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Qua, 22 Ago 2018 11:15:00 -0300
Lançada nova chamada do PROANTAR
O Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) contará com novos investimentos que somam R$ 18 milhões para projetos de pesquisa científica, tecnológica e em inovação. O valor envolve recursos do CNPq, do MCTIC, da CAPES e do FNDCT.O Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) contará com novos investimentos que somam R$ 18 milhões para projetos de pesquisa científica, tecnológica e em inovação. O valor envolve recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e estão previstos na chamada lançada nesta quarta-feira para seleção de propostas.
A submissão de propostas vai até o dia 8 de outubro de 2018.
- Os projetos deverão ser multi e interdisciplinares e multi-institucionais, com incentivo à cooperação internacional, de longo prazo e nas seguintes propostas:
- Atingir os objetivos e metas dos cinco programas temáticos de pesquisa propostos no documento Ciência Antártica para o Brasil - Plano de Ação 2013 - 2022.
- Atuar em novas áreas de investigação que visem responder questões sobre temas emergentes e em lacunas de conhecimento sobre o Oceano Austral e a Antártica;
- Promover cooperação com pesquisadores estrangeiros, objetos de acordos de cooperação científica internacional, como, por exemplo, os acordos bilaterais com Chile, Argentina e Portugal e a Agenda Científica Sul-Sul para o Atlântico Sul e Oceano Austral;
- Apoiar a formação, a institucionalização e a consolidação de grupos nacionais de excelência em pesquisa antártica.
Além disso, as propostas deverão ter suas pesquisas orientadas em um dos seguintes eixos temáticos:
a) O papel da criosfera no sistema terrestre e as interações com a América do Sul;
b) Dinâmica da alta atmosfera na Antártica, interações com o geoespaço e conexões com a América do Sul;
c) Mudanças Climáticas e o Oceano Austral;
d) Biocomplexidade dos ecossistemas antárticos, suas conexões com a América do Sul e mudanças climáticas;
e) Geodinâmica e história geológica da Antártica e suas relações com a América do Sul;
f) Química dos oceanos, geoquímica marinha e poluição marinha;
g) Ciências Humanas e Sociais;
h) Biologia Humana e Medicina Polar;
i) Inovação em novas tecnologias.
Os projetos terão o valor máximo de financiamento de acordo com uma das seguintes faixas:
Faixa 1: no máximo, R$ 2 milhões por projeto destinado exclusivamente aos eixos a ou b.
Faixa 2: no máximo, R$ 2 milhões por projeto destinado exclusivamente ao eixo c.
Faixa 3: no máximo, R$ 1 milhão por projeto destinado exclusivamente ao eixo d.
Faixa 4: no máximo, R$ 800 mil por projeto destinado exclusivamente aos eixos e ou f.
Faixa 5: no máximo, R$ 700 mil por projeto destinado exclusivamente aos eixos g, h ou i.