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Sex, 13 Jan 2023 16:32:00 -0300
Migração Portal
Acesse o novo Portal do CNPqDesde dezembro de 2020, o endereço do Portal do CNPq mudou para:
https://www.gov.br/cnpq
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Seg, 07 Dez 2020 12:31:00 -0300
Programa Ciência no Mar ganha mais recursos com adesão da Marinha
Parceria entre CNPq e Marinha proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões para 4 projetos da Chamada de apoio à Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões, recursos da Marinha e do MCTI.Parceria firmada entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Marinha do Brasil proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões à Chamada CNPq/MCTIC Nº 06/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar, com apoio a novos quatro projetos. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões em investimentos. Além da Marinha, os recursos serão investidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A chamada foi lançada com o objetivo de selecionar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação relacionados ao derramamento de óleo ocorrido a partir de agosto de 2019 na costa brasileira que visem contribuir significativamente para o Programa Ciência no Mar.
Nesta segunda, 07, às 14h, a Marinha realizará a 1ª Sessão Ordinária da Comissão Técnico-Científica para o Assessoramento e Apoio das atividades de Monitoramento e a Neutralização dos Impactos decorrentes da Poluição Marinha por Óleo e outros Poluentes na Amazônia Azul, com a participação do Presidente do CNPq, Evaldo Vilela. Saiba mais.
Veja aqui o resultado final completo.
Importância litorânea para o Brasil
O recente desastre de derramamento de óleo na costa brasileira em 2019 demonstrou a importância de ações públicas embasadas no melhor conhecimento científico disponível, a fim de que as iniciativas de remediação reduzam os prejuízos para a biodiversidade e para a saúde humana. Além disso, ressaltou a necessidade de evidências científicas na proposição de medidas que busquem a prevenção a novos acidentes que possam colocar em risco a qualidade de vida da ocupação humana ao longo da costa brasileira.
Estima-se que mais de 26% da população brasileira resida na zona costeira, sendo o litoral a área protagonista no histórico processo de ocupação do território nacional. A importância litorânea pode ser expressa pelo recorte federativo brasileiro: são 17 Estados e 274 Municípios defrontantes com o mar, e 16 das 28regiões metropolitanas existentes no País. O Brasil possui diversas ilhas costeiras, inclusive abrigando capitais (São Luís, Vitória e Florianópolis), além de ilhas oceânicas que representam pontos importantes do território nacional (Fernando de Noronha, o Arquipélago de São Pedro e Trindade e Martim Vaz, e o Arquipélago de Abrolhos).
Grande parte do comércio internacional, da exploração do petróleo, da atividade pesqueira e de turismo está relacionada com o mar brasileiro. Relevante também é a riqueza da biodiversidade marinha e costeira do País, que deve ser preservada como importante ecossistema para a manutenção da vida. Além disso, o Brasil possui 26,3% de sua Zona Econômica Exclusiva protegida dentro de unidades de conservação, que devem também ser pólos-modelo para medidas de conservação e uso sustentável.
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Qui, 26 Nov 2020 17:37:00 -0300
CNPq divulga resultado preliminar da Chamada nº 25/2020
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.
Esta chamada promove a redistribuição das bolsas retidas ao final de sua vigência no período do 1 de julho a 30 de dezembro de 2020, iniciando a diretriz de realinhamento da concessão de bolsas de pós-graduação à missão precípua do CNPq. Esta iniciativa, em concepção desde 2019, prevê uma transição gradual do sistema antigo de quotas de bolsas ao novo sistema de concessão por meio de projetos institucionais de pesquisa. Tais projetos são apresentados pelos programas de pós-graduação e aglutinam de forma global o direcionamento da pesquisa nos respectivos cursos. A concessão baseia-se numa avaliação de mérito dos projetos, feita por comitês de especialistas.
O resultado preliminar garante a manutenção de bolsas encerradas no período citado, na proporção prevista no item 5 da Chamada, em programas de pós-graduação estabelecidos. Além disso, houve entrada de novos programas no sistema. Os projetos são avaliados por mérito e são aprovados a partir de disponibilidade orçamentária do CNPq.Ressalta-se que não houve nenhuma redução de bolsas no sistema do CNPq; a mesma concessão anual de cerca de R$ 400 milhões em bolsas de mestrado e doutorado está mantida. Uma segunda chamada dessa natureza será lançada brevemente, considerando as bolsas a vencer no próximo semestre.
