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Sex, 13 Jan 2023 16:32:00 -0300
Migração Portal
Acesse o novo Portal do CNPqDesde dezembro de 2020, o endereço do Portal do CNPq mudou para:
https://www.gov.br/cnpq
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Seg, 07 Dez 2020 12:31:00 -0300
Programa Ciência no Mar ganha mais recursos com adesão da Marinha
Parceria entre CNPq e Marinha proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões para 4 projetos da Chamada de apoio à Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões, recursos da Marinha e do MCTI.Parceria firmada entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Marinha do Brasil proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões à Chamada CNPq/MCTIC Nº 06/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar, com apoio a novos quatro projetos. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões em investimentos. Além da Marinha, os recursos serão investidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A chamada foi lançada com o objetivo de selecionar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação relacionados ao derramamento de óleo ocorrido a partir de agosto de 2019 na costa brasileira que visem contribuir significativamente para o Programa Ciência no Mar.
Nesta segunda, 07, às 14h, a Marinha realizará a 1ª Sessão Ordinária da Comissão Técnico-Científica para o Assessoramento e Apoio das atividades de Monitoramento e a Neutralização dos Impactos decorrentes da Poluição Marinha por Óleo e outros Poluentes na Amazônia Azul, com a participação do Presidente do CNPq, Evaldo Vilela. Saiba mais.
Veja aqui o resultado final completo.
Importância litorânea para o Brasil
O recente desastre de derramamento de óleo na costa brasileira em 2019 demonstrou a importância de ações públicas embasadas no melhor conhecimento científico disponível, a fim de que as iniciativas de remediação reduzam os prejuízos para a biodiversidade e para a saúde humana. Além disso, ressaltou a necessidade de evidências científicas na proposição de medidas que busquem a prevenção a novos acidentes que possam colocar em risco a qualidade de vida da ocupação humana ao longo da costa brasileira.
Estima-se que mais de 26% da população brasileira resida na zona costeira, sendo o litoral a área protagonista no histórico processo de ocupação do território nacional. A importância litorânea pode ser expressa pelo recorte federativo brasileiro: são 17 Estados e 274 Municípios defrontantes com o mar, e 16 das 28regiões metropolitanas existentes no País. O Brasil possui diversas ilhas costeiras, inclusive abrigando capitais (São Luís, Vitória e Florianópolis), além de ilhas oceânicas que representam pontos importantes do território nacional (Fernando de Noronha, o Arquipélago de São Pedro e Trindade e Martim Vaz, e o Arquipélago de Abrolhos).
Grande parte do comércio internacional, da exploração do petróleo, da atividade pesqueira e de turismo está relacionada com o mar brasileiro. Relevante também é a riqueza da biodiversidade marinha e costeira do País, que deve ser preservada como importante ecossistema para a manutenção da vida. Além disso, o Brasil possui 26,3% de sua Zona Econômica Exclusiva protegida dentro de unidades de conservação, que devem também ser pólos-modelo para medidas de conservação e uso sustentável.
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Qui, 26 Nov 2020 17:37:00 -0300
CNPq divulga resultado preliminar da Chamada nº 25/2020
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.
Esta chamada promove a redistribuição das bolsas retidas ao final de sua vigência no período do 1 de julho a 30 de dezembro de 2020, iniciando a diretriz de realinhamento da concessão de bolsas de pós-graduação à missão precípua do CNPq. Esta iniciativa, em concepção desde 2019, prevê uma transição gradual do sistema antigo de quotas de bolsas ao novo sistema de concessão por meio de projetos institucionais de pesquisa. Tais projetos são apresentados pelos programas de pós-graduação e aglutinam de forma global o direcionamento da pesquisa nos respectivos cursos. A concessão baseia-se numa avaliação de mérito dos projetos, feita por comitês de especialistas.
O resultado preliminar garante a manutenção de bolsas encerradas no período citado, na proporção prevista no item 5 da Chamada, em programas de pós-graduação estabelecidos. Além disso, houve entrada de novos programas no sistema. Os projetos são avaliados por mérito e são aprovados a partir de disponibilidade orçamentária do CNPq.Ressalta-se que não houve nenhuma redução de bolsas no sistema do CNPq; a mesma concessão anual de cerca de R$ 400 milhões em bolsas de mestrado e doutorado está mantida. Uma segunda chamada dessa natureza será lançada brevemente, considerando as bolsas a vencer no próximo semestre.
O CNPq informa que o período de interposição de recurso administrativo ao resultado preliminar é de 25 de novembro a 4 de dezembro de 2020.
Demanda
Do total de 1.595 propostas recebidas de Cursos de Mestrado, 380 são cursos que já contam com bolsas do CNPq e que possuem bolsas vencendo entre 1° de julho a 31 de dezembro de 2020, enquadrando-se nos itens 5.3.1 e 5.4.1 da Chamada. Outras 628 propostas são de Cursos de Mestrado que contam com bolsas do CNPq, mas que vencem a partir de janeiro de 2021. Já outros 587 Cursos de Mestrado, por sua vez, não contam, na atualidade, com o apoio do CNPq em bolsas de mestrado.
Dos Cursos de Doutorado que submeteram propostas à Chamada, 277 já contam com bolsas do CNPq e possuem bolsas vencendo no período de 1° de julho a 31 de dezembro de 2020; 483 possuem bolsas vencendo a partir de janeiro de 2021, e 794 são Cursos de Doutorado que não contam com o apoio do CNPq em bolsas de doutorado.
Veja aqui o resultado preliminar.
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Seg, 17 Jun 2019 14:28:00 -0300
Bolsista do CNPq recebe prêmio internacional
Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1D do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a professora Helena Cristina da Silva de Assis, do departamento de Farmacologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), recebeu o Prêmio de Capacitação (Capacity Building Award) no 29º Encontro Anual da Sociedade de Toxicologia e Química Ambiental (Setac Europe 29th Annual Meeting) em Helsinki, Finlândia. O prêmio reconhece indivíduos ou grupos por sua contribuição para a capacitação em ciências ambientais dentro de países com economias em desenvolvimento. A docente também foi eleita vice-presidente do Conselho Mundial da Setac - pela primeira vez o cargo é ocupado por um membro da América Latina.
Entre as contribuições que credenciaram Helena para a premiação estão a divulgação do Global Horizon Scanning Program, programa desenvolvido para identificar questões ambientais prioritárias na América Latina; a organização de simpósios sobre risco ambiental e de congressos de Ecotoxicologia, como o Ecotox-Brasil 2016 realizado em Curitiba; além da publicação de trabalhos e formação de profissionais.
"Representar a UFPR nesta jornada para mim será um orgulho e um desafio. Continuarei trabalhando no crescimento da Setac e manterei as características desta sociedade, que reúne membros de diferentes culturas, que falam línguas diferentes, que adotam práticas de trabalho diferentes com diferentes circunstâncias financeiras", relata a docente que recebeu a premiação no dia 26 de maio e permanece no cargo de vice-presidente por dois anos. Após esse período, Helena se tornará presidente do Conselho Mundial da organização.
