Notícias Destaque em CT&I
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Qua, 27 Nov 2019 18:53:00 -0300
MCTIC lança o Programa Ciência no Mar
O programa tem como objetivos o enfrentamento imediato do derramamento de óleo na costa brasileira e outras iniciativas para gerar conhecimento e soluções para nossos mares e áreas costeiras e contará com pesquisas dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia.O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) lançou nesta quarta-feira (27) o Programa Ciência no Mar MCTIC, que tem como objetivos o enfrentamento imediato do derramamento de óleo na costa brasileira e outras iniciativas para gerar conhecimento e soluções para nossos mares e áreas costeiras. "É necessária uma resposta rápida, com um trabalho baseado em dados científicos", afirmou o ministro Marcos Pontes, durante a cerimônia de lançamento do programa.
O Ciência no Mar MCTIC está centrado em três ações de curto, médio e longo prazos para produção de pesquisa, projetos e soluções tecnológicas para as demandas imediatas e também preventivas relacionadas ao mar. O trabalho terá como foco de atuação quatro áreas prioritárias: segurança alimentar; balneabilidade e impactos na saúde da população; impactos sobre ecossistema e controle e remediação.
A primeira fase do programa, mais emergencial e de curto prazo, deverá contar com cerca de R$ 8 milhões em recursos. De imediato, um levantamento será feito para avaliar a extensão dos danos e as necessidades mais urgentes relacionadas ao aparecimento de óleo nas praias brasileiras.
Essa medida inicial vai aproveitar projetos já em andamento, soluções existentes e a experiência da comunidade científica, além de encomendar novos estudos e projeto, para combater os problemas provocados pelo desastre ambiental. Para isso, foram convidados sete institutos que atuam em áreas afins à questão dos oceanos no âmbito do Programa Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT), coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com o MCTIC.
Os INCTs Análises Avançadas; Energia e Meio Ambiente; Geofísica do Petróleo; TeraNano e aqueles que formam o Grupo Mar (AmbTropi, Oceanos e Mar COI) elaborarão um plano de trabalho para contribuir com o enfrentamento emergencial do derramamento de óleo no litoral do Nordeste. "Os INCTs são redes já estabelecidas, com competência comprovada para dar pronta resposta a questões urgentes, como pudemos ver na questão da epidemia da Zika, quando foi feito esforço parecido junto aos INCTs para buscar soluções emergenciais", explica o presidente do CNPq, João Luiz Azevedo.
Cerimônia de lançamento do Programa. Da esquerda para a direita: O diretor do Departamento de Hidrografia e Navegação da Marinha, almirante de esquadra Marcos Olsen; o secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do MCTIC, Marcelo Morales; o ministro Marcos Pontes; o presidente do CNPq, João Luiz de Azevedo e a diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Camile Sachetti. Foto: Roberto Hilário/CNPq
O segundo projeto, de médio prazo, será a chamada pública programada para o início de 2020. A chamada será realizada em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e contará com cerca de R$ 20 milhões. Um edital definirá a construção de um plano articulado para as áreas prioritárias entre o MCTIC e outros parceiros, como Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa, Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) e outros ministérios. Essa cooperação científica buscará prevenir e combater outros desastres desta natureza que possam ocorrer.
INPO
A terceira ação será a reformulação do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO) como organização social até o fim de 2020. ¿Em um país com um litoral tão extenso como o Brasil, esse instituto é essencial¿, ressaltou o ministro Marcos Pontes. A expectativa é de que o INPO conte com um orçamento inicial de cerca de R$ 20 milhões por ano. A nova organização social vai centralizar todas as pesquisas do segmento, laboratórios e navios, responsáveis pelo monitoramento da costa do País, que tem mais 7.300 quilômetros.
Todo o Programa Ciência no Mar MCTIC foi desenvolvido em articulação com o Grupo de Acompanhamento e Avaliação da Marinha (GAA) e com participação da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). ¿Esse programa demonstra a capacidade de ação conjunta entre o ministério, outros órgãos e entidades científicas para obter resultados de impacto nacional, para o país¿, destacou o ministro Marcos Pontes.
A cerimônia de anúncio do Ciência no Mar MCTIC contou com a participação do presidente do CNPq, João Luiz Azevedo; do presidente da Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Evaldo Vilela; do diretor do Departamento de Hidrografia e Navegação da Marinha, almirante de esquadra Marcos Olsen; do secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do MCTIC, Marcelo Morales; e da diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Camile Sachetti.
As ações e resultados do Programa Ciência no Mar MCTIC poderão ser consultados no site www.ciencianomar.mctic.gov.br, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), uma unidade de pesquisa do MCTIC. Já está disponível no site, entre outras informações, um mapa interativo que apresenta o impacto do derramamento de óleo no litoral brasileiro.
Com informações da Ascom/MCTIC
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Sex, 22 Nov 2019 13:58:00 -0300
Seminário reúne 105 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia
Coordenadores e membros dos 105 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) estiveram reunidos esta semana, em Brasília (DF), para apresentar os resultados dos seus projetos. Eles participaram do 3º Seminário de Avaliação dos INCTs, realizado pelo CNPq, em parceria com o MCTIC e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).Controle de pragas, melhoramento genético do café e de citros, impactos da poluição do ar e da água; polinização; sequestro de carbono; produção e uso de biocombustíveis; otimização da exploração e produção de petróleo, gás e carvão mineral; eficiência energética e sustentabilidade em edificações; óptica focada em promover soluções para problemas de saúde e melhorias na agricultura; déficits de aprendizagem; análises das realidades brasileiras, contribuindo para a criação de políticas públicas; sensores para diagnósticos a baixo custo de doenças; prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças crônicas não transmissíveis; desenvolvimento de fármacos, biofármacos, imunobiológicos, kits para diagnósticos, etc; estudos sobre doenças tropicais negligenciadas.
Essas são apenas algumas das linhas de pesquisas desenvolvidas pelos 105 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, os INCTs, programa estratégico do Governo Federal coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Para acompanhar e avaliar o andamento de todos esses estudos, os coordenadores e membros desses institutos estiveram reunidos esta semana, em Brasília (DF), para apresentar os resultados dos seus projetos. Eles participaram do 3º Seminário de Avaliação dos INCTs, realizado pelo CNPq, em parceria com o MCTIC e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).
Presidente do CNPq fala durante abertura do evento. Foto: Marcelo Gondim/CNPq
O seminário, que aconteceu entre os dias 19 e 21 de novembro, teve como objetivo avaliar a execução dos projetos e dos seus resultados, possibilitando conhecer e divulgar os conhecimentos, as tecnologias e as inovações decorrentes do desenvolvimento das ações que o CNPq financia no âmbito do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia.
Durante o evento, o presidente do conselho, João Luiz Azevedo, destacou que os institutos têm a capacidade de apresentar respostas rápidas a diversas demandas da sociedade. Azevedo lembrou o caso do Zika Virus, cuja epidemia foi objeto de pesquisas realizadas por INCTs que levaram a diagnósticos precisos para que o país pudesse enfrentar o problema com eficiência. E anunciou a criação de uma articulação recém estabelecida entre CNPq, MCTIC e INCTs para estudar o derramamento de petróleo no litoral brasileiro e apresentar soluções imediatas.
Por fim, o presidente do CNPq reforçou a importância do Seminário "que tem o objetivo não só de acompanhar e avaliar os nossos INCTS, mas também de dar transparência ao uso dos investimentos públicos em ciência e tecnologia e inovação permitindo o monitoramento de como esses recursos estão sendo usados por parte da sociedade", afirmou.
A diretora do CGEE, Regina Silverio, lembrou que o Centro contribui com a avaliação do programa dos INCTs como um todo. De acordo com ela, a ideia é apresentar ao público os resultados e fazer um aprimoramento da avaliação dessa iniciativa. "Nós fizemos no ano passado um estudo exploratório para avaliar o quanto o programa tem de potencial de inovação. Vimos que a interação dos institutos com as empresas e startups é bastante promissora", disse.
Na ocasião, o secretário de Políticas para a Formação e Ações Estratégicas do MCTIC, Marcelo Morales, ressaltou a necessidade de se comunicar a importância da ciência para a solução dos problemas nacionais. "A economia hoje é baseada no conhecimento. É extremamente importante dar essa mensagem. A ciência brasileira é que vai colocar o país no patamar de economia de nações desenvolvidas", afirmou.
Foi um evento estratégico para o Programa por ser uma oportunidade de se identificar os avanços alcançados pelos INCT, além de permitir que se visualizem oportunidades de aprimoramento e de eventuais ajustes de metas e/ou cronogramas. Além disso, em ação conjunta entre CNPq, FINEP e SEBRAE, foram promovidos encontros dos coordenadores dos INCTs com setor empresarial e órgãos governamentais no intuito de prospectar futuras parcerias para criação de produtos ou serviços resultantes das pesquisas realizadas, ações de aprimoramento de políticas públicas a partir do conhecimento gerado, entre outras iniciativas.
Apresentação de projetos dos INCTs na salas temáticas do Seminário. Foto: Roberto Hilário/CNPq
Confira o álbum de fotos completo do evento https://flic.kr/s/aHsmJwT1re
Audiência Pública
Na manhã da quinta-feira, 21, o financiamento dos INCTs foi tema de audiência pública na Frente Parlamentar Mista de Ciência Tecnologia Pesquisa e Inovação, no Senado Federal, que contou com a participação do CNPq, representantes da comunidade científica e coordenadores dos INCTs, além dos parlamentares.