O CNPq informa que o período de interposição de recurso administrativo ao resultado preliminar é de 25 de novembro a 4 de dezembro de 2020.
Demanda
Do total de 1.595 propostas recebidas de Cursos de Mestrado, 380 são cursos que já contam com bolsas do CNPq e que possuem bolsas vencendo entre 1° de julho a 31 de dezembro de 2020, enquadrando-se nos itens 5.3.1 e 5.4.1 da Chamada. Outras 628 propostas são de Cursos de Mestrado que contam com bolsas do CNPq, mas que vencem a partir de janeiro de 2021. Já outros 587 Cursos de Mestrado, por sua vez, não contam, na atualidade, com o apoio do CNPq em bolsas de mestrado.
Dos Cursos de Doutorado que submeteram propostas à Chamada, 277 já contam com bolsas do CNPq e possuem bolsas vencendo no período de 1° de julho a 31 de dezembro de 2020; 483 possuem bolsas vencendo a partir de janeiro de 2021, e 794 são Cursos de Doutorado que não contam com o apoio do CNPq em bolsas de doutorado.
Veja aqui o resultado preliminar.
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Qui, 18 Abr 2019 16:04:00 -0300
CNPq lança chamada em parceria com os BRICs
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) lançam chamada com o intuito de consolidar a cooperação científica e tecnológica entre o Brasil e os demais países integrantes do BRICS para alcançar resultados técnicos e científicos de nível mundial.
A chamada, que totaliza R$ 3,7 milhões, oriundos do orçamento do CNPq e do MCTIC, contempla projetos áreas temáticas como prevenção e monitoramento de desastres naturais; recursos hídricos e tratamento da poluição; tecnologias geoespaciais e suas aplicações; energias novas e renováveis e eficiência energética; astronomia: biotecnologia e biomedicina, incluindo saúde humana e neurociência; tecnologias de informação e computação de alta performance; ciência e tecnologia oceânica e polar; ciência dos materiais incluindo nanotecnologia; fotônica; aeronáutica; infraestruturas de pesquisa incluindo megaprojetos de ciência; e parceria em ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo (Science, Technology, Innovation and Entrepreneurship Partnership/STIEP).
As propostas devem ser encaminhadas ao CNPq, até 31 de maio, exclusivamente via Internet, utilizando-se o Formulário de Propostas online, disponível na Plataforma Carlos Chagas.
O projeto deve estar claramente caracterizado como de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação e deverá estar de acordo com o regulamento internacional do Programa BRICS/STI disponível em http://brics-sti.org/?p=new/22.
Acesse o edital completo da chamada aqui.
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Ter, 16 Abr 2019 20:03:00 -0300
Evento sobre divulgação científica e INCTs
Acontece nesta quarta-feira, 17, no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF),no Rio de Janeiro, encontro dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) sobre divulgação científica. O evento é organizado pelo INCT de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia e contará com a presença de dezenas de institutos para conhecer iniciativas de divulgação científica e debater sobre o assunto.
A entrada gratuita, não há necessidade de inscrição prévia. Para mais informações: INCT de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia: inctcomunicacaopublicadact@gmail.com
O INCT é considerado um dos programas mais importantes para a ciência brasileira. O programa é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ¿ CNPq, além do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTIC, participam a CAPES e as Fundações de Amparo à Pesquisa Estaduais e cooperações internacionais.
Criado em 2008, já foram lançadas três chamadas com mais de 220 projetos contemplados. Já foram estabelecidas 1.835 parcerias nacionais e 1.302 internacionais, incluindo 515 cooperações com empresas brasileiras e 139 estrangeiras. E países como Alemanha e o Reino Unido, por meio do Fundo Newton, já demonstraram interesse concreto de intensificar as parcerias.
Serviço
Data: 17 de abril, de 9:30h às 17:30h
Local: Auditório João Alberto, CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas), rua Xavier Sigaud 150, Botafogo (próximo ao Rio Sul), Rio de Janeiro.
