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Sex, 13 Jan 2023 16:32:00 -0300
Migração Portal
Acesse o novo Portal do CNPqDesde dezembro de 2020, o endereço do Portal do CNPq mudou para:
https://www.gov.br/cnpq
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Seg, 07 Dez 2020 12:31:00 -0300
Programa Ciência no Mar ganha mais recursos com adesão da Marinha
Parceria entre CNPq e Marinha proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões para 4 projetos da Chamada de apoio à Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões, recursos da Marinha e do MCTI.Parceria firmada entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Marinha do Brasil proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões à Chamada CNPq/MCTIC Nº 06/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar, com apoio a novos quatro projetos. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões em investimentos. Além da Marinha, os recursos serão investidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A chamada foi lançada com o objetivo de selecionar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação relacionados ao derramamento de óleo ocorrido a partir de agosto de 2019 na costa brasileira que visem contribuir significativamente para o Programa Ciência no Mar.
Nesta segunda, 07, às 14h, a Marinha realizará a 1ª Sessão Ordinária da Comissão Técnico-Científica para o Assessoramento e Apoio das atividades de Monitoramento e a Neutralização dos Impactos decorrentes da Poluição Marinha por Óleo e outros Poluentes na Amazônia Azul, com a participação do Presidente do CNPq, Evaldo Vilela. Saiba mais.
Veja aqui o resultado final completo.
Importância litorânea para o Brasil
O recente desastre de derramamento de óleo na costa brasileira em 2019 demonstrou a importância de ações públicas embasadas no melhor conhecimento científico disponível, a fim de que as iniciativas de remediação reduzam os prejuízos para a biodiversidade e para a saúde humana. Além disso, ressaltou a necessidade de evidências científicas na proposição de medidas que busquem a prevenção a novos acidentes que possam colocar em risco a qualidade de vida da ocupação humana ao longo da costa brasileira.
Estima-se que mais de 26% da população brasileira resida na zona costeira, sendo o litoral a área protagonista no histórico processo de ocupação do território nacional. A importância litorânea pode ser expressa pelo recorte federativo brasileiro: são 17 Estados e 274 Municípios defrontantes com o mar, e 16 das 28regiões metropolitanas existentes no País. O Brasil possui diversas ilhas costeiras, inclusive abrigando capitais (São Luís, Vitória e Florianópolis), além de ilhas oceânicas que representam pontos importantes do território nacional (Fernando de Noronha, o Arquipélago de São Pedro e Trindade e Martim Vaz, e o Arquipélago de Abrolhos).
Grande parte do comércio internacional, da exploração do petróleo, da atividade pesqueira e de turismo está relacionada com o mar brasileiro. Relevante também é a riqueza da biodiversidade marinha e costeira do País, que deve ser preservada como importante ecossistema para a manutenção da vida. Além disso, o Brasil possui 26,3% de sua Zona Econômica Exclusiva protegida dentro de unidades de conservação, que devem também ser pólos-modelo para medidas de conservação e uso sustentável.
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Qui, 26 Nov 2020 17:37:00 -0300
CNPq divulga resultado preliminar da Chamada nº 25/2020
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.
Esta chamada promove a redistribuição das bolsas retidas ao final de sua vigência no período do 1 de julho a 30 de dezembro de 2020, iniciando a diretriz de realinhamento da concessão de bolsas de pós-graduação à missão precípua do CNPq. Esta iniciativa, em concepção desde 2019, prevê uma transição gradual do sistema antigo de quotas de bolsas ao novo sistema de concessão por meio de projetos institucionais de pesquisa. Tais projetos são apresentados pelos programas de pós-graduação e aglutinam de forma global o direcionamento da pesquisa nos respectivos cursos. A concessão baseia-se numa avaliação de mérito dos projetos, feita por comitês de especialistas.