A audiência contou com a presença do presidente do CNPq, do Senador Izalci Lucas, do Deputado Vitor Lippi, do presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Ildeu de Castro, o presidente da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich, do presidente da ABIPT, Paulo Foina, do Prof. Vanderlei Bagnato da Universidade Federal de São Paulo (USP), dentre outros pesquisadores.
O INCT
Criado em 2008, o programa é acompanhado diretamente pela Casa Civil e engloba grandes projetos de pesquisa de temáticas complexas e estruturados em subprojetos, muitos dos quais descentralizados nos diferentes laboratórios e centros que integram a rede de pesquisa. O INCT contempla institutos formados por uma instituição sede com excelência em produção científica e/ou tecnológica, alta qualificação na formação de recursos humanos e com capacidade de alavancar recursos de outras fontes, e por um conjunto de laboratórios ou grupos associados de outras instituições, articulados na forma de redes científico-tecnológicas, com uma área ou tema de atuação bem definidos, em área de fronteira da ciência e da tecnologia ou em áreas estratégicas do Plano de Ação em CT&I.
O Programa, apoiado pelo CNPq e MCTIC, conta, ainda, com a parceria do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Os institutos que participaram do evento foram projetos aprovados em duas chamadas: 3 selecionados pelo Edital 71/2010, que totalizou investimentos da ordem de R$ 39 milhões, e 102 selecionados pelo Edital 16/2014, um investimento total de R$ 660 milhões.
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Seg, 18 Nov 2019 18:35:00 -0300
Seminário avalia pesquisas em tecnologias sociais
O CNPq recebe, esta semana, coordenadores dos 61 projetos contemplados pela chamada de apoio a pesquisas em tecnologias sociais lançada em 2018, uma parceria entre CNPq, MCTIC e Ministério da Cidadania. A abertura do evento aconteceu nesta segunda, 18. O encontro tem como objetivo acompanhar os resultados já obtidos pelos projetos, avaliar o andamento das pesquisas e trocar experiências.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) recebe, esta semana, coordenadores dos 61 projetos contemplados pela chamada de apoio a pesquisas em tecnologias sociais lançada em 2018. A abertura do evento aconteceu na sede da agência, em Brasília, nesta segunda, 18. O encontro tem como objetivo acompanhar os resultados já obtidos pelos projetos, avaliar o andamento das pesquisas e trocar experiências.
O Diretor do CNPq, Vilson Rosa de Almeida, ressalta a importância dos encontros de avaliação de projetos, durante a abertura do evento. Foto: Marcelo Gondim/CNPq
Segundo o Diretor de Cooperação Institucional do CNPq, Vilson Rosa de Almeida, essa iniciativa é importante para alinhar os objetivos das pesquisas apoiadas e maximizar os impactos sócio-econômicos dos projetos. O diretor reforçou que a avaliação dos projetos é uma etapa fundamental para cumprimento da missão do CNPq de fomentar pesquisas estratégicas para o país.
A Coordenadora-Geral de Tecnologias para Programas de Desenvolvimento Sustentável e Sociais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, Sônia da Costa, ressaltou a importância de pensar a ciência e a tecnologia como estímulo da geração de emprego e renda e inclusão social.
Durante o evento, os projetos serão avaliados a partir de três linhas de atuação: Desenvolvimento Ambiental, Desenvolvimento Econômico Social e Desenvolvimento Rural. Além disso, estão expostos, no hall do CNPq, pôsteres e produtos resultantes das pesquisas desenvolvidas.
Ao final do evento, será elaborada a "Carta de Brasília em Tecnologia Social", que apontará parâmetros para o financiamento de pesquisas em chamadas futuras de apoio ao desenvolvimento de tecnologias sociais no país, com a perspectiva de participação das comunidades envolvidas nas ações. Segundo Sonia da Costa, o objetivo é que os participantes dos projetos "não sejam apenas beneficiários, mas co-autores da iniciativa".
Estiveram presentes na abertura do evento, ainda, a Diretora de Parcerias do Ministério da Cidadania, Fátima Regina Francischinelli; e a Diretora Substituta de Engenharias, Ciências Exatas Humanas e Sociais do CNPq, Kristiane Mattar Accetti Holanda.
A Chamada
Lançada em agosto de 2018, a chamada foi uma parceria do CNPq, MCTIC e Ministério da Cidadania e selecionou projetos de desenvolvimento, reaplicação, aperfeiçoamento, e avaliação de Tecnologias Sociais que promovessem geração de renda, inclusão no mundo do trabalho e autonomia econômica das famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e que atendessem aos requisitos de simplicidade, fácil aplicabilidade, reaplicabilidade, efetivo impacto e repercussão social. Além disso, os projetos deveriam estar relacionados a um ou mais de um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Dentro os projetos apoiados, estão iniciativas de saneamento alternativo para comunidades rurais amazônicas; reuso de água para produção agrícola em assentamentos do sermiárido nordestino; redução de vulnerabilidade de comunidades em áreas susceptíveis à desertificação; agregação de valor ao produto e geração de renda aos pescadores do Rio Uruguai, elaboração de modelo de cooperativas de prestação de serviços autônomos; agroecologia; compostagem de resíduos sólidos de baixo custo; economia solidária e agroecologia para ações em comunidades de dependentes químicos; tecnologias sociais para proteção à biodiversidade; entre outros.
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Seg, 18 Nov 2019 11:26:00 -0300
Seminário reúne 105 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia para avaliação dos resultados
O CNPq realiza o III Seminário de Avaliação dos INCTs entre os dias 19 e 21 de novembro, em Brasília. Os Seminários de Avaliação dos INCTs têm o objetivo de avaliar a execução dos projetos e de seus resultados, permitindo conhecer e divulgar os conhecimentos, as tecnologias e as inovações decorrentes do desenvolvimento dos projetos.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) realiza o III Seminário de Avaliação dos INCTs entre os dias 19 e 21 de novembro, em Brasília. A abertura do evento acontecerá no dia 19, às 10h, no Centro de Convenções do Hotel Royal Tulip Alvorada, com a presença do presidente do CNPq, João Luiz Azevedo.
Os Seminários de Avaliação dos INCTs têm o objetivo de avaliar a execução dos projetos e de seus resultados, permitindo conhecer e divulgar os conhecimentos, as tecnologias e as inovações decorrentes do desenvolvimento dos projetos que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, financia no âmbito do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia.
O INCT é um programa estratégico do Governo Federal, sendo acompanhado diretamente pela Casa Civil e engloba grandes projetos de pesquisa de temáticas complexas e estruturados em subprojetos, muitos dos quais descentralizados nos diferentes laboratórios e centros que integram a rede de pesquisa. Criado em 2008, o programa contempla institutos formados por uma instituição sede com excelência em produção científica e/ou tecnológica, alta qualificação na formação de recursos humanos e com capacidade de alavancar recursos de outras fontes, e por um conjunto de laboratórios ou grupos associados de outras instituições, articulados na forma de redes científico-tecnológicas, com uma área ou tema de atuação bem definidos, em área de fronteira da ciência e da tecnologia ou em áreas estratégicas do Plano de Ação em CT&I.
O III Seminário visa avaliar o andamento da execução dos 105 INCTs vigentes, sendo 3 selecionados pelo Edital 71/2010, que totalizou investimentos da ordem de R$ 39 milhões, e 102 selecionados pelo Edital 16/2014, um investimento total de R$ 660 milhões. É um evento estratégico para o Programa, uma oportunidade de se identificar os avanços alcançados pelos INCT, além de permitir que se visualizem oportunidades de aprimoramento e de eventuais ajustes de metas e/ou cronogramas.
A avaliação dos projetos é de responsabilidade do CNPq e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) tem trabalhado de forma articulada com o Conselho para a avaliação do Programa como um todo.
Para atender aos pilares centrais do Programa, a programação desta edição do Seminário conta não só com atividades avaliativas, mas, também, de divulgação e popularização científica, além de espaços de interação entre os INCT e os setores público e privado.
Programação completa no site https://seminarioinct.cgee.org.br/
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Seg, 11 Nov 2019 19:00:00 -0300
Seminário avalia projetos desenvolvidos em biomas brasileiros
Pesquisadores de todo o país avaliam, de hoje (11) até quarta-feira, o andamento de 30 projetos que estão sendo desenvolvidos em cinco biomas brasileiros por meio do Programa Nexus, do MCTIC, em parceria com o CNPq. Os estudos tratam de soluções sustentáveis em segurança hídrica, energética e alimentar. O evento acontece no CNPq, em Brasília.Pesquisadores de todo o país avaliam, de hoje (11) até quarta-feira, o andamento de 30 projetos que estão sendo desenvolvidos em cinco biomas brasileiros por meio do Programa Nexus, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que financia estudos de soluções sustentáveis em segurança hídrica, energética e alimentar. As apresentações ocorrem durante o 2º Seminário de Acompanhamento e Avaliação das chamadas Nexus - Biomas Brasileiros, no auditório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília.
Os 30 projetos começaram a ser executados em 2018 e devem ser concluídos em 2021. O objetivo do seminário é fazer uma avaliação parcial do programa e permitir a troca de experiência entre os pesquisadores participantes. Os projetos estão espalhados por 12 estados brasileiros e abrangem cinco biomas: Caatinga (10), Mata Atlântica (7), Pampa (7), Cerrado (5) e Pantanal (1).