Os desafios da gestão incluem fortalecer a discussão das questões ambientais nos países em desenvolvimento e aumentar a participação tripartite (empresa, governo e academia). "Pretendo continuar trabalhando no melhor modelo de negócios para Setac, incentivando especialmente os estudantes a participarem da Sociedade para o conhecimento e discussão de questões ambientais mundiais", ressalta.
Com informações e foto da Superintendência de Comunicação Social da UFPR
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Qua, 12 Jun 2019 18:24:00 -0300
INCT Herbário Virtual promove formação
A Rede de Herbários do Rio Grande do Sul e a Univates, com apoio do INCT Herbário Virtual da Flora e dos Fungos realizará no dia 14 de junho de 2019, uma atividade de formação com o tema: Herbários na era digital: as novas rotinas na gestão dos acervos e seus impactos na taxonomia.
O INCT Herbário Virtual é uma das redes apoiadas pelo programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A atividade é destinada a curadores, técnicos e profissionais ou estudantes de Biologia e áreas afins. As palestras serão transmitidas virtualmente para todo Brasil e poderá ser acompanhada pelo Youtube pelo link.
Programação:
10h: Reunião com curadores e técnicos da Rede de Herbários do Rio Grande do Sul
11h30: Visita ao Museu de Ciências - Univates e às coleções
Intervalo para almoço
13:00: Dr. André Luis de Gasper (Universidade Regional de Blumenau- FURB) - Palestra presencial: Herbários do Sul do Brasil: situação atual e desafios na digitalização
14:00: Bel. Sidnei de Souza (Centro de Referência em Informação Ambiental (CRIA) palestra por videoconferência:
15:00: Dr. Gustavo Heiden e Acad. Daiane Rodeghiero Vahl (Embrapa Clima Temperado) - Palestra presencial: Digitalização de herbários: da antessala às plataformas online
16h15: Encerramento
Não será fornecido certificado para quem acompanhar online a atividade e, por isso, não será necessário efetuar inscrição.
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Qui, 06 Jun 2019 08:53:00 -0300
Aberto processo seletivo para o programa AIT
O programa Academia-Industry Training visa conectar pesquisadores-empreendedores com a indústria para desenvolver aplicações de mercado a partir de pesquisas de alto nível.O AIT também estimula a cooperação entre pesquisadores internacionais para compartilhar melhores práticas, compreender novos mercados, desenvolver novas soluções e criar sinergias.
O principal objetivo é preparar pesquisadores com projetos viáveis para entrada em mercados e induzir o espírito empreendedor e habilidades relevantes para que eles levem suas pesquisas dos laboratórios para o mercado. Além disso, os programas buscam incentivar a colaboração internacional e pensar "além das fronteiras".
O programa oferece uma forte introdução ao empreendedorismo, apresentando oficinas de redação de planos de negócios, cenários de entrada no mercado, estratégia de financiamento e aulas de pitching, bem como um profundo entendimento das oportunidades de mercado brasileiras e suíças, através de visitas às principais instituições dos dois países, participando de conferências e focando em eventos de networking para potencializar o contato entre os representantes suíços e brasileiros.
Oportunidades para os pesquisadores participantes AIT:
- Ampliar o reconhecimento de seus projetos de inovação
- Conectar-se com pesquisadores de alto nível em suas áreas na Suíça e
no Brasil.- Desenvolver um melhor entendimento do ecossistema industrial e
estabelecer conexões e estimular primeiras parcerias no mercado
brasileiro.- Acessar uma ampla rede de parceiros, mentores e especialistas do
setor e desenvolver ferramentas e habilidades para avaliar a aplicação
de suas pesquisas.- Melhorar a aplicação no mercado, validando ideias com colegas,
especialistas e clientes em potencial.- Estabelecer contato com pesquisadores e empreendedores com
experiência semelhante para aprender como eles transformaram suas
pesquisas em produtos de mercado de alta qualidade e aprender sobre
práticas de negócios.- Serem pioneiros em uma comunidade de pesquisadores brasileiros e suíços.
O AIT é uma iniciativa da swissnex Brazil e da University of St.Gallen (HSG), em colaboração como o CNPq e MCTIC. Maiores informações sobre o processo seletivo encontram-se em: https://www.swissnexbrazil.org/news/academia-industry-training-2019-is-open-for-admission/
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Ter, 04 Jun 2019 19:01:00 -0300
Pesquisa estuda avaliação de risco de agrotóxicos para abelhas nativas
Série de entrevistas sobre as pesquisas da Chamada Pública nº32/2017 do CNPq e financiados em parceria entre CNPq, IBAMA, MCTIC e A.B.E.L.H.A. Nesta edição, Osmar Malaspina, da Unesp Rio Claro, e Roberta Nocelli, da UFSCar Araras falam sobre pesquisa que busca definir métodos de avaliação de risco de agrotóxicos para espécies de abelhas nativasEm diversos países, a avaliação de risco de agrotóxicos sobre insetos polinizadores é baseada em testes feitos com a espécie Apis mellifera, mundialmente utilizada para tal fim em razão de sua ampla distribuição, de ser bem conhecida do ponto de vista biológico e da possibilidade de ser manejada em laboratório.
No Brasil, não é diferente. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) também se baseia nos testes com Apis mellifera para realizar a avaliação de risco ambiental de agrotóxicos. Entretanto, há um movimento internacional por parte dos cientistas para olhar não apenas a Apis, mas também as "não-Apis".
Os pesquisadores Osmar Malaspina, da Unesp Rio Claro, e Roberta Nocelli, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Araras coordenam o grupo de trabalho que está desenvolvendo métodos para testes de toxicidade em abelhas nativas brasileiras junto à Comissão Internacional para Relações Plantas-Polinizadores (International Commission for Plant-Pollinator Relationships ¿ ICPPR), iniciativa que busca promover e coordenar pesquisas sobre as relações entre plantas e abelhas.
A pesquisadora Roberta Nocelli. Foto: Divulgação
Projeto no Brasil
Os dois pesquisadores também atuam na coordenação geral do projeto Avaliação de ecotoxicidade de agrotóxicos para espécies nativas selecionadas. O estudo é um dos selecionados por meio da Chamada Pública nº32/2017 do CNPq e financiados em parceria entre CNPq, IBAMA, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e A.B.E.L.H.A..
De acordo com Malaspina, desde 2013 o IBAMA vem empregando esforços para desenvolver um esquema de avaliação de risco de agrotóxicos para insetos polinizadores considerando as características da agricultura brasileira.
Já em 2015, foi criado um Grupo Técnico de Trabalho (GTT), coordenado pelo IBAMA e com representantes da Academia, da Embrapa, da Indústria e do Ministério do Meio Ambiente. Ao longo de dois anos, o GTT conseguiu definir uma série de lacunas de conhecimento, cujas respostas são essenciais para o avanço nos procedimentos da avaliação de risco para os polinizadores.