O resultado preliminar garante a manutenção de bolsas encerradas no período citado, na proporção prevista no item 5 da Chamada, em programas de pós-graduação estabelecidos. Além disso, houve entrada de novos programas no sistema. Os projetos são avaliados por mérito e são aprovados a partir de disponibilidade orçamentária do CNPq.Ressalta-se que não houve nenhuma redução de bolsas no sistema do CNPq; a mesma concessão anual de cerca de R$ 400 milhões em bolsas de mestrado e doutorado está mantida. Uma segunda chamada dessa natureza será lançada brevemente, considerando as bolsas a vencer no próximo semestre.
O CNPq informa que o período de interposição de recurso administrativo ao resultado preliminar é de 25 de novembro a 4 de dezembro de 2020.
Demanda
Do total de 1.595 propostas recebidas de Cursos de Mestrado, 380 são cursos que já contam com bolsas do CNPq e que possuem bolsas vencendo entre 1° de julho a 31 de dezembro de 2020, enquadrando-se nos itens 5.3.1 e 5.4.1 da Chamada. Outras 628 propostas são de Cursos de Mestrado que contam com bolsas do CNPq, mas que vencem a partir de janeiro de 2021. Já outros 587 Cursos de Mestrado, por sua vez, não contam, na atualidade, com o apoio do CNPq em bolsas de mestrado.
Dos Cursos de Doutorado que submeteram propostas à Chamada, 277 já contam com bolsas do CNPq e possuem bolsas vencendo no período de 1° de julho a 31 de dezembro de 2020; 483 possuem bolsas vencendo a partir de janeiro de 2021, e 794 são Cursos de Doutorado que não contam com o apoio do CNPq em bolsas de doutorado.
Veja aqui o resultado preliminar.
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Qui, 13 Ago 2020 10:15:00 -0300
Covid-19 - Soros de cavalo têm mais de 20 vezes anticorpos neutralizantes
Nesta quinta, o pesquisador da UFRJ e bolsista PQ do CNPq, Jerson Lima Silva, presidente da Faperj, e o médico Adilson Stolet, presidente do Instituto Vital Brazil, anunciarão o depósito de uma patente e a uma publicação oriundos dos resultados das pesquisas com soros produzidos por cavalos para o tratamento da Covid-19. Na pesquisa, pelo menos cinco bolsistas PQ do CNPq envolvidos.Nesta quinta-feira, dia 13/08, em sessão científica na Academia Nacional de Medicina, o pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Jerson Lima Silva, presidente da Faperj, e o médico Adilson Stolet, presidente do Instituto Vital Brazil, anunciarão o depósito de uma patente e a submissão de uma publicação oriundos dos resultados das pesquisas com soros produzidos por cavalos para o tratamento da Covid-19.
No estudo, que contou com o apoio do CNPq, Depois de 70 dias, os plasmas de quatro dos cinco cavalos do Instituto Vital Brazil, no Rio de Janeiro, que foram inoculados, em maio de 2020, com a proteína S recombinante do coronavírus, produzida na Coppe/UFRJ, apresentaram anticorpos neutralizante 20 a 50 vezes mais potente contra o vírus SARS-CoV-2 do que os plasmas de pessoas que tiveram Covid-19.
Em virtude dos excelentes resultados, os pesquisadores da UFRJ e do Instituto Vital Brazil acabam de depositar patente referente a invenção de soro anti-SARS-CoV-2, produzido a partir de equinos imunizados com a glicoproteína recombinante da espícula do vírus SARS-CoV-2.
A originalidade do trabalho está na produção do soro por equinos contra os vírus SARS-CoV-2. O pedido de patente se refere ao processo de produção do soro anti-SARS-CoV-2, a partir da glicoproteína da espícula (spike) com todos os domínios, preparação do antígeno, hiperimunização dos equinos, produção do plasma hiperimune, produção do concentrado de anticorpos específicos e do produto finalizado, após a sua purificação por filtração esterilizante e clarificação, envase e formulação final.
O trabalho científico, que envolve parceria da UFRJ, Instituto Vital Brazil e Fiocruz, está sendo depositado no MedRxiv, um repositório de resultados preprint (pré-publicados).
