Notícias Destaque em CT&I
-
Qui, 10 Set 2020 17:51:00 -0300
Últimos dias de submissão da Chamada de Bolsas de Mestrado e Doutorado
O prazo de submissão da Chamada CNPq nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado termina no dia 18 de setembro. Lançada no dia 13/07/2020, a chamada é uma ação no âmbito da implementação do novo modelo de concessão de bolsas de mestrado e de doutorado no País.O prazo de submissão da Chamada CNPq nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado termina no dia 25 de setembro*.
Lançada no dia 13/07/2020, a chamada é uma ação no âmbito da implementação do novo modelo de concessão de bolsas de mestrado e de doutorado no País. Esse novo modelo prevê a associação das bolsas a projetos institucionais de pesquisa científica, tecnológica e de inovação e a concessão por meio de Chamadas Públicas.
Ainda no final de julho, considerando as contribuições enviadas pela comunidade científica e por alunos de pós-graduação, o CNPq implementou mudanças em alguns pontos do texto e do cronograma da Chamada CNPq n° 25/2020, além da reconfiguração do Formulário Estruturado para Apresentação do Projeto em formato xls. Com a retificação, o CNPq estendeu em quase um mês o prazo de submissão de propostas, além de outras alterações como:
- Preservou cursos com até duas bolsas de mestrado e de doutorado, que terão suas bolsas vincendas mantidas.
- Permite que a proposta possa ser encaminhada por representante institucional, devidamente designado (não somente pelo coordenador do Programa de Pós-Graduação); e
- Estabeleceu que somente cursos com o conceito CAPES igual ou maior que 4 podem concorrer.
Confira aqui orientações sobre o cadastramento dos cursos no CNPq, conforme previsto na Chamada.
E leia a Chamada na íntegra.
*matéria atualizada em 17/09/2020 após deliberação pela prorrogação do prazo de submissão de propostas.
-
Sex, 04 Set 2020 17:09:00 -0300
CNPq divulga resultado final da Chamada PIBIC
O CNPq divulga o resultado final da Chamada PIBIC. Serão concedidas 26.100 bolsas, com investimento total de R$ 125,28 milhões. O resultado contemplou 308 instituições, o que representa pouco mais de 75% das instituições proponentes.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado final da Chamada nº 10/2020 do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica. Serão concedidas 26.100 bolsas, com investimento total do CNPq de R$ 125,28 milhões.
O resultado contemplou 308 instituições, o que representa pouco mais de 75% das instituições proponentes.
Conforme divulgado anteriormente pelo CNPq, a concessão das bolsas irão viger de 01/09/2020 a 31/08/2021.
Veja aqui o resultado.
Somadas às bolsas divulgadas anteriormente, dos resultados das Chamadas PIBIC-Af e PIBIC-EM, as bolsas de iniciação científica a serem concedidas pelo CNPq totalizam 32.543, cerca de 1.100 bolsas a mais que o ciclo anterior. Veja o infográfico completo do ciclo anterior.
O Programa
Criado em 1988, o PIBIC é o mais tradicional programa institucional de iniciação científica e tecnológica do CNPq e atende instituições de Ensino e/ou Pesquisa públicas e privadas.
A bolsa de Iniciação Científica (IC) é uma modalidade concedida pelo CNPq desde sua fundação em 1951. O principal objetivo da bolsa era, inicialmente, despertar jovens talentos para a ciência. Ao longo do tempo, os objetivos dessa modalidade foram ampliados e diversificados. Atualmente, a Iniciação Científica é concedida por meio de programas institucionais via Chamadas Públicas de propostas lançadas periodicamente. A seleção dos projetos é feita pelas instituições.
-
Qui, 03 Set 2020 14:52:00 -0300
MCTI lança plataforma para laboratórios e equipamentos científicos brasileiros
Plataforma Nacional de Infraestrutura de Pesquisa (PNIPE) vai mapear e reunir informações para facilitar acesso e compartilhamento entre pesquisadores e empresas.Uma plataforma lançada nesta quarta-feira (2) pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) vai mapear e reunir informações sobre os laboratórios e equipamentos nas universidades e instituições de pesquisa em todo o país. O objetivo é facilitar o acesso e compartilhamento dessa infraestrutura entre pesquisadores e empresas de forma inédita no país.
Universidades e instituições tecnológicas e de inovação sediadas no Brasil e que desenvolvam atividades de P&D poderão cadastrar suas instalações na Plataforma Nacional de Infraestrutura de Pesquisa (PNIPE) MCTI por meio do site https://pnipe.mctic.gov.br, que também permite a pesquisa e consulta das infraestruturas cadastradas.
Segundo o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, a emergência da Covid-19 mostrou a importância da ciência e da união de esforços para investir no setor e fazer a diferença na vida da população.
"Eu tenho certeza que a competência de todos os centros e de nossos pesquisadores vão dar o retorno dos investimentos e chegar às pessoas que estão nos mais distantes lugares do país esperando que a ciência e a tecnologia estejam presentes no seu dia a dia e possam transformar suas vidas com conhecimento, riqueza para o país, desenvolvimento e qualidade de vida", disse.
O secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do ministério, Marcelo Morales, destacou que a criação da plataforma foi uma demanda do início da gestão da pasta.
"Eu chamo a plataforma de Lattes dos equipamentos e laboratórios multiusuários nacionais. Isso vai fazer uma grande diferença. Vai otimizar o uso desses equipamentos, dando repercussão no impacto das pesquisas nacionais. Não só os pesquisadores, mas a iniciativa privada também pode usar esses equipamentos e contribuir financeiramente pelo uso, contribuindo para a manutenção deles", afirmou.
Para Nelson Simões, diretor-geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP/MCTI), a plataforma tem um grande potencial de crescimento com a inclusão de informações e pode inclusive dialogar com instituições internacionais no futuro. "Nós estamos falando de uma infraestrutura para serviços especializados, conhecimento. O primeiro passo já foi dado. O sistema está aí para compilar, compartilhar e contribuir".
Foto: ASCOM/MCTI
Chamada SOS equipamentos
O evento também lançou uma chamada da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI) que vai destinar R$ 6 milhões para manutenção de equipamentos científicos multiusuários de médio e grande porte cadastrados no PNIPE. As inscrições vão até 2 de outubro e são abertas para manutenção de equipamentos entre R$ 20 mil e R$ 500 mil, disponível aqui.
Marcelo Bortolini, diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep, explicou que o SOS Equipamentos, começou em 2018, com o objetivo de evitar prejuízos com a falta de reparos iniciais nos equipamentos e se soma a outros investimentos da empresa em infraestrutura. "A Finep, desde 2001, apoiou mais de R$ 3,5 bilhões em infraestrutura. Qualquer pesquisador iniciante em qualquer região do país conhece a Finep e já teve algum projeto ou equipamento apoiado por ela. São aproximadamente 1.800 projetos nesse período", contou.
Resultado da chamada NB-3
O MCTI e a Finep ainda divulgaram o resultado da chamada pública de R$ 34 milhões para adequação e implantação de laboratórios e biotérios para o Nível de Biossegurança 3 (NB-3) padrão OMS, destinados adaptar a estrutura do país para a pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de vacinas, tratamentos e estudos ligados à Covid-19. São 18 laboratórios e 14 instituições beneficiadas nas 5 regiões do Brasil.