Na abertura do evento, o diretor de Programas de Desenvolvimento Científico da Secretaria de Políticas para Formação e Ações Estratégicas (Sefae), do MCTIC, Fabio Larotonda, afirmou que o programa Nexus propõe soluções para o futuro. "A busca por segurança hídrica, energética e alimentar tem grande importância e está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU)".
O diretor da Sefae destacou que dois dos projetos em execução - a Rota dos Butiazais, do bioma Pampa; e o Ecolume, da Caatinga ¿ foram expostos durante a 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada no mês passado em Brasília. "Todos os que visitaram o estande ficaram muito impressionados com os resultados desses projetos e já existe a possibilidade de utilizá-los como modelo a ser aplicado em outras partes do país."
Divulgação CientíficaO coordenador de Programas e Projetos em Bioeconomia do MCTIC, Daniel Chang, ressaltou que um dos destaques da programação do seminário será a realização de uma oficina de divulgação, na quarta-feira (13). O objetivo é oferecer aos participantes ferramentas para ajudar a tornar os projetos conhecidos pela sociedade. "Dar voz à ciência é um grande desafio. Temos que assumir esse compromisso de fazer o resultado do nosso trabalho chegar a um público mais amplo."
O seminário também permitirá a troca de experiências entre os pesquisadores participantes. "Vamos fazer um networking e possibilitar um aprendizado conjunto. O evento vai permitir uma avaliação sobre o andamento dos projetos e identificar eventuais problemas, desafios e correções de rota", reforça Daniel Chang.
A chamada Nexus foi lançada pelo MCTIC em 2017 e tem o CNPq como agência executora. Ao todo, foram duas chamadas publicas, totalizando R$ 12 milhões. Os projetos selecionados contam com recursos que variam entre R$ 300 mil e R$ 500 mil, com execução em até 36 meses. O Programa Nexus tem como objetivo apoiar projetos de pesquisa que contribuam para o desenvolvimento de soluções sustentáveis para garantir a segurança hídrica, energética e alimentar nos biomas brasileiros.
Fonte: ASCOM/MCTIC
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Sex, 08 Nov 2019 17:24:00 -0300
Bolsistas do CNPq vencem Olimpíada Nuclear 2019
Um grupo de estudantes do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear, autarquia vinculada ao MCTIC, supervisionado pelo professor Amir Zacarias Mesquita, bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNPq), venceu a Olimpíada Nuclear 2019.Um grupo de estudantes do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), supervisionado pelo professor Amir Zacarias Mesquita, bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNPq), venceu a Olimpíada Nuclear 2019. Organizada pela World Nuclear University (WNU), a final da competição aconteceu no início de novembro, em Viena, na Áustria. A equipe brasileira vencedora contou com graduandos e pós-graduandos do CDTN, incluindo bolsistas do CNPq. Liderada por Vitor Fernandes de Almeida (Bolsista de mestrado do CNPq), a equipe contou, ainda, com as alunas Anna Flavia Peluso (bolsista de Iniciação Científica Tecnológica do CNPq), Edilaine da Silva (bolsista de mestrado do CNPq), Luciana Ribeiro (doutoranda), Nathalia Medeiros (Iniciação Científica).
Vencedores da Olimpíada Nuclear 2019 (Imagem: WNU / Divulgação)
Foram nove meses de trabalho da equipe vencedora. Para o líder do grupo, Vitor Almeida, a experiência foi de grande aprendizado. Para ele, vencer a Olimpíada Nuclear 2019 e mostrar os resultados internacionalmente só reforçam a importância do tema. "Sabemos que atualmente a comunicação ficou facilitada devido à Internet. Por outro lado, a quantidade de informações incorretas apenas se intensificou e muitos brasileiros não possuem o conhecimento básico sobre os usos das radiações em nossa sociedade. No nosso relatório, fomos capazes de concluir que o conhecimento público sobre os usos dia radiação está diretamente relacionado com o grau de aceitação da área. Foram 348 entrevistas realizadas pelo grupo, que resultaram na oportunidade de evidenciar a importância de uma comunicação clara, objetiva e de fácil compreensão", relata Almeida.
O professor Amir Mesquita, que supervisionou o trabalho, conta que os alunos foram bem-sucedidos em todas as etapas. Ao serem informados que estariam na final, na Áustria, os estudantes iniciaram uma vaquinha virtual para obter o recurso para toda equipe estar presente, uma vez que a organizadora WNU garantia apenas a presença do líder do grupo e do supervisor. Em diálogo com a Eletrobras Eletronuclear, A estadia das demais quatro integrantes foi viabilizada graças ao apoio da Eletronuclear. Mesquita externalizou seus agradecimentos ao professor Fernando Lameiras, coordenador do Programa de Pós-Graduação do CDTN; ao diretor do CDTN, Luiz Carlos Ladeira; e ao presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães.
A Olimpíada
Com o objetivo de abordar a comunicação pública eficaz em ciência e tecnologia nuclear, a Olímpiada Nuclear da WNU é uma oportunidade internacional para estudantes demonstrarem seus conhecimentos e habilidades em relação as aplicações das tecnologias nucleares no cotidiano, como forma de melhorar a qualidade de vida das pessoas.
A WNU é uma rede mundial de instituições de ensino e pesquisa envolvidas em usos pacíficos da energia nuclear. Os trabalhos foram julgados por um time de experts de diferentes nacionalidades. Os vencedores serão contemplados com um curso de curta duração da WNU, "The World Nuclear Industry Today".
A competição teve quatro fases e contou com a participação de 20 times de todas as partes do mundo. Entre os finalistas, estavam uma segunda equipe brasileira de alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, uma equipe estadunidense e outra chinesa.
Na primeira fase da competição internacional, os participantes foram desafiados a submeter um vídeo sobre algum aspecto de tecnologia da radiação. A fase 2 foi feita a partir de entrevistas orais que testavam os conhecimentos de tecnologias da radiação, habilidades comunicativas e motivações da equipe. Já a terceira fase consiste em um relatório sobre os resultados de uma pesquisa pública, realizada pelos participantes.
O vídeo intitulado "Usos da radiação em nossas vidas!" (Uses of Radiation in Our Lives!), enviado pela equipe brasileira para concorrer na primeira fase da competição abordou como a radiação é temida pelas pessoas e como isso se dá, principalmente, pela falta de informação sobre o assunto. O material produzido pela equipe está disponível no Youtube.
Já o relatório "Avaliação da aceitação e conhecimento da população brasileira em ciência e tecnologia nuclear" (Evaluation of the acceptance and knowledge of the Brazilian population on nuclear science and technology), produzido pela equipe, apontou dados sobre o conhecimento dos brasileiros em relação a tecnologias nucleares, dentre elas a dos radiofármacos, através de uma pesquisa feita pela equipe. De acordo com os resultados das pesquisas, 39% dos brasileiros entrevistados tinham pouco ou nenhum conhecimento sobre radiofármacos, e isso se deve, principalmente, ao fato de 77% dos participantes da pesquisa alegarem nunca terem feito procedimentos que utilizam dessa tecnologia.
O CDTN
O Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) é uma das Unidades de Pesquisa da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Localizado no campus universitário da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, bairro Pampulha, em Belo Horizonte, o CDTN atua na pesquisa e desenvolvimento, ensino (pós-graduação) e prestação de serviços na área nuclear e em áreas correlatas.
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Seg, 04 Nov 2019 14:08:00 -0300
1º Fórum Nacional de Importação para Pesquisa acontece esta semana
CNPq realiza, nesta semana, o 1º Fórum Nacional de Importação para Pesquisa, com o objetivo de analisar os impactos do Marco Legal de C&T e aprofundar as discussões sobre práticas de importação para pesquisa no Brasil. O evento será aberto nesta terça-feira, 5, com programação até o dia 6 de novembro, no auditório do CNPq,em Brasília, com transmissão ao vivo.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) realiza, nesta semana, o 1º Fórum Nacional de Importação para Pesquisa, com o objetivo de analisar os impactos do Marco Legal de C&T e aprofundar as discussões sobre práticas de importação para pesquisa no Brasil. O evento será aberto nesta terça-feira, 5, com programação até o dia 6 de novembro, no auditório do CNPq,em Brasília.
O fórum é destinado a pesquisadores e cientistas, ICTs e entidades privadas sem fins lucrativos, agências de fomento e empresas ligadas à tecnologia e inovação, além de servidores vinculados a instituições de ciência e tecnologia. Estão inscritas quase 200 pessoas para participar das palestras, mesas redondas e oficinas, que conterão com a presença de representantes do CNPq, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC), da Receita Federal, da Anvisa, do INMETRO, do SEBRAE e outros. A participação dos palestrantes é sem ônus para o CNPq.
As oficinas terão as seguintes temáticas:
- Desembaraço Aduaneiro
- Fechamento de Câmbio para importação para pesquisa
- Credenciamento e Revalidação pela Lei 8.010/1990
- Importação como um serviço prestado pelo CNPq e ICMS na importação de bens para pesquisa
O evento contará com transmissão ao vivo pelo link https://video.rnp.br/portal/transmission.action?idItem=57410
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Qui, 31 Out 2019 16:48:00 -0300
AWS e CNPq se unem para oferecer tecnologia para pesquisadores brasileiros
Amazon Web Services e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) se unem, com um acordo colaborativo, para oferecer créditos a pesquisadores brasileiros por meio do programa AWS Cloud Credits for Research. Será aberta chamada pública ainda este ano para selecionar pesquisadores.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), fundação vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), e a Amazon Web Services Inc. (AWS), uma empresa da Amazon.com (NASDAQ: AMZN) assinaram um acordo de cooperação para incentivo à pesquisa em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) no Brasil. Com este acordo, pesquisadores selecionados pelo CNPq, terão a oportunidade de utilizar créditos promocionais da AWS em projetos científicos em diversas áreas que utilizam serviços de computação em nuvem. A iniciativa faz parte do Programa AWS Cloud Credits for Research, conectando a AWS ao CNPq como parte do compromisso e investimento em educação e desenvolvimento tecnológico que a empresa realiza no país.