A pandemia por Covid-19 resultou, até agosto de 2020, em mais de 700 mil mortes e mais de 19 milhões de casos confirmados. No Brasil, a triste marca de 100 mil óbitos e três milhões de infectados foi atingida esta semana. Enquanto não há vacinas aprovadas e, mesmo posteriormente, em virtude da dificuldade em atender à grande demanda de vacinação em todo o mundo, o uso potencial da imunização passiva por terapia com soro deve ser considerado com uma opção.
A soroterapia é um tratamento bem-sucedido, usado, há décadas, contra doenças como raiva, tétano e picadas de abelhas, cobras e outros animais peçonhentos como aranha e escorpiões. Os soros produzidos pelo Instituto Vital Brazil têm excelente resultado de uso clínico, sem histórico de hipersensibilidade ou quaisquer outras eventuais reações adversas. Os estudos clínicos ocorrerão em parceria com o Instituto D¿Or de Pesquisa e Ensino (IDOR).
Participaram da pesquisa um grupo grande de cientistas, incluindo pelo menos cinco bolsistas PQ do CNPq. Dentre os pesquisadores estão: Leda Castilho (PQ 1C) e Renata Alvim (Coppe/UFRJ); Adilson Stolet, Luís Eduardo Ribeiro da Cunha e Marcelo Strauch (Instituto Vital Brazil); Amilcar Tanuri, Andrea Cheble Oliveira (PQ 2), Andre Gomes (PQ 2), Victor Pereira e Carlos Dumard (UFRJ); Thiago Moreno Lopes (PQ 1D) (Fiocruz) e Herbert Guedes (PQ 2) (UFRJ/Fiocruz).
Além do CNPq, a pesquisa contou com apoio financeiro da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Serviço:
O anúncio será feito em conferência online no Web Hall da ANM zoom/anmbr e em transmissão ao vivo pelo Facebook/anm1829.
Dia: Quinta-feira - 13/08
Horário: a partir das 18:00
Mais informações:
Claudia Jurberg ¿ Faperj e ANM - tel.(21) 99973.4982
Thaís Marini ¿ Instituto Vital Brazil ¿ tel. (21) 99662.2965
Carlos Ribeiro/Coppe ¿ tel. (21) 96781.6238
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Qua, 12 Ago 2020 12:44:00 -0300
Comunicado sobre bolsas PIBIC e PIBITI
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) informa que, tendo em vista os efeitos da pandemia ocasionados pelas diferentes medidas de enfrentamento à COVID-19 em âmbito nacional, prorrogará até 31/08/2020 (30 dias) as bolsas concedidas nos Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica (PIBIC, PIBIC-Af, PIBIC-EM e PIBITI), com vigência encerrada em 31/07/2020.
O CNPq adotará as medidas necessárias à prorrogação, não sendo requerida qualquer ação por parte das instituições ou dos beneficiários.
Adicionalmente, este Conselho comunica que alterou o ciclo de concessão das bolsas das Chamadas PIBITI nº 08/2020 - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico; PIBIC nº 10/2020 - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica; PIBIC-EM nº 13/2020 - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio; e PIBIC-Af nº 14/2020 - Programa Institucional de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas.
Dessa forma, o período de 12 (doze) meses de concessão dessas bolsas passa a viger de 01/09/2020 a 31/08/2021.