"Reconhecemos aqui o esforço do ministro Marcos Pontes em prol da infraestrutura das nossas universidades e institutos de pesquisa. É muito importante a infraestrutura para a pesquisa e ter laboratórios com alto nível de biossegurança, além do socorro aos equipamentos", disse o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Evaldo Vilela.
Confira a lista das instituições escolhidas aqui.
Fonte: MCTI
-
Qua, 02 Set 2020 16:38:00 -0300
Bolsistas do CNPq vencem prêmio Programa Para Mulheres na Ciência
Trabalhos reconhecidos na 15ª edição do programa estudam temas como os efeitos da pandemia da COVID-19 na saúde mental e métodos de preservação de plantações de soja. Entre as 7 vencedoras, 3 são bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).Com a rápida disseminação do coronavírus, se tornou ainda mais evidente o papel chave da ciência em solucionar os grandes desafios do mundo e, para ajudar nessa tarefa, a ciência precisa de mulheres, como as 7 ganhadoras da 15ª edição do Programa Para Mulheres na Ciência! Avaliar os efeitos da pandemia da COVID-19 sobre a saúde mental de adolescentes, pesquisar a origem dos raios cósmicos e sua possível relação com galáxias de intensa formação de estrelas e desenvolver um método para preservar plantações de soja em períodos inesperados de seca são alguns objetivos dos trabalhos das vencedoras da edição 2020.
Promovido pela L'Oréal Brasil, em parceria com a UNESCO no Brasil e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), o programa tem como objetivo transformar o cenário científico por meio do empoderamento feminino na área ,por isso, já premiou mais de 100 pesquisadoras, distribuindo mais de R$4,5 milhões em bolsas-auxílio. A partir desse ano, por sinal, o prêmio ainda traz uma novidade: A UNESCO dará um treinamento para cada uma das sete cientistas, com duração de dois dias, incluindo webinars sobre gênero, carreira, media training e outros assuntos relacionados às mulheres na ciência.
E agora, que tal conhecer as novas pesquisadoras do time? Saiba mais sobre as ganhadoras das 4 categorias na matéria. Das 7 vencedoras, 3 são bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
1) CIÊNCIAS DA VIDA:
Vivian Costa:
Com a pandemia do coronavírus, trabalhos como o da bolsista do CNPq Vivian Costa, microbiologista da UFMG, se tornaram ainda mais relevantes. No dia a dia, ela pesquisa soluções para identificar e tratar formas graves da dengue e outras doenças virais, como zika, chikungunya e até Covid-19. "Em casos como esse, não adianta enfrentar só o vírus ou só a inflamação. É preciso desenvolver procedimentos que atuem nas duas frentes, reduzindo a carga viral e a inflamação excessiva causada pelo coronavírus. Estamos muito comprometidos em fazer a nossa parte, inclusive tenho alunos trabalhando voluntariamente nos diagnósticos de Covid-19", afirma a pesquisadora.
Luciana Tovo:
Também ganhadora da categoria Ciências da Vida, a bióloga Luciana Tovo, da UFPEL - RS e bolsista do CNPq, foi reconhecida por sua pesquisa sobre os efeitos da pandemia de Covid-19 no estresse crônico de adolescentes. "Sabemos que a infância e a adolescência são períodos da vida críticos para início de transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade", argumenta Luciana. Para medir o estresse antes e após a pandemia, e estabelecer uma medida acurada, a solução dada por Luciana foi a medição de estresse a partir do cortisol capilar. "O cabelo cresce, em média, um centímetro por mês. Avaliamos os três centímetros mais próximos da raiz, de modo a mensurar o estresse vivenciado nos três meses anteriores à coleta", explica a cientista.
Andreia Melo:
Já a oncologista mineira Andreia Melo, pesquisadora do INCA - RJ, foi escolhida pelo seu estudo para aperfeiçoar a imunoterapia contra o melanoma de mucosa, um tipo de câncer raro e grave, para o qual a sobrevida mediana é menor que 12 meses. A proposta de Andreia é um estudo translacional, que envolve desde análises em laboratório até uma proposta clínica. Dependendo das características moleculares dos tumores, um paciente pode enfrentar a enfermidade de forma mais ou menos favorável. "Muito do que se faz hoje, na oncologia, é buscar essas diferentes características para entender qual vai ser o desfecho da doença", explica a pesquisadora.
Fernanda Farnese:
Ainda na categoria Ciências da Vida, a bióloga Fernanda Farnese, do Instituto Federal Goiano foi premiada por desenvolver um método para preservar plantações de soja em períodos inesperados de seca. "Previsões apontam para uma redução de até 30% das chuvas no Brasil até o fim do século", destaca Fernanda. Ao perceber os impactos dos veranicos sobre a soja, teve a ideia de aspergir um líquido com substâncias produtoras do gás sobre as folhas da planta. "O óxido nítrico altera o metabolismo da planta, intensificando mecanismos de defesa e, dessa forma, aumentando a tolerância à seca. Constatamos um crescimento de 60% na produtividade da soja", conta.
2) CIÊNCIAS FÍSICAS
Rita de Cássia:
Dentro da categoria de Ciências Físicas, a contemplada da região Sul do país é a física e bolsista do CNPq, Rita de Cássia dos Anjos, da UFPR. Uma das perguntas que motivam Rita é se galáxias em que há intensa formação de estrelas, conhecidas como galáxias starburst - que estão entre as mais luminosas do universo e apresentam fortes ventos - podem ser fontes de aceleração e propagação de raios cósmicos. Como pesquisadora negra, Rita já vivenciou diversas situações de racismo dentro e fora da academia, e acredita na importância de aumentar as oportunidades de acesso e representatividade da população negra nas carreiras de maior prestígio e remuneração.
A cientista colabora com o projeto "Rocket Girls: Meninas na Astronomia e na Astronáutica", que realiza atividades em robótica, arduino e astronomia com meninas de escolas públicas de Palotina, Paraná. A ideia é motivar as jovens a se interessarem pelas ciências exatas, área historicamente excludente e masculina. "Quando você mostra que passou por dificuldades, quando você fala da sua realidade e mostra para as meninas que é possível, elas se animam", reflete Rita.
3) CIÊNCIAS QUÍMICAS
Daniela Truzzi:
A cada ano, os quatorze membros do júri do programa selecionam trabalhos com potencial de encontrar soluções para importantes questões ambientais, econômicas e de saúde, como é o caso do trabalho da química Daniela Truzzi, da Universidade de São Paulo (USP), que busca compreender o funcionamento do óxido nítrico, gás relacionado a diversos processos, como a contração dos vasos sanguíneos, a defesa imunológica e a cicatrização de tecidos. "Sabemos pouco sobre o que o óxido nítrico produz. Aprofundar esse conhecimento é fundamental para entender melhor os processos nos quais ele está envolvido", explica a química.
4) CIÊNCIAS MATEMÁTICAS
María Amelia Salazar:
Laureada na categoria Matemática, María Amelia Salazar, da Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro, estuda estruturas geométricas abstratas e complexas, contribuindo para uma nova área da matemática. Seu objeto de estudo remonta de uma teoria da simetria contínua e sua aplicação ao estudo da geometria e das equações diferenciais, do século 19. "É uma história bonita, porque faz a ponte entre duas áreas da matemática que, em princípio, não tinham a ver uma com a outra", admira a pesquisadora.