A cerimônia de assinatura aconteceu em Brasília com a presença do Diretor da AWS para Setor Público na América Latina, Caribe e Canadá, Jeffrey Kratz e do presidente do CNPq, João Luiz Azevedo. "É uma ação inovadora que será realizada por meio do apoio a projetos de pesquisa em CT&I com recursos não financeiros. Será um grande incentivo ao aprimoramento das pesquisas beneficiadas", afirmou Azevedo.
Jeffrey Kratz, diretor da AWS, à esquerda, e o presidente do CNPq, João Luiz Azevedo, assinam acordo de cooperação em Brasília. Foto: Marcelo Gondim/CNPq
A partir desse acordo, o CNPq lançará, ainda este ano, uma chamada pública para selecionar pesquisadores de projetos de CT&I, em diversas áreas. Uma vez selecionado, cada projeto terá acesso a serviços em nuvem em áreas inovadoras como Machine Learning, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. "A AWS celebra com o CNPq a disponibilização¿ de serviços que operam como ferramentas estratégicas para a inovação no Brasil", compartilha Jeffrey Kratz, Diretor da AWS para Setor Público na América Latina, Caribe e Canadá. "Há oito anos, escolhemos o Brasil para nossa primeira região de serviços em nuvem na América Latina. Seguimos acreditando no potencial inovador que vemos nos mais diversos usos dos serviços em nuvem, em todas as regiões do país", complementa o executivo.
Os candidatos que receberão os créditos promocionais deverão primeiro apresentar, em sua proposta ao CNPq, uma estimativa dos seus custos com a computação em nuvem. Para este cálculo, a AWS oferece de forma gratuita a ferramenta AWS Simple Monthly Calculator , utilizada para criar estimativas de custos dos serviços em nuvem, que são cobrados de acordo com o uso.
Para cada projeto selecionado serão disponibilizados até US$ 15.000,00 em créditos promocionais da AWS, que devem ser utilizados em serviços de computação em nuvem da companhia, em até 12 meses partir da data de emissão dos créditos. Este benefício faz parte do Programa AWS Cloud Credits for Research, apoia pesquisadores que querem:
1. Criar aplicações, software ou ferramentas de ciência como um serviço hospedados na nuvem e disponíveis publicamente para facilitar tanto sua própria pesquisa futura quanto a de sua comunidade.
2. Executar testes de prova de conceito ou de benchmark que avaliem a eficácia da migração de cargas de trabalho científicas ou conjuntos de dados abertos para a nuvem.
3. Treinar uma comunidade mais ampla no uso da nuvem para cargas de trabalho científicas por meio de workshops ou tutoriais.
Os créditos da AWS foram criados para ajudar profissionais de tecnologia, empreendedores e pesquisadores no início de suas jornadas com a computação em nuvem, para que eles possam experimentar, testar e aprender com serviços como banco de dados, machine learning e inteligência artificial, ou soluções para internet das coisas.
Com milhões de clientes ativos em todo mundo, a AWS oferece 165 serviços de computação em nuvem, com recursos completos para computação como armazenamento, redes, analítica, aprendizado de máquina e inteligência artificial, internet das coisas, cibersegurança, realidade virtual e aumentada (VR e AR), mídia e desenvolvimento, implantação e gerenciamento de aplicativos.
Sobre o CNPq
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é a maior agência brasileira de fomento à pesquisa científica e tecnológica. Vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), tem como principais atribuições apoiar projetos de pesquisa nas mais diversas áreas do conhecimento e incentivar a formação de pesquisadores brasileiros. Criado em 1951, desempenha papel primordial na formulação e condução das políticas de ciência, tecnologia e inovação. Sua atuação contribui para o desenvolvimento nacional e o reconhecimento das instituições de pesquisa e pesquisadores brasileiros pela comunidade científica internacional. Saiba mais em www.cnpq.br
Sobre a Amazon Web Services
Há 13 anos, a Amazon Web Services é a plataforma em nuvem mais abrangente e líder no mundo. A AWS oferece mais de 165 serviços completos para computação, armazenamento, banco de dados, networking, analytics, robótica, machine learning e inteligência artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), mobile, segurança, hibridização, realidade virtual e realidade aumentada (VR e AR), mídia, e desenvolvimento de aplicações, deployment e gerenciamento de 69 zonas de disponibilidade (AZ) em 22 regiões geográficas em todo o mundo, abrangendo EUA, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Região Administrativa Especial de Hong Kong, Índia, Irlanda, Japão, Coréia, Oriente Médio, Singapura, Suécia e Reino Unido. Os serviços da AWS contam com a confiança de milhões de clientes ativos em todo o mundo ¿ incluindo as startups que mais crescem no mercado, as maiores corporações e principais órgãos governamentais ¿ para viabilizar suas infraestruturas, agilizá-las e reduzir custos. Para saber mais sobre a AWS, acesse aws.amazon.com.
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Sex, 25 Out 2019 15:04:00 -0300
Pesquisadora do CNPq é homenageada e toma posse como presidente da Aciesp
A nova diretoria da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp) tomou posse no último dia 18 e tem como sua presidente a pesquisadora Vanderlan Bolzani, professora do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (IQ-Unesp) e bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).A nova diretoria da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp) tomou posse no último dia 18 e tem como sua presidente a pesquisadora Vanderlan Bolzani, professora do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (IQ-Unesp) e bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Vanderlan é, ainda, membro do Conselho Superior da FAPESP e vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
O novo desafio começa após uma sequência de homenagens que Vanderlan recebeu no último mês. Em setembro, a professora foi homenageada pelo British Council em evento de reconhecimento a mulheres cientistas de destaque no mundo, junto com outras duas cientistas brasileiras: as professoras Maria Zaira Turchi (atualmente diretora do Departamento de Infraestrutura de Pesquisa e Políticas de Formação e Educação em Ciência do MCTIC) e Márcia Barbosa (diretora da Academia Brasileira de Ciências). Além disso, Vanderlan recebeu, às vésperas da posse na Aciesp, uma homenagem da Chemical Abstracts Service (CAS), uma divisão da Sociedade Americana de Química (American Chemical Society) em premiação da instituição que homenageia mulheres pesquisadoras de excelência na área da Química. "Faço parte da comissão julgadora dessa premiação e fui surpreendida com a homenagem da CAS. Foi uma surpresa e me deixou muito emocionada", disse a professora.
Profª Varderlan (à direita) em homenagem que recebeu da Chemical Abstracts Service (CAS) da Sociedade Americana de Química. Foto: Divulgação.
À frente da Aciesp, Vanderlan tem como vice-presidente o professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP), também bolsista PQ do CNPq, Paulo Artaxo, e como diretor executivo, o professor do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP) e bolsista PQ do CNPq, Adriano D. Andricopulo. A nova diretoria prevê ações articuladas com o poder público com o objetivo de subsidiar a elaboração de políticas de interesse do Estado, introduzir jovens pesquisadores aos seus quadros e captar recursos de parceiros públicos e privados para a realização de atividades diversas, entre elas um congresso anual em que serão discutidos temas de grande impacto na sociedade.
Vanderlan explica que a nova diretoria tem também como missão colocar em prática algumas ações que possam, além de expandir o papel da Aciesp, fortalecer o trabalho realizado pelas Diretorias anteriores. "Vamos fazer uma reestruturação administrativa e financeira. Queremos angariar mais sócios institucionais, além de aumentar o número de membros. A captação de recursos de sócios institucionais é uma fonte de verba na Academia Brasileira de Ciências (ABC) e nas academias de ciências de todo o mundo", explica.
A presidente eleita também conta que está nos planos da nova diretoria a criação de um Congresso Anual da Aciesp para discutir os avanços da ciência mundial, nacional e paulista. Segundo ela, esse congresso, que deverá contar com a presença de Prêmios Nobel convidados e será o primeiro tijolo de uma Reunião de Nobel de São Paulo, com um olhar para o continente americano, principalmente para a América Latina. "Isto é um sonho que acredito que podemos realizar no Estado de São Paulo. Esta ação demandará muito trabalho e organização, mas, vale apena investir, pelo que representará para os jovens talentos do Brasil e o continente Latino Americano", comenta Bolzani.
A questão das mulheres na ciência também é apontada pela professora como um desafio ainda a ser percorrido e está na pauta das ações da nova gestão. Segundo ela, são necessárias políticas públicas que mudem os ambientes escolares e estimule mudanças nos ambientes sociais para que as mulheres sejam mais estimuladas a entrarem no campo científico. Vanderlan aponta, ainda, o aumento da desigualdade entre homens e mulheres no topo da carreira. "Quanto mais ascenção ao topo das carreiras, menos mulheres", diz. Ela mesma precisou enfrentar vários obstáculos para chegar ao lugar de destaque que hoje ocupa. Paraibana, Vanderlan mudou-se para São Paulo aos 22 anos para fazer o mestrado no IQ-USP. E desafiou vários preconceitos para alcançar as conquistas em sua carreira. "Tive que ser ousada", afirma.
