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Sex, 05 Abr 2019 14:34:00 -0300
Projetos de incentivo a meninas nas ciências se reúnem em Belo Horizonte
Sete projetos contemplados pela chamada do CNPq de apoio a meninas nas ciências exatas, engenharias e computação com atuação em Minas Gerais estiveram reunidos com a Diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais, Adriana Tonini, em Belo Horizonte. Outros encontros já estão marcados com projetos em Brasília e Porto Alegre.Sete dos oito projetos mineiros contemplados pela chamada do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) de apoio a meninas nas ciências exatas, engenharias e computação estiveram reunidos nessa terça-feira, 2, com a Diretora da agência, Adriana Tonini. O objetivo do encontro, realizado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi apresentar as propostas a serem desenvolvidas pelos coordenadores e discutir as abordagens previstas, alinhadas com o objetivo da iniciativa.
Na reunião, a Profª Adriana, que está à frente da Diretoria de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq, conversou com as coordenadoras de projetos a serem desenvolvidos nos Institutos Federais de Minas Gerais e do Triângulo Mineiro; nas Universidades Federais de Alfenas, Viçosa, além da UFMG; e na Universidade do Estado de Minas de Gerais. São eles: ELAS na Robótica - Promovendo a participação feminina nos cursos de Engenharia e ADS por meio da robótica; PS4W - Programa Sabará for Women; Mulheres em prol da Ciência: de estudantes passivas a cientistas brilhantes; ELAS com CIÊNCIAS - O engajamento feminino nas ciências exatas, engenharias e computação: perspectivas para iniciação científica na escola e na universidade; Minas for Science; Químicas, Físicas e Engenheiras em Ação, Construindo Conhecimento; Bytes & Elas - Meninas e Mulheres na Computação.Profª Adriana Tonini e as coordenadoras dos projetos de Minas Gerais reunidas na UFMGNa oportunidade, a diretora conheceu os detalhes de cada projeto apoiado, as atividades a serem desenvolvidas, a interação prevista entre coordenadores e professores da educação básica e as perspectivas de cumprimento dos objetivos da chamada. "Foi importante escutar o que realmente será feito e conversar com as coordenadoras para garantir que as atividades busquem de fato motivar as meninas a terem interesse nessas áreas", afirmou Tonini.Segundo ela, é imprescindível que os projetos construam essa motivação e conduzam o movimento na escola, promovendo a participação efetiva dos professores e o envolvimento das unidades escolares. "Tive a oportunidade de propor adequações e novas interações, contribuí com algumas ideias e detalhei algumas propostas. Além disso, foi muito positiva essa aproximação entre os projetos", concluiu a diretora. Segundo ela, um dos principais resultados do encontro foi proporcionar que as coordenadoras presentes iniciassem uma rede de contribuições, estabelecendo parcerias como o aproveitamento mútuo de ideias, espaços, atividades."Fiquei muito feliz em ver que uma das coordenadoras levou três professores das escolas participantes. Um dos nossos objetivos é justamente essa participação efetiva das escolas, o envolvimento real entre os professores, alunos e escola, como um todo. E os professores do ensino superior podem gerar importantes contribuições para a educação básica, nós temos esse compromisso", finalizou Adriana, que é professora da Universidade Federal de Ouro Preto.Outros encontrosEsse foi o primeiro encontro com coordenadores de projetos apoiados pela chamada e a perspectiva é promover reuniões por todas as regiões do país. Ainda este mês, será realizada reunião em Brasília, com as propostas da região Centro-Oeste, onde há oito projetos contemplados.Em maio, a Profª Adriana estará no Rio Grande Sul para o simpósio do grupo Parents in Science, oportunidade na qual fará reunião com a perspectiva de reunir os 22 projetos da região.A ChamadaA chamada apoiou projetos que envolvessem até cinco escolas públicas do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, selecionando 78 projetos com o propósito de promover o acesso e a participação de mulheres e meninas na ciência. Ao todo, serão investidos R$ 6 milhões, recursos do CNPq, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e Ministério da Educação (MEC).