1 milhão de dólares ao final deste período. Qualquer pessoa de qualquer formação pode enviar propostas. No Brasil, uma parceria com Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) garante um aporte adicional de 25.000 a 50.000 dólares a inovadores de seus estados que tiverem suas ideias selecionadas pelo programa.
Confira os contemplados no link:
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Sex, 23 Nov 2018 17:23:00 -0200
10 anos de cooperação Brasil-UE em debate
Estão abertas as inscrições para evento que discutirá os dez anos da cooperação internacional em Ciência, Tecnologia e Inovação entre o Brasil e a União Europeia. Podem participar representantes dos departamentos de relações internacionais das Instituições de Ensino Superior e da comunidade de inovação em geral. As palestras e discussões serão realizadas em 4 de dezembro, a partir das 8h30, no auditório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília.
Recentemente, a cooperaçao Brasil-UE foi reforçada por um acordo administrativo assinado entre a Directorate-General for Research and Innovation of the European Commission, o Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap), o CNPq e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).O objetivo do evento é apresentar o que foi desenvolvido nos últimos dez anos em termos de cooperação internacional e disseminar as oportunidades no âmbito do Horizon 2020. Além disso, as discussões visam traçar futuros caminhos de cooperação a partir do programa, ainda em construção, Horizon Europe.Entre as atividades programadas para o evento, que contará com a participação de representantes da Comissão Europeia, está uma mesa redonda com as agências de fomento, além de apresentação dos mecanismos de cofinanciamento do Brasil e de boas práticas de cooperação no contexto do H2020.Durante a tarde será realizado um Training Camp, que visa abordar como os esquemas brasileiros de cofinanciamento de apoio aos programas de pesquisa europeus podem se alinhar com as oportunidades de cooperação internacional oferecidas pelo programa Horizon 2020. O evento é apoiado pelo projeto H2020 Incobra, que visa a orientar, aumentar e aprimorar as atividades de cooperação em atores de Pesquisa e Inovação do Brasil e da União Europeia.A sessão da manhã do evento será realizada em inglês e português e contará com serviços de tradução, já a sessão da tarde será realizada em português.Confira a programação completa. As atividades da parte da manhã serão transmitidas ao vido pelo link: http://video.rnp.br/portal/transmission.action?idItem=47722Coordenação de Comunicação Social do Confap
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Qui, 22 Nov 2018 15:53:00 -0200
CNPq divulga resultado preliminar da chamada de apoio à Inovação em Manufatura Avançada
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou, nesta quinta-feira (22), o resultado preliminar da Chamada 32/2018, do Programa para Concessão de Bônus Tecnológicos e Bolsas para Inovação em Manufatura Avançada.
Lançada em agosto pelo CNPq, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), e com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), com o objetivo de apoiar projetos de pesquisas, desenvolvimento e inovação para soluções em produtos, processos e serviços para manufatura avançada, realizados por micro e pequenas empresas (MPE), em parceria com médias e grandes empresas (Empresas Parceiras/Âncora). O apoio será por meio da concessão de Bônus Tecnológico conjugado com bolsas para capacitação e desenvolvimento tecnológico.
Confira aqui a tabela de projetos selecionados.
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Qui, 22 Nov 2018 11:58:00 -0200
Pesquisa apoiada pelo CNPq recebe Prêmio Direitos Humanos 2018
Uma proposta de implementação da primeira experiência no Brasil de um programa de educação cidadã a partir do conceito de deliberação foi agraciada com o Prêmio Direitos Humanos 2018Uma proposta de implementação da primeira experiência no Brasil de um programa de educação cidadã a partir do conceito de deliberação foi agraciada com o Prêmio Direitos Humanos 2018
Este projeto foi aprovado pela Chamada CNPq n. 22/2016 - Pesquisa e Inovação em Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas, coordenado pela Prof. Dra. Rousiley Celi Moreira Maia, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e também pesquisadora de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A teoria da democracia deliberativa é considerada a "área mais ativa" da ciência política; uma teoria que atrai continuamente a atenção de pesquisadores de campos de conhecimento cada vez mais diversos. O conceito de deliberação - oriundo majoritariamente da obra do filósofo Jürgen Habermas - refere-se basicamente ao processo de discussão pública, fundado na troca de argumentos e em considerações refletidas sobre questões controversas, com vistas à produção de decisões mutuamente aceitáveis. As interações entre os interlocutores, considerados com igual status moral e político, devem basear-se na escuta atenta e no respeito recíproco às opiniões divergentes.
Segundo a Dra. Rousiley, a teoria da democracia deliberativa inclui diferentes "fases". Após um intenso debate, desde 1990, sobre as controvérsias filosóficas e teóricas em torno dos princípios e das normas da deliberação, seguiu-se, desde 2000, a fase de implementação empírica de experiências deliberativas em diversas regiões do mundo. "No recente e vibrante debate sobre o conceito de "sistema deliberativo", acadêmicos têm defendido a adoção de uma agenda de pesquisa capaz de aprofundar o entendimento da deliberação como um processo social de escala ampliada", disse.