Divulgação Científica
Vanderlan acredita que o desafio da ciência hoje é melhorar a comunicação com a sociedade que, mesmo sendo beneficiada diariamente com resultados de pesquisas, não consegue reconhecer, muitas vezes, esse benefício. "A sociedade precisa estar do lado da ciência se quiser que o Brasil avance", aponta. E conclui: "a ciência tem que ser uma política de Estado, não de governos".
Nesse sentido, a professora pretende também investir em divulgação científica. "Uma das ações que queremos realizar, além de alavancar a visibilidade da Academia, é um congresso anual ACIESP para discutir os últimos avanços da ciência", conta.
Por fim, a pesquisadora ressalta a importância do CNPq para a ciência brasileira. Ela afirma que a agência "é um patrimônio de ciência e tecnologia do país". "Sua história mudou a cara da ciência no Brasil e fez o país ser respeitado mundialmente", completou.
Com informações da Agência FAPESP e Jornal da Ciência da SBPC
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Sex, 18 Out 2019 09:36:00 -0300
MCTIC exibe a Avenida da Ciência - Mundo MCTIC na SNCT em Brasília
CNPq apresentará pesquisas sobre o cerrado no âmbito do Programa PELD, com jogos interativos e muita informação. O evento acontece de 21 a 27 de outubro, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília.A partir desta segunda-feira (21), o Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília, recebe a Avenida da Ciência - Mundo MCTIC, uma exposição que reúne todas as entidades vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) em um espaço interativo com o objetivo de mostrar a ciência que é feita no Brasil. O evento, que inclui a Avenida da Ciência, será parte integrante da 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), o maior evento de divulgação científica do país.
Com mais de 180 expositores e 21 mil m² de área, os visitantes poderão se aproximar do que é feito no dia-a-dia da ciência, com a reprodução de experimentos, equipamentos das Forças Armadas como tanques e um caça da Força Aérea, estúdios de rádio e TV e muitas outras atrações.
"A proposta desse ano para o evento será a mais brilhante que já vimos", diz o coordenador-geral de Popularização da Ciência do MCTIC, Ivo Leite. "Teremos um palco com vista de 360 graus e muitas oficinas distribuídas pelo espaço do pavilhão". A ideia, afirma o coordenador, é que a população de Brasília abrace a SNCT parte da cidade. Para isso, os institutos de pesquisa, entidades vinculadas ao MCTIC e suas secretarias prepararam também um ciclo de palestras que acontecem durante toda a semana do evento.
As oficinas de construção de foguetes e de robótica são destaques na programação. Para participar, os visitantes devem levar duas garrafas PET vazias de 2L e de 500 ml para essas oficinas, respectivamente.
O evento, que vai até o dia 27 de outubro, é realizado pelo MCTIC em parceria com as secretarias de Ciência e Tecnologia e Educação do Governo do Distrito Federal. A entrada é gratuita e o evento estará aberto das 9h às 20h de segunda a sábado e domingo das 10h às 17h. Confira a programação clicando aqui.
O cerrado e a ciência
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) levará para o evento um pouco das pesquisas sobre o cerrado realizadas pelo projeto PELD Brasília, coordenado pela Professora da Universidade de Brasília (UnB), Mercedes Bustamante. O projeto é apoiado pelo CNPq/MCTIC há 20 anos por meio do Programa Brasileiro de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD) de fomento a pesquisas que estudam os ecossistemas brasileiros, sua biodiversidade, processos naturais e os efeitos de impactos da ação do homem e de mudanças climáticas a que estão sujeitos.
No estande do CNPq, serão apresentados maquete tátil e quebra-cabeça da bacia hidrográfica do cerrado, informativos sobre o cerrado, jogos interativos para crianças e adolescentes e outras atividades lúdicas para ensinar sobre o bioma e sua preservação.
O PELD Brasília- Área de Proteção Ambiental Gama Cabeça de Veado (AGCV) foi criado em 1999 e é centralizado em estudos ecológicos de média e longa duração nas áreas de preservação que constituem a APA Gama e Cabeça de Veado: Reserva Ecológica do IBGE, Fazenda Experimental Água Limpa e Estação Ecológica do Jardim Botânica de Brasília.
No sítio PELD-AGCV são abordados os principais problemas relacionados à conservação e uso da biodiversidade e recursos naturais do Cerrado e encontra-se dividido em dois eixos em função dos ambientes considerados: 1. ecossistemas terrestres e 2. ecossistemas aquáticos em áreas protegidas. São estudadas, entre outras, questões sobre monitoramento da diversidade de animais e ambientes aquáticos em função, respectivamente, de impactos como poluição sonora, luminosa e invasões biológicas em áreas protegidas e de variações sazonais.
SNCT 2019
O tema escolhido para esta edição da SNCT 2019 é "Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável. O evento conta com milhares de atividades realizadas por todo o país, com o objetivo de popularizar a ciência e motivar crianças e jovens para a prática científica.
A semana é realizada pela Coordenação de Popularização da Ciência do MCTIC em parceria com secretarias estaduais e municipais, agências de fomento, espaços científico-culturais, instituições de ensino e pesquisa, sociedades científicas, escolas, órgãos governamentais, empresas de base tecnológica e entidades da sociedade civil de todo o país. Representantes de instituições interessadas em participar da SNCT já podem se cadastrar no site do evento: https://semanact.mctic.gov.br/
Em julho foi publicada a Chamada Púbica CNPq/MCTIC nº 09/2019, com um valor total de R$ 5 milhões para apoiar projetos relacionados à SNCT. A Chamada conta com duas linhas de apoio: Linha A - projetos estaduais: valor de R$ 100.000,00 e número mínimo de municípios atendidos; e Linha B - projetos intermunicipais: valor de R$ 20.000,00 e mínimo de dois municípios abrangidos. Em 2018, foram apoiados 198 projetos em todo o país. Foram alcançados 1.506 municípios brasileiros, nos quais 1.594 instituições desenvolveram mais de 94 mil atividades.
Estabelecida por decreto em 2004, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia é uma das ferramentas mais importantes do MCTIC para promover a popularização da ciência no país. A SNCT tem o objetivo de aproximar a Ciência e Tecnologia da população, promovendo eventos que reúnem centenas de instituições com o objetivo de de realizarem atividades de divulgação científica em todo o País. A ideia é criar uma linguagem acessível à população, com soluções criativas que estimulem a curiosidade e motivem a população a discutir as implicações sociais da Ciência, além de aprofundarem seus conhecimentos sobre o tema.
O tema da SNCT 2019 vai trazer ao debate o potencial para o uso sustentável de uma de suas maiores riquezas do Brasil, a biodiversidade. Fomentar o trabalho consciente e social da ciência e tecnologia vai ampliar o alcance do conhecimento do público sobre recursos naturais e sua preservação, além de divulgar o trabalho de pesquisadores e instituições ligadas aos tema.
A motivação para a escolha do tema se baseia, entre outros motivos, na busca pelo desenvolvimento sustentável do Brasil representada pela bioeconomia e na sua relação com a Agenda 2030, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU). A bioeconomia possui relação direta com ao menos 10 dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS): Fome Zero; Boa Saúde e Bem-Estar; Água Limpa e Saneamento; Energia Acessível e Limpa; Emprego Digno e Crescimento Econômico; Indústria, Inovação e Infraestrutura; Consumo e Produção Responsáveis; Combates as Alterações Climáticas; Vida Debaixo D'água; e Vida Sobre a Terra.
Com informações da ASCOM/MCTIC
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Qui, 10 Out 2019 14:41:00 -0300
Parceria internacional mapeia iniciativas sobre o Oceano Atlântico
Projeto internacional que visa aprimorar a cooperação de longo prazo em pesquisa e inovação na bacia do Atlântico, do Ártico ao Antártico, está colhendo informações para um mapeamento de ações existentes evolvendo questões relativas ao Oceano Atlântico. A iniciativa está inserida no âmbito do AANChOR que, no Brasil, tem como parceiros o CNPq, o MCTIC, o CGEE e o CONFAP.Projeto internacional que visa aprimorar a cooperação de longo prazo em pesquisa e inovação na bacia do Atlântico, do Ártico ao Antártico, está colhendo informações para um mapeamento de ações existentes evolvendo questões relativas ao Oceano Atlântico. A iniciativa está inserida no âmbito do AANChOR (All AtlaNtic Cooperation for Ocean Research and Innovation) que, no Brasil, tem como parceiros o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), o Ministério da Ciência, Inovações e Comunicações (MCTIC), o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP) e foi iniciado em setembro de 2018, com o objetivo de implementar a Declaração de Belém, assinada em 2017 entre o Brasil, a África do Sul e a União Européia. São 18 parceiros evolvidos, que contemplam, além do Brasil, a África do Sul, Portugal, Bélgica, Espanha, França, Alemanha, Argentina e Cabo Verde.
Para esse mapeamento, está disponível um questionário para levantamento das ações e iniciativas nacionais em curso focadas nos seguintes temas:
- WP3 - Formação e Desenvolvimento de Capacidades relacionadas ao Oceano
- WP4 - Transferência de Conhecimento para Inovação e Economia no Oceano
- WP5 - Padrões Comuns para Informação e Compartilhamentos de dados do Oceano
- WP6 - Educação e Conscientização sobre o Oceano
- WP7 - Convergência e Alinhamento de Iniciativas de Infraestrutura de P&I para o Oceano
As iniciativas podem representar uma gama ampla de atividades: desde cursos, estágios e projetos de pesquisa a campanhas temáticas e seminários, por exemplo. O público-alvo também pode compreender desde crianças a universitários, educação formal e toda a sociedade.