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Sex, 07 Ago 2020 14:58:00 -0300
CNPq realiza I Webinar do SinBiose
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) realizará, nos próximos dias 11, 12 e 13 de agosto, o I Seminário de Integração do Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos - SinBiose. No evento, que acontecerá virtualmente, os pesquisadores que compõem as equipes dos projetos contratados por meio da Chamada CNPq/MCTIC no 17/2019 terão a oportunidade de apresentar e debater com o Comitê Científico do SinBiose os projetos em desenvolvimento.A abertura do evento, dia 11 de agosto, às 15h, terá transmissão ao vivo para o público em geral pelo canal do CNPq no Youtube. Com o tema "Inovação na produção de conhecimento científico em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos: síntese, co-produção e redes de colaboração", a sessão aberta contará com a presença do presidente do CNPq, Evaldo Vilela, do Secretário do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcelo Morales, além de palestrantes e debatedores. Confira, abaixo, a programação da live de abertura do Seminário.I Seminário de Integração de projetos do SinBiose - Inovação na produção de conhecimento científico em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos: síntese, co-produção e redes de colaboraçãoPROGRAMAÇÃO15h às 17hAberturaEvaldo Vilela (Presidente CNPq) e Marcelo Morales (Secretário do MCTI)PalestrantesMaria Carmen Lemos (Universidade de Michigan) e Rafael Loyola (UFG e FBDS)ModeradorValério Pillar (UFRGS e Comitê Científico SinBiose)DebatedoresMaria Beatriz Bonacelli (UNICAMP)Mercedes Bustamante (UnB e Comitê Científico SinBiose)Jean Paul Metzger (USP e Comitê Científico SinBiose)O SeminárioSerão abordados os desafios e oportunidades para integração dos projetos, a partir da perspectiva de trabalho do SinBiose, de uma abordagem interdisciplinar e colaborativa para a produção de conhecimento e adequada comunicação de resultados para a sociedade. As sessões, após a abertura, serão fechadas para os participantes dos projetos.Trata-se da primeira geração de projetos SinBiose, que representa um marco de inovação na gestão de fomento na área de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos no Brasil. A parceria do CNPq e do MCTI na estruturação do Centro de Síntese busca fornecer as ferramentas necessárias para um modelo de pesquisa científica que leve a resultados socialmente relevantes. Assim, o SinBiose inclui em sua visão de gestão do fomento aspectos fundamentais como modelos conceituais para pesquisa colaborativa, estrutura de governança adequada, e estratégia de comunicação científica para diversos públicos-alvo.O SinBioseO Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos é uma estrutura de pesquisa inovadora no cenário nacional. Foi criado a partir da necessidade de integrar informações de diferentes disciplinas para gerar conhecimento novo e relevante, dos pontos de vista cientifico e social. Em sintonia com o modelo de ciência de síntese internacional, propõe uma abordagem interdisciplinar e colaborativa na discussão de questões atuais sobre a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos. É aberto à colaboração internacional, com outros centros de síntese e grupos de pesquisa que queiram contribuir para a sua missão.Saiba mais: http://www.sinbiose.cnpq.br/
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Qui, 06 Ago 2020 17:53:00 -0300
Mapa interativo e aplicativo ajudam no monitoramento da Covid-19
Desenvolvido pelo Cemaden, com participação de bolsistas do CNPq, e e m parceria com a prefeitura de São José dos Campos (SP), mapa interativo disponibiliza informações e dados que contribuem com a gestão da pandemia no município. A tecnologia está sendo aprimorada, assim como um aplicativo em desenvolvimento contribuirão para auxiliar, também, na construção da percepção do risco pela população.O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), iniciou, em junho deste ano, uma parceria com a Secretaria de Saúde do município de São José dos Campos (SP) para o desenvolvimento conjunto de mapa interativo que integre informações e dados epidemiológicos, sociodemográficos e de localizações de hospitais e de postos de saúde na escala intramunicipal. O principal objetivo é disponibilizar informações dos casos de Covid-19 no perímetro intraurbano do município, a fim de fornecer uma ferramenta de comunicação e contribuir para a percepção de risco da população.
"O aplicativo foi especificado levando-se em conta uma avaliação de mais de 100 aplicativos voltados para a Covid-19 já disponíveis, com a finalidade de verificar quais ferramentas poderiam ser úteis para apoio às decisões da prefeitura e, também, quais lacunas ainda existiam e que o Cemaden pode contribuir", explicou Regina Alvalá , coordenadora de Relações Institucionais e diretora substituta do Cemaden.