Esta proposta de pesquisa busca lidar com esse desafio. O objetivo, segundo a pesquisadora, é, por meio de recursos pedagógicos específicos, oferecer oportunidades para que estudantes aprendam na prática e desde cedo, como funciona a deliberação. "Dessa forma, esperamos promover capacidades deliberativas entre estudantes, fomentando respeito, inclusão e eficiência no engajamento discursivo sobre conflitos e questões controversas em geral".
Este projeto possui grande relevância, porque a deliberação vem sendo reconhecida como um meio altamente eficaz para criar compreensão esclarecida de problemas, entendimento mútuo, tolerância e participação produtiva na resolução de conflitos, do nível local até a política internacional. "Garante, sobretudo, a legitimidade na produção de decisões políticas. Nesse sentido, o projeto pode ter efeitos positivos de longo prazo", explica Rousiley.
Rousiley esclarece que o projeto articula duas regiões do Brasil (Norte e Sudeste), explorando as diversidades e lacunas na consolidação dos direitos humanos de cada realidade. O estudo pretende, de tal forma, produzir um impacto social no ambiente escolar e contribuir para a formulação de políticas públicas voltadas para a promoção de direitos humanos que reconheçam as injustiças locais e que criem canais de discussão com cidadãos capacitados com habilidades deliberativas para se engajar na resolução de conflitos sociais.
A metodologia da pesquisa contempla a participação de alunos de forma prática em deliberação sobre temas sensíveis (violações de direitos, violência, exploração, dominação e exclusão) a serem escolhidos por eles a partir de um diagnóstico local, a fim de aplicarem as capacidades deliberativas. Será produzido material multimídia para treinamento de multiplicadores do projeto, bem como um legacy website com o repositório do conteúdo produzido ao longo do projeto. Ferramentas digitais também serão utilizadas para tratamento analítico da pesquisa. "O projeto caracteriza-se, portanto, pela articulação multidisciplinar envolvendo principalmente as áreas de ciência política, comunicação social, tecnologia da informação e educação na condução da pesquisa, numa tentativa de implementar práticas inovadoras e criativas na educação pública brasileira, bem como transformar a relação dialógica entre cidadãos e o poder público por meio da capacitação deliberativa", finaliza a professora Rousiley.
Além da professora Rousiley, são também pesquisadores responsáveis pelo projeto o Prof. Emérito Jürg Steiner (Equipe Associada I/University of Bern/Suíça- University of North Carolina/USA), e a Prof. Dra. Danila Cal (Equipe Associada II/UFPA/Brasil).
Demais participantes:
Profª. Drª. Ana Carolina Soares Costa Vimieiro (PPGCOM)
Profª. Drª. Regiane Lucas Garcêz (PPGCOM/UFMG)
Profª. Drª. Vanessa Veiga de Oliveira (PPGCOM/UFMG)
Drª. Érica Anita Baptista (UFMG)
Drª. Fernanda Nalon Sanglard (PPGCOM/UFMG)
Drª. Janine de Kássia Rocha Bargas (PPGCOM/UFMG)
Gabriella Hauber Pimentel, doutoranda (PPGCOM/UFMG)
Leonardo S.I. Cunha, doutorando (PPGCOM/UFMG)
Maiara Orlandini, doutoranda (PPGCOM/UFMG)
Thais Choucair, doutoranda (PPGCOM/UFMG)
Bruna Silveira, mestranda (PPGCOM/UFMG)
Júlia Ester de Paula, mestranda (PPGCOM/UFMG)
Carolina Abreu, bolsista de iniciação científica (Psicologia /UFMG)
Leandro Soares, bolsista de iniciação científica (Ciências Sociais /UFMG)
Gabriel Silva bolsista de iniciação científica (Ciências Sociais /UFMG)
Pedro Camelo, bolsista de iniciação científica (Comunicação/UFMG)
Vinicius Cirqueira, bolsista de apoio técnico (Geografia/UFMG)
Antônio Ursine (Gestão Pública/UFMG)O Prêmio Direitos Humanos 2018 é uma promoção do Ministério dos Direitos Humanos (MDH) e destaca personalidades e entidades em virtude da atuação relevante para a promoção de direitos em âmbito nacional e internacional. A cerimônia de entrega da premiação foi realizada pelo MDH no dia 21 de novembro, em Brasília, com a presença do ministro Gustavo Rocha. Este ano 48 personalidades e entidades foram agraciadas. Veja aqui a Relação de Personalidades e Entidades escolhidas para receber as honrarias ou as homenagens especiais do Prêmio Direitos Humanos 2018.