Por: Mulheres na Ciência
-
Seg, 31 Ago 2020 18:16:00 -0300
CNPq divulga resultado final da Chamada PIBIC-Af
CNPq divulga o resultado final da Chamada nº 14/2020 do Programa Institucional de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas. Serão concedidas 843 bolsas, com investimento total do CNPq de R$ 4,05 milhões. O resultado contemplou 130 instituições, o que representa cerca de 93% das instituições proponentes, de todo o território nacionalO Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado final da Chamada nº 14/2020 do Programa Institucional de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas. Serão concedidas 843 bolsas, com investimento total do CNPq de R$ 4,05 milhões.
O resultado contemplou 130 instituições, o que representa cerca de 93% das instituições proponentes, de todo o território nacional.
Conforme divulgado anteriormente pelo CNPq, a concessão das bolsas irão viger de 01/09/2020 a 31/08/2021.
Na última sexta-feira, 28, foi divulgado o resultado da Chamada PIBIC-EM e a Chamada PIBIC terá o resultado divulgado ainda esta semana.
Veja aqui o resultado.
O Programa
O PIBIC-Af é um programa institucional de Iniciação Científica voltado para instituições públicas, participantes do PIBIC e que tenham implementado ações afirmativas para o ingresso no Ensino Superior. Criado em 2009, compõe o rol de programas institucionais de iniciação científica e tecnológica.
-
Sex, 28 Ago 2020 16:43:00 -0300
CNPq divulga resultado final da Chamada PIBIC-EM
CNPq divulga o resultado final da Chamada nº 13/2020 do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio. Serão concedidas 5.600 bolsas, com investimento total do CNPq de R$ 6,72 milhões. O resultado contemplou 173 instituições de todo o território nacional, o que representa mais de 98% das instituições proponentes.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado final da Chamada nº 13/2020 do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio. Serão concedidas 5.600 bolsas, com investimento total do CNPq de R$ 6,72 milhões.
O resultado contemplou 173 instituições de todo o território nacional, o que representa mais de 98% das instituições proponentes. Conforme divulgado anteriormente pelo CNPq, a concessão das bolsas irão viger de 01/09/2020 a 31/08/2021.
O resultado das demais chamadas de Iniciação Científica (PIBIC e PIBIC-Af) será divulgado na próxima semana.
Veja aqui o resultado da Chamada 13/2020.
O Programa
O PIBIC-EM é um programa institucional de Iniciação Científica Júnior voltado para estudantes do Ensino Médio, cursando o ensino público. Criado em 2010, compõe o rol de programas institucionais de iniciação científica e tecnológica.
-
Sex, 21 Ago 2020 16:12:00 -0300
Parceria entre CNPq e AEB promoverá CT&I no setor espacial
Parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Agência Espacial Brasileira (AEB) reestruturará o Programa UNIESPAÇO, criado em 1997 com o objetivo integrar o setor universitário às metas do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), assegurando atender a demandas tecnológicas do setor com o desenvolvimento de produtos e processos, análises e estudos.Parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Agência Espacial Brasileira (AEB) reestruturará o Programa UNIESPAÇO, criado em 1997 com o objetivo integrar o setor universitário às metas do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), assegurando atender a demandas tecnológicas do setor com o desenvolvimento de produtos e processos, análises e estudos. A proposta é adequar o programa às estratégias do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) estabelecidas por meio da Portaria nº 1.122, de 19 de março de 2020.
Pela proposta, o UNIESPAÇO ampliará sua capacidade de estimular, orientar e promover a pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico e a formação de recursos humanos qualificados na área espacial, assim como incentivar a criação de ambiência favorável à inovação e ao empreendedorismo no âmbito das ações prioritárias do Programa Espacial Brasileiro - PEB.
Na última edição do programa, em 2013, foram contemplados 26 (vinte e seis) projetos em 13 (treze) universidades e um instituto federal. A parceria entre AEB, CNPq e MCTI busca reabilitar o programa em um novo formato, a fim de melhorar a gestão dos projetos com relação à segurança de aporte financeiro, seleção de projetos e acompanhamento e avaliação dos resultados.
Além disso, busca-se uma maior sinergia entre academia, indústria e instituições governamentais. O programa incentivará transferência de conhecimento entre as instituições e o desenvolvimento de pesquisas voltadas para o desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores e que, sobretudo, atendam às necessidades espaciais do Brasil.
Na nova estrutura, o programa UNIESPAÇO será direcionado ao fomento de pesquisa científica e desenvolvimento de tecnologias de base para o Setor Espacial, além de adequar as diretrizes das legislações supracitadas. O programa também contará com o apoio e a expertise do CNPq em gestão de projetos de pesquisa e a adequação das prioridades e estratégias definidas pelo MCTI.
"O CNPq vai, a partir dessa parceria, possibilitar ampliar a abrangência e dar capilaridade ao programa. Além disso, com todo arcabouço que o CNPq tem, sua capacidade institucional de gerenciar chamadas públicas e análise de mérito técnico científico, vai dar mais transparência e mais isonomia para o processo de seleção, além de melhor alocação dos recursos públicos", afirmou Leila Morais, Coordenadora Geral de Cooperação Nacional do CNPq.
A governança do Programa UNIESPAÇO será estabelecida por um Comitê Gestor e por um Comitê de Relevância Estratégica. O Comitê Gestor será presidido pelo MCTI, formado por membros do MCTI e da AEB. O Comitê de Relevância Estratégia, formado por representantes do MCTI, AEB e CNPq, sendo presidido pela AEB.
Nessa nova governança, caberá ao CNPq cooperar com a AEB na formulação e no aperfeiçoamento das propostas de estratégias de implementação, gestão, acompanhamento e avaliação do Programa; elaborar e gerir chamadas públicas, fomento de bolsas, fomento à pesquisa (custeio e capital) e outras ações de apoio a projetos de pesquisa, além de formalizar parcerias com órgãos e entidades da administração pública federal, estadual e municipal que venham a participar do Programa.
Com a nova estrutura, espera-se uma melhor gestão dos projetos com relação à segurança de aporte financeiro, seleção e acompanhamento e maior sintonia com as metas do Programa Nacional de Atividades Espaciais.
O UNIESPAÇO
Com editais preparados para receber propostas das universidades brasileiras, o programa busca formar uma base sólida de pesquisa e desenvolvimento composta por núcleos especializados capazes de executar projetos na área espacial. A ideia é estimular a participação de universidades de pesquisa no PNAE, promover projetos de pesquisa a partir dos temas do programa e aprimorar núcleos de pesquisa e desenvolvimento.
Entre os projetos já realizados a partir do programa Uniespaço, estão estudos sobre computadores de bordo, como o ¿Desenvolvendo Projetos Seguros Formalmente¿, da Universidade Federal de Pernambuco; a ¿Unidade de Telecomando e Telemetria com Tecnologia FGPA para o SISCAO (Sistema de Controle de Atitude e Órbita de um Satélite Estabilizado em Três Eixos), da Universidade Federal de Santa Catarina; o Uso de Protocolo LIN na Interconexão dos Sistemas em Satélites Artificiais da Universidade do Vale do Itajaí; entre outros.
Além disso, universidades, como Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto Mauá de Tecnologia, Universidade Federal de Pelotas, Universidade do Estado de Santa Catarina, Universidade Federal da Paraíba, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, Universidade Federal de Ouro Preto, Universidade Federal do ABC, Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Institutos de Estudos Avançados, Universidade Federal do Paraná, também participaram do projeto.