O processo, ressalta o pesquisador, evidenciou a necessidade de investimento em pesquisa no Brasil, sobretudo com espécies nativas. "Temos que conhecê-las melhor para poder conservá-las e, para tanto, é essencial entender o que ocorre no campo".
Roberta explica que a Apis é fundamental para a polinização, mas ela não é brasileira, foi introduzida no País, e "nossa diversidade de espécies de abelhas é a maior do mundo", enfatiza a pesquisadora Roberta Nocelli. "Nosso objetivo é estabelecer protocolos de avaliação para espécies nativas, modelos de testes padronizados e que possam ser aplicados em todo o território nacional".
"Ainda não sabemos, por exemplo, se em relação ao genoma, a Apis é mais tolerante ou mais suscetível aos efeitos dos agrotóxicos em comparação com outras espécies".
Conservação e produtividade
Nesta etapa do trabalho de pesquisa, os métodos serão testados nas abelhas adultas e também em larvas, algo que ainda não havia sido feito. Os pesquisadores explicam que é necessário compreender como se dá a contaminação no campo, a partir do néctar e do pólen, e de que forma afeta as larvas e a colônia como um todo.
O processo de padronização de métodos para testes com abelhas nativas (ou ring test) é essencial para que o País estabeleça um ponto viável entre a produção agrícola e a conservação ambiental.
"Entendemos que a agricultura brasileira, como é hoje, não pode prescindir do uso de agrotóxicos; por isso, é necessário um caminho para que as abelhas nativas sejam manejadas da melhor maneira possível, já que não apenas estão adaptadas para a polinização de diversos cultivos agrícolas essenciais para o Brasil como também para recuperar e conservar as matas nativas", salienta Roberta.
Vale mencionar ainda que o conhecimento adquirido desses estudos tem grande potencial de aplicação no aumento da produtividade agrícola brasileira.
Pesquisa, Ensino e Extensão
"Costumo dizer que, na Universidade, o tripé Pesquisa - Educação - Extensão é manco no Brasil. A cobrança pela publicação de artigos científicos é grande e traz visibilidade para os autores. Já a extensão, não. Mas ela é essencial, a população precisa saber que na universidade se está estudando abelhas, agricultura, meio ambiente, conservação. É o uso da ciência no dia a dia, é o retorno do investimento que o cidadão faz nas universidades públicas".
Para tanto, acreditam os pesquisadores, o envolvimento de diversos setores da sociedade é fundamental. "Tendo em vista a dificuldade que enfrentamos atualmente para conseguir financiamento público, vejo com bons olhos as iniciativas de parcerias público-privadas", enfatiza Malaspina.
Roberta concorda e completa: "O olhar sobre a colaboração entre Academia, iniciativa privada, órgãos governamentais e sociedade precisa mudar. Há excelentes e produtivos resultados dessa interação, que trazem enorme contribuição para o desenvolvimento científico brasileiro e mundial."
Resumo
Linha de pesquisa 3 - Avaliação de ecotoxicidade de agrotóxicos para espécies nativas selecionadas
Projeto de pesquisa - Pode uma espécie exótica representar a biodiversidade de abelhas sociais brasileiras nas avaliações de risco de agrotóxicos?
Parceiros
Embrapa Recursos Genéticos
Embrapa Meio Ambiente
Universidade Federal de Lavras
UFSCar Araras
UFSCar Sorocaba
Unesp Rio Claro
Agência Paulista de Tecnologias dos Agronegócios (APTA)
PUC-RS
Universidade Estadual do Vale do Acaraú
Universidade Federal do Pará
Outros parceiros / colaboradores
Laboratório Privado - Eurofins AgroScience
Colaborador Internacional, Prof. Ivo Roessink, da Universidade de Wageningen (Holanda)
Os ring tests são abertos para novas adesões. É preciso que as instituições interessadas tenham trabalhado anteriormente com abelhas e/ou Ecotoxicologia; tenham laboratório próprio com estrutura mínima; sejam responsáveis pelos custos do teste; e disponibilizem todos os resultados à coordenação do projeto. Mais informações pelos e-mails: osmar.malaspina@unesp.br ou robertanocelli@terra.com.br
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Sex, 31 Mai 2019 17:02:00 -0300
Renovação do Comitê Editorial do CNPq
Procedimentos para Indicação de Nomes para a Renovação do Comitê Editorial do CNPq
O processo de renovação de membros do Comitê Editorial está aberto para o recebimento de indicações da comunidade científica. Pesquisadores PQ-1 ou DT-1, por meio da Plataforma Carlos Chagas, poderão indicar os seus representantes até o dia 17/06/2019.
O Comitê do Programa Editorial é multidisciplinar e tem a finalidade de assessorar o CNPq na condução da política editorial e na emissão pareceres a respeito dos pedidos de auxílios-editoração de publicações técnico-científicas nacionais.
A designação dos assessores do Comitê Editorial é feita pelo CNPq, considerando a representação de todas as áreas do conhecimento agrupadas da seguinte forma:
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Ciências Exatas e Engenharias;
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Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; e
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Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde.
Normas para indicação
1. Deverão ser indicados pesquisadores PQ-1 ou DT-1 do CNPq;
2. Ao fazer sua indicação, o(a) pesquisador(a) deverá selecionar necessariamente uma das 3 (três) áreas supracitadas, e, em seguida, registrar 3 (três) nomes de pesquisadores de diferentes instituições.
Como indicar
Para indicar o(a) pesquisador(a) deve clicar aqui. A página de cada indicação estará acessível até que ela seja concluída. Não é permitida a retificação, complementação, nem consulta à indicação já enviada ao CNPq.
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Qui, 30 Mai 2019 19:28:00 -0300
Brasileiros conquistam 8 prêmios em feira internacional
Este ano, na Intel ISEF (The Intel International Science and Engineering Fair, Feira Internacional de Ciências e Engenharia que acontece desde 1950 nos Estados Unidos, a delegação brasileira colecionou conquistas importantes, incluindo o primeiro lugar em Materials Science da estudante do Instituto Federal do Rio Grande do Sul e vencedora do Prêmio Jovem Cientista de 2018, Juliana Davoglio Estradioto.
Além disso, o Brasil conquistou o 3o. lugar em Plant Science com o estudante João Pedro Silvestre Armani, do Colégio Gabriela Mistral, Palotina (PR); o 4o. lugar em Translational Medical Science com Ekarinny Myrela Brito de Medeiros, da Escola Estadual Prof. Hermógenes Nogueira da Costa de Mossoró (RN); e 4o. lugar em Biochemistry, com os estudantes Muriel Schiling Krohn e Maria Helena Ferreira, da Fundação Liberato Souza Vieira da Cunha, Novo Hamburgo (RN), além de mais quatro prêmios especiais.