Contando com a contribuição de três bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), os esforços permitiram a disponibilização, no final de julho, de mapas com informações sobre os casos de Covid-19 no município, que complementam os boletins de monitoramento divulgados pela Prefeitura. Esses mapas podem ser acessados em http://www.cemaden.gov.br/categoria/monitoramento/covid-em-sjc/ . Além dos mapas estáticos, um mapa interativo foi disponibilizado no último dia 31 de julho ( http://sistemas.cemaden.gov.br/covid19/ ) possibilita a visualização mais detalhada dos dados da pandemia no município).
"A partir do mapa interativo pode-se ver a distribuição de casos por bairros (numa grade de 200 x 200 metros), ou seja, é possível acompanhar os números de infectados, de óbitos, de curados, entre outras informações, no nível intramunicipal (cujas informações são anonimizadas, garantindo a privacidade dos pacientes e que podem ser atualizadas periodicamente)", complementa Regina.
O Cemaden, que tem participado do comitê de enfrentamento do Covid-19 no município, considera que a contribuição complementar dada pelo Centro auxilia a comunicação do risco, um eixo importante na gestão do risco da pandemia, este relevante para a conscientização da população de São José dos Campos, cidade de médio porte da região do Vale do Paraíba. A situação atual do município em relação à pandemia não é severamente crítica; no entanto, a percepção do risco é relevante no contexto da implementação das mudanças de fase no escopo do Plano São Paulo, com vistas a não aumentar o risco de contágio, lembra Mariane Assis, pesquisadora do projeto.
O protótipo do aplicativo em desenvolvimento pelo Cemaden é baseado em tecnologias livres, com algumas funcionalidades voltadas para a apresentação e análise de dados geoespacializados. Para que este aplicativo possa ser disponibilizado para o grande público com alta disponibilidade e rápida atualização, inclusive com sua distribuição para outras cidades do país, o Cemaden está buscando parcerias com provedores capazes de oferecer acesso com alta disponibilidade e confiabilidade, para o público em geral.
Um aspecto primordial é encontrar formas de coletar dados anonimizados (em complementação aos já existentes), tratá-los e comunicá-los aos munícipes, criando instrumentos interativos, visuais e não-visuais, para que a percepção de risco seja de fácil absorção pelo público em geral, destaca Victor Mammana , pesquisador do projeto e também coordenador do projeto Wash (Wokshop de aficionados em software e Hardware), no Cemaden, este também apoiado pelo CNPq.
Com informações da Ascom/MCTI
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Qui, 06 Ago 2020 15:40:00 -0300
PIBIC, PIBIC-Af, PIBIC-EM e PIBITI: resultados preliminares
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) divulga os resultados preliminares das Chamadas CNPq nº 08/2020 - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), Chamada CNPq nº 10/2020 - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), Chamada CNPq nº 13/2020 - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio (PIBIC-EM) e Chamada CNPq nº 14/2020 - Programa Institucional de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (PIBIC-Af).Serão concedidas 35.500 bolsas, com investimento de R$ 150,24 milhões. No total, foram recebidas 989 propostas de instituições de todo o país.Após o período recursal de 10 dias, a partir das publicações dos resultados preliminares, serão divulgados os resultados finais das Chamadas.Confira aqui a lista completa dos resultados:
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Qui, 30 Jul 2020 17:26:00 -0300
Consórcio realiza sequenciamento genético de abelha sem ferrão nativa
Um consórcio de pesquisadores de seis universidades brasileiras, financiado pelo CNPq e pela FAPESP, sequenciou o genoma da Frieseomelitta varia, abelha sem ferrão nativa do Brasil conhecida como marmelada. O resultado aumenta a compreensão sobre a evolução destas abelhas e abre caminho para o melhoramento de espécies com potencial de uso comercial.Um consórcio de pesquisadores de seis universidades brasileiras, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), sequenciou o genoma da Frieseomelitta varia, abelha sem ferrão nativa do Brasil conhecida como marmelada. O resultado aumenta a compreensão sobre a evolução destas abelhas e abre caminho para o melhoramento de espécies com potencial de uso comercial.