Entre os projetos estudados estão computadores de bordo para aplicação espacial; materiais, como nanotubos de carbono e proteções térmicas para altas temperaturas; sensores e atuadores para sistemas de controle de atitude de satélites, como giroscópios, ou GPS para navegação espacial; e veículos espaciais, como aerotermodinâmica de veículos de reentrada.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq e da AEB
-
Qui, 20 Ago 2020 14:52:00 -0300
Aberta chamada de apoio a projetos em ciência de dados
Ministério da saúde, em parceria com CNPq e, em colaboração com a Fundação Bill & Melinda Gates, lança a segunda chamada de programa para apoiar projetos que visam melhorar a saúde materno-infantil, saúde da mulher e da criança usando ciência de dados.O Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e, em colaboração com a Fundação Bill & Melinda Gates e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa - Confap, lançou nesta semana o segundo Grand Challenges Explorations (GCE) exclusivo para projetos no Brasil sobre o tema "Ciência de dados para melhorar a saúde materno-infantil, saúde da mulher e da criança no Brasil". A chamada vai financiar propostas inovadoras de até 550 mil reais que utilizem análises de bancos de dados e técnicas de machine learning para entender os principais fatores que impactam impactam a saúde materno-infantil, a saúde das mulheres e das crianças no Brasil e propor soluções nessas áreas. Além disso, a chamada incentiva o envio de propostas que considerem os impactos da pandemia da COVID-19 na saúde desses grupos.
Em 2018, a primeira chamada do GCE em Ciência de Dados financiou 14 projetos na área da saúde materno-infantil. Os selecionados utilizaram uma ampla variedade de ferramentas de análise, como cruzamentos, visualização de dados, machine learning e inteligência artificial, para gerar informações que ajudaram a avaliar políticas existentes ou a criar novos programas para melhorar a saúde de mulheres e crianças.
Entre os projetos financiados e que já foram concluídos na primeira chamada estão o de Muriel Gubert e Gilberto Kac. Muriel, professora da UnB e doutora em Ciências da Saúde, ao lado dos pesquisadores Gabriela Buccini e Marcos Ennes, criou o Índice Município Amigo da Primeira Infância, o IMAPI, que avalia ambientes favoráveis para o desempenho na primeira infância em municípios brasileiros. O IMAPI foi criado a partir da agregação de um conjunto de indicadores de diferentes bases de dados sobre os municípios e tem como objetivo apoiar a tomada de decisões de gestores sobre políticas relacionadas à primeira infância. ¿A ideia da ferramenta é que o município reconheça suas fragilidades e suas fortalezas para melhorar o desenvolvimento na primeira infância¿, explica Muriel.
Já o projeto do pesquisador e professor titular da UFRJ, Gilberto Kac, tem como objetivo criar uma nova curva de monitoramento de ganho de peso gestacional para auxiliar no monitoramento das mulheres durante a gravidez. Durante este período, é importante que a mulher ganhe peso, mas é preciso que este ganho fique dentro dos parâmetros considerados normais. ¿É importante que a mãe acompanhe esta curva. Uma mulher que ganha um peso muito acima da recomendação tem riscos de ter obesidade no pós-parto, por exemplo. Se ela ganha abaixo do recomendado, pode gerar crianças desnutridas¿, explica Gilberto. A ideia é que em 2021 a nova curva substitua a antiga que está nas cadernetas de gestantes utilizadas no SUS.
Nesta segunda rodada, os pesquisadores terão acesso aos bancos de dados vinculados ao DATASUS/MS, à Plataforma de Ciência de Dados Aplicada à Saúde (PCDaS/FIOCRUZ) e ao Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde, o CIDACS/FIOCRUZ. Este último disponibilizará aos pesquisadores datasets da Coorte de 100 milhões de brasileiros que têm dados entre 2006 e 2018 oriundos do Cadastro Único (CadUnico), do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). Mais detalhes sobre os dados disponíveis das três plataformas podem ser acessados em bit.ly/GCE-2020-synapse.
O recebimento de propostas para esta chamada do Grand Challenges Explorations - Brasil vai até o dia 28 de setembro e os projetos devem ser encaminhados, em português e inglês, ao CNPq através do Formulário de Propostas online disponível na Plataforma Carlos Chagas (carloschagas.cnpq.br). Para enviar seu projeto, o proponente deve ter vínculo formal com a instituição de pesquisa brasileira, a qual precisa estar cadastrada no Diretório de Instituições do CNPq.
Para mais informações sobre como enviar projetos, acesse: bit.ly/GCE-2020-cnpq
SOBRE O CIDACS
O Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (CIDACS) realiza estudos e pesquisas baseados em projetos interdisciplinares originados na integração de grande volume de dados. Com auxílio de recursos computacionais de alto desempenho e do conhecimento já acumulado pelos pesquisadores associados, o CIDACS contribui para a produção de conhecimentos científicos inovadores para ampliar o entendimento dos determinantes e das políticas sociais e ambientais sobre a saúde da população, além de apoiar tomadas de decisões em políticas públicas, em benefício da sociedade.
SOBRE A PCDaS
Lançada em 2016, a PCDaS é uma iniciativa do Laboratório de Informação em Saúde (Lis) e do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde (Ctic), ambos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), tem em como objetivo principal desenvolver e disponibilizar Plataforma de Ciência de Dados aplicada à Saúde (conceito de PaaS ¿ Platform as a Service) pública e gratuita com utilização de ferramentas open source para armazenamento, gestão, análise e disseminação de grandes quantidades de dados de saúde e seus determinantes socioambientais para pesquisadores, docentes e discentes de instituições de ensino e pesquisa, bem como gestores governamentais.
SOBRE O DATASUS
O Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) tem como responsabilidade prover os órgãos do SUS de sistemas de informação e suporte de informática, necessários ao processo de planejamento, operação e controle. Em quase 25 anos de atuação, o DATASUS já desenvolveu mais de 200 sistemas que auxiliam diretamente o Ministério da Saúde no processo de construção e fortalecimento do SUS.
SOBRE O GRAND CHALLENGES EXPLORATIONS
Em 2007, a Fundação Gates lançou o Grand Challenges Explorations para envolver inovadores do mundo mais rapidamente. Boas ideias surgem em todos os lugares. Duas vezes ao ano, o Grand Challenges Explorations aceita propostas de projetos de alto risco e alta recompensa em uma série de desafios. No Brasil, uma parceria com Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) pode proporcionar um aporte financeiro adicional a inovadores de seus estados que tiverem suas ideias selecionadas pelo programa.
-
Ter, 18 Ago 2020 21:03:00 -0300
CNPq e MCTI anunciam R$ 20 milhões adicionais para projetos em Covid-19
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) anunciaram nesta terça-feira, 18, o incremento de R$ 20 milhões em 26 novos projetos apoiados pela chamada pública de enfrentamento à COVID-19.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) anunciaram nesta terça-feira, 18, o incremento de R$ 20 milhões em 26 novos projetos apoiados pela chamada pública de enfrentamento à COVID-19.
Esse investimento é um acréscimo aos R$ 45 milhões já destinados pela Chamada lançada em Abril deste ano pelo MCTI, CNPq e Ministério da Saúde, que contemplou 90 projetos, divulgados em julho.
O presidente do CNPq, Evaldo Vilela explicou que as pesquisas apoiadas com esses recursos adicionais "são projetos muito meritórios, mas que não puderam ser atendidos no primeiro momento".