Programação:
Abertura - 9:30h às 10:10h:
Luisa Massarani e Ildeu de Castro Moreira, coordenadores do INCT de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (10 minutos)
Marcelo Morales, Secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do Ministério de Ciência, Tecnologia e Comunicação (MCTIC) (15 minutos)
Evaldo Ferreira Vilela, presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) (15
10:10h às 10:30h: Apresentação de 4 INCTs sobre suas atividades de divulgação científica, para catalisar as discussões. Os 4 INCTs estão sendo escolhidos com base nas informações enviadas nos formulários, buscando uma diversidade de área da ciência e de região do país.
10:30 às 12:30h: Discussão sobre o que os diferentes INCTs têm feito em divulgação científica e quais os desafios enfrentados.
12:30h às 14h: Almoço livre
14h às 14:40h:
Ivo Leite Filho, coordenador-geral de Popularização da Ciência do MCTIC (a confirmar), Semana Nacional de C&T (10 minutos)
Natasha Felizi, Serra Pilheira, destaques de três iniciativas de divulgação científica apoiadas pelo Serra Pilheira (10 minutos)
Ildeu de Castro Moreira, vice-coordenador do INCT de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia e presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, atividades diversificadas em divulgação científica e propostas para os INCTs(10 minutos)
Luisa Massarani, coordenador do INCT de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia Capacitação em divulgação científica (10 minutos)
14:40h às 16:40h: Debate com todos os INCTs: Que iniciativas podemos fazer juntos?
16:40 às 17h: Encaminhamentos e conclusões
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Qua, 10 Abr 2019 16:51:00 -0300
Confap e CNPq lançam chamada ERC
O Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), no conjunto de suas Fundações, e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram Chamada Pública para pesquisadores doutores vinculados a instituições de pesquisa brasileiras integrarem equipes de Pesquisadores Principais com projetos financiados pelo Conselho Europeu de Pesquisa (European Research Council - ERC). A chamada ERC - CONFAP - CNPq Call 2019 é voltada a pesquisadores em nível pós-doutoral com pesquisa ativa.
A Chamada é lançada por meio do Acordo (Implementing Arrangement) assinado entre a Comissão Europeia e o Confap, em 2016, e inclui o CNPq por meio do Arranjo Administrativo (Administrative Arrangement) assinado entre as instituições, em maio de 2018. Pelo Confap, participam desta chamada as Fundações dos Estados de Alagoas (Fapeal), Amapá (Fapeap), Amazonas (Fapeam), Bahia (Fapesb), Ceará (Funcap), Distrito Federal (FAPDF), Espírito Santo (Fapes), Goiás (Fapeg), Maranhão (Fapema), Mato Grosso (Fapemat), Mato Grosso do Sul (Fundect), Minas Gerais (Fapemig), Pará (Fapespa), Paraíba (Fapesq), Paraná (Fundação Araucária), Pernambuco (Facepe), Piauí (Fapepi), Rio de Janeiro (Faperj), Rio Grande do Sul (Fapergs), Santa Catarina (Fapesc), São Paulo (Fapesp) e Sergipe (Fapitec).
