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Sex, 26 Out 2018 19:17:00 -0300
Reunião discute os programas de iniciação científica e tecnológica
Durante dois dias, 255 representantes e coordenadores de iniciação científica e tecnológica das instituições de ensino superior e institutos de pesquisa estiveram reunidos na sede do CNPq para a 7ª Reunião dos Programas PIBIC, PIBIC-Af, PIBITI e PIBIC-EM. Essa participação representou 42% da região Sudeste, 21% do Nordeste, 16% da região Sul, 14% do Centro-Oeste e 7% do Norte.Durante os dias 22 e 23 de outubro, 255 representantes e coordenadores de iniciação científica e tecnológica das instituições de ensino superior e institutos de pesquisa estiveram reunidos na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para a 7ª Reunião dos Programas PIBIC, PIBIC-Af, PIBITI e PIBIC-EM. Essa participação representou 42% da região Sudeste, 21% do Nordeste, 16% da região Sul, 14% do Centro-Oeste e 7% do Norte.
O ponto central da reunião foi à apresentação de propostas de acompanhamento, avaliação e aprimoramento dos programas de ICT pelas instituições participantes que se reuniram em grupos por região geográfica e os resultados foram apresentados na plenária, cujos temas foram comitê de julgamento; gestão e avaliação dos programas e relatos de experiências e reformulações do PIBIC-EM e PIBIC-Af.
Mais de 200 representantes e coordenadores dos programas de iniciação científica do CNPq estiveram presente no encontro.
Apesar dos resultados já comprovados dos Programas Institucionais de ICT, a reunião foi uma iniciativa para aprimoramento dos sistemas de acompanhamento e avaliação. Nesse sentido, destacou-se a necessidade de aprimorar a mensuração do impacto social dos programas. Também, foi ressaltada a importância de melhor divulgar os resultados do Programas de ICT para a sociedade.
Atualmente, os programas institucionais de iniciação científica e tecnológica representam 48% do total de bolsas concedidas pelo CNPq, e investimentos de R$ 156 milhões/ano.
Na abertura do evento, o presidente do CNPq, Mario Neto, ressaltou os 30 anos de existência do PIBIC e anunciou a edição comemorativa dos 15 anos do Prêmio de Iniciação Científica e Tecnológica, que estará, em breve, disponível para dowload no portal do CNPq. Também presente na abertura, o diretor de Cooperação Institucional da agência, José Ricardo de Santana, apresentou dados sobre a Iniciação Científica e Tecnológica no CNPq, abordando indicadores, sistema de C&T, expansão dos programas PIBIC e PIBITI, desafios e aprimoramentos. Segundo Santana, o PIBICI conta hoje com 41.680 bolsistas em todos os programas de iniciação científica e tecnológica, sendo 61% do PIBIC.
Prof. José Ricardo de Santana, diretor do CNPq, Mario Neto Borges, presidente da agência, e Lucimar Almeida, coordenadora da COPAD.
A programação da reunião contou com a participação de Sofia Daher, coordenadora de pesquisa do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) do MCTIC que apresentou o segundo relatório de Avaliação Nacional do PIBIC e PIBITI, dando destaque para o mapeamento de egressos realizado na Unesp. Destaca-se na avaliação realizada pelo CGEE que importantes resultados do PIBIC foram apontados quanto ao ingresso e conclusão na pós-graduação. Dentre eles, estão: a probabilidade de ingresso no mestrado em até 1 ano após a graduação dos bolsistas é 9,4% a mais que os não bolsistas; a chance dos bolsistas de completarem o mestrado é 2,2 vezes maior que a dos alunos que não participaram do programa na Unesp; e de completarem o doutorado é 1,5 vez maior.
Os participantes também tiveram a oportunidade de conhecer o Programa InovaTec do CNPq, apresentado pelo Coordenador Marcio Ramos. Uma nova iniciativa do CNPq, o programa visa fomentar a participação de estudantes de graduação em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação PD&I de interesse do setor empresarial, em parceria com instituições de ensino superior e empresas.
As gestoras dos programas PIBIC e PIBITI, Betina Stefanello e Lavinia Laguilar, apresentaram as recomendações dos comitês de julgamento, no que se refere aos critérios de avaliação, bem como as principais alterações propostas para o aperfeiçoamento da Resolução Normativa dos Programas de Iniciação Científica e Tecnológica (RN17/2006).
A programação contou com a divulgação dos prêmios concedidos pelo CNPq, notadamente do 29ª Prêmio Jovem Cientista, cujos agraciados serão conhecidos no próximo dia 30. Foi destaque ainda a presença do representante da Ufersa, Prof. Luis Fernando Novaes, premiada com o Mérito Institucional, edição 2017, do Prêmio de Iniciação Científica e Tecnológica.
Por fim, foi apresentado pelo coordenador de Dados e Informações, Alerino Silva, a institucionalização de uma Política de Acompanhamento e Avaliação de Egressos no CNPq, considerada agenda importante tanto para as universidades como para as agências de fomento. Pretende-se realizar o mapeamento das trajetórias acadêmicas e profissionais dos egressos, no sentido de implementar um processo contínuo de avaliação para verificar a efetividade dos investimentos com a formação de recursos humanos para a pesquisa e os resultados em ciência e tecnologia para a sociedade. Na oportunidade, foi relatada pelo Prof. Jorge Tarcisio da Rocha Falcão, coordenador de iniciação científica, a experiência sobre política de egressos adotada pela UFRN.