Notícias Destaque em CT&I
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Sex, 18 Mai 2018 15:25:00 -0300
Suécia e Brasil firmam acordo para cooperação em CT&I
A cooperação internacional das agências brasileiras de fomento à pesquisa foi aprimorada em mais um acordo assinado durante a passagem do presidente do CNPq, Mario Neto Borges Rússia e Suécia. Após assinar memorando de entendimento na capital russa, no início da semana, Mario Neto firmou acordo com as agências suecas de fomento à pesquisa.A cooperação internacional das agências brasileiras de fomento à pesquisa foi aprimorada em mais um acordo assinado durante a passagem do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges Rússia e Suécia. Após assinar memorando de entendimento na capital russa, no início da semana, Mario Neto firmou acordo com as agências suecas de fomento à pesquisa.
A parceria envolve o Conselho Sueco de Pesquisa (SRC), Conselho Sueco de Pesquisa em Meio Ambiente, Ciências Agrárias e Planejamento Espacial (FORMAS) e a Agência Sueca de Inovação (VINNOVA). Da parte do Brasil, além do CNPq, assinaram o acordo a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (CONFAP).
Presidente do CNPq, Mario Neto Borges, entre os diretores das agências suecas
A assinatura feita na sede do SRC contando com a presença do Embaixador do Brasil, Marcos Pinta Gama. Estiveram presentes, ainda, Ingrid Petersson, diretora geral da FORMAS; Joakim Appelquist, da VINNOVA; e Sven Stafström, da SRC.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qui, 17 Mai 2018 08:50:00 -0300
Prazo prorrogado para I Seminário de Avaliação de Políticas em CT&I
A submissão de trabalhos no evento, organizado pelo CNPq e CGEE, que reunirá pesquisadores e especialistas para dois dias de apresentações e debates passou para 17 de junho. O novo prazo também contempla a inscrição no ExpoLattes. O evento acontecerá nos dias 12 e 13 de setembro de 2018, no CNPq, em Brasília.A submissão de trabalhos no evento, organizado pelo CNPq e CGEE, que reunirá pesquisadores e especialistas para dois dias de apresentações e debates, passou para 17 de junho. O novo prazo também contempla a inscrição no ExpoLattes
Pesquisadores, profissionais e gestores que estudam ou atuam com avaliação de políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação terão uma importante oportunidade de compartilhar pesquisas e metodologias, além de conhecer outras abordagens sobre o tema. Será o I Seminário de Avaliação de Políticas de CT&I, organizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), que acontecerá nos dias 12 e 13 de setembro de 2018.
Para participar do evento apresentando um trabalho, é preciso fazer a submissão da proposta pelo site do Seminário. A chamada ficará aberta até 17 de junho de 2018.
O objetivo da iniciativa é integrar os participantes em uma rede consistente e sistêmica, como forma de dar visibilidade às informações na área de avaliação e ampliar o debate sobre a estratégia de fomento, promovendo nacionalmente o intercâmbio entre profissionais, pesquisadores e interessados no tema.
Os trabalhos a serem apresentados deverão estar enquadrados em dois eixos: Eixo 1: Análise de políticas, programas e ações de CT&I e Eixo 2: Metodologias de avaliação e mensuração de impactos de programas, políticas e ações de CT&I:
No dia 6 de agosto será divulgada a lista de trabalhos selecionados. Além da possibilidade de exposição oral no Seminário, as propostas escolhidas serão incluídas nos anais do evento e os melhores artigos serão também publicados na Revista Parcerias Estratégicas.
O evento
Além de difundir os trabalhos técnico-científicos realizados no país na área de avaliação, o Seminário pretende institucionalizar um espaço para discussões regulares sobre os estudos que envolvam a avaliação de políticas de CT&I, além de despertar o interesse e reflexão sobre o tema.
Em dois dias, serão realizadas conferências, mesa de debate, discussão de artigos e apresentação de estudos técnicos.
Conferência
Programação para ampliar o debate sobre as ações de CT&I, com duas palestras nas temáticas do evento:
- Avaliação de Políticas de CT&I - Impactos Regionalizados
- EXPOLattes: Uso da Base de Lattes para a avaliação de resultados - avaliação das áreas de conhecimento, com premiação aos melhores trabalhos.
Mesa de debate
Debate do tema "Metodologias de avaliação de programas, políticas e trajetórias de inovação", com a participação de especialistas, visando estabelecer um ambiente de discussão para reavaliação e aprimoramento de ações em CT&I, para melhor compreensão do tema e por meio de exemplos a serem apresentados.
As sessões temáticas serão divididas em dois momentos para apresentação de: artigos (discussão dos temas de interesse centrados na proposta do Seminário, mais concisos e com foco no impacto) e E-Pôster (Sessões no formato de apresentações dinâmicas e mais modernas, em versão eletrônica).
É possível fazer inscrição no Seminário para assistir as apresentações. Ela é gratuita e dá direito à participação em todos os eventos.
A EXPOLattes
O uso de soluções tecnológicas que consomem grandes bases de dados tem se tornado fator de destaque no auxílio à avaliação de políticas públicas. Para isso, o EXPOLattes, que ocorrerá como parte da programação do Seminário, promoverá a apresentação de soluções desenvolvidas ou resultantes do acesso a informações disponibilizadas pelo CNPq.
As melhores iniciativas serão premiadas ao longo do seminário. Essas soluções serão expostas, durante a programação, em quiosques ou estruturas similares, além de apresentações programadas para o público-geral.
Quem pode participar
Poderão participar instituições que já utilizem uma das modalidades de acesso a informação disponibilizadas pelo CNPq:
- Espelhamento: consiste na disponibilização integral dos dados da Plataforma Lattes, e dos currículos atualizados diariamente, para replicação na base espelho local.
- Extração de CV e Grupos de Pesquisa: extração de dados de CV e Grupos de Pesquisa disponível a todas as instituições de ensino e pesquisa e inovação do País, que desejam obter os dados dos grupos de pesquisa, professores, pesquisadores e alunos registrados na Plataforma Lattes.
Mais informações e inscrições, no site: https://www.cgee.org.br/web/seminarioavaliacaocti
CONTATO
Mariana Galiza
Assessora de Comunicação - CNPq
(61) 3211-9414
(61} 98172-1978
mariana.oliveira@cnpq.br
Bianca Torreão
Assessora de Comunicação - CGEE
(61) 3424-9667
(61) 98126-8058/(61) 99907-0259
btorreao@cgee.org.br
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Ter, 15 Mai 2018 08:57:00 -0300
CNPq e Rússia reforçam parceria em CT&I
A parceria entre Brasil e Rússia foi reforçada nessa segunda-feira, 14, com a assinatura de Memorando de Entendimentos entre o CNPq e a Agência Russa de Pesquisa Básica - RFBR. A celebração do acordo aconteceu durante a participação do presidente do CNPq, Mario Neto Borges, na 7a Reunião Anual do GRS - Global Research Council, na capital russa, Moscou.A parceria entre Brasil e Rússia foi reforçada nessa segunda-feira, 14, com a assinatura de Memorando de Entendimentos entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Agência Russa de Pesquisa Básica - RFBR.
A celebração do acordo aconteceu durante a participação do presidente do CNPq, Mario Neto Borges, na 7a Reunião Anual do GRS - Global Research Council, na capital russa, Moscou.
Presidente do CNPq,Mario Neto Borge, e o Presidente do RFBR, Vladslav Panchenko
"O CNPq e a RFBR são as agências financiadoras das chamadas dos BRICS e o acorda dará mais impulso às parcerias promovidas por esse bloco", afirmou Mario Neto.