Os resultados foram publicados na BMC Genomics por pesquisadores das universidades de São Paulo (USP), Estadual Paulista (Unesp), Federal de São Carlos (UFSCar), Federal de Alfenas (UFAL), Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
"Escolhemos uma espécie para realizar esse projeto-piloto, a fim de testar nossa capacidade de sequenciar um genoma inteiro. Essa é uma espécie emblemática, uma vez que suas operárias são completamente estéreis. É uma característica que a difere da grande maioria das abelhas do grupo Meliponini, das abelhas sem ferrão", diz Klaus Hartmann Hartfelder, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, bolsista do CNPq e um dos autores do trabalho.
O estudo integra um projeto apoiado pela FAPESP e coordenado por Zilá Luz Paulino Simões, bolsista do CNPq, professora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP e coautora do artigo. O sequenciamento foi realizado no Laboratório Central de Tecnologias de Alto Desempenho em Ciências da Vida (LaCTAD) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), também apoiado pela FAPESP.
O sequenciamento revelou uma grande quantidade de sequências repetidas dos chamados RNAs longos não codificantes, que têm função regulatória. Em humanos, por exemplo, esses RNAs estão relacionados a processos de regulação do desenvolvimento, inclusive do sistema nervoso central. Na marmelada, os pesquisadores consideram que essas sequências podem estar ligadas ao processo de desenvolvimento do ovário das abelhas, que torna as operárias completamente estéreis, enquanto a rainha é altamente fértil.
"Como na grande maioria dos insetos sociais, os ovos são iguais, dali pode sair tanto uma operária quanto uma rainha. Durante o desenvolvimento da larva, porém, acontece a divergência em algumas das vias moleculares de sinalização, que faz com que essas abelhas se diferenciem em dois tipos de indivíduos, a rainha fértil e muitas operárias inférteis. Na abelha europeia (Apis mellifera) isso se dá por conta da alimentação diferente que a rainha recebe na fase larval, mas nas abelhas sem ferrão parece ser mais uma questão de quantidade de alimento", diz Hartfelder.
Vantagem evolutiva
O grupo encontrou ainda um alto grau de conservação (sintenia) de um bloco de genes descrito na Apis mellifera relacionado ao comportamento de estocagem de pólen dentro da colônia. Essa é uma característica de espécies altamente sociais, enquanto outras coletam apenas o pólen suficiente para alimentar as larvas.
"O que nos surpreendeu é que a A. mellifera e as abelhas sem ferrão divergiram em linhagens diferentes há mais de 70 milhões de anos. É muito tempo e, mesmo assim, essa característica foi se mantendo ao longo da evolução. Temos de verificar se o mesmo acontece com outras abelhas para saber se isso ocorreu por puro acaso ou se garantiu uma vantagem evolutiva", explica o pesquisador.
Outro achado interessante foi a diferença de outras abelhas na organização da ordem dos genes do genoma mitocondrial, que também foi sequenciado nesse trabalho. A alteração na ordem gênica da usina de energia da célula pode ter implicações evolutivas a serem estudadas com mais profundidade no futuro.
Polinização em cultivo de alimentos
O nome popular da espécie faz referência à cor de seus ninhos, que tem um revestimento externo marrom por conta da aplicação de resina que as abelhas coletam de plantas. O material tem propriedades repelentes, o que afasta formigas e outros potenciais invasores do local de entrada.
A espécie produz pouco mel, mas por sua docilidade e larga distribuição, principalmente no Sudeste do Brasil, tem potencial para servir como polinizadora em cultivos de alimentos de alto valor agregado em estufas. A abelha europeia não se adapta bem a esses ambientes fechados, mas as abelhas sem ferrão têm grande potencial como polinizadores destes cultivos.
As descobertas do genoma da marmelada servem ainda de guia para a busca de características desejadas em outras espécies de interesse comercial, como a jataí (Tetragonisca angustula).