"O MCTI tem sido uma ferramenta extremamente importante no combate à covid. Tanto na área de ciência, no combate direto ao vírus quanto em tecnologia e inovações nos impactos causados da pandemia", disse o Ministro. "Me dá muito orgulho de ver a resposta rápida ciência perante situações como essa", completou.
Os projetos
As 26 novas propostas contempladas com a suplementação da Chamada totalizam um investimento de R$ 19,88 milhões, com recursos do MCTIC e do FNDCT, sendo R$ 3,3 milhões em bolsas, R$ 13,5 milhões em custeio e R$ 3 milhões em capital.
Os projetos abrangem as regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-oeste e contemplam cinco das sete linhas previstas na Chamada: Tratamento COVID-19, Vacinas COVID-19, Diagnóstico COVID-19, Patogênese e História Natural da Doença COVID-19 e Prevenção e Controle COVID-19.
O Secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do MCTI, Marcelo Morales, também ressaltou o esforço do Ministro Marcos Pontes para conseguir os recursos adicionais e do CNPq durante todo o processo da chamada para processar as mais de 2 mil propostas submetidas. "Foi um esforço fenomenal que mostra a importância do CNPq e de todos os pesquisadores que avaliaram os projetos", afirmou. "Como tinham muitos projetos meritórios, o ministro fez um esforço muito grande para conseguir mais recursos para podermos apoiar mais projetos", concluiu.
Veja aqui a lista dos novos projetos apoiados.
-
Sáb, 15 Ago 2020 18:49:00 -0300
Comunicado: prorrogação de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado
CNPq informa a prorrogação de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado pelo período de 60 dias devido aos efeitos das limitações impostas pela pandemia da Covid-19. Estão no âmbito dessa decisão todas as bolsas de mestrado e doutorado por quotas com vigência até dezembro de 2020 e as bolsas de pós-doutorado cuja prorrogação foi solicitada pelo bolsista.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) informa que, tendo em vista os efeitos da pandemia ocasionados pelas diferentes medidas de enfrentamento à COVID-19 em âmbito nacional, prorrogou bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado pelo período de 60 (sessenta) dias.
Estão no âmbito dessa decisão todas as bolsas de mestrado e doutorado por quotas com vigência até dezembro de 2020 e as bolsas de pós-doutorado cuja prorrogação foi solicitada pelo bolsista.
Importante ressaltar a impossibilidade legal de extensão da prorrogação para além dessa medida, considerando os limites impostos pela Lei Orçamentária Anual e o início do próximo ciclo de concessão das bolsas, que impedem a sobreposição de quotas de bolsas.
Outras prorrogações
-
Qui, 06 Ago 2020 20:37:00 -0300
CNPq e Ministério da Saúde destinam R$ 62 milhões em pesquisas
Os recursos serão destinados por meio de três chamadas, lançadas nesta semana. O apoio abrange pesquisas em terapias avançadas e sobre doenças como diabetes, hipertensão e obesidade.Parcerias do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com o Ministério da Saúde (MS) promovem o investimento de R$ 62 milhões em pesquisas em saúde. Os recursos estão previstos em três chamadas, lançadas esta semana, de apoio a projetos sobre doenças crônicas não transmissíveis e plataformas inovadoras em terapias avançadas.
"Num momento como o atual, onde se destaca a necessidade da pesquisa em saúde na busca de soluções eficientes não só para tratamento e prevenção, mas, também, na contribuição para políticas públicas, é importante ressaltar a importância de iniciativas como estas, que mobilizam a comunidade científica para dar sua contribuição em temas tão relevantes para nossa população, como as doenças crônicas não transmissíveis e, também, em um tema de fronteira tão palpitante como as terapias avançadas, que mantém o país com protagonismo em pesquisas de ponta", afirmou o preisdente do CNPq, Evaldo Vilela. "As três iniciativas tem o potencial não apenas de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população como para o desenvolvimento econômico e soberania nacional, considerando o potencial dos conhecimentos que podem ser gerados a partir dos projetos que venham a ser contratados", completou.
Terapias avançadas
A Chamada MS-SCTIE-DECIT-DGITIS-CGCIS/CNPq Nº 26/2020 - Plataformas Inovadoras Em Terapias Avançadas é uma parceria do CNPq com Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT) da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do MS e vai disponibilizar R$ 47,2 milhões para financiar pesquisas no desenvolvimento de tecnologia nacional em terapia celular, terapia gênica e tecido artificial, áreas de interesse do Sistema Único de Saúde (SUS).
São produtos biológicos obtidos a partir de células e tecidos humanos que foram submetidos a um processo de fabricação, além dos produtos de terapia gênica. O foco é a manufatura de produtos de terapia celular, terapia gênica e de tecido artificial. São produtos considerados estratégicos para o SUS. Na prática, as terapias avançadas têm o objetivo de tratar, prevenir ou até mesmo diagnosticar uma doença e representam uma grande promessa terapêutica para enfermidades complexas e sem alternativas médicas disponíveis.
As propostas poderão ser apresentadas até o dia 17 de setembro e o resultado final será divulgado até o dia 30 de novembro.
Confira a Chamada na íntegra.
Doenças Crônicas
Já com o Departamento de Promoção da Saúde (DEPROS), da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do MS, são duas chamadas em aberto para formação e pesquisa em Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) e fatores de risco associados. Juntas, somam R$ 15 milhões em investimento. As DCNTs compreendem doenças como diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica e obesidade.
Para ambas, o prazo de submissão de propostas é até 18 de setembro, com resultado final previsto para 30 de novembro.
A Chamada CNPq/MS/SAPS/DEPROS Nº 28/2020 - Formação em doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco associados, com R$ 10 milhões previstos, pretende apoiar projetos que integrem atividades de pesquisa, extensão e formação de gestores e profissionais de saúde da Atenção Primária à Saúde para organização e qualificação do cuidado às pessoas com DCNT e a abordagem dos fatores de risco, especificamente, alimentação inadequada, tabagismo e inatividade física bem como que avaliem os efeitos da formação na reorganização do processo de trabalho das equipes, desenvolvidos em parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde.
Os projetos devem contemplar, obrigatoriamente, quatros eixos: Análise diagnóstica; Formação; Avaliação; e Difusão e tradução do conhecimento.
Veja a Chamada na íntegra.
A Chamada CNPq/MS/SAPS/DEPROS Nº 27/2020 - Pesquisa em Doenças Crônicas Não Transmissíveis e Fatores de Risco Associados prevê a destinação de um total de R$ 5 milhões para projetos de pesquisa sobre DCNTs e seus fatores de risco associados com foco nas ações realizadas na Atenção Primária à Saúde (APS) do SUS, que contribuam para o avanço do conhecimento, formação de recursos humanos, geração de produtos e processos para aprimoramento da atenção primária, bem como subsidiar a formulação, implementação e avaliação de ações públicas voltadas para a melhoria das condições de saúde da população brasileira.
Os projetos devem estar relacionados a uma das 11 linhas de pesquisa previstas, divididas em três Eixos:
EIXO I - ESTRATÉGIAS EFETIVAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE (Diabete Mellitus, Hipertensão Arterial Sistêmica e Obesidade)
EIXO II - AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE (Tabagismo e Academia da Saúde)
EIXO III - FATORES ASSOCIADOS ÀS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (Prática de atividade física)
Veja a Chamada na íntegra.