O CNPq já lançou duas chamadas no âmbito dos BRICS (bloco de cooperação formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A primeira, em 2016, ofereceu R$ 1,2 milhões para projetos das áreas temáticas voltadas para pesquisas em Recursos Hídricos e Tratamento da Poluição; Tecnologia Geoespacial e suas aplicações; Energias Novas e Renováveis e Eficiência Energética; Biotecnologia e Biomedicina incluindo Saúde Humana e Neurociências; Tecnologias de Informação e Computação de alta performance; e Ciência e Tecnologia Oceânica e Polar. Ao todo, foram apoiadas sete propostas.
Em outubro de 2017, uma segunda chamada foi lançada e as propostas estão sendo avaliadas. A previsão de fomento nessa nova seleção é de R$ 1,85 milhões.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Sex, 11 Mai 2018 14:33:00 -0300
Ciência é fundamental para o Brasil ser mais justo e desenvolvido, diz ministro
Ministro Kassab participou da cerimônia de posso de novos membros da ABC e entrega do Prêmio Almirante Álvaro Alberto do CNPq. Na ocasião, também foram entregues os títulos de Pesquisador Emérito e Menção Especial de Agradecimentos do CNPq.O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, defendeu nesta quarta-feira (9) o aumento dos investimentos em pesquisa e o fortalecimento da ciência brasileira. Durante a cerimônia de posse dos novos membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro, ele afirmou que é o momento de 'recuperar energias' para lutar por mais recursos.
Ministro Kassab discursa durante a posso dos novos membros da ABC. Foto: Roberto Hilário/CNPq
"Para continuar sonhando com um país cada vez melhor, com mais qualidade de vida e mais justiça, temos que lutar por mais investimentos e pelo fortalecimento da nossa ciência", disse o ministro na solenidade realizada no Museu do Amanhã. "A presença de vocês, que têm muita competência e determinação, é uma fonte de inspiração para que a gente possa atingir os nossos objetivos, e isso só acontecerá com o importante trabalho de vocês."
"Ciência e tecnologia são os grandes vetores de desenvolvimento sustentável do país e é preciso que isso seja considerado", acrescentou o presidente do CNPq, Mario Neto Borges.
Luiz Davidovich, presidente da ABC, Ministro Kassab e Mario Neto em premiação do CNPq durante a cerimônia. Foto: Roberto Hilário/CNPq
Durante a cerimônia, o historiador Jorge Sidney Coli Junior recebeu o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia, concedido, em 2018, para a categoria Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes. Ele é professor titular de História da Arte e História da Cultura na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O prêmio é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação Conrado Wessel e Marinha do Brasil.
Foram entregues, também, os títulos de Pesquisador Emérito para dez pesquisadores brasileiros pelo conjunto de sua produção científico-tecnológica e Menção Especial de Agradecimentos do CNPq a seis nomes, entre personalidades e instituições, que se destacaram na defesa da ciência no País. Conheça os agraciados.
Prof. Joge Coli recebe o Prêmio Almirante Álvaro Alberto 2018. Foto: Roberto Hilário/CNPq
Já o matemático Jacob Palis, integrante de 12 academias de ciência em todo o mundo, recebeu a medalha Henrique Morize, da ABC.
Também participaram da cerimônia o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTIC, Alvaro Prata; os presidentes da ABC, Luiz Davidovich, e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Ildeu Moreira; o almirante Bento Costa de Albuquerque Júnior, da Marinha do Brasil; dirigentes de entidades vinculadas ao MCTIC, representantes de universidades e institutos de pesquisa, além de dirigentes do estado do Rio de Janeiro.
Membros titulares
Os novos membros titulares da ABC são cientistas radicados no Brasil há mais de dez anos, com destacada atuação científica. Também foram empossados membros correspondentes, que são cientistas baseados no exterior há mais de uma década, com reconhecido mérito científico e que tenham prestado relevante colaboração ao desenvolvimento da ciência no Brasil.
Na área da matemática, por exemplo, foi empossado Jose Felipe Linares Ramirez, pesquisador titular do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Da área de ciências da terra, tomou posse Dilce de Fátima Rossetti, pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Fonte: Ascom/MCTIC
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Qui, 10 Mai 2018 11:32:00 -0300
CNPq recebe propostas de bolsas PQ e PQ-Sr
O CNPq abriu o prazo para recebimento das propostas de bolsa PQ e PQ-Sr. Os pesquisadores interessados deverão consultar as normas para cada tipo de bolsa no portal do CNPq e a Chamada Pública 09/2018 que regula a concessão de bolsa PQ e contém os critérios específicos de cada Comitê de Assessoramento (CA). As inscrições estão abertas até 31 de julho de 2018.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) abriu o prazo para recebimento das propostas de bolsa de Produtividade em Pesquisa (PQ) e Produtividade em Pesquisa Sênior (PQ-Sr). Os pesquisadores interessados deverão consultar as normas para cada tipo de bolsa no portal do CNPq e a Chamada Pública 09/2018 que regula a concessão de bolsa PQ e contém os critérios específicos de cada Comitê de Assessoramento (CA). As inscrições estão abertas até 31 de julho de 2018.
Serão concedidas bolsas em todas as áreas do conhecimento. A bolsa PQ existe desde 1976, constitui o mais tradicional instrumento de apoio à pesquisa do CNPq e tem o objetivo de reconhecer e valorizar o trabalho dos pesquisadores no que diz respeito à produção de conhecimento científico e inovação tecnológica. São atualmente mais de 13 mil bolsistas e, neste ano, o CNPq mantém o financiamento com a execução de um orçamento de mais de R$ 335 milhões.
A bolsa PQ-Sr busca reconhecer a contribuição dos pesquisadores para sua área de conhecimento. São líderes em seu campo de atuação e destaque entre seus pares. Foi criada em 2005 como uma categoria de bolsa PQ e, a partir de 2011, se tornou uma modalidade de bolsa independente que é destinada aqueles que já foram bolsistas PQ ou de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (DT) nos níveis 1 A ou 1 B por no mínimo 15 anos, consecutivos ou não.
Veja, aqui, a chamada na íntegra.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qua, 09 Mai 2018 11:19:00 -0300
CNPq entrega Prêmio Álvaro Alberto
O Prêmio Almirante Álvaro Alberto de 2018 será entregue hoje (9) ao pesquisador Jorge Coli, professor da Unicamp. A cerimônia de premiação está marcada para às 18h30, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. A honraria, concedida pelo CNPq, em parceria com a Fundação Conrado Wessel e a Marinha do Brasil, é considerada a maior do país em ciência e tecnologia.O Prêmio Almirante Álvaro Alberto de 2018 será entregue hoje (9) ao pesquisador Jorge Sidney Coli Junior, professor titular em História da Arte e História da Cultura da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A honraria, concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação Conrado Wessel e a Marinha do Brasil, é considerada a maior do país em ciência e tecnologia e este ano destacou a categoria "Ciências Humanas Sociais, Letras e Artes"'. A cerimônia de premiação está marcada para às 18h30, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.
Bolsista do CNPq, Coli nasceu em 1947 em Amparo, interior paulista. Na Universidade de Provença (Aix-Marseille I), formou-se em história da arte e arqueologia. Fez mestrado na mesma instituição, em história da arte. De volta ao Departamento de Filosofia da USP, em 1989 obteve o doutoramento em estética, no Departamento de Filosofia da USP sob orientação de Mari Silvia Carvalho Franco, com uma tese sobre "O mundo musical de Mario de Andrade". De 2013 a 2017 foi diretor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, onde havia criado o Centro de Estudos em História da Arte e Arqueologia, a Revista de História da Arte e Arqueologia e também a área de pós-graduação em História da Arte.
Na ocasião, também serão entregues os títulos de Pesquisadores Eméritos e Menção Especial de Agradecimentos. As premiações têm o intuito de reconhecer o trabalho do pesquisador pelo conjunto da obra científico-tecnológica e por seu renome junto à comunidade científica.