No trabalho atual, o grupo utilizou a experiência adquirida nos sequenciamentos de genomas de abelhas realizados por consórcios internacionais. Em 2006, os pesquisadores fizeram parte do grupo que sequenciou o genoma da Apis mellifera, a abelha europeia mais usada na produção de mel. O resultado foi publicado na Nature.
Em 2015, o grupo participou de um trabalho publicado na Science que sequenciou 10 genomas de abelhas, entre eles o da mandaçaia (Melipona quadrifasciata), a primeira espécie brasileira de abelhas sem ferrão a ter o genoma sequenciado. No mesmo ano, participou ainda da publicação do genoma de duas mamangavas, insetos da mesma linhagem das abelhas do gênero Apis e das abelhas sem ferrão.
O próximo passo da pesquisa é estudar melhor algumas regiões que chamaram atenção do genoma da marmelada. Além disso, graças ao conhecimento adquirido durante o trabalho, o grupo já selecionou outras cinco espécies que terão o genoma sequenciado.
Por: André Julião | Agência FAPESP
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Seg, 27 Jul 2020 16:27:00 -0300
Nota de Pesar: Prof. Zilton de Araújo Andrade
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) manifesta profundo pesar e se solidariza com família e amigos pelo falecimento do Professor Zilton de Araújo Andrade. Importante patologista, Zilton Andrade construiu sua trajetória profissional em áreas de pesquisa em doenças negligenciadas que ainda acometem a população. Foi diretor e pesquisador da Fiocruz Bahia e bolsista PQ do CNPq.
Prof. Zilton Andrade - Foto: Cremeb/Divulgação
Zilton Andrade nasceu em Santo Antônio de Jesus (BA). Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), alcançou na universidade o posto de professor titular em 1974 e o título de Professor Emérito em 1985. Ingressou na Fundação Oswaldo Cruz em 1983, se aposentou em 1994 e, em 2012, recebeu o título de Pesquisador Emérito da Fiocruz. Era professor Permanente do curso de Pós-graduação em Patologia Humana (UFBA/Fiocruz). Entre suas condecorações mais importantes estão a de Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico ¿ Presidência da República do Brasil (1995) e Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico ¿ Presidente da República do Brasil (2005). É Membro da Academia Brasileira de Ciências.
O professor foi o primeiro diretor do Centro de Pesquisas Gonçalo Muniz (Fiocruz), e tem mais de 262 trabalhos publicados, que foram citados mais de 2.300 vezes. Foi também um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Patologia e da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical.
Em 2010, o pesquisador recebeu do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), o Diploma de Mérito Ético-Profissional ao completar 50 anos de exercício ininterruptos da profissão, honrando a Medicina, sem ter sofrido sanções éticas. Já em 2019, foi um dos médicos escolhidos pela Associação Bahiana de Medicina (ABM) para receber o Diploma do Mérito Médico.
O professor Zilton Andrade faleceu no dia 22 de julho por causas naturais, aos 96 anos. Deixou filhos e a esposa, Sonia Gumes Andrade, Pesquisadora Emérita da Fiocruz, com quem era casado desde 1953.
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Ter, 21 Jul 2020 17:56:00 -0300
Prêmio BRICS Young Innovator Prize 2020
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTIC) em parceria com a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), poderá indicar até quatro representantes que ainda não tenha completado 30 anos de idade, para o Prêmio BRICS Young Innovator Prize 2020, para jovens inovadores que terão concorrentes pelos países membros do BRICS.
Os participantes, além da visibilidade nacional e internacional e destaque por terem sido indicados(as) ao prêmio por seus países, irão concorrer a três expressivas premiações em dinheiro 1º lugar: US$ 25,000; 2º lugar: US$ 15,000; 3º lugar: US$ 10,000.Nesta edição do prêmio, somente serão aceitos(as) candidatos(as) com projetos em 3 áreas temáticas: Ecologia; Ciência dos Materiais; Aplicação de Inteligência Artificial em Ecologia e/ou Ciência dos Materiais.