Foto: Marcelo Gondim
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Qui, 22 Nov 2018 10:58:00 -0200
Nota de pesar: Prof. Raphael Hirata Junior
Faleceu no ultimo domingo o Prof. Raphael Hirata Junior, vítima de infarto fulminante.Hirata era membro do comitê de Microbiologia e Parasitologia do Conselho Nacional e Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Era graduado em Odontologia pela Universidade Federal Fluminense, mestrado em Ciências (Microbiologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Doutorado em Ciência (Microbiologia) pela a Universidade Federal do Rio de Janeiro e bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq. Atualmente era professor associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Tinha vasta experiência na área de Microbiologia, com ênfase em Microbiologia Médica, atuando principalmente nos seguintes temas: Corynebacterium diphtheriae, toxinogenicidade, aderência bacteriana, agentes antimicrobianos e antissepticos, microbiologia aplicada às especialidades odontológicas.
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Ter, 20 Nov 2018 14:35:00 -0200
Bioeconomia vai inspirar a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em 2019
Em balanço parcial divulgado pelo MCTIC sobre a edição de 2018, Semana Nacional teve a participação de 1.447 instituições de 889 municípios até o momento.
A 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que vai ocorrer de 21 a 27 de outubro de 2019, será inspirada no tema "Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável". O anúncio foi feito nesta terça-feira (20) pelo secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Elton Zacarias. "É um tema bastante adequado à diversidade natural do Brasil. Em um país continental, com a quantidade de biomas que temos, é um grande gerador de recursos e desenvolvimento. A bioeconomia também é um tema aderente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável", ressaltou.
Para o secretário-executivo do MCTIC, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia cresce a cada ano, com a participação de instituições, parceiros e municípios envolvidos cada vez maior. "Faz parte da missão do ministério popularizar a ciência. Um país sem ciência é um país sem futuro, porque precisamos da ciência para o nosso desenvolvimento."
Até o momento, o MCTIC registra a participação de 1.447 instituições de 889 municípios na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em 2018. Segundo a diretora do Departamento de Políticas e Programas para Inclusão Social, Sônia da Costa, a expectativa é atingir 1,5 mil municípios de todo o país. "No ano passado, tivemos 1.311 municípios participantes. Para este ano a projeção é de que vamos superar este número. Constatamos um aumento de 10% de participação em cada estado."
Sônia acrescentou que a Semana Nacional tem crescimento expressivo desde 2015, quando começou a ser promovida por meio de editais. "Além dessa nova metodologia, tivemos um esforço organizado das federações de apoio à pesquisa nos estados e uma ótima repercussão na mídia."
Ela ainda destacou os investimentos do MCTIC para impulsionar a Semana Nacional de 2018, que somaram R$ 6 milhões. Um total de 198 projetos foi aprovado para receber apoio nas duas linhas de apoio disponibilizadas pela chamada pública, 17% a mais do que no ano passado. "A finalidade da Semana é estimular o contato e a interação com a ciência e a tecnologia, com tudo o que há de mais moderno e que está sendo feito pelas instituições brasileiras", disse.
Durante a cerimônia, o secretário-executivo adjunto do MCTIC, Alfonso Orlandi, entregou certificados a representantes de instituições que participaram da SNCT 2018 no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. "O sucesso é reflexo das parcerias que o ministério faz, mas o mais importante é a participação dos expositores, que trazem conteúdo para dentro da feira."
Realizada nacionalmente desde 2004, a SNCT é coordenada pelo MCTIC e conta com a colaboração de empresas e órgãos públicos, escolas, fundações de apoio, institutos de pesquisa, museus, universidades e estados e municípios.
Fonte: MCTIC
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Seg, 19 Nov 2018 16:50:00 -0200
CNPq e Petrobras oferecem bolsas no exterior
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e tecnológico - CNPq e a Petrobras por meio da chamada 22/2018 oferecem bolsas de doutorado-sanduíche no exterior (SWE) e de doutorado pleno no exterior (GDE), para propostas que tenham aderência ao Setor de Petróleo, Gás Natural e Biocombustiveis.
A iniciativa faz parte da chamada lançada em junho deste ano, e tem como objetivo a formação de mão-de-obra especializada, buscando atender a demanda e a necessidade do Setor de Petróleo, Gás, Energia e Biocombustiveis; Contribuição ao processo de ensino-aprendizagem no Setor de Petróleo, Gás, Energia e Biocombustiveis, por meio de dados e conclusões obtidas a partir de estudos que serão desenvolvidos por alunos bolsistas ao longo de sua formação; Produção cientifica nas linhas de interesse identificadas; e Disseminação do conhecimento e aumento dos recursos informacionais nas linhas de interesse.
O prazo de submissão de propostas é 8 de março de 2019, e as bolsas se iniciarão entre setembro de 2019 e fevereiro de 2020. As bolsas serão financiadas pela Petrobras, por meio do Plano de Trabalho assinado entre o CNPq e a Petrobras.
As candidaturas devem ser submetidas na Plataforma Carlos Chagas.
Para saber mais acesse o edital da chamada.