A seguir a lista dos agraciados pelos títulos de Pesquisador Emérito e Menção Especial de Agradecimento:
Título de Pesquisador Emérito do CNPq
- Carlos Medicis Morel (Ciências da Saúde)
- Eli Diniz (Ciências Sociais Aplicadas)
- Eunice Ribeiro Durham (Ciências Humanas)
- Israel Jacob Rabin Baumvol (Ciências Exatas e da Terra)
- Leyla Beatriz Perrone Moisés (Linguística, Letras e Artes)
- Luiz Antonio Barreto de Castro (Ciências Agrárias)
- Nagib Mohammed Abdalla Nassar (Ciências Biológicas)
- Sonia Gumes Andrade (Ciências da Saúde)
- Vanderlei Salvador Bagnato (Ciências Exatas e da Terra)
- Walter Colli (Ciências Biológicas)
Menção Especial de Agradecimentos:
- Academia Brasileira de Ciências (ABC)
- Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC)
- Deputado Celso Pansera
- Francisco Mauro Salzano
- João Moreira Salles e Branca Vianna
- Universidade Federal do ABC (UFABC - Coordenação do Programa de Doutorado Acadêmico Industrial)
Coordenação de Comunicação Social
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Seg, 30 Abr 2018 16:14:00 -0300
Artigo com participação do Brasil é destaque
Pesquisa que aponta uma forma de maximizar as propriedades mecânicas e termomecânicas da borracha nitrílica, desenvolvida com contribuição brasileira, foi destaque no conceituado periódico internacional Journal of Applied Polymer Science (vol. 135, issue 14). O estudo contou com a colaboração do ex-bolsista do CNPq, brasileiro Alisson Mendes Rodrigues.Pesquisa que aponta uma forma de maximizar as propriedades mecânicas e termomecânicas da borracha nitrílica, desenvolvida com contribuição brasileira, foi destaque no conceituado periódico internacional Journal of Applied Polymer Science (vol. 135, issue 14). A edição do mês de Abril da publicação teve como artigo de capa o Reinforcement of the mechanical properties in nitrile rubber by adding graphene oxide/silicon dioxide hybrid nanoparticles (doi: 10.1002/app.46091), que contou com a colaboração do pesquisador brasileiro Alisson Mendes Rodrigues (CERTeV - Centro de Pesquisa, Tecnologia e Educação em Materiais Vítreos, Universidade Federal de São Carlos) juntamente com pesquisadores da University of Rostock (Alemanha) e Southwest Petroleum University (China). Essa pesquisa foi desenvolvida durante o pós-doutorado de Alisson (2016-2017) na Universidade de Rostock (Alemanha) com bolsa concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras.
A borracha nitrílica, assim como os materiais compósitos na qual esta participa como componente, possuem propriedades que lhe conferem aplicabilidade na indústria petroquímica, sobretudo em situações onde são requeridos requisitos como excelente barreira entre gases, boa adesibilidade, resistência química à óleos, entre outras aplicações. No entanto, os baixos valores de propriedades mecânicas e termomecânicas apresentados, ainda representam uma incômoda desvantagem destes materiais.
O estudo descrito no artigo demonstrou a maximização das propriedades mecânicas e termomecânicas da borracha nitrílica. Para isso, nanopartículas híbridas baseadas em óxido de grafeno (GO) e dióxido de sílicio (SiO2) foram sintetizadas e adicionadas homogeneamente na matriz da borracha nitrilíca por meio do método solution blending. Os pesquisadores demonstraram que adição destas nanopartículas híbridas (GO/SiO2) foram efetivas na melhora das propriedades, quando comparados com compósitos na qual foram adicionados separamente partículas de GO e SiO2. Tal melhora, foi creditada principalmente à boa absorção das nanopartículas híbridas pela matriz de borracha nitrilica, na qual foram formadas fortes pontos de reticulação. Além disso, houve uma forte interação interfacial entre as nanopartículas híbridas e matriz da boracha nitrilica.
Alisson, um dos coautores do trabalho, é maranhense e possui graduação em Licenciatura Química pela Universidade Estadual do Maranhão, mestrado em Engenharia de Materiais pelo Instituto Federal do Maranhão (IFMA) e doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Atualmente, é pesquisador na UFSCar com bolsa PNPD (CAPES) com vínculo na Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPGCEM) e desenvolve sua pesquisa no Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV).
O pesquisador destaca a importância do estágio pós-doutoral no exterior finaciado pelo CNPq em sua carreira profissional, na qual trouxe novas experiências científicas e culturais. "Foi, definitivamente, o fator decisivo para continuar desenvolvendo pesquisas nos campos científicos e tecnológicos. Espero, agora, atuar como Professor-Pesquisador em uma Universidade Pública no Brasil", comenta.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qua, 25 Abr 2018 17:43:00 -0300
Chamada apóia formação de recursos humanos na mineração
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Instituto Tecnológico Vale (ITV) apoiarão a formação de recursos humanos no setor de mineração, por meio da Chamada Pública 10/2018. O objetivo do edital é financiar projetos de pesquisas que buscam o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação na área de minerometalurgia. As inscrições estão abertas até o dia 23 de maio de 2018.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Instituto Tecnológico Vale (ITV) apoiarão a formação de recursos humanos no setor de mineração, por meio da Chamada Pública 10/2018. O objetivo do edital é financiar projetos de pesquisas que buscam o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação na área de minerometalurgia. As inscrições estão abertas até 23 de maio de 2018.
A Chamada concederá bolsas para o desenvolvimento de projetos enquadrados em 5 linhas de pesquisas:
- Linha 1: computação avançada, meteorologia e mudança do clima e uso da terra aplicada ao desenvolvimento tecnológico da mineração e logística;
- Linha 2: para biodiversidade, biotecnologia, ecologia e planta e solo;
- Linha 3: geologia ambiental, recursos hídricos e socioeconomia e sustentabilidade;
- Linha 4: tecnologias de mineração
- Linha 5: metalurgia extrativa.
Os projetos terão seu prazo de execução estabelecido em até 36 meses, prorrogáveis, em 2 faixas de financiamento: até R$ 250 mil e acima de R$ 250 mil até R$ 450 mil, o que representa o montante global de investimento no valor de R$ 4 milhões e 800 mil.
Mais informações, acesse a Chamada 10/2018.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Seg, 23 Abr 2018 16:12:00 -0300
Investimento em dose dupla para combater a resistência aos antimicrobianos
Duas oportunidades de financiamento de projetos no tema de resistência aos antibióticos estão abertas por meio de editais que envolvem parcerias entre Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação Bill & Melinda Gates.Duas oportunidades de financiamento de projetos no tema de resistência aos antibióticos estão abertas por meio de editais que envolvem parcerias entre Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação Bill & Melinda Gates.
Os editais abrangem linhas temáticas complementares na busca de soluções para esse problema, que ameaça a saúde da população em todo o mundo e pode matar 50 milhões de pessoas até 2050. Os interessados podem se inscrever em uma ou nas duas chamadas.
A chamada Pesquisa em Resistência aos Antimicrobianos, lançada pelo Ministério da Saúde em parceria com o CNPq, vai financiar estudos em três linhas de pesquisa com foco em mecanismos de disseminação, diagnóstico, prevenção e tratamento. Cada projeto receberá de 500 mil a 1,5 milhões de reais, dependendo da linha de estudo (o valor total é de 7 milhões de reais). Doutores ou livres-docentes poderão se inscrever até 21 de maio pelo portal CNPq.
O Grand Challenges Explorations Brazil: Novas Abordagens para Caracterizar a Prevalência de Resistência aos Antimicrobianos é uma parceria entre a Fundação Bill e Melinda Gates e o Ministério da Saúde. O programa busca abordagens inovadoras para lacunas de conhecimento sobre a resistência com foco em análise de dados e saúde única. Cada selecionado receberá cem mil dólares (a chamada tem valor total de um milhão de dólares). Pesquisadores de todas as formações e qualquer titulação podem participar. Inscrições até 28 de maio pelo site Grand Challenges Explorations.