Para participar, basta submeter e validar sua inscrição, até 27/07/2020 (segunda-feira) às 12h (meio-dia, horário de Brasília, DF), por meio do Google Forms disponível em: https://forms.gle/pLoGaYDP44vD4E1J9
Informações completas, sobre este prêmio, encontram-se no documento "Chamada de candidatos(as) a representar o Brasil no BRICS Young Innovator Prize 2020", disponível no link https://bit.ly/3evsyM3.
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Seg, 20 Jul 2020 21:04:00 -0300
Prêmio BRICS Young Innovator Prize 2020
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTIC) em parceria com a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), poderá indicar até quatro representantes que ainda não tenha completado 30 anos de idade, para o Prêmio BRICS Young Innovator Prize 2020, para jovens inovadores que terão concorrentes pelos países membros do BRICS.
Os participantes, além da visibilidade nacional e internacional e destaque por terem sido indicados(as) ao prêmio por seus países, irão concorrer a três expressivas premiações em dinheiro 1º lugar: US$ 25,000; 2º lugar: US$ 15,000; 3º lugar: US$ 10,000.Nesta edição do prêmio, somente serão aceitos(as) candidatos(as) com projetos em 3 áreas temáticas: Ecologia; Ciência dos Materiais; Aplicação de Inteligência Artificial em Ecologia e/ou Ciência dos Materiais.
Para participar, basta submeter e validar sua inscrição, até 27/07/2020 (segunda-feira) às 12h (meio-dia, horário de Brasília, DF), por meio do Google Forms disponível em: https://forms.gle/pLoGaYDP44vD4E1J9
Informações completas, sobre este prêmio, encontram-se no documento "Chamada de candidatos(as) a representar o Brasil no BRICS Young Innovator Prize 2020", disponível no link https://bit.ly/3evsyM3.
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Seg, 20 Jul 2020 20:44:00 -0300
Projeto faz levantamento de materiais didáticos para disseminação científica
Pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) lança chamamento para grupos de pesquisa e organizações que materiais didáticos de disseminação científica para compor o repositório do Programa Maré da Ciência.Pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) lança chamamento para grupos de pesquisa e organizações que materiais didáticos de disseminação científica para compor o repositório do Programa Maré da Ciência. A iniciativa é coordenada pelo Prof. Ronaldo Christofoletti , do Instituto do Mar, da Unifesp, e faz parte de projeto apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científicio e Tecnológico (CNPq) por meio da Chamada Universal.
O objetivo é a disponibilizar o material no repositório do Programa Maré de Ciência da UNIFESP, que será de acesso público e gratuito e promoverá a disseminação dos produtos para educadores de todo Brasil.
Em 08 de junho, o Maré de Ciência, com o apoio do CNPq, UNESCO e demais colaboradores, lançou um Desafio Nacional para as escolas com objetivo de promover o letramento científico e a cultura oceânica, associado ao desenvolvimento de competências da Base Nacional Comum Curricular, e aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 . "Por isso, este desafio abarca as diferentes áreas do conhecimento e busca trabalhar as relações dos diferentes ecossistemas a partir da discussão sobre o Oceano e o desenvolvimento sustentável", explica Christofoletti.
O pesquisador aponta que todos os materiais (jogos, cartilhas, podcasts, apresentações, músicas, infográficos e outros) produzidos nas diferentes áreas do conhecimento são bem-vindos. "O material passará por uma curadoria e disponibilizado de acordo com a sua categoria. Aqueles materiais que, aparentemente, não possuírem uma relação direta ao tema do Oceano poderão ser usados nas discussões sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 ( https://nacoesunidas.org/tema/agenda2030/ ) e fortalecer a discussão a partir da transdisciplinaridade do tema", finaliza.
Para conhecer mais sobre o Programa Maré de Ciência, o Desafio Oceano na Educação e a Cultura Oceânica visite a página www.maredeciencia.com.br . Para dúvidas e sugestões, entre em contato pelo e-mail oceanonaeducacao@maredeciencia.com.br .