Ekarinny, Joao Pedro, Juliana, Maria Helena e Muriel comemoram o prêmio. Foto: Divulgação/Febrace
Na competição, estudantes de 81 países e territórios foram incentivados a desenvolver projetos inovadores nas áreas das ciências, tecnologia, engenharia e matemática e a explorar soluções que melhorem a qualidade de vida em suas localidades e em todo o mundo.
A nova geração de inovadores competiu por mais de cinco milhões de dólares em prêmios e foram julgados pela sua capacidade criativa e pensamento científico, rigor, competência e clareza mostrada em seus projetos. (Veja abaixo a relação dos projetos e seus respectivos autores).
Os estudantes premiados fizeram parte da Delegação Brasileira, composta por 25 estudantes que apresentaram 18 projetos na Intel ISEF, selecionados pela FEBRACE - Feira Brasileira de Ciências e Engenharia e pela MOSTRATEC, ambas feiras de abrangência nacional contempladas em chamada pública do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) de apoio a Feiras de Ciências e Mostras Científicas.
Os estudantes premiados são de três estados: Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, e contaram com o apoio da Intel Foundation, da Embaixada dos EUA no Brasil e de outros parceiros, que ofereceram credencial para participar do evento, passagem aérea, hospedagem e alimentação.
O Brasil foi, em número de prêmios, o país mais premiado da América Latina e a 10ª delegação mais premiada do mundo, ficando atrás dos EUA, China, Canadá, Índia, Alemanha, Taiwan, Austrália, Arábia Saudita e Tailândia.
A competição
Neste ano, a Intel ISEF, foi em Phoenix, no Estado do Arizona, EUA, de 12 a 17 de maio, e reuniu 1.800 estudantes.
É uma competição baseada no talento demonstrado e na qualidade dos projetos e pesquisas desenvolvidos por estudantes de todo o mundo que ainda não chegaram ao ensino superior. O principal objetivo é apresentar as conquistas que os jovens cientistas alcançaram nas ciências, tecnologia, engenharia e matemática e encorajar mais jovens a abraçar essas áreas da pesquisa.
Veja os premiados:
Primeiro lugar em Materials Science - Prêmio de US$3.000 dólares
Juliana Davoglio Estradioto (18)
Projeto: CATCHPOOH: aproveitamento de resíduos para biossíntese de celulose e confecção de embalagem
Escola: IFRS - Campus Osório, Osório - RS
(Credenciada pela FEBRACE)
Terceiro lugar em Plant Sciences - Prêmio de US$1.000 dólares
João Pedro Silvestre Armani (16)
Projeto: Revestimentos comestíveis na pós-colheita de laranjas
Escola: Colégio Gabriela Mistral, Palotina - PR
(Credenciado pela FEBRACE)
Quarto lugar em Biochemistry - Prêmio de US$500 dólares
Muriel Schiling Krohn (19) e Maria Helena Ferreira (19)
Projeto: Estudo e caracterização da atividade antimicrobiana do estigma do milho (Zea mays)
Escola: Fundação Liberato Souza Vieira da Cunha, Novo Hamburgo - RS
(Credenciadas pela MOSTRATEC)
Quarto lugar em Translational Medical Science - Prêmio de US$500 dólares
Ekarinny Myrela Brito de Medeiros (18)
Projeto: Desenvolvimento de cateter bioativo proveniente do aproveitamento do líquido da castanha do caju (Anacardium Occidentale) como alternativa na prevenção de infecção sistêmica.
Escola: EE Prof. Hermógenes Nogueira da Costa, Mossoró - RN
(Credenciada pela FEBRACE)
Special Awards Ceremony - 4 prêmiosEkarinny Myrela Brito de Medeiros (18)
Projeto: Desenvolvimento de cateter bioativo proveniente do aproveitamento do líquido da castanha do caju (Anacardium Occidentale) como alternativa na prevenção de infecção sistêmica.
Escola: E.E. Prof. Hermógenes Nogueira da Costa, Mossoró - RN
Prêmio: Primeiro lugar da Patent and Trademark Office Society - prêmio de US$500 dólares
(Credenciada pela FEBRACE)
Bruna da Silva Cruz (19)
Projeto: Fast Braille - Impressora com múltiplas funções para auxiliar a escrita de deficientes visuais II
Escola: Fundação Liberato Souza Vieira da Cunha, Novo Hamburgo - RS
Prêmios: Segundo lugar da Patent and Trademark Office Society - prêmio de US$500 dólares, e Prêmio de Machine Learning em Aplicações de Bioengenharia do Mundo Real do King Abdul-Aziz & his Companions Foundation for Giftedness and Creativity - prêmio de US$1500 dólares.
(Credenciada pela MOSTRATEC)
Muriel Schiling Krohn (19), Maria Helena Ferreira (19)
Projeto: Estudo e caracterização da atividade antimicrobiana do estigma do milho (Zea mays)
Escola: Fundação Liberato Souza Vieira da Cunha, Novo Hamburgo ¿ RS
Prêmio: Bolsa de Estudos da ASU (Universidade Estadual do Arizona) renovável por até quatro anos.
(Credenciadas pela MOSTRATEC)
Com informações da FEBRACE
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Ter, 28 Mai 2019 18:03:00 -0300
Coleção leva conhecimento científico ao público infanto-juvenil
A Rede de pesquisa Girinos do Brasil, coordenada pela UNESP de São José do Rio Preto, lança a Coleção Girinos do Brasil, com apoio do CNPq. Nos seis livros da coleção, crianças e adolescentes podem aprender mais sobre a diversidade dos girinos, ou seja, as larvas dos anuros (sapos, rãs e pererecas).A Rede de pesquisa Girinos do Brasil, coordenada pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) de São José do Rio Preto (SP), acaba de lançar a Coleção Girinos do Brasil. Nos seis livros da coleção, crianças e adolescentes podem aprender mais sobre a diversidade dos girinos, ou seja, as larvas dos anuros (sapos, rãs e pererecas). A coletânea é fruto de uma grande base de dados sobre girinos produzida no âmbito do projeto "Girinos de anuros da Mata Atlântica, da Amazônia, do Pantanal, do Cerrado e de Zonas de Transição: caracterização morfológica, distribuição espacial e padrões de diversidade".
Liderada pela bióloga Denise de Cerqueira Rossa-Feres, professora da UNESP, doutora em Ciências Biológicas - Zoologia pela mesma Instituição, a Rede Girinos do Brasil teve abrangência nacional e foi financiada no âmbito do Edital MCT/CNPq/MMA/MEC/CAPES/FNDCT-Ação Transversal/FAPs nº 47/2010 - SISBIOTA Brasil. Segundo a pesquisadora, bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a base de dados que deu origem à coleção compreende a caracterização morfológica e informações padronizadas sobre bioma, habitat e microhabitat de girinos de mais de 200 espécies.