Áreas de interesse
Os projetos do ERC que estão abertos a abrigar pesquisadores brasileiros são projetos na fronteira do conhecimento e foram selecionados pela Comissão Europeia e pela Agência Executiva do ERC (ERC Executive Agency - ERCEA). Eles cobrem uma vasta área de campos científicos, que incluem:
a. Biologia e Bioquímica estrutural e molecular
b. Genética, genômica, bioinformática e biologia sistêmica
c. Biologia celular e desenvolvimental
d. Fisiologia, patofisiologia e endocrinologia
e. Neurociências e desordens neurais
f. Imunidade e infecção
g. Ferramentas de diagnóstico, terapias e saúde pública
h. Biologia evolucionária, populacional e ambiental
i. Ciências aplicadas à vida e biotecnologia não-médica
j. Matemática
k. Constituição fundamental da matéria
l. Física de matéria condensada
m. Ciências da químico-física e química analítica
n. Química sintética e materiais
o. Ciência da Computação e informática
p. Engenharia de sistemas e de comunicações
q. Engenharia de produtos e processos
r. Ciências do universo
s. Ciência do sistema terrestre
t. Mercados, indivíduos e instituições
u. Instituições, valores, crenças e comportamento
v. Meio ambiente, espaço e população
w. A mente humana e sua complexidade
x. Culturas e produção cultural
y. Estudo do passado humano
z. Sinergia
Manifestação de interesse e envio de propostas
Para submeter uma proposta, o pesquisador vinculado a uma instituição brasileira deverá se cadastrar na plataforma do Confap (http://www.confap.org.br/news/ercform/public/login), observando as exigências do edital, para ter acesso à lista dos projetos fomentados pelo ERC que podem receber pesquisadores brasileiros, incluindo a descrição dos projetos fomentados pelo ERC e contatos dos pesquisadores desses projetos. Algumas Fundações podem ter critérios de elegibilidade específicos que devem ser consultados antes da submissão.
A lista é enviada após o preenchimento do formulário cumprindo os requisitos em até cinco dias úteis. Feito isso, o pesquisador do Brasil deverá contatar o pesquisador principal do projeto financiado pelo ERC e acordar sua participação. O pesquisador precisará receber do pesquisador principal do ERC e de sua instituição de destino um aceite, que é necessário para sua elegibilidade à submissão da proposta de trabalho.
De posse das cartas de aceite e incluindo os documentos solicitados na Chamada Pública, o pesquisador fará, em seguida, a submissão da proposta na plataforma do Confap, observando as possíveis exigências de elegibilidade junto à Fundação de seu estado e ao CNPq. Pesquisadores dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco também deverão submeter as propostas no sistema específico da Fundação correspondente, conforme constado do edital.
Cronograma
- Abertura da Chamada 2019: 10 de abril de 2019
- Apresentação da manifestação de interesse e pedido da lista: até 6 de junho de 2019*
- Submissão de propostas: até 30 de junho de 2019
Fomento
Os projetos aprovados terão início no segundo semestre de 2019. As visitas poderão ser realizadas em um período contínuo ou divididas em visitas curtas. As FAPs e o CNPq apoiarão os projetos aprovados viabilizando as despesas de viagem. Os pesquisadores brasileiros aprovados na chamada continuarão a receber seus salários ou bolsas de acordo com os termos e condições de suas Instituições.
Os pesquisadores brasileiros visitantes aprovados e incorporados no grupo de pesquisadores financiados pelo ERC poderão receber suporte dos projetos ERC e o fomento poderá ser negociado e definido entre os Pesquisadores Principais (ERC Grantees) e os pesquisadores brasileiros.
Mais informações podem ser consultadas no link (https://erc.europa.eu/managing-your-project/set-and-develop-your-team). Esclarecimento de dúvidas e suporte podem ser solicitados pelo e-mail: confap.erc.ia@gmail.com
Acesse aqui a ERC - Confap - CNPq Call 2019
Fonte:Coordenação de Comunicação Social do Confap
*Atualizado em 3 de junho de 2019 às 10h50
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Seg, 08 Abr 2019 14:40:00 -0300
Pesquisador do CNPq publica artigo na revista "Science Robotics"
Veículos autônomos vão transformar a mobilidade urbana em um futuro próximo. Eles serão treinados por milhares de horas antes de serem usados, podendo evitar quase 99% dos acidentes fatais que ocorrem hoje. Porém, a maioria das pesquisas científicas e da indústria ainda considera a cidade um "contexto" passivo para os veículos autônomos.Veículos autônomos vão transformar a mobilidade urbana em um futuro próximo. Eles serão treinados por milhares de horas antes de serem usados, podendo evitar quase 99% dos acidentes fatais que ocorrem hoje. Porém, a maioria das pesquisas científicas e da indústria ainda considera a cidade um "contexto" passivo para os veículos autônomos.
Esses argumentos são defendidos pelo pesquisador e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Fábio Duarte, em artigo publicado em março, na revista Science Robotics. Segundo o pesquisador, "apesar de todas as comunicações em congressos, centenas de patentes e artigos científicos e milhões de dólares investidos na tecnologia para veículos autônomos, pouco se tem estudado sobre os aspectos sociais e urbanos dessa tecnologia, pois o foco costuma ser no veículo, como se o entorno da cidade fosse um ambiente passivo".