As respostas ao questionário ajudarão a obter detalhes e elencar projetos que trabalhem com as referidas temáticas, nos variados campos das Ciências do Mar, bem como as necessidades de apoio à pesquisa e às ações com foco marinho, e também as lacunas de conhecimento. Isso nos permitirá considerar o apoio e o fomento à construção de futuras iniciativas em rede em todo o Oceano Atlântico, incluindo o intercâmbio de experiências exitosas entre os países que fazem parte da AANChOR e a estruturação de cooperações multilaterais nas áreas de interesse deste Projeto, de forma mais embasada, inovadora e equilibrada.
Após a conclusão do levantamento, informações sobre os diversos projetos poderão ser disponibilizadas no website, atualmente em construção, da All Atlantic Ocean Research Community, para benefício de todos e com a devida autorização, no endereço https://www.allatlanticocean.org/main
Acesse aqui o questionário.
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Qui, 10 Out 2019 14:28:00 -0300
Parceria internacional inicia mapeamento de iniciativas existentes sobre o Oceano Atlântico
Projeto internacional que visa aprimorar a cooperação de longo prazo em pesquisa e inovação na bacia do Atlântico, do Ártico ao Antártico, está colhendo informações para um mapeamento de ações existentes evolvendo questões relativas ao Oceano Atlântico. A iniciativa está inserida no âmbito do AANChOR que, no Brasil, tem como parceiros o CNPq, o MCTIC, o CGEE e o CONFAP.Projeto internacional que visa aprimorar a cooperação de longo prazo em pesquisa e inovação na bacia do Atlântico, do Ártico ao Antártico, está colhendo informações para um mapeamento de ações existentes evolvendo questões relativas ao Oceano Atlântico. A iniciativa está inserida no âmbito do AANChOR (All AtlaNtic Cooperation for Ocean Research and Innovation) que, no Brasil, tem como parceiros o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), o Ministério da Ciência, Inovações e Comunicações (MCTIC), o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE ) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP) e foi iniciado em setembro de 2018, com o objetivo de implementar a Declaração de Belém, assinada em 2017 entre o Brasil, a África do Sul e a União Européia. São 18 parceiros evolvidos, que contemplam, além do Brasil, a África do Sul, Portugal, Bélgica, Espanha, França, Alemanha, Argentina e Cabo Verde.
Para esse mapeamento, está disponível um questionário para levantamento das ações e iniciativas nacionais em curso focadas nos seguintes temas:
WP3 - Formação e Desenvolvimento de Capacidades relacionadas ao Oceano
WP4 - Transferência de Conhecimento para Inovação e Economia no Oceano
WP5 - Padrões Comuns para Informação e Compartilhamentos de dados do Oceano
WP6 - Educação e Conscientização sobre o Oceano
WP7 - Convergência e Alinhamento de Iniciativas de Infraestrutura de P&I para o Oceano
As iniciativas podem representar uma gama ampla de atividades: desde cursos, estágios e projetos de pesquisa a campanhas temáticas e seminários, por exemplo. O público-alvo também pode compreender desde crianças a universitários, educação formal e toda a sociedade.
As respostas ao questionário ajudarão a obter detalhes e elencar projetos que trabalhem com as referidas temáticas, nos variados campos das Ciências do Mar, bem como as necessidades de apoio à pesquisa e às ações com foco marinho, e também as lacunas de conhecimento. Isso nos permitirá considerar o apoio e o fomento à construção de futuras iniciativas em rede em todo o Oceano Atlântico, incluindo o intercâmbio de experiências exitosas entre os países que fazem parte da AANChOR e a estruturação de cooperações multilaterais nas áreas de interesse deste Projeto, de forma mais embasada, inovadora e equilibrada.
Após a conclusão do levantamento, informações sobre os diversos projetos poderão ser disponibilizadas no website, atualmente em construção, da All Atlantic Ocean Research Community, para benefício de todos e com a devida autorização, no endereço https://www.allatlanticocean.org/main
Acesse aqui o questionário.
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Ter, 08 Out 2019 17:23:00 -0300
Nota de esclarecimento
Em relação à matéria "CNPq gasta R$ 1,43 milhão por mês com aluguel mesmo tendo prédio próprio vazio", publicada nesta terça-feira, 8, no site do jornal O Globo (https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/cnpq-gasta-143-milhao-por-mes-com-aluguel-mesmo-tendo-predio-proprio-vazio-24003042), informamos que, assim como foi apresentado em nota enviada ao jornalista na segunda-feira, o custo ao CNPq com despesas relativas ao prédio ocupado atualmente pela agência é de R$ 744 mil mensais.
Esse valor é resultado de sucessivas negociações com a proprietária do prédio, realizadas nos últimos dois anos, que reduziram o valor contratado do aluguel para R$ 984,5 milhões e transferiram à proprietária os custos anteriormente arcados com o CNPq, tais como gastos com benfeitorias e manutenções prediais, como a instalação de usina fotovoltaica que proporciona economia estimada em cerca de 20% na despesa de energia elétrica deste Conselho, os gastos com brigada de incêndio, manutenção de ar condicionado e dos elevadores.
Informamos, ainda, que a mudança da sede do CNPq foi uma necessidade, à época, de otimizar os custos redundantes com infraestrutura e a logística, tendo em vista que a agência ocupava, concomitantemente, três diferentes edifícios em Brasília, sendo que apenas um era de propriedade do CNPq e, portanto, isento de aluguel.
Desde o início do governo, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) tem estudado todas as possibilidades de redução de despesas do ministério que beneficiem o governo como um todo. Entre elas, a possibilidade de aproveitamento de espaços nos blocos do MCTIC, na Esplanada dos Ministérios, que resultou, por exemplo, na cessão de um espaço que não seria aproveitado por nossas unidades, em função do tamanho, para utilização pelo Ministério da Infraestrutura. A redução do pagamento de aluguel das unidades vinculadas também é um dos focos para a diminuição de despesas.
Além disso, O MCTIC está atualizando o projeto de engenharia existente, dentro dos trâmites da administração pública, visando a reforma do prédio da CLN 507 e, no âmbito do CNPq, está em andamento processo para iniciar uma Consulta Pública para identificar possibilidades para aquela propriedade que sejam ainda mais vantajosas ao CNPq, seja por permuta de edifício, construção de nova sede própria, ou outra negociação de interesse ao erário.
Reforçamos que qualquer redução de custos nesse contexto otimiza o gasto público com as atividades meio, aumentando a capacidade administrativa do CNPq, mas não resulta, necessariamente, em uma maior capacidade orçamentária para ações de fomento à pesquisa, tendo em vista que são rubricas diferentes.
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Ter, 01 Out 2019 18:43:00 -0300
CNPq reúne 34 sítios PELD para avaliação dos projetos
CNPq reúne esta semana representantes dos 34 sítios do Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD) contemplados pela Chamada CNPq/Capes/FAPs/BC-Fundo Newton/PELD nº 15/2016. O encontro, aberto na manhã desta terça, visa ao acompanhamento e à avaliação dos projetos e tem como tema principal a divulgação científica.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) reúne esta semana representantes dos 34 sítios do Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD) contemplados pela Chamada CNPq/Capes/FAPs/BC-Fundo Newton/PELD nº 15/2016. O encontro, aberto na manhã desta terça-feira (01), acontece na sede do CNPq e visa ao acompanhamento e à avaliação dos projetos e tem como tema principal a divulgação científica.
O objetivo da reunião é realizar uma análise detalhada do Programa e da atuação dos 34 sítios do PELD aprovados na Chamada 015/2016 no período de 2016 a 2019, prover a integração e cooperação dos sítios PELD, assim como o debate e o intercâmbio de ideias e experiências, contribuir para o aprimoramento da comunicação estratégica e da educação e divulgação científica, contribuir para o intercâmbio de métodos e resultados de pesquisa entre os coordenadores de sítios e apresentar os resultados das pesquisas e avanços do Programa aos parceiros da Chamada 015/2016 e do Programa.
O Diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde (DABS) do CNPq Carlos Pittaluga, falou da durabilidade do PELD, que tem mais de 20 anos de criação, e dos desafios para manter um Programa por tanto tempo como uma ação estratégica. Pittaluga reforçou a importância das parcerias para as Chamadas e para investir mais em temas estratégicos como o PELD. "Neste momento, a gente vai precisar mais do que nunca de parceiros. E mais do que nunca, investir em temas estratégicos como esse. É muito estratégico, por qualquer ângulo que se observe. Para a sociedade, a economia e para o próprio meio ambiente. Não tem como escapar da palavra estratégica", concluiu.
O Diretor do CNPq, Carlos Alberto Pittaluga (ao centro), fala na abertura do evento, que reúne os 34 sítios PELD. Foto: Marcelo Gondim/CNPq
Participam da reunião os membros do Comitê Científico do PELD, coordenadores de sítios PELD, representantes do Ministéria da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP) e FAPS parceiras, do Fundo Newton e Conselho Britânico, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), IBAMA, da Fundação Grupo Boticário, além de gestores das unidades de conservação, gestores e analistas do CNPq.
Durante o evento, que acontece até a quarta-feira, dia 2, haverá apresentação dos resultados parciais por meio de pôsteres, mesas-redondas sobre os desafios e perspectivas da pesquisa ecológica de longa duração e sobre a pesquisa socioecológica no âmbito do PELD, além de exposição de materiais e oficinas de divulgação científica. Veja aqui a programação completa.