"Os girinos foram obtidos em 1.127 corpos d'água, distribuídos em cinco diferentes biomas, zonas de transição e formações vegetais associadas. É a maior base de dados, obtida com amostragens padronizadas, que se tem conhecimento para um grupo taxonômico", afirma Rossa-Feres, acrescentando que o conhecimento produzido pela Rede Girinos do Brasil vai ao encontro das Metas Nacionais da Biodiversidade, em especial a Meta 19, que estabelece ampliação e compartilhamento até 2020 de bases científicas e tecnologias necessárias para o conhecimento sobre biodiversidade, valores, funcionamento e tendências, e também as consequências de sua perda.
A Coleção Girinos do Brasil, por sua vez, amplia a divulgação do conhecimento para outros públicos e atende, de modo especial, à meta 1, relacionada à sensibilização da sociedade sobre os valores da biodiversidade. "Essa meta estabelece que, até 2020, no mais tardar, a população brasileira tenha conhecimento dos valores da biodiversidade e das medidas que poderá tomar para conservá-la e utilizá-la de forma sustentável. Esta coleção é um material de educação e de divulgação científica que pode contribuir para informar e sensibilizar o público em geral", diz Rossa-Feres. Ela divide a autoria dos livros com 13 pesquisadores de outras 10 universidades brasileiras, responsáveis por desenvolver o projeto nos diferentes biomas brasileiros.
"Divulgar o conhecimento sempre foi muito importante e necessário, mas o atual cenário brasileiro e mundial, com pessoas acreditando que a Terra é plana e que vacinas não são necessárias, evidencia a urgência em incrementar exponencialmente a divulgação científica de qualidade para o público externo à academia. Divulgar ciência para crianças e jovens, além de contribuir para a formação de cidadãos bem informados e conscientes, é um processo com grande capilaridade, pois as crianças transmitem a informação e valores associados aos parentes e às pessoas com quem tem contato", acredita Rossa-Feres.
Nesse contexto, ela diz considerar a coleção - desenvolvida sob a coordenação competente da Flávia Pereira Lima, docente da UFG e especialista em divulgação científica para crianças e jovens, "um dos principais produtos do projeto SISBIOTA: Girinos do Brasil".
Criado pelo CNPq em 2009, o Programa Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade - SISBIOTA BRASIL - tem o desafio de alcançar novos patamares para a pesquisa sobre a biodiversidade brasileira. O objetivo é ampliar a competência técnico-científica e a abrangência temática e geográfica das pesquisas em biodiversidade no Brasil incrementando a capacidade nacional de gerar conhecimento em escala e de modo mais convergente e articulado, com maior aporte de recursos para pesquisa, formação de recursos humanos e estruturação de base de dados e de informações sobre a nossa Biodiversidade. O fomento à pesquisa em biodiversidade é, ainda, parte do compromisso do CNPq com a Estratégia e Plano de Ação Nacionais para a Biodiversidade - EPANB, que visa conservar a biodiversidade e usar sustentavelmente os componentes da biodiversidade.
Os livros - Com projeto gráfico assinado pela e-Magine Design Gráfico, desenvolvido por Mauro Rodrigues de Melo, e revisão de Maria Freire Alves, a Coleção Girinos do Brasil está disponível na versão on-line para todo o Brasil. A versão impressa será distribuída nas escolas de ensino fundamental e médio pelos pesquisadores do projeto, que também promoverão um bate-papo sobre os anuros brasileiros.
A coleção é composta dos seguintes títulos: De girino a adulto, muita história para contar; Salvando a pele: conhecendo os girinos do Cerrado; Girinos comilões: conhecendo os girinos do Pantanal e do Chaco; Girinos de todo jeito: conhecendo os girinos da Mata Atlântica; Histórias de vida: conhecendo os girinos da Caatinga; e Diferentes formas de nascer: conhecendo os girinos da Amazônia.
Os autores sugerem que a leitura da série comece pelo título De girino a adulto, muita história para contar, que traz informações básicas sobre girinos e a explicação de alguns termos científicos que podem parecer estranhos. Também apresenta o projeto "SISBIOTA: Girinos do Brasil", realizado ao longo de mais de três anos (2011 a 2014), e que contou com uma equipe de 24 pesquisadores, mais de 40 alunos desde o nível de iniciação científica até doutorado, de 15 universidades de 10 estados brasileiros.
Os autores destacam a importância de dividir os conhecimentos com as crianças do Brasil, oferecendo informação de qualidade sobre os girinos, "bichinhos tão pouco conhecidos", e sobre os biomas brasileiros. "Muita gente saiu por esse Brasil à procura dos girinos nos mais variados ambientes, como poças, brejos e riachos. Tudo isto para conhecer e estudar girinos de cinco biomas: Mata Atlântica, Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal e mais o Chaco brasileiro", diz a seção "O projeto Girinos do Brasil".
"Foi só o começo", afirmam os pesquisadores. "Com tanta informação coletada, diversas perguntas já foram respondidas e muitas outras surgiram. Quem ganha com essas ações? Nós brasileiros, com o desenvolvimento do conhecimento científico, e também os girinos que se tornam cada vez mais conhecidos". Nesse título, também são explicitados os procedimentos metodológicos da pesquisa, as diferenças entre sapo, rã e perereca, a morfologia e metamorfose dos girinos, e, por último, a importância de conhecê-los para protegê-los.
"Nós tivemos a preocupação em fornecer um material de alta qualidade científica, com conceitos biológicos explicados em linguagem acessível, atraente, lúdica e interativa. Por isso, o capricho nas imagens, na diagramação e na arte dos livros, que captura a essência de cada bioma, tornando quase possível sentir o calor da Caatinga, a escuridão da Floresta Amazônica, a umidade na cheia do Pantanal, o perfume e beleza das árvores floridas na estação chuvosa no Cerrado e a diversidade da Floresta Atlântica, pela sensibilidade artística do Mauro Rodrigues de Melo. Por isso também a inclusão de uma atividade prática ao final de cada livro", explica a pesquisadora.
Como exemplo, ela cita o volume Girinos de todo jeito, que traz uma "brincadeira" para identificação de girinos de três espécies, devendo o pequeno leitor associar os textos com características morfológicas com um conjunto de imagens dos girinos e do adulto dessas três espécies. No livro Diferentes formas de nascer: conhecendo os girinos da Amazônia, há imagens de adultos de seis espécies de anuros que o leitor deverá recortar e postar numa imagem de igarapé, nos respectivos sítios de desova, descritos ao lado das imagens de cada espécie. "Essa coleção mostra que é possível transmitir ao público infantil informação altamente especializada, de uma forma acessível e lúdica", acrescenta.
Os demais títulos têm roteiros semelhantes. Começam com a seção "Bichos, Conversas e Descobertas" que de cara procura envolver o leitor, seguida pela apresentação detalhada de cinco girinos do respectivo bioma. Mas cada livro traz uma particularidade. No livro da Mata Atlântica o leitor vai entender o trabalho de classificação de espécies; no da Amazônia as diferentes estratégias de reprodução dos anuros; no do Pantanal e Chaco como os girinos se alimentam.
