O CNPq, que desde sua criação acompanha a trajetória de milhares de pesquisadores, muitos deles com atuação direta no Museu Nacional ou por ele formados, lamenta profundamente o incêndio que tomou a instituição, no Rio de Janeiro, e causou a destruição de uma riqueza incalculável para o país e para a ciência brasileira e mundial.
O Brasil perdeu, na noite deste domingo, uma parte importante do acervo científico e cultural produzido pelos seus pesquisadores ao longo de 200 anos, recentemente comemorados. O incêndio que tomou o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, causou a destruição de uma riqueza incalculável para o país e para a ciência brasileira e mundial. É uma tragédia e uma perda irreparável.
Criada ainda no tempo do Império, a instituição, hoje vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro, é a mais antiga instituição científica do Brasil voltada à pesquisa e à memória da produção do conhecimento, com reconhecimento internacional.
Em seu acervo, estavam mais de 20 milhões de itens, constituído principalmente por itens relacionados às áreas de Antropologia, Botânica, Entomologia, Geologia e Paleontologia.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que desde sua criação acompanha a trajetória de milhares de pesquisadores, muitos deles com atuação direta no Museu Nacional ou por ele formados, lamenta profundamente o ocorrido, mas mantém a certeza de que o conhecimento adquirido e a força e excelência dos pesquisadores brasileiros - que sempre se esforçaram para manter o Museu ativo - poderão recomeçar e reconstruir, no que for possível, essa história.
Nossa solidariedade a todos os pesquisadores, gestores e educadores envolvidos.