O evento conta com sessão de pôsteres para apresentação dos resultados os projetos. Foto: Marcelo Gondim/CNPq
SOBRE A CHAMADA
Foram aprovadas 34 propostas de sítios PELD, abrangendo pesquisas em ecossistemas distribuídos nos biomas brasileiros: Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Campos Sulinos e Bioma Costeiro/Marinho.
O objetivo é apoiar projetos de pesquisa que abrangem um amplo escopo de assuntos, como por exemplo, mudanças climáticas, perda, fragmentação e degradação de ambientes naturais, invasão de espécies, assim como ações de conservação ou restauração de ecossistemas nativos.
O PELD
O Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração - PELD foi criado em 1997, quando foi lançado o primeiro edital.
Os sítios PELD são áreas de referência para a Pesquisa Ecológica no Brasil. Localizam-se nos mais diversos ecossistemas do país, incluindo áreas preservadas e não-preservadas, onde são desenvolvidos estudos os mais diversos no tema da Ecologia, desde longas séries temporais de dados sobre os ecossistemas e suas biotas associadas, até pesquisas temáticas de menor duração. Os sítios PELD tem papel destacado na formação de recursos humanos especializados (nível de pós-graduação, principalmente), constituindo pólos de nucleação de grupos de pesquisa.
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Sex, 27 Set 2019 20:20:00 -0300
CNPq informa o pagamento das bolsas no mês de outubro
CNPq informa aos seus bolsistas que o pagamento das bolsas vigentes, referente ao mês de setembro está assegurado. Em função do esforço do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, foi autorizado, pelo Ministério da Economia, o limite de crédito necessário para esse pagamento.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) informa aos seus bolsistas que o pagamento das bolsas vigentes, referente ao mês de setembro, está assegurado. Em função do esforço do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, foi autorizado, pelo Ministério da Economia, o limite de crédito necessário para esse pagamento.
A autorização foi publicada por meio do Decreto 10.028, de 26 de setembro de 2019, sendo que a autorização para o empenho dos recursos no pagamento das bolsas chegou ao CNPq na tarde desta sexta-feira. Os recursos que estão sendo utilizados neste caso são resultado de remanejamento do orçamento do próprio CNPq da rubrica de fomento para a de bolsas, e que estavam contingenciados. A presente liberação é fruto do esforço direto do Ministro Marcos Pontes para solucionar parte do déficit orçamentário da agência para o ano de 2019. Atualmente, o CNPq conta com cerca de 80 mil bolsas ativas.
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Qua, 25 Set 2019 10:10:00 -0300
Inova Talentos lança chamada pública para projetos de inovação
A chamada apoiará projetos de inovação de empresas, institutos e órgãos de governo. O programa já atendeu 635 empresas e concedeu 1.756 bolsas a universitários, graduados, mestres e doutores. Desde 2013, quando o Inova foi criado, 60% dos bolsistas participantes foram contratados pelas empresas.O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram nova chamada pública para o programa Inova Talentos. O edital é voltado para empresas, institutos de ciência e tecnologia (ICTs), órgãos de governo e entidades do terceiro setor interessados em contar com bolsistas para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I). Os projetos poderão ser apresentados a partir do dia 7 de outubro, no site http://www.portaldaindustria.com.br/inovatalentos.
Os projetos aprovados serão contemplados com bolsas do CNPq a serem custeadas pelas instituições proponentes. O objetivo é que graduandos e graduados, mestres e doutores, realizem atividades de PD&I nas instalações dessas instituições. Dessa forma, os interessados serão responsáveis pelo custeio do bolsista durante o período de capacitação supervisionada. Os recursos serão captados e centralizados pelo IEL/NC e repassados ao CNPq. Assim, o CNPq não disponibilizará recursos financeiros próprios na execução deste Programa.
Ao longo de três anos, a chamada permanecerá aberta em fluxo contínuo para interessados em contar com a parceria do Inova Talentos em projetos de PD&I. As empresas aprovadas receberão bolsistas selecionados e capacitados pelo IEL, que levará em conta o perfil de cada projeto no momento da escolha do talento. O programa é voltado para universitários, graduados, mestres e doutores.
CONTRATAÇÕES - No último dia 2 de agosto, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, comunicou a renovação, até 2024, do acordo com o CNPq para o programa Inova Talentos. O programa acumula resultados expressivos no desenvolvimento de projetos de inovação, com apoio de jovens talentos, em 19 unidades da Federação.
Desde 2013, quando foi criado, o Inova Talentos já atendeu 635 empresas e 987 projetos aprovados, dos quais 754 finalizados e 233 em execução, além de 1.756 bolsas concedidas. No total, 60% dos bolsistas participantes dos projetos foram contratados pelas empresas.
O INOVA TALENTOS - O programa incentiva a indústria e universidades a transformarem pesquisas em negócios, produtos e serviços. Cabe ao IEL selecionar bolsistas para atuarem em projetos PD&I com o apoio de consultoria por parte de especialistas da instituição.
Em um primeiro momento, o programa seleciona projetos de inovação das empresas e institutos interessados em receber profissionais. Em seguida, os bolsistas se candidatam a receber bolsas para acompanhar e desenvolver, durante um ano, o projeto de inovação aprovado pelo programa.
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Seg, 23 Set 2019 14:23:00 -0300
Brasil tem participação recorde na terceira chamada conjunta em CT&I dos BRICS
A cooperação científica entre os países do BRICS - bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - está atraindo cada vez mais o interesse dos cientistas do bloco. Essa é uma das conclusões da 5ª Reunião de Agências de Fomento à CT&I dos BRICS, na semana passada, em Paulínia - SP.Na avaliação do grupo de trabalho, a cooperação em ciência, tecnologia e inovação está cada vez mais fortalecida no blocoA cooperação científica entre os países do BRICS - bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - está atraindo cada vez mais o interesse dos cientistas do bloco. Essa é uma das conclusões da 5ª Reunião de Agências de Fomento à CT&I dos BRICS, finalizada no último dia 17, em Paulínia - SP. Além disso, a participação do Brasil nos projetos conjuntos do bloco foi recorde na última chamada realizada. O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) participou da delegação brasileira na reunião, que faz parte da agenda da 7ª Reunião Ministerial de Ciência, Tecnologia e Inovação dos BRICS.
Durante o encontro, o secretariado do grupo de trabalho apresentou uma análise detalhada dos projetos submetidos na terceira chamada conjunta para projetos de pesquisa, lançada em abril deste ano. Com 13 áreas prioritárias, a chamada teve 331 propostas submetidas, das quais 33 foram aprovadas para financiamento pelas agências do bloco.O coordenador de Cooperação Internacional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Lélio Fellows, destacou que a presença do Brasil em projetos conjuntos aumentou. "Das três chamadas, esta será a que vai ter mais projetos em geral e a que terá mais projetos com participação brasileira", disse. Dos 33 projetos aprovados, 18 vão ter participação brasileira. "Parece que são poucos projetos, mas é uma das cooperações mais promissoras que temos na área de ciência e tecnologia. "Também é importante destacar que os projetos aprovados cobriram quase todas as áreas prioritárias, e a participação do Brasil nas três chamadas e garante a continuidade da cooperação. "Isso consolida uma boa relação no arranjo do BRICS", afirmou o coordenador, que integrou a delegação brasileira.As delegações avaliaram que nos últimos anos foi possível observar a formação de uma identidade científica própria do BRICS, com crescente interesse no programa de cooperação, reforçado pelo financiamento constante dos 5 países. A chamada-piloto em 2016 recebeu 320 propostas em 10 áreas temáticas; a segunda chamada em 2017 recebeu 462 propostas em 6 áreas. O lançamento de sucessivas chamadas permitiu o interesse continuado no programa.O grupo de trabalho fez uma avaliação do ciclo-piloto de cinco anos e já iniciou a discussão para o lançamento do próximo ciclo. Segundo o coordenador-geral de Cooperação Multilateral do MCTIC, Carlos Matsumoto, a próxima chamada deve ser lançada no final de 2020. "Pudemos concluir os projetos, fazer um balanço das chamadas anteriores e projetar como será a do ano que vem."AgendaCom a conclusão da 5ª Reunião das Agências de Fomento à C,T&I do BRICS, o documento final será encaminhado para apreciação na 9ª Reunião de Altos Funcionários de Ciência, Tecnologia e Inovação do BRICS, que tem início nesta quarta-feira (18) . O encontro vai, entre outras atividades, debater a criação de um mecanismo permanente de gerenciamento e coordenação das atividades de C,T&I do bloco, avaliar o Plano de Trabalho do BRICS em C,T&I 2019-2022, os resultados da terceira chamada conjunta e tratar de assunto relacionados à Rede de Inovação dos BRICS (iBRICS).Além da reunião de alto nível com os ministros, que acontece na sexta-feira (20) a agenda inclui uma visita técnica ao Sirius, fonte de luz síncrotron de 4ª geração, em fase final de testes no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, instituto vinculado ao MCTIC. As resoluções e temas discutidos nas atividades preliminares serão apresentados na reunião de ministros e servirão de subsídio para o debate e a produção da declaração final do encontro. Após a leitura da declaração e do plano de trabalho, será realizada uma entrevista coletiva com jornalistas.BRICSO BRICS é o agrupamento formado por cinco grandes países emergentes - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Juntos, os BRICS representam 26,46% da área terrestre mundial, 42,58% da população mundial, 13,24% do poder de voto do Banco Mundial e 14,91% das quotas da FMI. Segundo as estimativas do FMI, os cinco países geraram 22,53% do PIB mundial em 2015 e contribuíram com mais de 50% do crescimento econômico mundial nos últimos 10 anos. No campo científico e tecnológico, os BRICS contribuem com 17% do investimento global em P&D e com 27% dos artigos científicos publicados nos periódicos internacionais.Além dos encontros presidenciais (cúpula e encontro informal à margem do G20), o BRICS organiza, por meio de sua presidência rotativa, cerca de 100 reuniões anuais, são realizadas 15 reuniões em nível ministerial nas áreas de Relações Exteriores, Finanças, Saúde, Comércio, Agricultura, Comunicações, Ciência, Tecnologia e Inovação, entre outros, e dezenas de encontros de altos funcionários, eventos técnicos, bem como reuniões nas áreas de cultura, educação e esporte.Ao longo de 2019, o Brasil exercerá a presidência de turno do BRICS. A ênfase da presidência brasileira será na promoção de ciência, tecnologia e inovação; da economia digital; do aumento dos contatos entre o setor produtivo e o NDB; e no reforço da cooperação no combate a crimes transnacionais. Além disso, estão programados dezenas de eventos acadêmicos, esportivos, culturais e artísticos ao longo de todo o ano.