O livro do Cerrado explora as diversas estratégias de defesa utilizadas pelos girinos para não se tornarem presas de vorazes predadores. No livro da Caatinga o leitor entende como animais tão dependentes da água sobrevivem num ambiente seco. Os livros se complementam e fornecem ao leitor uma perspectiva bem completa sobre o que é ser um girino e como estudá-los.
Os títulos e seus autores
De girino a adulto, muita história para contar - Denise de Cerqueira Rossa-Feres, Fausto Nomura, Michel Varajão Garey e Flávia Pereira Lima
Salvando a pele: conhecendo os girinos do Cerrado - Flávia Pereira Lima, Rogério Pereira Bastos, Denise de Cerqueira Rossa-Feres e Fausto Nomura
Girinos comilões: conhecendo os girinos do Pantanal e do Chaco - Flávia Pereira Lima, Fausto Nomura, Denise de Cerqueira Rossa-Feres e Franco Leandro de Souza
Girinos de todo jeito: conhecendo os girinos da Mata Atlântica - Flávia Pereira Lima, Michel Varajão Garey e Denise de Cerqueira Rossa-Feres
Histórias de vida: conhecendo os girinos da Caatinga - Flávia Pereira Lima, Domingos J. Rodrigues e Marcelo Menin
Diferentes formas de nascer: conhecendo os girinos da Amazônia - Flávia Pereira Lima, Flora Acuña Juncá, Paulo Cascon, Mirco Solé, Luiz Norberto Weber e Gilda Vasconcellos de Andrade.
As Instituições
UNESP, USP, UFABC, UNIFESP, UFG, UFMA, UFAM, UFC, UESC, UEFS, UFMS, UFMT, UFBA, UFMG, UFPR, UFAL, UNILA
Esta matéria é uma produção do Programa de Divulgação e Disseminação Científica do CNPq
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Seg, 27 Mai 2019 15:37:00 -0300
CNPq premia bolsistas de Iniciação Científica e Tecnológica
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciou os vencedores do 16º Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica, nesta segunda-feira, 27. Foram agraciados dois bolsistas em cada área do conhecimento, um de iniciação científica e um de iniciação tecnológica, além do mérito institucional.
Ao todo, foram recebidas 573 inscrições de 193 instituições, sendo 145 universidades e 48 institutos de pesquisa. Desse total, 213 eram da área de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias; 209 eram da área de Ciências da Vida e 151 eram relativos à área de Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes.
Para avaliação dos trabalhos dos bolsistas, a Comissão Julgadora observou os critérios definidos no Regulamento do Prêmio: mérito, relevância e qualidade do relatório final; originalidade e inovação; aplicação prática da pesquisa para a solução de problemas concretos e com resultados finais; e perfil, histórico escolar, atuação e atribuições do bolsista do ponto de vista do orientador.O critério considerado para a premiação da categoria Mérito Institucional foi a agraciada ser a instituição do PIBIC com maior índice de egressos titulados na pós-graduação, em cursos reconhecidos pela CAPES, e ter bolsistas inscritos nesta edição do Prêmio.Os bolsistas vencedores receberão R$ 7 mil em dinheiro e bolsas de mestrado ou de doutorado no país. A instituição ganhadora na categoria Mérito Institucional será agraciada com troféu e dez bolsas adicionais de PIBIC e/ou PIBITI em sua cota. Os agraciados nas categorias Iniciação Científica e Iniciação Tecnológica, bem como o dirigente da ganhadora na categoria Mérito Institucional também receberão hospedagem e passagens aéreas para participarem da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontecerá na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande, de 21 a 27 de julho de 2019.
O PrêmioO Prêmio é atribuído em três categorias: bolsista de Iniciação Científica, bolsista de Iniciação Tecnológica, e Mérito Institucional. O objetivo do Prêmio é reconhecer os bolsistas de iniciação científica e tecnológica que se destacaram durante o ano, sob os aspectos de relevância e de qualidade do seu relatório final, bem como as instituições participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), que contribuíram de forma relevante para o alcance dos objetivos do Programa.Os vencedoresOs vencedores da 16ª edição do Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica são:Categoria Ciências Exatas, da Terra e EngenhariasIniciação Científica - Leonardo Mathias Leidens- da Universidade de Caxias do Sul (UCS), tendo como orientador Carlos Alejandro Figueroa, com o trabalho intitulado: "Interpretação química da adesão de filmes finos de carbono amorfo hidrogenado em ligas ferrosas mediante intercamadas contendo silício: efeito do etching seletivo de plasma de hidrogênio".Iniciação Tecnológica - Felipe Antunes Quirino- da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), tendo como orientador Alessandro Gonçalves Girardi, com o trabalho intitulado: "A GESTURE DETECTION GLOVE FOR HUMAN-COMPUTER INTERACTION".Categoria Ciências Humanas e Sociais, Letras e ArtesIniciação Científica - Higor Railan de Jesus Pereira- da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), tendo como orientador Sidney da Silva Lobato , com o trabalho intitulado: "ENTRE A CRUZ E A ENXADA: A ATUAÇÃO DA PASTORAL DA TERRA NO AMAPÁ (1985-2017)".Iniciação Tecnológica - Gabriel Closel Gomes Martins - do Centro Universitário SENAC - Santo Amaro (São Paulo-SP), tendo como orientadora Polise Moreira de Marchi, com o trabalho intitulado: "A utilização da realidade aumentada móvel na experiência das artes urbanas".Categoria Ciências da VidaIniciação Científica - Dionísio Pedro Amorim Neto - da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), bolsista IC do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) / Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e aluno da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), tendo como orientador o professor Matheus de Castro Fonseca com o trabalho intitulado: "Microtomografia de raios-x de alta resolução baseada em Luz-Síncrotron para o estudo tridimensional da morfologia neuronal em tecidos inteiros".Iniciação Tecnológica - Nathália Araújo Macêdo- da Universidade Federal de Sergipe (UFS), tendo como orientador Sócrates Cabral de Holanda Cavalcanti, com o trabalho intitulado: "Síntese de derivados do indol benzenosulfonilado potencialmente ativos contra larvas do Aedes aegypti".Categoria Mérito Institucional
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
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Qua, 22 Mai 2019 18:30:00 -0300
Reitor da Unicamp vence Prêmio José Reis
Marcelo Knobel é o escolhido pra receber a premiação da 39° edição do prêmio, que contempla a categoria "Pesquisador e Escritor". O físico é reitor da Universidade Estadual de Campinas desde abril de 2017. Foram recebidas 91 inscrições de pesquisadores e escritores de todas as regiões do país.
Para a escolha de Knobel foram destacadas, pela comissão julgadora, "a abrangência e a diversidade de seu trabalho de divulgação científica, incluindo o diferencial das atividades de formação pessoal para esta área". A comissão foi formada pelos professores Isaltina Maria de Azevedo Mello Gomes (UFPE), Hélida Ferreira da Cunha (UEG), Maria Ataide Malcher (UFPA), Algo José Gorgatti Zarbin (UFPR), Mariluce Moura (UFBA) e Rui Seabra Ferreira Junior (UNESP).