O incentivo à pesquisa e à inovação é estratégia fundamental no combate à resistência aos antimicrobianos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a quantidade de tipos de bactérias resistentes cresce a cada ano, mas os tratamentos usados para combater essas infecções são os mesmos há cerca de trinta anos. Sem ações urgentes, doenças como tuberculose e gonorreia podem voltar a ser fatais.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Sex, 20 Abr 2018 16:31:00 -0300
Presidente do CNPq recebe Ordem do Rio Branco
O Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges, recebeu, nesta sexta-feira, 20, a condecoração da Ordem do Rio Branco no Grau Comendador.O Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges, recebeu, nesta sexta-feira, 20, a condecoração da Ordem do Rio Branco no Grau Comendador.
A insígnia é destinada a autoridades, cidadãos brasileiros e estrangeiros e instituições, civis ou militares, que tenham prestado serviços ou méritos excepcionais ao país. A condecoração ao presidente do CNPq representa um importante reconhecimento da ciência, tecnologia e inovação no desenvolvimento sustentável do país.
A cerimônia aconteceu no Palácio do Itamaraty, em Brasília, após a formatura do curso de formação de diplomatas do Instituto Rio Branco, com a presença do Presidente da República, Michel Temer. Neste dia 20 de Abril, é comemorado o Dia do Diplomata.
A turma de novos diplomatas é composta de 30 pessoas, dos quais 9 são mulheres. Além dos diplomatas brasileiros, a turma inclui de alunos diversos países: Argentina, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Mongólia, Palestina e São Tomé e Príncipe. A turma que se formou escolheu como patrona a vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro, em 14 de março.
A Condecoração
A Ordem do Rio Branco foi instituída pelo Decreto 51.697, em 5 de fevereiro de 1963, com o objetivo de, ao distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas, estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção. Este nome foi dado em homenagem ao Barão do Rio Branco, considerado o patrono da diplomacia brasileira. A honraria é constituída por cinco graus distintos - Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro, além de uma Medalha anexa à Ordem.
A insígnia da Ordem é uma cruz de quatro braços e oito pontas esmaltadas de branco, tendo no centro a esfera armilar, em prata dourada, inscrita, num círculo de esmalte azul, a legenda "Ubique Patriae Memor", do mesmo metal. No reverso dourado, as datas 1845-1912. A expressão em latim significa ¿Em qualquer lugar, terei sempre a Pátria em minha lembrança".
O Conselho da Ordem é constituído pelo Presidente da República, Grão-Mestre da Ordem, pelo Ministro de Estado das Relações Exteriores, na qualidade de Chanceler da Ordem, pelos Chefes das Casas Civil e Militar da Presidência da República e pelo Secretário-Geral do Ministério das Relações Exteriores.
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Sex, 20 Abr 2018 15:34:00 -0300
CNPq e MCTIC investem em sustentabilidade de biomas brasileiros
Aconteceu, nesta semana, no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a primeira reunião de avaliação das Chamadas Públicas Nexus I e Nexus II, que buscam soluções sustentáveis para as populações que moram no Cerrado, na Caatinga, no Pampa, no Pantanal e na Mata Atlântica. Ao todo, serão R$ 12 milhões em investimento.Aconteceu, nesta semana, no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a primeira reunião de avaliação das Chamadas Públicas Nexus I e Nexus II, que buscam soluções sustentáveis para as populações que moram no Cerrado, na Caatinga, no Pampa, no Pantanal e na Mata Atlântica. A ideia é possibilitar o desenvolvimento econômico e social desses lugares mantendo e promovendo um meio ambiente adequado à vida, com a integração das seguranças hídrica, energética e alimentar. A inovação das Chamadas está em unir, num mesmo estudo, esses três tipos de seguranças, integrando grupos e instituições.
O presidente do CNPq, Mario Neto Borges, e o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (SEPED/MCTIC), Álvaro Prata, abriram oficialmente o evento, no dia 18, e falaram sobre a importância da parceria CNPq e MCTIC no fomento de projetos de pesquisas que integram as seguranças hídrica, energética e alimentar e destacaram o volume de recursos empregados nessa ação. As chamadas, apoiadas pelas instituições, selecionaram 30 propostas com prazo de execução de 36 meses, prorrogáveis, cujos valores variam entre R$ 300 e R$ 500 mil, totalizando cerca de R$ 12 milhões.
Presidente do CNPq,Mario Neto Borges, abre o Seminário,ao lado do Secretário do MCTIC, Álvaro Prata, e do Diretor do CNPq, Marcelo Morales
Conforme o Presidente do CNPq, Mario Borges, "são R$ 12 milhões investidos para promover uma sinergia sustentável com produção de alimentos dentro dos biomas nacionais. Só a ciência, tecnologia e inovação podem fazer com que o Brasil cresça como celeiro mundial preservando seu meio ambiente, fazendo uso adequado dos nossos biomas para gerar riqueza e oportunidades". O diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde (DABS) do CNPq, Marcelo Morales, comentou que a reunião atende o disposto no Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei nº 13.243/2016) que é a avaliação e o acompanhamento periódico das pesquisas. O secretário da SEPED afirmou que é importante o foco nos resultados. "Que possamos mostrar para a sociedade os resultados dos investimentos que fazemos em ciência e tecnologia".
O encontro durou dois dias e contou com sessão de pôsteres, palestras sobre divulgação científica, aplicação adequada dos recursos e prestação de contas, além de mesas redondas sobre os temas das chamadas.
Ao final do Seminário, o Comitê Avaliador das Chamadas sugeriu a releitura dos editais para readequação dos projetos para aproveitar possibilidades como inclusão de outros pesquisadores, alteração das modalidades de bolsas e criação de plataforma digital para divulgação de informações e resultados. Os pesquisadores que receberam o financiamento puderam apresentar suas propostas e formar grupos com a intenção de rever os objetivos de cada estudo e integrar esforços no sentido de conseguir racionalizar os recursos, compartilhar e difundir os conhecimentos produzidos e construir soluções criativas e sustentáveis para as comunidades que vivem nos referidos biomas.
O Seminário contou com a presença dos coordenadores dos projetos aprovados pelas chamadas Nexus
Projetos
Um dos projetos aprovados para a Mata Atlântica é voltado para a conservação das matas ciliares e criação de agroflorestas. "São muitos os desafios quando pensamos no potencial dos produtos da biodiversidade local, como o pinhão, a araucária e o butiá", afirmou a pesquisadora Gabriela Coelho, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS).
Sessão de pôsteres mostrou um pouco das pesquisas propostas pelos projetos aprovados
No Pampa, o projeto coordenado pelo pesquisador Adalberto Miura, da Embrapa Clima Temperado, de Pelotas (RS), visa o manejo e a restauração da vegetação nativa. "Com isso, queremos alcançar o desenvolvimento sustentável com geração de renda, envolvendo as comunidades nos sistemas de produção", explicou.
Outro projeto aprovado no edital Nexus busca o desenvolvimento de soluções para os impactos da estiagem na Caatinga. "Estamos estudando como usar água do esgoto para produção de alimentos e forragem para animais, modelagem climática para reduzir efeitos negativos da seca sobre rebanhos e também as plantas que usam pouca água para produzir combustíveis", disse o pesquisador Rômulo Menezes, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Para a pesquisadora da Universidade de Brasília Mercedes Bustamante, que coordena um projeto no Cerrado, a chamada Nexus oferece a oportunidade de reunir várias iniciativas em andamento no bioma, para mapear o potencial do Cerrado na intensificação da agricultura com segurança alimentar, hídrica e energética. "Vamos trazer várias camadas de informações sobre os impactos da agricultura no bioma, formas de lidar com a diversidade social do Cerrado, mapear os territórios das comunidades tradicionais e povos indígenas e o quanto podem ser afetados e, também, traçar planos para que os territórios sejam preservados", relatou.