A pesquisa desenvolvida pelo professor, que também é cientista no Massachusetts Institute of Technology, mostra que a cidade é um conjunto social e tecnológico complexo, que também está passando por transformações (com sensores, tecnologias digitais, telecomunicações), e que os veículos autônomos fazem parte de uma transformação ainda mais radical, que mudará como vivemos na cidade quando entendida como um artefato sociotécnico.
Duarte argumenta que a própria cidade está se transformando em um ambiente tecnológico. "As cidades são artefatos sociotécnicos ativas, cada vez mais equipadas com sensores e atuadores, carregados pelas pessoas, incorporados em infra-estruturas urbanas, e logo integrados a materiais de construção e aos nossos corpos", disse o pesquisador, bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Segundo ele, várias das maiores empresas do mundo vêm investindo em veículos autônomos, como por exemplo, a empresa de informação Google e entre outras de logísticas, transporte e automotivas. Duarte aponta, também, que o esperado é que os veículos autônomos mudem radicalmente, por exemplo, a forma de distribuir cargas e como nos movemos pela cidade. Ou seja, uma vez que a maior parte da população vivem cidades, o impacto dos veículos autônomos para a população será direto. "É esperado que os acidentes fatais nas cidades diminua, que tráfego nos centros diminua, mas, por outro lado, que viagens longas aumentem. A mobilidade urbana, um aspecto crítico das cidades, passará por importante transformação", explicou.
Acesse o artigo completo em inglês.
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Seg, 08 Abr 2019 14:21:00 -0300
Nota de Pesar: Prof. George Alexandre dos Reis
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lamenta profundamente o falecimento, nesse domingo, 7 de abril, do pesquisador George Alexandre dos Reis, Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Bolsista de Produtividade Sênior do CNPq e um dos maiores nomes da imunologia brasileira.
Formado em medicina em 1977 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fez seu mestrado e doutorado também na UFRJ e o pós-doutorado National Institute of Allergy and Infectious Diseases, NIH, MD, USA. Foi Professor Titular desde 1992 até sua aposentadoria no ano passado quando tornou-se Professor Emérito do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ. Em sua carreira, orientou 10 dissertações de mestrado e 16 teses de doutorado influenciando toda uma geração de imunologistas brasileiros.
George também era Cientista do Nosso Estado pela FAPERJ, membro titular da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências do Terceiro Mundo e Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico. Seu impacto na Imunologia Brasileira em particular em estudos sobre imunologia celular de doenças inflamatórias e parasitárias o levou a ser agraciado com o Lifetime Achievement Award da Sociedade Brasileira de Imunologia.
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Sex, 05 Abr 2019 10:04:00 -0300
Nota de pesar: Profª Margarida Aires
É com pesar que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) informa o falecimento, nessa quinta-feira, 4, da Profa. Dra. Margarida de Mello Aires, Professora Titular do Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo.
Membro da Sociedade Brasileira de Fisiologia, da International Society of Nephrology, da Academia Paulista de Ciências, a Profa Margarida foi pioneira nos estudos avaliando os mecanismos hormonais envolvidos na regulação do equilíbrio ácido-base e do volume extracelular do organismo, tendo publicado inúmeros trabalhos científicos fundamentais para o entendimento da Fisiologia Renal. Desde 1991, se dedicou a editar cinco edições do mais importante livro texto de Fisiologia de nosso país, conhecido como "Aires" ou "O livro da Margarida". Com a edição desse livro e a geração de conhecimento a Profa Margarida contribuiu e continuará a contribuir com a formação dos estudantes da área biológica e biomédica de nosso país.
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Qua, 27 Mar 2019 18:26:00 -0300
Nota de pesar: Prof. Fernando Rey
Com pesar, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) comunica o falecimento, nessa terça-feira, 26, do professor e pesquisador Dr. Fernando Luis González Rey, bolsista de Produtividade em Pesquisa da agência. Natural de Cuba, Fernando Rey estava no Brasil desde a década de 90, após concluir o Pós-Doutorado em Psicologia na Rússia, na antiga União Soviética.