O vencedor recebe 20 mil reais, diploma e passagem aérea, e hospedagem para que participe da 71° Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC),de 21 a 27de julho de 2019, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande - MS. Na ocasião o agraciado ministrará conferência sobre o conjunto dos seus trabalhos durante a programação da Reunião Anual da SBPC.
O vencedor
Knobel é professor titular do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW), da Unicamp. Pesquisador 1A do CNPq, realiza pesquisas na área de magnetismo e materiais magnéticos, e dedica-se também à divulgação da ciência e da tecnologia, percepção pública da ciência e à Educação Superior. Coordenou o Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) e foi o diretor executivo do Museu Exploratório de Ciências - Unicamp. Foi Membro do Comitê Assessor de Física e Astronomia do CNPq e foi Membro da Coordenação de Área de Física da Fapesp.
Foi membro (notório saber) da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), de 2010 a 2016. Foi pró-reitor de Graduação da Unicamp (2009-2013), quando implantou o Programa Interdisciplinar de Educação Superior (ProFIS), que alia um programa de inclusão social com formação geral, pelo qual recebeu o Prêmio Peter Muranyi na área de Educação (2013). Foi diretor (de agosto de 2015 até outubro de 2016) do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM).
O Prêmio
Instituído em 1978, o Prêmio é uma homenagem ao médico, pesquisador, jornalista e educador José Reis, que teve uma grande atuação no fortalecimento da divulgação científica no Brasil, sendo um dos fundadores da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e de sua revista "Ciência e Cultura" e manteve, por 55 anos, uma coluna no jornal Folha de S. Paulo.
Anualmente, é escolhido um nome em uma das três categorias, que se revezam - "Jornalista em Ciência e Tecnologia", "Instituição e Veículo de Comunicação" e "Pesquisador e Escritor" - que tenha contribuído, significativamente, para a formação de uma cultura científica e por tornar a Ciência, a Tecnologia e a Inovação conhecidas da sociedade.
A escolha é feita por uma Comissão Julgadora, designada pelo Presidente do CNPq, composta por seis membros, sendo 3 de sua livre escolha e 3 indicados pelas seguintes entidades: Associação Brasileira de Editores Científicos - ABEC, Associação Brasileira de Jornalismo Científico - ABJC e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC.
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Qua, 22 Mai 2019 11:07:00 -0300
Exposição O Eclipse - Einstein, Sobral e o GPS
Centenário do fenômeno registrado no Ceará e que comprovou a Teoria da Relatividade ganha exposição interativa e imersiva no MAST
Para celebrar os 100 anos do fenômeno que confirmou a veracidade da nova teoria do Universo, o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), em parceria com o Observatório Nacional (ON), inaugura em 29 de maio, às 11 horas, a exposição O Eclipse - Einstein, Sobral e o GPS. Voltada para todos os públicos, a mostra vai contar a história da expedição científica que comprovou da Teoria da Relatividade Geral, de Albert Einstein, trazendo detalhes sobre como foram registradas as fotografias da posição das estrelas próximas à borda solar na cidade de Sobral (Ceará) e na Ilha do Príncipe (África). A concepção é assinada pelo renomado curador e diretor de arte Marcello Dantas, com produção da Magnetoscópio,e a Curadoria Científica é de Carlos Veiga (ON), Christina Barboza(MAST), Henrique Lins e Barros (CBPF), João dos Anjos (ON), Martin Makler (CBPF) e Patrícia Spinelli (MAST). Para os interessados em saber mais sobre a história do Eclipse de Sobral e os eventos comemorativos, já está no ar o site www.mast.br/sobral. Na mesma ocasião, o Campus do MAST / ON ganhará um verdadeiro upgrade com a abertura do novo Centro de Visitantes, com projeto do estúdio SuperUber, que une design, tecnologia e arquitetura para contar histórias de forma inovadora.
"Para nós é uma alegria apresentar esta exposição nos mesmos ambientes onde trabalharam os cientistas da equipe brasileira que participaram deste feito histórico, como o Henrique Morize, então diretor do Observatório Nacional, que liderou o grupo formado por Lélio Gama, Allyrio de Mattos e Domingos Costa", afirma Anelise Pacheco, diretora do Museu de Astronomia e Ciências Afins. "A organização pelo Observatório Nacional da expedição a Sobral para observação do eclipse total do sol em 1919 é um exemplo do protagonismo da instituição no desenvolvimento científico do Brasil. No Centro de visitantes podemos também ver uma mostra do que se faz hoje na instituição", comenta João dos Anjos, diretor do Observatório Nacional.
Imagens e instrumentos utilizados para a realização da experiência, há um século, integram o acervo de O Eclipse - Einstein, Sobral e o GPS. Para isso, um andar inteiro do MAST vai abrigar os ambientes da exposição. O visitante poderá fazer uma imersão na história do eclipse por meio de um conteúdo interativo, se deparando com a projeção de imagens e animações. História e tecnologia se mesclam com instalações detalhadamente pensadas para que o público tenha experiências sensoriais surpreendentes, incluindo a simulação do momento em que Lua começou a sobrepor-se ao Sol naquele dia 29 de maio de 1919, na cidade de Sobral. As vivências propostas na exposição permitem ao público conhecer detalhes da proeza científica que foi fundamental para comprovar a deflexão da luz pela gravidade, transformando Einstein em celebridade mundial e abrindo novos horizontes para o conhecimento científico.
Sobre o Eclipse Solar de 1919
Para que a expedição até Sobral tivesse sucesso, foi preciso uma enorme colaboração entre cientistas ingleses e brasileiros. O artífice da missão foi o famoso astrônomo inglês Arthur Eddington, da Royal Astronomical Society. Com ajuda do então diretor do Observatório Nacional, Henrique Morize, a cidade de Sobral foi escolhida por ter a melhor visibilidade do eclipse. Morize assegurou uma eficiente logística, chegando a supervisionar a montagem de uma estação meteorológica no local, para monitorar a atmosfera e evitar que as condições climáticas estragassem os resultados.
Pouco antes das 9 horas da manhã do dia 29 de maio de 1919, a Lua começou a sobrepor-se ao Sol, encobrindo-o por completo ao longo de cinco minutos. Durante o fenômeno, várias fotografias foram tiradas em placas de vidro, sucessivamente, por astrônomos ingleses a partir de câmeras acopladas a telescópios, registrando a posição das estrelas próximas à borda solar. As estrelas, que normalmente estariam ofuscadas pelo Sol, puderam ser vistas e fotografadas. As 26 placas obtidas em Sobral com dois telescópios de tamanhos diferentes, registraram um total de 12 estrelas, das quais sete, visíveis em todas as placas, foram usadas mais tarde como referência para medir o ângulo de desvio da trajetória de seus feixes de luz. Na Ilha do Príncipe, onde o tempo ficou nublado, os ingleses só conseguiram aproveitar duas placas fotográficas. Esse efeito, chamado deflexão da luz, faria com que as estrelas observadas fossem vistas em uma posição aparentemente diferente de sua posição real, comprovando assim a teoria de Einstein.