Já no Pantanal, o esforço dos pesquisadores é para garantir a subsistência de pescadores e ribeirinhos. "É uma das principais atividades econômicas da região e sofre influência das variações ambientais, o que faz com que os pescadores estejam sempre buscando alternativas de renda. Então, vamos estudar formas sustentáveis de geração de renda para essas famílias, como extrativismo da bocaiuva, quintais agroecológicos e apicultura", disse a pesquisadora Débora Marques, da Embrapa Pantanal, no Mato Grosso do Sul.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq com Ascom/MCTIC
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Qua, 18 Abr 2018 17:11:00 -0300
CNPq e SESCOOP financiam pesquisa em cooperativismo
Desenvolvimento econômico e social; competitividade e inovação; governança em organizações ou cenário jurídico, com foco no cooperativismo. O estímulo à pesquisa nessas áreas é o objetivo da chamada lançada pelo CNPq em parceria com o SESCOOPDesenvolvimento econômico e social; competitividade e inovação; governança em organizações ou cenário jurídico, com foco no cooperativismo. O estímulo à pesquisa nessas áreas é o objetivo da chamada lançada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP).
Com inscrições até 6 de junho, essa iniciativa conjunta busca selecionar propostas para fomentar projetos de pesquisa em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) nessas quatro linhas, estruturada em duas Faixas:
- Faixa A - com projetos de até R$ 25 mil, cujo coordenador seja mestre ou recém doutor;
- Faixa B - com projetos de até R$ 150 mil, coordenador seja doutor.
Para recém-doutor, considera-se quem defendeu a tesa após 01/01/2014, podendo concorrer tanto na Faixa A quanto na Faixa B. Mas doutores cuja defesa de tese ocorreu antes de 01/01/2014 poderão concorrer apenas na Faixa B.
As submissões devem seguir o Modelo de Proposta Estruturado, disponível no Anexo I da Chamada, para que a proposta não seja desclassificada.
O Cooperativismo
Em âmbito mundial, são mais de 2,6 milhões de cooperativas presentes em mais de 100 países, congregando 1 bilhão de pessoas e gerando mais de 250 milhões de empregos. No Brasil, são mais de 6,5 mil cooperativas, reunindo mais de 13 milhões de associados e gerando aproximadamente 370 mil empregos diretos.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qui, 12 Abr 2018 18:01:00 -0300
CNPq inclui nome social no Currículo Lattes
Atendendo dispositivo do Decreto n.º 8.727, de 28 de abril de 2016, o CNPq atualizou o formulário de preenchimento do Currículo Lattes, permitindo aos usuários a identificação pelo nome social. A mudança possibilita, também, que esse nome esteja na base de busca, concedendo maior autonomia gerencial aos 6 milhões de clientes da plataforma.Atendendo a dispositivo do Decreto n.º 8.727, de 28 de abril de 2016, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) atualizou o formulário de preenchimento do Currículo na Plataforma Lattes, permitindo aos usuários a identificação pelo nome social. A mudança possibilita, também, que esse nome esteja na base de busca, concedendo maior autonomia gerencial aos 6 milhões de clientes da plataforma.
O nome social é aquele pelo qual travestis ou transexuais optam por serem chamados, em contraste com o nome civil registrado e que não reflete sua identidade de gênero. A identidade do nome social é vinculada à identidade civil original, incluída no CPF e registrada na Receita Federal, conforme IN RFB nº 1.718/2017.
"Em breve, novas funcionalidades e melhorias dos sistemas do CNPq estarão disponibilizadas, contribuindo para o progresso das atividades dos trabalhadores desta instituição, em consonância com o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicações (PDTIC) 2017-2010", afirmou o Coordenador Geral de Tecnologia da Informação do CNPq, Luiz Carlos Araújo.
COMO ACESSAR E UTILIZAR?
Cadastro de Currículo
O usuário travesti ou transexual que for se cadastrar no Currículo Lattes e estiver de acordo com o Decreto n.º 8.727, deve acessar a aba "Informação pessoal" e marcar "Sim" na opção "Deseja utilizar o nome social?". Isto habilitará o campo "Nome Social" para o preenchimento do usuário.
Passo 1.
Alteração de Currículo
O usuário que possui Nome Social e quer registrá-lo no Currículo Lattes também tem a possibilidade de alterar o seu currículo já cadastrado.
Basta atualizar o currículo, acessando o menu "Dados gerais" e "Identificação". Depois disto, deve-se marcar "Sim" na opção "Deseja utilizar o nome social?" e preencher o campo "Nome social" que foi habilitado.
Passo 2.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qua, 11 Abr 2018 16:53:00 -0300
Bolsista do CNPq recebe prêmio da The Royal Society
A ciência brasileira teve mais um reconhecimento no cenário internacional. Pesquisa produzida pelo professor Tiago Pereira, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, na área de redes complexas de sistemas interagentes, foi premiada pelo programa The Newton Advanced Fellowship, da The Royal Society.A ciência brasileira teve mais um reconhecimento no cenário internacional. Pesquisa produzida pelo professor Tiago Pereira, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, na área de redes complexas de sistemas interagentes, foi premiada pelo programa The Newton Advanced Fellowship, da The Royal Society. Com sede em Londres, a instituição acadêmica é uma das mais antigas e renomadas do mundo, fundada em 1660, tendo entre seus presidentes Isaac Newton.
Bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) e pesquisador do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (Cemeai), Tiago Pereira, teve o trabalho indicado por pesquisadores renomados de vários países e a criteriosa seleção foi feita por membros de um júri com competências científicas da The Royal Society.
Uma das ramificações de sua pesquisa poderá trazer conhecimentos inéditos na área de saúde. É o caso de um estudo que define tempos ideais de diagnóstico para erradicação de epidemias causadas por doenças contagiosas.
"Esta área que estudamos mostra o delicado balanço entre a identificação de pessoas infectadas e o sucesso do controle. A partir de modelos matemáticos ótimos, seria possível promover políticas públicas para gerar a infraestrutura necessária e o treinamento de profissionais, entre outras ações", explica Tiago Pereira.
"Além do reconhecimento, esta premiação terá um investimento financeiro que propiciará intercâmbio de pesquisadores, organização de conferências e outras oportunidades que podem acelerar conclusões e aplicações da pesquisa em benefício da sociedade no mundo todo."
Professor de honra do Imperial College London
Recentemente, o professor Tiago Pereira teve outro reconhecimento internacional ao se tornar professor de honra de matemática do Imperial College London, que está entre as dez universidades mais bem conceituadas no mundo.
"Essa posição me deixou bastante feliz porque partiu de uma criteriosa seleção resultado de recomendações de pesquisadores da universidade e houve ainda uma votação feita por um comitê. O cargo mantem a colaboração entre alunos e professores garantindo um intercâmbio de conhecimentos e novas tecnologias", finaliza.
Sobre o Cemeai
O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (Cemeai), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
O Cemeai é estruturado para promover o uso de ciências matemáticas como um recurso industrial em quatro áreas básicas: Otimização Aplicada e Pesquisa Operacional, Mecânica de Fluidos Computacional, Modelagem de Risco, Inteligência Computacional e Engenharia de Software.
Além do ICMC, o CCET-UFSCar, IMECC-Unicamp, Ibilce-Unesp, FCT-Unesp, IAE e IME-USP compõem o Cemeai como instituições associadas.
Comunicação Social do CNPq com informações do Jornal da USP e Assessoria de Comunicação CeMEAI
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Qua, 04 Abr 2018 17:49:00 -0300
Observatório das Metrópoles lança livros sobre a questão urbana brasileira
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Observatório das Metrópoles promove o lançamento, no próximo dia 10, de três livros que apresentam o esforço da sua rede de pesquisa em produzir uma análise interpretativa sobre as mudanças recentes nos grandes centros urbanos do Brasil.A temática urbana-metropolitana está no centro da questão social brasileira ¿ apesar de não receber a mesma importância na agenda política do país ¿ e deverá estar no centro dos conflitos sociais nos próximos anos. Para contribuir com esse debate, o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Observatório das Metrópoles promove o lançamento de três livros que apresentam o esforço da sua rede de pesquisa em produzir uma análise interpretativa sobre as mudanças recentes nos grandes centros urbanos do Brasil. São eles: "A Metrópole em Questão: desafios da transição urbana"; "Metrópoles: síntese da transformação na ordem urbana"; e "Escalas espaciais, reescalonamentos e estatalidades: lições e desafios da América Latina".