Com informações do Ministério da Saúde
-
Ter, 04 Ago 2020 19:45:00 -0300
CNPq e MCTI apoiam pesquisas em sustentabilidade urbana e regional
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) lançam seleção pública de projetos de pesquisa relacionados à sustentabilidade urbana e regional. A submissão de propostas vai até 14 de setembro.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) lançam seleção pública de projetos de pesquisa relacionados à sustentabilidade urbana e regional. A submissão de propostas vai até 14 de setembro.
A chamada pretende avançar em análises dos impactos da mudança do clima, em especial à infraestrutura de transporte, à saúde humana, às zonas costeiras urbanas, aos ecossistemas naturais e serviços ecossistêmicos associados; na identificação de oportunidades e custos para os setores econômicos do país; em abordagens específicas para mitigação e adaptação à mudança do clima em nível local, entre outros objetivos.
As propostas deverão ter suas pesquisas orientadas em uma das três linhas temáticas apresentadas:
* Riscos de impactos climáticos - ampliação das informações e análises a serem disponibilizadas na plataforma AdaptaBrasil MCTI;
* Modelagem integrada dos impactos econômicos da variabilidade climática nos setores priorizados no AdaptaBrasil MCTI - segurança alimentar, segurança hídrica, segurança energética, saúde humana, zonas costeiras urbanas, serviços ecossistêmicos, e infraestruturas nacionais de grande porte;
* Abordagem por bioma aplicada a municípios ou regiões - funcionamento e resiliência de ecossistemas, condições locais, biodiversidade e sustentabilidade.
Cada proponente poderá submeter uma única proposta vinculada a apenas uma das faixas de financiamento. Ao todos, são R$ 4,4 milhões, destinados de acordo com a faixa de cada linha, além da possibilidade de suplementação por meio de cofinacnaimento das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) ou da iniciativa privada.
Para mais informações, acesse a íntrega da Chamada CNPq/MCTI Nº 23/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento em Sustentabilidade Urbana e Regional .
-
Qua, 29 Jul 2020 18:14:00 -0300
CNPq lança novas Chamadas dos Programas PELD e PROTAX
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e do Conselho Nacional das Fundações de Amparo a Pesquisa (Confap), lançam duas novas Chamadas destinadas a garantir a continuidade dos Programas PELD e PROTAX.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e do Conselho Nacional das Fundações de Amparo a Pesquisa (Confap), lançam duas novas Chamadas destinadas a garantir a continuidade dos Programas de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD) e de Apoio a Projetos de Pesquisas para a Capacitação e Formação de Recursos Humanos em Taxonomia (PROTAX). Representando um investimento total de R$ 21 milhões, as chamadas tem prazo de submissão até dia 14 de setembro de 2020.Além dos recursos previstos na chamada, oriundos do CNPq e do MCTI, a adesão de 21 FAPs, abrangendo 20 estados e o Distrito Federal, complementa o investimento, com aporte de recursos de custeio e bolsas nesses Programas. A Chamada PELD conta com o incremento da previsão de financiamento, além do projeto de pesquisa, de ações de divulgação científica vinculadas às propostas.Poderão concorrer pesquisadores doutores com vínculo celetista ou estatutário com uma Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT). Para a Chamada PROTAX, o proponente deverá, ainda, atuar formalmente na formação de recursos humanos na área de concentração da Taxonomia Biológica, estar credenciado como orientador em um Programa de Pós-Graduação stricto sensu reconhecido pela Capes e participar de grupo de pesquisa, que envolva a área de concentração da Taxonomia Biológica.As ChamadasNa Chamada do PELD, o objetivo é continuar o trabalho de gestão com ações específicas de indução de pesquisa transversal entre sítios e articulação do conhecimento em temas estratégicos, de interesse da sociedade e com foco em consolidação dos resultados dos sítios por biomas, ampliando o conhecimento sobre os ecossistemas e sobre o papel deles no desenvolvimento sustentável do Brasil.Pretende-se, ainda, reforçar a atuação do PELD em divulgação e educação científica, visando, ao mesmo tempo, ao compartilhamento dos seus resultados com a sociedade e à ampliação do reconhecimento nacional e internacional deste importante Programa. Assim, além do financiamento dos sítios de pesquisa, a chamada prevê o apoio ao desenvolvimento de um projeto de comunicação pública da ciência para o Programa, articulado com a rede de sítios de pesquisa PELD .Na Chamada do PROTAX, serão apoiados projetos de pesquisa que visam contribuir para formação de recursos humanos especializados na área da Taxonomia Biológica envolvendo grupos botânicos, zoológicos ou microbiológicos. Destaque para as pesquisas destinadas ao conhecimento dos microorganismos (fungos e bactérias), fator muito importante para resolução de questões relativas a saúde humana e ambiental.Os ProgramasLançado em 1997, o PELD é composto por um conjunto de projetos estratégicos que se configuram como uma rede de sítios de pesquisa de alta relevância nas áreas de ecologia, conservação e uso sustentável da biodiversidade. Os pesquisadores dos sítios PELD dedicam-se a estudar os ecossistemas brasileiros, sua biodiversidade, processos naturais e os impactos das atividades humanas sobre esses sistemas.A pesquisa realizada no PELD tem grande abrangência temática e territorial e contribui com informações relevantes para a elaboração de políticas publicas e planos de ação voltados para a conservação de espécies ameaçadas, proteção de ecossistemas brasileiros e unidades de conservação, resultando na conservação e uso sustentável dos produtos da biodiversidade, políticas de desenvolvimento sustentável e voltadas a melhoria da saúde humana e ambiental.O PROTAX está completando 15 anos de existência e tem por objetivo apoiar projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País, através da formação de recursos humanos especializados na área da Taxonomia Biológica envolvendo grupos botânicos, zoológicos ou microbiológicos.. Apesar do crescimento do número de taxonomistas nos últimos anos, ainda há carência destes profissionais frente aos compromissos internacionais e ao desafio de abranger a grande extensão territorial e a megadiversidade do Brasil, que abriga cerca de 13% de todas as espécies do planeta.O PROTAX auxilia no cumprimento de compromissos nacionais e internacionais assumidos pelo Brasil visando à ampliação do conhecimento, proteção e uso sustentável da Biodiversidade Brasileira. Para a imensa tarefa de inventariar, caracterizar e classificar os mais diversos grupos taxonômicos, há necessidade de uma ação continuada de estímulo a pesquisa associada a formação dos profissionais da área.Para mais informações, acesse as chamadas na íntegra:
-
Ter, 21 Jul 2020 18:03:00 -0300
Projeto faz levantamento de materiais didáticos para disseminação científica
Pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) lança chamamento para grupos de pesquisa e organizações que materiais didáticos de disseminação científica para compor o repositório do Programa Maré da Ciência.Pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) lança chamamento para grupos de pesquisa e organizações que possuem materiais didáticos de disseminação científica para compor o repositório do Programa Maré da Ciência. A iniciativa é coordenada pelo Prof. Ronaldo Christofoletti , do Instituto do Mar, da Unifesp, e faz parte de projeto apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científicio e Tecnológico (CNPq) por meio da Chamada Universal.
O objetivo é a disponibilizar o material no repositório do Programa Maré de Ciência da UNIFESP, que será de acesso público e gratuito e promoverá a disseminação dos produtos para educadores de todo Brasil.
Em 08 de junho, o Maré de Ciência, com o apoio do CNPq, UNESCO e demais colaboradores, lançou um Desafio Nacional para as escolas com objetivo de promover o letramento científico e a cultura oceânica, associado ao desenvolvimento de competências da Base Nacional Comum Curricular, e aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 . "Por isso, este desafio abarca as diferentes áreas do conhecimento e busca trabalhar as relações dos diferentes ecossistemas a partir da discussão sobre o Oceano e o desenvolvimento sustentável", explica Christofoletti.
O pesquisador aponta que todos os materiais (jogos, cartilhas, podcasts, apresentações, músicas, infográficos e outros) produzidos nas diferentes áreas do conhecimento são bem-vindos. "O material passará por uma curadoria e disponibilizado de acordo com a sua categoria. Aqueles materiais que, aparentemente, não possuírem uma relação direta ao tema do Oceano poderão ser usados nas discussões sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 ( https://nacoesunidas.org/tema/agenda2030/ ) e fortalecer a discussão a partir da transdisciplinaridade do tema", finaliza.
Para contribuir com materiais, os interessados devem preencher o formulário disponúvel em https://forms.gle/SzDivJHoUVxpK6C2A. Para conhecer mais sobre o Programa Maré de Ciência, o Desafio Oceano na Educação e a Cultura Oceânica visite a página www.maredeciencia.com.br . Para dúvidas e sugestões, entre em contato pelo e-mail oceanonaeducacao@maredeciencia.com.br .
-
Seg, 20 Jul 2020 20:49:00 -0300
Projeto faz levantamento de materiais didáticos para disseminação científica
Pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) lança chamamento para grupos de pesquisa e organizações que materiais didáticos de disseminação científica para compor o repositório do Programa Maré da Ciência.Pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) lança chamamento para grupos de pesquisa e organizações que materiais didáticos de disseminação científica para compor o repositório do Programa Maré da Ciência. A iniciativa é coordenada pelo Prof. Ronaldo Christofoletti , do Instituto do Mar, da Unifesp, e faz parte de projeto apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científicio e Tecnológico (CNPq) por meio da Chamada Universal.
O objetivo é a disponibilizar o material no repositório do Programa Maré de Ciência da UNIFESP, que será de acesso público e gratuito e promoverá a disseminação dos produtos para educadores de todo Brasil.
Em 08 de junho, o Maré de Ciência, com o apoio do CNPq, UNESCO e demais colaboradores, lançou um Desafio Nacional para as escolas com objetivo de promover o letramento científico e a cultura oceânica, associado ao desenvolvimento de competências da Base Nacional Comum Curricular, e aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 . "Por isso, este desafio abarca as diferentes áreas do conhecimento e busca trabalhar as relações dos diferentes ecossistemas a partir da discussão sobre o Oceano e o desenvolvimento sustentável", explica Christofoletti.
O pesquisador aponta que todos os materiais (jogos, cartilhas, podcasts, apresentações, músicas, infográficos e outros) produzidos nas diferentes áreas do conhecimento são bem-vindos. "O material passará por uma curadoria e disponibilizado de acordo com a sua categoria. Aqueles materiais que, aparentemente, não possuírem uma relação direta ao tema do Oceano poderão ser usados nas discussões sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 e fortalecer a discussão a partir da transdisciplinaridade do tema", finaliza.
Para contribuir com materiais, os interessados devem preencher o formulário disponível em https://forms.gle/SzDivJHoUVxpK6C2A. Para conhecer mais sobre o Programa Maré de Ciência, o Desafio Oceano na Educação e a Cultura Oceânica visite a página www.maredeciencia.com.br. Para dúvidas e sugestões, entre em contato pelo e-mail oceanonaeducacao@maredeciencia.com.br .
-
Seg, 20 Jul 2020 11:28:00 -0300
Projeto faz levantamento de materiais didáticos para disseminação científica
Pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) lança chamamento para grupos de pesquisa e organizações que materiais didáticos de disseminação científica para compor o repositório do Programa Maré da Ciência.Pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) lança chamamento para grupos de pesquisa e organizações que materiais didáticos de disseminação científica para compor o repositório do Programa Maré da Ciência. A iniciativa é coordenada pelo Prof. Ronaldo Christofoletti , do Instituto do Mar, da Unifesp, e faz parte de projeto apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científicio e Tecnológico (CNPq) por meio da Chamada Universal.
O objetivo é a disponibilizar o material no repositório do Programa Maré de Ciência da UNIFESP, que será de acesso público e gratuito e promoverá a disseminação dos produtos para educadores de todo Brasil.
Em 08 de junho, o Maré de Ciência, com o apoio do CNPq, UNESCO e demais colaboradores, lançou um Desafio Nacional para as escolas com objetivo de promover o letramento científico e a cultura oceânica, associado ao desenvolvimento de competências da Base Nacional Comum Curricular, e aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 . "Por isso, este desafio abarca as diferentes áreas do conhecimento e busca trabalhar as relações dos diferentes ecossistemas a partir da discussão sobre o Oceano e o desenvolvimento sustentável", explica Christofoletti.
O pesquisador aponta que todos os materiais (jogos, cartilhas, podcasts, apresentações, músicas, infográficos e outros) produzidos nas diferentes áreas do conhecimento são bem-vindos. "O material passará por uma curadoria e disponibilizado de acordo com a sua categoria. Aqueles materiais que, aparentemente, não possuírem uma relação direta ao tema do Oceano poderão ser usados nas discussões sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 ( https://nacoesunidas.org/tema/agenda2030/ ) e fortalecer a discussão a partir da transdisciplinaridade do tema", finaliza.
Para conhecer mais sobre o Programa Maré de Ciência, o Desafio Oceano na Educação e a Cultura Oceânica visite a página www.maredeciencia.com.br . Para dúvidas e sugestões, entre em contato pelo e-mail oceanonaeducacao@maredeciencia.com.br .
-
Seg, 13 Jul 2020 15:33:00 -0300
Conheça os vencedores do IX Prêmio de Fotografia - Ciência & Arte
A nona edição do Prêmio de Fotografia- Ciência & Arte já tem seus vencedores conhecidos. Uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Prêmio recebeu, nesta edição, 918 trabalhos, sendo 607 da categoria "imagens produzidas por câmeras fotográficas" e 311 da categoria "imagens produzidas por instrumentos especiais".A nona edição do Prêmio de Fotografia- Ciência & Arte já tem seus vencedores conhecidos. Uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Prêmio recebeu, nesta edição, 918 trabalhos, sendo 607 da categoria "imagens produzidas por câmeras fotográficas" e 311 da categoria "imagens produzidas por instrumentos especiais".
Imagens premiadas pela nona edição do Prêmio de Fotografia - Ciência e Arte. Divulgação/CNPqConcebido em 2011, o Prêmio de Fotografia tem como objetivos fomentar a produção de imagens com a temática de ciência, tecnologia e inovação e contribuir com a divulgação e a popularização da ciência e tecnologia. Os vencedores desta edição receberão a premiação nos valores de R$ 8 mil, R$ 5 mil e 2 R$ mil para primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente. Conheça os premiados:
Categoria I- Imagens produzidas por câmeras fotográficas: Ambiente silvestre e antrópico
Colocação
Nome
Instituição
Título da imagem
1º Lugar
Edgar Kanaykõ Xakriabá
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
"Iny - O brilho dos espíritos"
2º Lugar
Karla Schuch Brunet
Universidade Federal da Bahia (UFBA)
"Tio Max de dentro d´agua"
3º Lugar
Rosa Cavalcanti Ribas Vieira
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
"Menino diante do Óleo"
Categoria II: Imagens produzidas por instrumentos especiais (Ópticos, Eletromagnéticos e Eletrônicos)
Colocação
Nome
Instituição
Título da imagem
1º Lugar
Marcos Jorge Matias Dubeux
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
"Pequenos, rápidos e pouco conhecidos, assim são os girinos da Mata Atlântica"
2º Lugar
Patricia Colombo Mescolotti
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
"Veias do sertão nordestino: Velho Chico"
3º Lugar
William Lopes
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
"Beleza que mata"
Julgamento
A seleção dos vencedores foi realizada durante a reunião da Comissão Julgadora, por meio de webconferência, no dia 20 de maio.