Simultaneamente, os astrônomos brasileiros também tiraram fotografias astronômicas, utilizando os equipamentos do Observatório Nacional levados para o trabalho em campo: dois telescópios e três espectrógrafos. O objetivo de seu programa de observações era fotografar e analisar as características físico-químicas da coroa solar, observada apenas durante a fase da totalidade de um eclipse. Com o telescópio maior foi possível obter sete fotografias bastante nítidas da coroa solar. Nas fotografias com exposição mais curta, uma protuberância solar destaca-se na imagem. Além disso, os brasileiros utilizaram duas câmeras fotográficas para registrar os participantes da expedição, o acampamento, e a paisagem local. As fotografias originais obtidas pela equipe brasileira, assim como toda a documentação gerada a respeito do planejamento e realização dessa expedição e alguns instrumentos levados a Sobral estão sob a guarda do Museu de Astronomia e Ciências Afins e do Observatório Nacional.
Sobre a Teoria da Relatividade Geral e sua comprovação
Em 1915, Albert Einstein anunciou a Teoria da Relatividade Geral, afirmando que a massa dos corpos deforma o espaço próximo a eles, de modo que o caminho da luz emitida por um astro, ao passar pela vizinhança deformada, deixa de ser uma linha reta e é desviada. Entretanto, esse feito só poderia ser testado por meio de um eclipse total do Sol, ao observar as estrelas que estivessem atrás/ao fundo dele. Para se comprovar a teoria, algumas expedições científicas partiram em busca de locais favoráveis à observação, seguindo previsões de eclipses.
Em 6 de novembro de 1919, os astrônomos ingleses apresentaram a confirmação das ideias de Einstein na Royal Astronomical Society, em Londres, após avaliarem os dados obtidos a partir da análise das placas fotográficas feitas em Sobral e na Ilha de Príncipe. O resultado final das observações feitas na Ilha de Príncipe apresentava um desvio médio de 1,6 segundo de arco, enquanto nas de Sobral havia um desvio de 1,9 segundo de arco, quase duas vezes o valor estimado na teoria gravitacional do físico inglês Isaac Newton (1643-1727), elaborada e apresentada dois séculos e meio antes.
Sobre o curador, Marcello Dantas
Renomado curador de exposições, diretor de arte e documentarista, Marcello Dantas é o nome por trás de algumas das principais mostras de arte no Brasil. Ele é responsável por inovar o conceito de museologia no país, trazendo doses sem precedentes de tecnologia, interatividade e recursos multimídia para oferecer aos visitantes o que ele chama de "uma experiência de imersão total". Um dos maiores entusiastas da arte urbana no Brasil, Dantas organizou a premiada exposiçãoStill Being, do artista britânico Antony Gormley, realizada em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, sendo a sétima mais visitada no mundo em 2012, segundo o jornal inglês especializado The Art Newspaper, com uma impressionante extensão ao ar livre vista por milhões de pessoas.
Dantas assinou a curadoria de grandes exposições como ComCiência, da artista australiana Patricia Piccinini, realizada em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte e foi a mostra de arte contemporânea mais visitada no mundo em 2016, de acordo com apuração do jornal The Art Newspaper; Inoculation, do artista chinês Ai Weiwei, primeira exposição do artista no continente, realizada na Argentina, Chile e Brazil; Invento: As Revoluções que nos Inventaram, CRU | Comida, Transformação e Arte; CICLO - Criar com o que Temos, que reuniu 15 artistas de todo o mundo (Michelangelo Pistoletto, Joana Vasconcelos, Ryan Gander, Pedro Reyes, entre outros) trabalhando com a ideia da apropriação; Peasant Da Vincis do artista chinês Cai Guo Qiang; Boltanski 19.924.458 +/-, do artista francês Christian Boltanski; Bossa na Oca; Roberto Carlos - 50 anos de Música, entre muitas outras, e foi a mente por trás do Museu da Língua Portuguesa (o museu com maior visitação no Brasil), da Japan House São Paulo, do Museu do Homem Americano, do Museu das Telecomunicações, do Museu da Gente Sergipana e do Museu das Minas e do Metal.
Também assinou a curadoria de exposições individuais de artistas estrangeiros de renome, como Ai Weiwei, Anish Kapoor, Jenny Holzer, Gary Hill, Tino Sehgal, Peter Greenaway, Rebecca Horn, Bill Viola e Laurie Anderson - além de projetos internacionais, tais como a Bienal de Vancouver de 2014 e 2018, o Museu do Caribe em Barranquilla (Colômbia), e a Estação Pelé, em Berlim, durante a Copa do Mundo na Alemanha, em 2006. Seu currículo inclui os prêmios de melhor documentário na Biennale Internationale du Film Sur L'Art, do Centro Georges Pompidou, em Paris, no FestRio, no International Film & TV Festival of New York, além do prestigioso ID Design Award Business Week.
Sobre o Centro de Visitantes do Campus MAST / ON
A partir do dia 29 de maio, quem for ao Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) encontrará um novo Centro de Visitantes, com um Espaço lnterativo repleto de informações sobre as edificações do Campus do MAST e do Observatório Nacional, além de um Espaço imersivo que abordará de forma poética temas como história, patrimônio, astrofísica e geofísica para falar dos avanços surgidos a partir da observação do céu. O projeto é assinado pela SuperUber, estúdio que une design, tecnologia e arquitetura para contar histórias de forma inovadora.
O MAST é o centro de popularização da Ciência do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e guarda um importante acervo que reúne instrumentos científicos, equipamentos e mobiliário, totalizando mais de 2.000 objetos do Patrimônio Científico no Brasil. "O conteúdo do MAST é muito interessante, mas sempre foi apresentado da forma tradicional. Com esses novos espaços interativos, buscamos atrair ainda mais o público jovem que está a cada dia mais ligado no design, na tecnologia e nas novas mídias", diz a diretora do Museu, Anelise Pacheco.
O novo Espaço lnterativo contará com um totem e com a projeção mapeada de um Globo Terrestre para apontar onde estão os principais observatórios do mundo e os centros de pesquisa científica no Brasil. Mostrará ainda o contexto do MAST e do Observatório Nacional. Já o Espaço Imersivo é uma projeção com espelhos, criando uma superfície infinita que envolve o visitante. "Uma das coisas que diferenciam o homem dos outros animais é a observação do céu", diz a diretora criativa da SuperUber, Liana Brazil.
Serviço:O Eclipse - Einstein, Sobral e o GPS
Abertura: 29 de maio de 2019, às 11 horas
Período da exposição: até 28 de abril de 2020Entrada Gratuita