Promovido pelo INCT Observatório das Metrópoles e pela Editora Letra Capital, o coquetel de lançamento acontece no dia 10 de abril, às 18h, no Centro Cultural da Justiça Federal, na Cinelândia centro do Rio de Janeiro.
A Metrópole em Questão: desafios da transição urbana
De autoria do professor Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro, a publicação se constitui como obra fundamental para entender as transformações contemporâneas vividas pelas cidades e metrópoles brasileiras, a partir de uma síntese interpretativa da transição urbana do Brasil no período 1980-2010. Além disso, o livro contribui para a identificação dos grandes desafios que temos pela frente, e sugere caminhos possíveis como a geração de processos democráticos de planejamento urbano capazes de reverter desigualdades sociais que marcam as cidades brasileiras.
"O destino das metrópoles está no centro dos dilemas das sociedades contemporâneas e, também, da sociedade brasileira. O conjunto das 15 metrópoles que o Observatório tem estudado concentra as forças produtivas do país - 64% da capacidade tecnológica nacional, por exemplo. Porém, são também territórios marcados por dinâmicas de fragmentação social e política, sobre os quais prevalece frágil ação de governabilidade", aponta.
O livro "A Metrópole em Questão" apresenta também o rico debate teórico sobre a questão urbana que tem embasado as reflexões e pesquisas do Observatório das Metrópoles. São abordados temas como: modelos de desenvolvimento brasileiro; ordem urbana e pacto nacional; explosão urbana e metropolização brasileira; crise da mobilidade; reforma urbana; estudos urbanos e métodos comparativos; empreendedorismo e mercantilização das cidades brasileiras.
Metrópoles: síntese da transformação na ordem urbana
Organizado por Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro e Marcelo Gomes Ribeiro, a publicação representa o resultado final do maior desafio da Rede INCT Observatório das Metrópoles: produzir uma análise comparada sobre as transformações urbanas das principais metrópoles do país nos últimos 30 anos.
A primeira etapa desse grande projeto foi a coleção "Metrópoles: transformações na ordem urbana", que resultou em 14 livros e 169 capítulos, produzidos por cerca de 270 autores das mais variadas áreas do saber analisando temas como organização social do território, demografia, rede urbana, dinâmicas de metropolização, moradia, mobilidade urbana, governança metropolitana, bem-estar urbano, entre outros.
Agora o livro "Metrópoles: síntese da transformação na ordem urbana" oferece ao público o esforço interpretativo de cada Núcleo Regional da Rede Observatório das Metrópoles em sintetizar as dinâmicas locais-nacionais de convergência e divergência da ordem urbana das metrópoles.
De acordo com os organizadores, na maioria das metrópoles contemporâneas dos países desenvolvidos, pode-se admitir que o mercado seja a esfera dominante de acesso aos recursos. Entretanto, esta esfera convive com a redistribuição realizada pelos regimes de bem-estar social que se implantaram nestes países. Porém, o caso das metrópoles brasileiras é distinto:
"As metrópoles brasileiras são, basicamente, produtos da predominância das esferas do mercado e da reciprocidade, na ausência de um sistema estatal de bem-estar social bem estabelecido. Este é um fato de alta relevância, uma vez que o desenvolvimento de um capitalismo urbano-industrial altamente concentrador de renda, riqueza e poder característico do processo de acumulação no Brasil tem sido, em parte, viabilizado pela vigorosa esfera da reciprocidade que tem suas bases na formação de bairros operários e populares que se constituíram em verdadeiros hinterlands supridores de bens e serviços que atendem às necessidades (individuais e coletivas) de reprodução deixadas de fora da forma salário".
Escalas espaciais, reescalonamentos e estatalidades: lições e desafios da América Latina
Organizado por Carlos Antônio Brandão, Víctor Ramiro Fernández e Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro, a proposta deste livro é dialogar com o Norte e refundar o pensamento crítico espacial latino-americano. Nesse sentido, pretende dialogar com o pensamento crítico elaborado nos espaços acadêmicos dos países desenvolvidos, porém buscando uma reapropriação renovadora das reflexões originais e criativas latino-americanas para pensar as transformações espaciais em processo nas diversas escalas espaciais, procurando delinear uma agenda de pesquisas que possa contribuir para o reposicionamento do debate urbano-regional-metropolitano em nosso continente.
Os INCTs
O programa dos INCTs é coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico em parceria com o Ministério da Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações, CAPES e Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa, além de cooperações internacionais. O objetivo é agregar, de forma articulada, os melhores grupos de pesquisa na fronteira da ciência e em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do país, impulsionando a pesquisa científica básica e fundamental competitiva internacionalmente.
Já foram lançadas chamadas lançadas: a primeira contratou 122 projetos; a segunda, em 2010, foi direcionada à área de Ciências do Mar e contratou três projetos; a terceira, atualmente em vigor, reconheceu o mérito científico de 253 propostas, aprovando a contratação de 101 projetos.
As demais ficaram aptas para solicitar o "Selo INCT", que reconhece a excelência do projeto, mantendo o status de INCT, e as credenciam para solicitar aporte de recursos de outras entidades.
SERVIÇO
Lançamento de Livros INCT-Observatório das Metrópoles
Data: 10 de abril de 2018
Horário: 18h
Local: Centro Cultura da Justiça Federal, 1º andar foyer.
Endereço: Av. Rio Branco, 241, Cinelândia, Rio de Janeiro.
Assessoria de Imprensa
Breno Procópio
comunicacao@observatoriodasmet
ropoles.net Te.: 21.98057.6767
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Qua, 28 Mar 2018 17:09:00 -0300
CNPq anuncia vencedor do Prêmio Almirante Álvaro Alberto
O professor titular da Unicamp, Jorge Sidney Coli Junior, é o vencedor do Prêmio Almirante Álvaro Alberto de 2018, a mais importante honraria em ciência e tecnologia do País. Destinado, este ano, na categoria ¿Ciências Humanas Sociais, Letras e Artes¿, o Prêmio é concedido pelo CNPq), em parceria com a Fundação Conrado Wessel e a Marinha do Brasil.Jorge Sidney Coli Junior, professor titular em História da Arte e História da Cultura da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é o vencedor do Prêmio Almirante Álvaro Alberto de 2018. A honraria concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação Conrado Wessel e a Marinha do Brasil, é considerada a maior do país em ciência e tecnologia e este ano destacou a categoria "Ciências Humanas Sociais, Letras e Artes"'. A cerimônia de premiação está marcada para o dia 9 de maio, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.
Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coli nasceu em 1947 em Amparo, interior paulista. Na Universidade de Provença (Aix-Marseille I), formou-se em história da arte e arqueologia. Fez mestrado na mesma instituição, em história da arte. De volta ao Departamento de Filosofia da USP, em 1989 obteve o doutoramento em estética, no Departamento de Filosofia da USP sob orientação de Mari Silvia Carvalho Franco, com uma tese sobre "O mundo musical de Mario de Andrade". De 2013 a 2017 foi diretor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, onde havia criado o Centro de Estudos em História da Arte e Arqueologia, a Revista de História da Arte e Arqueologia e também a área de pós-graduação em História da Arte.
Lecionou na Universidade de Provence (Aix-Marseille I), Montpellier e Toulouse, além de ter sido professor convidado nas Universidades de Princeton (USA), Paris I (Panthéon-Sorbonne - Chaire des Amériques) e Osaka (Japão); e pesquisador da New York University (USA).