Os trabalhos foram submetidos à comissão julgadora para avaliação, considerando os critérios definidos no regulamento, como impacto visual, originalidade, domínio da técnica e estética, relevância da imagem para a pesquisa e contribuição para a popularização e divulgação científica e tecnológica.
A comissão julgadora do IX Prêmio de Fotografia- Ciência & Arte, que analisou 574 imagens pré-selecionadas, foi presidida por Neusa Hamanda do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) e composta por Adriana Benetti Marque Valio da Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP), Elizanilda Ramalho do Rego da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Marcos José da Silva da Universidade Federal do Goiás (UFG), Claudia dos Santos Mermelstein da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Frederico Rosa Borges de Holanda da Universidade de Brasília (UnB) e Paulo Antonio de M.P.da Silveira da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
-
Qua, 08 Jul 2020 13:32:00 -0300
CNPq e MCTI anunciam apoio a pesquisas sobre derramamento de óleo na costa brasileira
Chamada lançada no âmbito do Programa Ciência no Mar, destinará R$ 3,95 milhões para projetos em temas como impactos sobre ecossistemas, biorremediação, avaliação dos danos aos recursos pesqueiros e valoração do dano ambiental, entre outros.Logo após o derramamento de óleo na costa brasileira, em 2019, que atingiu mais de 2 mil km do litoral das regiões Nordeste e Sudeste do país, o Governo Federal coordenou uma iniciativa para embasar ações públicas a partir de evidências científicas com o objetivo de reduzir os prejuízos do acidente à biodiversidade e à saúde humana. Um dos frutos dessa iniciativa é a Chamada CNPq/MCTI 06/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira, lançada nessa terça-feira, 7, para selecionar projetos nos diferentes eixos temáticos, tais como impactos sobre ecossistemas, biorremediação, avaliação dos danos aos recursos pesqueiros e valoração do dano ambiental, dentre outros.
Ao todo, serão destinados R$ 3,95 milhões, recursos do MCTI. A Chamada prevê, ainda, a possibilidade de cofinanciamento por meio de Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa e pela iniciativa privada.
As propostas podem ser submetidas até o dia 21 de agosto de 2020 e devem prever um orçamento mínimo de R$ 300 mil e máximo de R$ 1 milhão. O objetivo é apoiar projetos de pesquisa multi e interdisciplinares e multi-institucionais, organizados em redes, além de promover ações de educação, popularização e/ou divulgação científica para diferentes tipos de público, envolvendo escolas, núcleos de extensão, museus, centros de ciências, zoológicos, jardins botânicos, aquários, centros de visitantes de unidades de conservação e organizações não governamentais.
O Programa Ciência no Mar
O Programa Ciência no Mar é uma ação integrada do MCTI de gestão da ciência brasileira em águas oceânicas com duração prevista até 2030. Atualmente, reúne seis linhas temáticas: gestão de riscos e desastres; mar profundo; zona costeira e plataforma continental; circulação oceânica, interação oceano-atmosfera e variabilidade climática; tecnologia e infraestrutura para pesquisas oceanográficas e biodiversidade marinha.
De modo alinhado ao Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para os Oceanos, o programa busca produzir e aplicar o conhecimento científico e tecnológico para atingir benefícios sociais, econômicos e ambientais. Também se compromete com o avanço da pesquisa oceânica, nos cerca de 4,5 milhões de km² que compõem a costa brasileira.
Veja, aqui, a Chamada na íntegra e, para dúvidas e mais informações, entre em contato com a Central de Atendimento do CNPq pelo e-mail atendimento@cnpq.br
-
Seg, 06 Jul 2020 18:35:00 -0300
CNPq divulga prorrogação de prazos das chamadas MAI/DAI, PQ e PQ-Sênior
O prazo de submissão de propostas para a Chamada MAI/DAI foi prorrogado para o dia 7 de agosto e para as Chamadas PQ e PQ Sênior para 17 de agosto.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) informa a prorrogação da submissão de propostas de três chamadas em aberto, atendendo demanda da comunidade científica.
A Chamada Pública para o Programa de Mestrado e Doutorado Acadêmico para Inovação (MAI/DAI) teve prazo de submissão estendido até o dia 7 de agosto de 2020. O prazo para implementação das bolsas também foi prorrogado e diferenciado para cada modalidade, conforme cronograma abaixo:
A chamada foi lançada em maio deste ano como uma ampliação do escopo do Programa Doutorado Acadêmico para Inovação (DAI), de âmbito nacional, lançado pelo CNPq em 2018, com a inclusão da modalidade de Mestrado e de Iniciação Tecnológica e Industrial (ITI). Nesse Programa, os bolsistas desenvolvem seus projetos como estudantes regulares em curso de pós-graduação existente, devendo ter um orientador acadêmico e um supervisor junto à Empresa Parceira, à qual o projeto de mestrado/doutorado estará relacionado. Leia mais sobre a chamada.
Também terão os prazos prorrogados as Chamadas CNPq Nº 09/2020 - Bolsas de Produtividade em Pesquisa - PQ e Chamada CNPq Nº 11/2020 - Bolsas de Produtividade em Pesquisa SÊNIOR - PQ-Sr 2020. Para ambas, a submissão de propostas será até o dia 17 de agosto.
-
Seg, 06 Jul 2020 18:20:00 -0300
CNPq divulga prorrogação de prazos das chamadas MAI/DAI, PQ e PQ-Sênior
O prazo de submissão de propostas para a Chamada MAI/DAI foi prorrogado para o dia 7 de agosto e para as Chamadas PQ e PQ Sênior para 17 de agosto.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) informa a prorrogação da submissão de propostas de três chamadas em aberto, atendendo demanda da comunidade científica.
A Chamada Pública para o Programa de Mestrado e Doutorado Acadêmico para Inovação (MAI/DAI) teve prazo de submissão estendido até o dia 7 de agosto de 2020. O prazo para implementação das bolsas também foi prorrogado e diferenciado para cada modalidade, conforme cronograma abaixo:
A chamada foi lançada em maio deste ano como uma ampliação do escopo do Programa Doutorado Acadêmico para Inovação (DAI), de âmbito nacional, lançado pelo CNPq em 2018, com a inclusão da modalidade de Mestrado e de Iniciação Tecnológica e Industrial (ITI). Nesse Programa, os bolsistas desenvolvem seus projetos como estudantes regulares em curso de pós-graduação existente, devendo ter um orientador acadêmico e um supervisor junto à Empresa Parceira, à qual o projeto de mestrado/doutorado estará relacionado. Leia mais sobre a chamada.
Também terão os prazos prorrogados as Chamadas CNPq Nº 09/2020 - Bolsas de Produtividade em Pesquisa ¿ PQ e Chamada CNPq Nº 11/2020 - Bolsas de Produtividade em Pesquisa SÊNIOR - PQ-Sr 2020. Para ambas, a submissão de propostas será até o dia 17 de agosto.