Fonte: ASCOM/MCTIC
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Ter, 17 Set 2019 14:58:00 -0300
Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2018 divulga lista de vencedores
No total, cinco trabalhos serão premiados e outros seis receberão menção honrosa, em cerimônia agendada para o dia 31 de outubro, em Brasília. Os trabalhos escolhidos foram realizados no Brasil, no Uruguai e na Argentina e têm como temas questões ligadas à agricultura 4.0, Internet das Coisas, indústria têxtil, entre outros.A comissão julgadora do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia selecionou os vencedores da edição 2018, que teve como tema Indústria 4.0.
No total, cinco trabalhos serão premiados e outros seis receberão menção honrosa, em cerimônia agendada para o dia 31 de outubro, em Brasília. Os trabalhos escolhidos foram realizados no Brasil, no Uruguai e na Argentina e têm como temas questões ligadas à agricultura 4.0, Internet das Coisas, indústria têxtil, entre outros.
Segundo o secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Paulo Alvim, os trabalhos passaram por uma avaliação muito criteriosa. "A qualidade das pesquisas é inquestionável. Esses pesquisadores devem ser motivo de orgulho para seus países", afirma.
Alvim acredita que a iniciativa é uma forma de valorizar o trabalho daqueles que se dedicam à ciência e a tecnologia - desde estudantes do ensino médio e técnico até pesquisadores sênior - buscando soluções inovadoras para melhorar a vida da população. "Além de reconhecer e premiar os pesquisadores, o Prêmio Mercosul também cumpre um importante papel de estimular a produção científica direcionada às necessidades da população dos países que integram o bloco", avalia.
A iniciativa é patrocinada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); do Movimento Brasil Competitivo (MBC); do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva da Argentina; do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia do Paraguai; e do Ministério da Educação e Cultura do Uruguai.
O Prêmio
Instituído em 1997 pela Reunião Especializada em Ciência e Tecnologia do Mercosul (RECyT), o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia busca incentivar e reconhecer pesquisadores com estudos que apresentem potencial contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico da região. Além disso, contribui para o processo de integração dos países do bloco, por meio do estímulo à difusão das realizações e dos avanços científicos e tecnológicos.
Na edição passada, foram premiados cientistas do Brasil, da Argentina, da Venezuela e do Paraguai. Desde seu lançamento, o Prêmio Mercosul já recebeu mais de 2 mil trabalhos.
Confira a lista dos vencedores do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2018:
INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Vencedor: Vitor Emanoel Gonçalves Pereira: "Automatização do Cultivo Hidropônico como Solução às Demandas da Agricultura 4.0: Utilização da Internet das Coisas (IOT) e Serviços em Nuvem". Orientador: André Bellieny Roberto da Silva
Menção Honrosa: Dalila Vaine Siqueira: "Sistema de monitoramento empregando automação e internet das coisas para o tratamento biológico de efluente têxtil". Orientadora: Ana Elisa Stefani Vercelheze
ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO
Vencedor: Álvaro Cabrera: "Evaluación de las competencias necesarias para la trasformación 4.0 en el sector agropecuario: hacia un modelo holístico de implementación". Orientador: Daniel Jurburg Melnik
Menções Honrosas
Yago Daniel Souto: "Desenvolvimento de um estudo e construção de um bastão solar para obtenção de dados periódicos do solo". Orientador: Hidalyn Theodory Clemente Mattos de Souza
Martin Medina: "Expandiendo los límites de los negocios de las criptomonedas por medio del merged mining". Orientador: Esteban Mocskos
JOVEM PESQUISADOR
Vencedor: Thiago Gentil Ramires: "Previsão da invasão de plantas daninhas em cultivar de cana-de-açúcar usando imagem multiespectral"
Menção Honrosa: Gregório Couto Faria: "AI-brain: Dispositivo Polimérico Inteligente Aplicado à Agricultura 4.0"
PESQUISADOR SÊNIOR
Everton Castelão Tetila: "Uma abordagem de aprendizagem profunda para contagem automática de insetos-praga na soja". Orientador: Hemerson Pistori
Menção Honrosa: Jorge Otávio Trierweiler: "Avaliação, Diagnóstico e Manutenção de Controladores Preditivos na Indústria 4.0"
INTEGRAÇÃO
Vencedor: Marcelo Knörich Zuffo: "Família de Computadores de Placa Única para Plataforma Latino Americana de IoT e Indústria 4.0"
Menção Honrosa: Lucas Saldanha Ferreira: "Aplicação de visão computacional para automatização do processo de reconhecimento de placas de aço bruto"
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Sex, 06 Set 2019 17:26:00 -0300
CNPq lança aplicativo para celular
No processo de transformação digital e modernização dos sistemas, o CNPq lança uma nova ferramenta de comunicação que já está disponível para uso em aparelhos de celular. O aplicativo pode ser usado por todas as pessoas que possuem currículo cadastrado na Plataforma Lattes e os usuários poderão receber mensagens sobre chamadas, prazos, entre outros.No processo de transformação digital e modernização dos sistemas o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lança uma nova ferramenta de comunicação que já está disponível para uso em aparelhos de celular. O aplicativo pode ser usado por todas as pessoas que possuem currículo cadastrado na Plataforma Lattes e e os usuários poderão receber mensagens sobre novas chamadas públicas de pesquisa, prazo de inscrição, concessão de bolsas e auxílios, além de diversas outras interações. Com o aplicativo, será possível, também, acessar o Currículo Lattes e compartilhar suas informações.
O aplicativo já está disponível na Play Store (para o sistema operacional Android), e em breve estará, também, na Apple Store (para iPhones).
O aplicativo está disponível para download no Play Store e servirá como uma nova ferramenta de comunicação com o CNPq
Esta é a primeira versão do aplicativo que está em constante evolução para atendimento das necessidades dos usuários e já estão em desenvolvimento novas funcionalidades. Alguns desses aprimoramentos estão previstos para os próximos meses, tais como: edição do currículo Lattes a partir do App, classificar as mensagens (notícias, alertas, editais), marcar preferências por assunto (áreas do conhecimento) para receber comunicações e configurações de notificações, identificação de localização do usuário e mapas com localidades de instituições de ensino e outros locais relevantes, assinatura de termos de aceite de bolsa e projetos via mensagem, saldo do cartão pesquisador, notificação de resultados de processos de seleção de fomento, demonstrativo de IR para download ou compartilhamento, abertura de chamado no assistente virtual Lattes, chat para dúvidas, pesquisa com os usuários para novas funcionalidades, entre outros.
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Seg, 02 Set 2019 18:57:00 -0300
CNPq realiza 1º Fórum Nacional de Importação para Pesquisa
O CNPq abre as inscrições para o 1º Fórum Nacional de Importação para Pesquisa, com o objetivo de analisar os impactos do Marco Legal de C&T e aprofundar as discussões sobre práticas de importação para pesquisa no Brasil. O evento acontecerá nos dias 05 e 06 de novembro deste ano, no auditório do CNPq, em Brasília.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) abriu as inscrições para o 1º Fórum Nacional de Importação para Pesquisa, com o objetivo de analisar os impactos do Marco Legal de C&T e aprofundar as discussões sobre práticas de importação para pesquisa no Brasil. O evento acontecerá nos dias 05 e 06 de novembro deste ano, no auditório do CNPq,em Brasília.
O fórum é destinado a pesquisadores e cientistas, ICTs e entidades privadas sem fins lucrativos, agências de fomento e empresas ligadas à tecnologia e inovação, além de servidores vinculados a instituições de ciência e tecnologia. Na programação, estão previstas palestras, mesas redondas e oficinas, com a presença de representantes do CNPq, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC), da Receita Federal, da Anvisa, do INMETRO, do SEBRAE e outros. A participação dos palestrantes é sem ônus para o CNPq e os interessados deverão fazer inscrição gratuita por meio do formulário disponível aqui.
As oficinas terão as seguintes temáticas:
- Desembaraço Aduaneiro
- Fechamento de Câmbio para importação para pesquisa
- Credenciamento e Revalidação pela Lei 8.010/1990
- Transferência de bens importados por terceiros
- Importação como um serviço prestado pelo CNPq e ICMS na importação de bens para pesquisa
Confira a programação completa.