Recebeu diversos prêmios, entre eles o "Florestan Fernandes" (CAPES) como melhor orientador de tese em Ciências Humanas (2005 - tese de Maraliz Vieira Christo Pintura de História e heróis no século XIX: Pedro Americo e o Tradentes Esquartejado).
Fora do âmbito acadêmico foi Secretário da Cultura de Campinas, São Paulo, em 2001, durante a gestão de Antonio da Costa Santos, é colunista do jornal Folha de S. Paulo, e foi colaborador do jornal francês Le Monde. Entre seus livors estão Música Final, publicado em 1998 pela editora Unicamp, L'Atelier de Courbet, de 2007 pela editora Hazan (Paris) e O corpo da liberdade, publicado em 2010 pela CosacNaify e traduzido para o francês cinco anos depois (editora ELLUG, Universidade de Grenoble).
Seus estudos voltam-se particularmente para a arte e iconografia do século 19.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Ter, 27 Mar 2018 17:18:00 -0300
Especialistas alertam: restrição de recursos para ciência e tecnologia atrasa o país
A restrição de recursos para educação, ciência e tecnologia está levando o país à decadência, na avaliação de especialistas que participaram de audiência pública da Comissão Senado do Futuro, nesta segunda-feira (26). Para eles, um país sem ciência e tecnologia é um país que deu errado. O debate integrou o ciclo "2022: o Brasil que queremos".A restrição de recursos para educação, ciência e tecnologia está levando o país à decadência, na avaliação de especialistas que participaram de audiência pública da Comissão Senado do Futuro, nesta segunda-feira (26). Para eles, um país sem ciência e tecnologia é um país que deu errado. O debate integrou o ciclo "2022: o Brasil que queremos".O professor da Universidade de São Paulo (USP) Sergio Mascarenhas criticou o corte de verbas para educação, ciência e tecnologia. "Chegamos a mandar 3 mil estudantes somente para a China. E fechamos o Ciência Sem Fronteiras apenas porque tinha alguns defeitos. Fechamos o programa por inteiro", disse. Mascarenhas afirmou que "povos sem ciência e tecnologia estão condenados a serem simples fornecedores de matérias-primas e de mão de obra barata para os países desenvolvidos ".Já o professor Ildeu da Castro Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), lembrou que o Brasil em 2016 chegou a formar 20 mil doutores e 58 mil mestres. "Entretanto, estamos vivendo momentos difíceis com a contenção de recursos para os institutos e centros de pesquisas que foram criados desde 2002. Para uma comparação, a China está expandindo seus centros de difusão de ciência, como planetários e museus, enquanto o Brasil está fechando", lamentou.Moreira disse ainda que congelamento por 20 anos dos gastos na área da Ciência e Tecnologia, com a aprovação da Emenda Constitucional 95, é um desastre para o país. E voltou a comparar a situação brasileira com a chinesa: "A China criou um superministério da Ciência e da Tecnologia e nós fundimos o nosso com o ministério das Comunicações", ressaltou.O diretor do Museu da Amazônia (Musa), Enio Candotti, apontou para a necessidade específica de estudos científicos sobre a fauna e flora da Amazônia, pois lá se encontram formas de vida que possuem potenciais para a Medicina. "Se perdermos a batalha da Amazônia, perderemos nosso futuro", advertiu.O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mário Borges Neto, sustentou que, apesar dos cortes determinados pelo Ministério da Fazenda, os programas estão andando. Ele defendeu o não contingenciamento das verbas do Programa Nacional de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia, que são seguidamente retidos pela área econômica. Também defendeu que as dotações do Tesouro para a área, as chamadas "fontes 100", não possam ser retidas pelo governo.O presidente da Comissão Senado do Futuro, senador Hélio José (Pros-DF), lembrou que diversos cientistas brasileiros estão saindo do país por conta dos cortes de verbas para as pesquisas. Ele disse que há uma grande pressão dos banqueiros para que as verbas do Orçamento sejam direcionadas ao mercado financeiro.Para Hélio José, é necessário trabalhar fortemente na Comissão Mista de Orçamento para que o dinheiro público seja corretamente destinado à ciência e à tecnologia.Fonte: Agência Senado
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Qui, 22 Mar 2018 08:29:00 -0300
Seminário discutirá a avaliação de políticas públicas de CT&I
Pesquisadores, profissionais e gestores que estudam ou atuam com avaliação de políticas públicas de CT&I terão uma importante oportunidade de compartilhar pesquisas e metodologias, além de conhecer outras abordagens sobre o tema. Será o I Seminário de Avaliação de Políticas de CT&I, organizado pelo CNPq e CGEE, que acontecerá em Brasília, nos dias 12 e 13 de setembro de 2018.Evento, organizado pelo CNPq e CGEE, reunirá pesquisadores e especialistas para dois dias de apresentações e debates. As submissões de propostas começam em abril.
Pesquisadores, profissionais e gestores que estudam ou atuam com avaliação de políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação terão uma importante oportunidade de compartilhar pesquisas e metodologias, além de conhecer outras abordagens sobre o tema. Será o I Seminário de Avaliação de Políticas de CT&I, organizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), que acontecerá nos dias 12 e 13 de setembro de 2018.
O objetivo da iniciativa é integrar os participantes em uma rede consistente e sistêmica, como forma de dar visibilidade às informações na área de avaliação e ampliar o debate sobre a estratégia de fomento, promovendo nacionalmente o intercâmbio entre profissionais, pesquisadores e interessados no tema.
Para participar do evento apresentando um trabalho, é preciso fazer a submissão da proposta pelo site do Seminário. A chamada ficará aberta do dia 2 de abril a 4 de junho.
Os trabalhos a serem apresentados deverão estar enquadrados nos seguintes eixos:
Eixo 1: Análise de políticas, programas e ações de CT&I: Análise das ações e programas de fomento à pesquisa científica e tecnológica e à formação de recursos humanos; avaliação regional de políticas e programas de fomento científico, desenvolvimento tecnológico e inovação; avaliação das ações e programas de CT&I voltados ao empreendedorismo em micro e pequenas empresas; análise de cenários para a CT&I no Brasil.
Eixo 2: Metodologias de avaliação e mensuração de impactos de programas, políticas e ações de CT&I: Indicadores de avaliação de resultados e impactos dos programas de fomento em CT&I; ferramentas ou procedimentos de análise de dados e informações na CT&I; redes de cooperação nacional e internacional no ambiente de CT&I; aspectos sócio-econômicos do impacto de programas e políticas de CT&I.
No dia 6 de agosto será divulgada a lista de trabalhos selecionados. Além da possibilidade de exposição oral no Seminário, as propostas escolhidas serão incluídas nos anais do evento e os melhores artigos serão também publicados na Revista Parcerias Estratégicas.
Durante o anúncio do Seminário, na 179ª reunião do Conselho Deliberativo do CNPq, nesta quarta-feira, o presidente da agência, Mario Neto Borges, ressaltou a importância da iniciativa. ¿Esse trabalho será um marco na trajetória da ciência, tecnologia e inovação do país, ao contribuir no aprimoramento das políticas públicas nesse setor¿, pontuou Maro Neto.
De acordo com o diretor do CGEE e coordenador científico do Seminário, Antônio Galvão, o Brasil nao tem tradição em avaliar políticas públicas. ¿Temos muitas experiências, mas pouca dedicação ao tema. Um seminário como esse pode fazer com que a area de CT&I saia na frente, criando toda uma repercussao sobre a forma de condução das políticas no Brasil¿, destaca o diretor.
O evento
Além de difundir os trabalhos técnico-científicos realizados no país na área de avaliação, o Seminário pretende institucionalizar um espaço para discussões regulares sobre os estudos que envolvam a avaliação de políticas de CT&I, além de despertar o interesse e reflexão sobre o tema.
Em dois dias, serão realizadas conferências, mesa de debate, discussão de artigos e apresentação de estudos técnicos.