Pesquisador prolífico e detentor de produção intensa e extensa de artigos, livro e capítulos de livros, o professor ajudou a formar gerações de pesquisadores na área da psicologia. Atualmente, era professor titular do Centro Universitário de Brasilia e foi professor visitante institucional da Universidade Autônoma de Madri (2004-2012), além de atuar como professor e assessor do Programa de Doutorado em Psicologia da Universidad de San Carlos em Guatemala (2002-2012).
Seu foco de atenção teórica durante sua trajetória científica foi o desenvolvimento do tema da subjetividade numa perspetiva cultural-histórica e os problemas epistemológicos e metodológicos que se derivam do estudo da subjetividade. Suas pesquisas estavam centradas nos aspetos subjetivos e sociais das doenças crônicas, no sujeito que aprende e no estudo das Representações Sociais.
Fernando Gonzáles Rey será velado e cremado na cidade de São Paulo e, posteriormente, suas cinzas levadas para Cuba.
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Ter, 26 Mar 2019 13:55:00 -0300
Bagnato vence Prêmio Almirante Álvaro Alberto
O físico paulista Vanderlei Salvador Bagnato é o vencedor deste ano do Prêmio Almirante Álvaro Alberto, a maior honraria concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Professor titular da Universidade de São Paulo (USP), Bagnato é diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e bolsista em produtividade e pesquisa do CNPq.
Formado, simultaneamente, em Física pela USP e Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em 1981, é doutor em física pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), em 1987 e pós-doutor pela Universidade de Maryland, ambos nos Estados Unidos. Obteve a Livre-docencia pela USP em 1990.
Publicou cerca de 700 artigos em periódicos especializados. Possui 29 capítulos de livros e 7 livros publicados. É coordenador do INCT de Óptica Básica e Aplicada às Ciências da Vida e recebeu diversos prêmios e homenagens, tendo sido agraciado com o título de Pesquisador Emérito do CNPq no ano passado e com o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia, em 2015, além do título de Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico, concedido pela Presidência da República, em 2007.
Prof. Bagnato apresenta produto de seu INCT em estande do CNPq, durante a SBPC de São Carlos, em 2015. Foto: Claudia Marins/CNPq
É membro da Academia Brasileira de Ciências, The Academy of Sciences for the Developing World, da Academia Pontifícia de Ciências do Vaticano, e da National Academy of Sciences (USA).
Em entrevista ao CNPq, em 2015, Bagnto declarou sua paixão à ciência. "Sempre gostei de ciências e tive a sorte de ter pais que se sacrificaram para que eu pudesse sempre estudar. Sou fanático por fazer ciências que exigem desafios e sempre que possível usar ciências em prol da economia", afirmou.
O Prêmio
Concedido em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, a Fundação Conrado Wessel e a Marinha do Brasil, o Prêmio Almirante Álvaro Alberto é considerado o maior do país em ciência e tecnologia e este ano destacou a categoria Ciências Exatas, da Terra e Engenharias.
O prêmio será entregue no dia 15 de maio, na Escola Naval, no Rio de Janeiro. Na ocasião, também serão entregues os títulos de Pesquisador Emérito do CNPq e Menções Honrosas de Agradecimentos deste ano.
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Seg, 18 Mar 2019 12:02:00 -0300
Nota de pesar: Gilberto Menezes Amado-Filho
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lamenta profundamente a morte do pesquisador Gilberto Menezes Amado-Filho, na última sexta-feira, 15, aos 59 anos, em decorrência de um acidente na Praia da Juatinga, na capital fluminense. Pesquisador titular do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, ele era bolsista de Produtividade em Pesquisa 1B do CNPq, membro do comitê assessor em oceanografia, e um dos coordenadores do Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD), pela Rede Abrolhos, com apoio do CNPq.
Gilberto Menezes, em palestra na SBPC de Porto Seguro, em 2016, quando apresentou a Rede Abrolhos no estande do CNPq na Expotec
No âmbito estadual era Cientista do Estado e conselheiro da Fundação Carlos Chagas de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Destacou-se por sua contribuição em estudos sobre a biodiversidade marinha e os recifes da Amazônia, Abrolhos e ilhas oceânicas brasileiras. Atuou em projetos sobre poluição marinha por metais pesados e biologia celular, tendo sido o primeiro brasileiro a receber o Prêmio Luigi Provazoli, pela descoberta de uma nova organela celular. No momento estava dedicado a estudar os efeitos do Desastre de Mariana sobre o oceano.
Formado em Biologia Marinha (1985), fez mestrado no Museu Nacional e doutorado no Instituto de Biofisica Carlos Chagas Filho, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi diretor da Escola Nacional de Botânica Tropical e atuou em diversos Programas de Pós-Graduação, onde formou 19 mestres, 14 doutores e 14 pós-doutores. Publicou mais de 130 trabalhos científicos.
Descrito por colegas e amigos como um líder, era apaixonado por sua instituição e pela ciência, destacando-se por agregar pesquisadores de diversas instituições nacionais e estrangeiras, sempre enfatizando a importância dos trabalhos em campo nos domínios inexplorados do Oceano. Seu legado pessoal e científico certamente influenciará as próximas gerações de cientistas marinhos. Deixa mãe, esposa, filha, duas irmãs e sobrinhos.
Com informações do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
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Sex, 15 Mar 2019 18:00:00 -0300
CNPq recebe Fórum Nacional do Confap
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), recebeu nesta quinta-feira (14) em sua sede, a primeira edição de 2019 do Fórum Nacional do Confap. O Fórum tem o intuito de discutir e planejar pautas relevantes com o foco no desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação em todo o país.
Durante a reunião, foi realizada a assinatura do Convênio entre a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Fundação de Amparo à Pesquisa para o início do Programa Tecnova 2, de fomento à inovação por meio de recursos de subvenção econômica.
A mesa de abertura foi composta pelo presidente do CNPq, João Luiz Figueiras de Azevedo, pela presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo a Pesquisa (Confap), Maria Zaíra Turchi e pelo secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas, Marcelo Morales, representando o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Secretário do MCTIC Marcelo Morales; Presidente do CONFAP Maria Zaíra; Presidente do CNPq João Azevedo e Presidente da FINEP, General Waldemar Barroso na mesa de abertura do Fórum. Foto: Marcelo Gondim/CNPq
Azevedo falou da importância da interação do CNPq e da Confap com as FAPs, que proporcionam uma capilaridade muito grande para as ações do CNPq nos Estados e lembrou que esse foi o último evento da Profª Zaíra como presidente do Confap, já que ela foi nomrada diretora de Infraestrutura de Pesquisa e Políticas de Formação e Educação em Ciência do MCTIC. Por fim, o presidente saudou os participantes: "Estamos muito felizes e satisfeitos que a gente possa atuar como anfitrião desse Fórum do Confap".
Maria Zaíra Turchi, presidente do Confap agradeceu a presença de todos no Fórum e falou da importância das parcerias com MCTIC, CAPES, FINEP, EMBRAPII, instituições internacionais e do CNPq, para o fortalecimento do sistema Nacional de Ciência e Tecnologia. "Os desafios são grandes, mas, eu tenho certeza que nós temos uma rede muito forte. Temos uma pauta muito clara e nós trabalhamos sempre muito fortes nessa agenda de Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento sustentável do nosso país", concluiu.
O secretário do MCTIC, Marcelo Morales também ressaltou a importância das interações com as fundações de amparo à pesquisa dos estados que, segundo ele, é fundamental no fomento, ressaltando a criação do programa Ciência na escola, no qual as FAPs e as Secretarias de Educação e de Ciência e Tecnologia nos estados terão participação fundamental. "O ministério da Ciência e Tecnologia está agindo como interlocutor e articulador da ciência de toda Esplanada é essa a grande missão", afirmou.
Após a cerimônia de abertura do Fórum, foi realizada uma mesa redonda com a presença do presidente da FINEP, General Barroso, o presidente da CAPES, Anderson Correia e o presidente da EMBRAPII, Jorge Guimarães, a presidente da Confap, Maria Zaíra e o presidente do CNPq, João Luiz Azevedo.