Conferência
Programação para ampliar o debate sobre as ações de CT&I, com duas palestras nas temáticas do evento:
- Avaliação de Políticas de CT&I - Impactos Regionalizados
- Uso da Base de Lattes para a avaliação de resultados - avaliação das áreas de conhecimento
Mesa de debate
Debate do tema "Metodologias de avaliação de programas, políticas e trajetórias de inovação", com a participação de especialistas, visando estabelecer um ambiente de discussão para reavaliação e aprimoramento de ações em CT&I, para melhor compreensão do tema e por meio de exemplos a serem apresentados.
As sessões temáticas serão divididas em dois momentos para apresentação de: artigos (discussão dos temas de interesse centrados na proposta do Seminário, mais concisos e com foco no impacto) e E-Pôster (Sessões no formato de apresentações dinâmicas e mais modernas, em versão eletrônica).
É possível fazer inscrição no Seminário para assistir as apresentações. Ela é gratuita e dá direito à participação em todos os eventos.
SERVIÇO
I Seminário de Avaliação de Políticas de CT&I
12 e 13 de setembro de 2018
De 9h às 18h
Auditório do CNPq ¿ Brasília (DF)
Outras informações e inscrições, no site: https://www.cgee.org.br/web/seminarioavaliacaocti
CONTATO
Mariana Galiza
Assessora de Comunicação ¿ CNPq
Bianca Torreão
Assessora de Comunicação ¿ CGEE
(61) 3424-9667
(61) 98126-8058/(61) 99907-0259
btorreao@cgee.org.br
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Ter, 20 Mar 2018 16:38:00 -0300
Pesquisa cria sistema de localização para atletas cegos
Pesquisa financiada pelo CNPq por meio da Chamada de Tecnologia Assistiva proporciona autonomia a velocistas cegos a partir de mecanismos táteis emitidos pelas próprias pistas de atletismo. A pesquisa está em aprimoramento e concorreu ao Sports Technology Awards, prêmio internacional de tecnologia para o esporte, em 2017, e, em 2015, venceu o Prêmio Nacional Santander Ciência e Inovação.Uma pesquisa pode mudar de vez com a conhecida imagem dos atletas com deficiência visual que correm guiados por outra pessoa sem deficiência. É o que pretende a pesquisadora Ana Carolina Oliveira Lima, com o estudo que vem desenvolvendo intitulado Sistema de Localização e Correção de Trajetória para Atletas com Deficiência Visual na Modalidade de Corrida em Pista.
A pesquisa faz parte do projeto Sistema de Monitoramento de Atletas Cegos em Modalidade Corrida em Pista - Guia Vibrátil, coordenado por Ana Carolina, que foi contemplado pela Chamada em Tecnologia Assistiva (20/2016), financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O projeto é realizado em parceria com pesquisadores de outras instituições superiores do Amazonas - Instituto Federal de Educação do Amazonas (IFAM), Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
O objetivo da pesquisa é oferecer autonomia a velocistas cegos a partir de mecanismos táteis emitidos pelas próprias pistas de atletismo. Isso será possível a partir da definição de um Código Lingüístico Moderno por meio de testes de percepção tátil aplicável nas áreas sensoriais táteis: antebraço, braço, perna, costas e dorso. "Na modalidade atlética de corrida em pista, o deficiente visual faz uso do tato como substituto sensorial para executar uma tarefa relativa a tal modalidade", explica a pesquisadora.
Ana Carolina, que coordena o Núcleo de Tecnologia Assistiva, alocado na UFAM, tem expectativa de revolucionar uma modalidade paralímpica. "Gostaríamos que algum dos nossos protótipos, seja o bracelete ou o macacão, já na forma de produto, pudesse transformar a concepção atual de corrida de pista em jogos paralimpícos", afirmou a pesquisadora em entrevista ao Portal Brasil, em referência ao fato de a tecnologia dispensar a necessidade de um segundo atleta ao lado dos competidores deficientes visuais.
A pesquisadora afirmou, ainda, que "todo esse trabalho só saiu por causa do CNPq", ressaltando o apoio da agência por meio da chamada pública.
Essa pesquisa foi tema de dissertação de mestrado do aluno Luiz Alberto Queiroz Cordovil Júnior, da qual Ana Carolina foi orientadora. Em seu estudo, Cordovil Júnior esclarece que mesmo que a ferramenta (corda) possibilite a execução da atividade desportiva, um guia humano influencia indiretamente no desempenho do atleta, visto que a capacidade física do seu guia deve ser equivalente à sua. Quando isso não ocorre, o atleta pode ser prejudicado na execução da modalidade, além de problemas como afinidade ou tratativas profissionais que podem ocasionar transtornos no treinamento ou a ausência do guia por qualquer motivo. "Neste sentido, o propósito é garantir autonomia aos atletas, bem como fornecer ferramentas de controle e monitoramento. O projeto apresenta uma proposta de dispositivo de correção de trajetória baseado em acelerômetro e uma metodologia de localização para fins de orientação de atletas com deficiência visual em corridas paralímpicas de atletismo", explica Cordovil Júnior.
A ideia é uma vestimenta com dispositivo acoplado que emite vibrações por meio de um sistema sensorial, pelo qual o corredor se baseia para receber orientações referentes à postura e direção no decorrer da prova. A comunicação através da roupa é feita por uma rede de localização (GPS).
A pesquisa recebeu recursos financeiros do CNPq da ordem de R$ 174,4 mil entre custeio, capital e bolsas. Esse auxílio é um desdobramento dos investimentos em Tecnologia Assistiva realizados pelo CNPq e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) desde a primeira Chamada lançada pela agência, em 2013.
Como reconhecimento à importância da pesquisa, Ana Carolina Oliveira Lima concorreu ao Sports Technology Awards, prêmio internacional de tecnologia para o esporte, no ano de 2017, e, no ano de 2015, foi vencedora do Prêmio Nacional Santander Ciência e Inovação.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qui, 15 Mar 2018 17:51:00 -0300
Brasil e Austrália reforçam parceria
Gestores e pesquisadores brasileiros e australianos estiveram reunidos na quarta-feira, 14, para discutirem as perspectivas de novas parcerias entre os dois países. Na coordenação desse diálogo, o CNPq recebeu, em Brasília, delegação australiana, da cidade de Queensland, em um workshop que definiu as linhas possíveis dessa cooperação internacional.Gestores e pesquisadores brasileiros e australianos estiveram reunidos na quarta-feira, 14, para discutirem as perspectivas de novas parcerias entre os dois países. Na coordenação desse diálogo, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) recebeu, em Brasília, delegação australiana, da cidade de Queensland, em um workshop que definiu as linhas possíveis dessa cooperação internacional.
O evento CNPq-Queensland Research Workshop foi um desdobramento da visita realizada em 2017 ao estado de Queensland, Australia, do presidente do CNPq, Mario Neto Borges, e do diretor de Cooperação Institucional, José Ricardo de Santana
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No encontro, além dos gestores do CNPq, estavam presentes pesquisadores de universidades de Queesnland e representantes da Trade and Investment, Queensland (TIQ), agência de governo responsável pelos negócios globais, incluindo a promoção da educação e o treinamento internacional, além do embaixador da Austrália no Brasil, John Richarsdon. Para completar o diálogo, coordenadores de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia e da Embrapa também participaram das discussões, que englobaram linhas de pesquisas nas áreas de agricultura, água, medicina tropical, meio ambiente e energia.
Foram feitas, pelo TIQ e pelo CNPq, apresentações dos possíveis mecanismos de financiamento e os pesquisadores apresentaram as pesquisas em andamento e se reuniram em grupos com o objetivo de prospectar reais possibilidades de colaboração de longo prazo.
"Identificamos diversas possibilidades de parcerias e entusiasmo de ambas as partes. As conversas continuam", afirmou Mario Neto Borges.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq