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Sex, 13 Jan 2023 16:32:00 -0300
Migração Portal
Acesse o novo Portal do CNPqDesde dezembro de 2020, o endereço do Portal do CNPq mudou para:
https://www.gov.br/cnpq
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Seg, 07 Dez 2020 12:31:00 -0300
Programa Ciência no Mar ganha mais recursos com adesão da Marinha
Parceria entre CNPq e Marinha proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões para 4 projetos da Chamada de apoio à Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões, recursos da Marinha e do MCTI.Parceria firmada entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Marinha do Brasil proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões à Chamada CNPq/MCTIC Nº 06/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar, com apoio a novos quatro projetos. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões em investimentos. Além da Marinha, os recursos serão investidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A chamada foi lançada com o objetivo de selecionar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação relacionados ao derramamento de óleo ocorrido a partir de agosto de 2019 na costa brasileira que visem contribuir significativamente para o Programa Ciência no Mar.
Nesta segunda, 07, às 14h, a Marinha realizará a 1ª Sessão Ordinária da Comissão Técnico-Científica para o Assessoramento e Apoio das atividades de Monitoramento e a Neutralização dos Impactos decorrentes da Poluição Marinha por Óleo e outros Poluentes na Amazônia Azul, com a participação do Presidente do CNPq, Evaldo Vilela. Saiba mais.
Veja aqui o resultado final completo.
Importância litorânea para o Brasil
O recente desastre de derramamento de óleo na costa brasileira em 2019 demonstrou a importância de ações públicas embasadas no melhor conhecimento científico disponível, a fim de que as iniciativas de remediação reduzam os prejuízos para a biodiversidade e para a saúde humana. Além disso, ressaltou a necessidade de evidências científicas na proposição de medidas que busquem a prevenção a novos acidentes que possam colocar em risco a qualidade de vida da ocupação humana ao longo da costa brasileira.
Estima-se que mais de 26% da população brasileira resida na zona costeira, sendo o litoral a área protagonista no histórico processo de ocupação do território nacional. A importância litorânea pode ser expressa pelo recorte federativo brasileiro: são 17 Estados e 274 Municípios defrontantes com o mar, e 16 das 28regiões metropolitanas existentes no País. O Brasil possui diversas ilhas costeiras, inclusive abrigando capitais (São Luís, Vitória e Florianópolis), além de ilhas oceânicas que representam pontos importantes do território nacional (Fernando de Noronha, o Arquipélago de São Pedro e Trindade e Martim Vaz, e o Arquipélago de Abrolhos).
Grande parte do comércio internacional, da exploração do petróleo, da atividade pesqueira e de turismo está relacionada com o mar brasileiro. Relevante também é a riqueza da biodiversidade marinha e costeira do País, que deve ser preservada como importante ecossistema para a manutenção da vida. Além disso, o Brasil possui 26,3% de sua Zona Econômica Exclusiva protegida dentro de unidades de conservação, que devem também ser pólos-modelo para medidas de conservação e uso sustentável.
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Qui, 26 Nov 2020 17:37:00 -0300
CNPq divulga resultado preliminar da Chamada nº 25/2020
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.
Esta chamada promove a redistribuição das bolsas retidas ao final de sua vigência no período do 1 de julho a 30 de dezembro de 2020, iniciando a diretriz de realinhamento da concessão de bolsas de pós-graduação à missão precípua do CNPq. Esta iniciativa, em concepção desde 2019, prevê uma transição gradual do sistema antigo de quotas de bolsas ao novo sistema de concessão por meio de projetos institucionais de pesquisa. Tais projetos são apresentados pelos programas de pós-graduação e aglutinam de forma global o direcionamento da pesquisa nos respectivos cursos. A concessão baseia-se numa avaliação de mérito dos projetos, feita por comitês de especialistas.
O resultado preliminar garante a manutenção de bolsas encerradas no período citado, na proporção prevista no item 5 da Chamada, em programas de pós-graduação estabelecidos. Além disso, houve entrada de novos programas no sistema. Os projetos são avaliados por mérito e são aprovados a partir de disponibilidade orçamentária do CNPq.Ressalta-se que não houve nenhuma redução de bolsas no sistema do CNPq; a mesma concessão anual de cerca de R$ 400 milhões em bolsas de mestrado e doutorado está mantida. Uma segunda chamada dessa natureza será lançada brevemente, considerando as bolsas a vencer no próximo semestre.
O CNPq informa que o período de interposição de recurso administrativo ao resultado preliminar é de 25 de novembro a 4 de dezembro de 2020.
Demanda
Do total de 1.595 propostas recebidas de Cursos de Mestrado, 380 são cursos que já contam com bolsas do CNPq e que possuem bolsas vencendo entre 1° de julho a 31 de dezembro de 2020, enquadrando-se nos itens 5.3.1 e 5.4.1 da Chamada. Outras 628 propostas são de Cursos de Mestrado que contam com bolsas do CNPq, mas que vencem a partir de janeiro de 2021. Já outros 587 Cursos de Mestrado, por sua vez, não contam, na atualidade, com o apoio do CNPq em bolsas de mestrado.
Dos Cursos de Doutorado que submeteram propostas à Chamada, 277 já contam com bolsas do CNPq e possuem bolsas vencendo no período de 1° de julho a 31 de dezembro de 2020; 483 possuem bolsas vencendo a partir de janeiro de 2021, e 794 são Cursos de Doutorado que não contam com o apoio do CNPq em bolsas de doutorado.
Veja aqui o resultado preliminar.
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Qui, 26 Set 2019 09:25:00 -0300
CNPq divulga resultado preliminar da SNCT
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga nesta quarta-feira, 25, o resultado preliminar do julgamento da Chamada CNPq/MCTIC Nº 09/2019 - SNCT 2019. Após essa divulgação, fica aberto um prazo de 10 dias para interposição de recursos.
Ao todo, foram aprovadas 161 propostas das 326 apresentadas no âmbito da seleção, sendo 38 para a Linha A (Projetos de Abrangência Estadual ou Distrital) e 123 para a Linha B (Projetos de Abrangência Intermunicipal), atendendo todos os estados brasileiros.
Os projetos visam à realização de atividades a serem realizadas durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em âmbito municipal, estadual/distrital e regional, como instrumento de melhoria da qualidade do ensino de Ciências (Ensino Fundamental I e II, Ensino Médio e Educação Tecnológica), com o objetivo de divulgar o conhecimento científico e tecnológico e popularizar a ciência no País.
Veja aqui a lista de projetos aprovados.
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Qua, 25 Set 2019 18:11:00 -0300
FAPDF e CNPq firmam parceria
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) assinaram um Protocolo de Cooperação Científica, Tecnológica e de Inovação para atuar em parceria na aplicação de políticas estratégicas de governo voltadas para o apoio, o fomento e a realização de programas e projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação.
O Presidente do CNPq, João Luiz de Azevedo, e a Vice-Presidente da FAPDF, Elisabete Lopes, ao lado de diretores da agência e da subsecretária de Políticas Públicas para as Mulheres do DF, Mariana Meirelles. Foto: Roberto Hilário/CNPq
"Estamos muito felizes com a celebração dessa parceria e acreditamos que esse protocolo proporcionará um salto de qualidade muito grande na atuação da FAPDF no fomento à CT&I e na busca pela ativação do ecossistema de inovação do DF, para propiciar desenvolvimento sustentável e eficaz para a região, com a geração de mais oportunidades para a comunidade", destacou a vice-presidente da FAPDF, Elisabete Lopes.
O presidente do CNPq, João Luiz de Azevedo, ratificou o potencial da parceria para o fomento à ciência, tecnologia, pesquisa e desenvolvimento do Distrito Federal. "Estamos muito felizes e poder participar desse projeto e apoiar a FAPDF na sua missão", destacou o gestor.
O Protocolo, que tem validade de três anos, com possibilidade de prorrogação automática por igual período, prevê uma série de ações, entre as quais a realização anual no DF da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia; co-financiamento de propostas para promoção de Feiras de Ciências e Mostras Científicas; implementação de projetos conjuntos de P&D&I; intercâmbio de pesquisadores, cientistas e técnicos; organização de seminários científicos e tecnológicos e simpósios, além de outras formas de cooperação científica e tecnológica.
Também participaram do ato de assinatura do protocolo pelo CNPq a diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais, Adriana Tonini, e o diretor de Cooperação Institucional, Vilson Rosa.
Mulheres na ciência - Além dos representantes da FAPDF e do CNPq, a agenda contou com a participação da subsecretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Mariana Meirelles, que representou a Secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Ela destacou a importância de ações integradas como a cooperação entre as duas entidades para incentivar e fomentar o acesso de meninas e mulheres às Ciências Exatas e ampliar, assim, as oportunidades no mercado de trabalho para as mulheres do Distrito Federal.
Fonte: Assessoria de Comunicação da FAPDF
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Ter, 24 Set 2019 13:29:00 -0300
Chamada SinBiose recebe apoio da FAPESP
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) anunciou o apoio à chamada do Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (SinBiose), lançada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em agosto. A instituição pretende co-financiar projetos selecionados e considerados meritórios pela FAPESP, sediados em instituições de pesquisa no Estado de São Paulo.
As propostas serão avaliadas conjuntamente pelo CNPq e pela FAPESP, tendo como base as etapas e critérios de avaliação definidos na Chamada SinBiose. Do lado de São Paulo, as propostas devem seguir as normas e condições da modalidade de fomento da FAPESP Auxílio à Pesquisa - Regular. Na parte a ser financiada pela FAPESP, o valor máximo de R$ 250 mil inclui o valor da Reserva Técnica.
O objetivo da Chamada CNPq/MCTIC nº 17/2019 é selecionar projetos interdisciplinares e inovadores, que demonstrem aderência ao conceito de Síntese Científica e contribuam para a missão do SinBiose e o prazo de submissão de propostas termina no próximo dia 30 de setembro.
Instruções para pesquisadores do Estado de São Paulo e mais informações sobre a chamada estão disponíveis em: www.fapesp.br/13390.
O CNPq preparou documento de perguntas frequentes para ajudar os interessados. Veja aqui.
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Qui, 19 Set 2019 10:19:00 -0300
Encontro reúne pesquisas em Unidades de Conservação
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) participou nessa quarta-feira (18), da abertura da 1ª Reunião de Acompanhamento e Avaliação da Chamada CNPq/ICMBio/FAPs nº 18/2017 - Pesquisas em Unidades de Conservação da Caatinga e Mata Atlântica, no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Brasília. O encontro acontece até o dia 20, na sede do CNPq e reúne coordenadores de 24 projetos apoiados pela chamada para apresentação de resultados das pesquisas.
Simone Vieira (FAPESP),Fábio Guedes-(CONFAP),Carlos Pittaluga(CNPq),Homero Cerqueira(ICMBio) e Marcos Aurélio (ICMBio). Foto: Roberto Hilário/CNPq
O Objetivo do evento é realizar o acompanhamento e a avaliação dos projetos aprovados na Chamada, além de promover a integração dos coordenadores e gestores de unidades de conservação e contribuir para o aprimoramento das estratégias de educação e divulgação científica desses projetos. Fortalecer as capacidades regionais e nacional de pesquisa interdisciplinar sobre serviços ecossistêmicos, patrimônio cultural e recursos naturais, a inclusão social e a inserção das Unidades de Conservação e seu entorno nos Biomas Caatinga e Mata Atlântica no desenvolvimento regional, incorporando a temática da biodiversidade, considerada área estratégica, tendo em vista o desenvolvimento ambientalmente sustentável.
Confira aqui a programação completa do encontro.
Foram aprovadas 24 propostas, sendo oito para Unidades de Conservação do bioma Caatinga e 16 da Mata Atlântica. Os coordenadores de projeto são provenientes de 20 instituições de pesquisa e 13 Unidades da Federação.Participaram da reunião os coordenadores de projetos aprovados, gestores das unidades de conservação, representantes do CONFAP e das FAPs parceiras, gestores e analistas do CNPq e do ICMBio.
O Diretor do CNPq Carlos Pittaluga reforçou a importância das parcerias com as fundações de amparo à pesquisa e com os institutos voltados à biodiversidade em prol de desenvolvimento científico, tecnológico e econômico social. "Já passamos por várias crises desde a fundação do CNPq, essa é mais uma. É uma crise mais grave, a gente sabe disso e é nesse momento que as parcerias são muito importantes, é nesse momento que elas tem o seu valor de fato e aqui está a prova. Parceria com as fundações de amparo à pesquisa e institutos voltados à biodiversidade", explicou.
Carlos Pittaluga (CNPq) e Homero Cerqueira (ICMBio) Foto: Roberto Hilário/CNPq
TEMAS
As propostas aprovadas contemplam os seguintes temas:
(a) Valorização da biodiversidade, serviços ecossistêmicos e patrimônio espeleológico e arqueológico;
(b) Recuperação de habitats terrestres e aquáticos e manejo de espécies exóticas invasoras;
(c) Aprimoramento do processo de avaliação do estado de conservação das espécies da fauna e
da flora;
(d) Promoção do manejo integrado e adaptativo do fogo;
(e) Fortalecimento das cadeias produtivas da sociobiodiversidade e do monitoramento participativo do uso de recursos em Unidades de Conservação e seu entorno;
(f) Diagnóstico das atividades e cadeias econômicas responsáveis pela exploração predatória
e/ou ilegal dos recursos da biodiversidade; e
(g) Caracterização e avaliação de impactos sinérgicos de atividades antrópicas sobre a biodiversidade e das medidas de mitigação.
LINHAS DE APOIO E UNIDADES DE CONSERVAÇÃO CONTEMPLADAS
As 19 Unidades de Conservação contempladas estão associadas a duas ações de Compensação Ambiental nos biomas Caatinga e Mata Atlântica.
Linha 1- Caatinga: Unidades de Conservação contempladas com recursos oriundos de Compensação Ambiental do Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional
a) Estação Ecológica de Aiuaba (CE);
b) Estação Ecológica do Seridó (RN);
c) Estação Ecológica Raso da Catarina (BA);
d) Parque Nacional da Serra da Capivara (PI);
e) Parque Nacional da Serra das Confusões (PI);
f) Parque Nacional de Sete Cidades (PI);
g) Parque Nacional de Ubajara (CE);
h) Parque Nacional do Catimbau (PE);
i) Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA).
Linha 2- Mata Atlântica: Unidades de Conservação contempladas com recursos oriundos de Compensação Ambiental do Gasoduto Cacimbas-Catu (GASCAC):
a) Floresta Nacional do Rio Preto (ES);
b) Parque Nacional dos Campos Gerais (PR);
c) Parque Nacional de Caparaó (ES/MG);
d) Parque Nacional de Itatiaia (MG/RJ);
e) Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal (BA);
f) Parque Nacional da Serra da Bocaina (RJ/SP);
g) Parque Nacional da Serra dos Órgãos (RJ);
h) Reserva Biológica de Pedra Talhada (AL/PE);
i) Reserva Extrativista Marinha da Baia de Iguape (BA);
j) Refúgio de Vida Silvestre dos Campos de Palmas (PR).
As atividades previstas incluem a apresentação oral dos resultados parciais do projeto, mesa-redonda sobre a importância da pesquisa em unidades de conservação, videoconferência sobre divulgação científica, palestras sobre redes sociais do CNPq e sobre o novo manual de prestação de contas do CNPq, além de oficinas com os coordenadores de projeto e gestores das unidades de conservação.
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Qua, 11 Set 2019 15:05:00 -0300
Publicação inédita aborda fungos exclusivamente antárticos
Estudo fruto de 12 anos de pesquisa na Antártica resultou na publicação Fungi of Antarctica: Diversity, Ecology and Biotechnological Applications, primeiro livro sobre fungos exclusivamente antárticos. A pesquisa integra as atividades do PROANTAR e é financiada pelo CNPq. A publicação foi Idealizada e organizada pelo Professor Luiz Henrique Rosa, da UFMG.Estudo fruto de 12 anos de pesquisa na Antártica resultou na publicação Fungi of Antarctica: Diversity, Ecology and Biotechnological Applications, primeiro livro sobre fungos exclusivamente antárticos. A pesquisa integra as atividades do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) e é financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A publicação foi Idealizada e organizada pelo Professor Luiz Henrique Rosa, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, coordenador, desde 2013, do grupo de pesquisa do MycoAntar, que estuda a diversidade e aplicações biotecnológicas dos fungos da Antártica. Publicado pela editora suíça Springer, em inglês, o livro aborda as comunidades fúngicas encontradas em uma das regiões mais primitivas e intocadas do planeta: a Antártida.
Foto aérea do Lago Kroner na Antartica. Foto: LH Rosa
"O livro discute a ocorrência de fungos em diferentes substratos da região, incluindo solo, água do mar, lago e sedimentos marinhos, rochas, gelo e neve, e aborda o impacto das mudanças climáticas nesses organismos, as técnicas genômicas desenvolvidas para estudá-los e como várias substâncias, como antibióticos, pigmentos e enzimas, produzidos pelos fungos antárticos podem ser utilizados na medicina, na agricultura e na indústria química", explica o professor Luiz Rosa.
A publicação conta com a participação de co-autores de diferentes instituições brasileiras e internacionais de países como Argentina, Chile, Uruguai, EUA, Bélgica, Itália, Inglaterra e Holanda.
Faça aqui o download gratuito da publicação.
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Qua, 04 Set 2019 15:47:00 -0300
CNPq e Ministério da Saúde lançam chamadas
Com recursos do Ministério da Saúde (MS), pesquisas em temas como nutrição, obesidade, pessoas com deficiência, doenças raras, doenças negligenciadas, malária e infecções sexualmente transmissíveis serão apoiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ao todo, serão destinados R$ 52 milhões do MS. A Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição/MS apoia uma chamada, o Departamento de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis/MS, outra, e o Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit)/MS, cinco chamadas. A Fundação Bill & Melinda Gates, parceria do CNPq e MS desde 2013, também co-financia com o Decit a chamada voltada à prevenção, detecção e combate à Malária .
Todas as seleções têm prazo de submissão até o dia 14 de outubro.
Conheça as chamadas:Chamada MS-SCTIE-Decit / CNPq Nº 26/2019 - Pesquisas em Alimentação e Nutrição
Apoiar projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País, nas áreas de alimentação e nutrição e de economia da saúde com foco nas ações de alimentação e nutrição.
Veja a chamada na íntegra para mais informações.
Chamada CNPq/MS/SAPS/DPROS/CGAN Nº 28/2019 ENFRENTAMENTO E CONTROLE DA OBESIDADE NO ÂMBITO DO SUS
Apoiar projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País, nos estados do Alagoas, Amapá, Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins que integrem atividades de pesquisa, extensão e formação de trabalhadores da Atenção Primária de Saúde, com priorização daqueles que atuam nos Núcleos Ampliado de Saúde da Família e Atenção Primária em Saúde (NASF) na temática de prevenção, diagnóstico e tratamento da obesidade no âmbito do SUS, desenvolvidos, preferencialmente, em parcerias com secretarias estaduais/municipais de saúde.
Veja a chamada na íntegra para mais informações.
Chamada CNPq/MS/SCTIE/Decit Nº 27/2019 - Pesquisas para fortalecimento dos objetivos e diretrizes da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)
Apoiar projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País e para o fortalecimento dos objetivos e diretrizes da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Veja a chamada na íntegra para mais informações.
Chamada CNPq/MS/SCTIE/DECIT Nº 25/2019 - INQUÉRITO SOBRE PERFIL DE DOENÇAS RARAS NO BRASIL
Apoiar projeto de pesquisa que vise contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País, na área de doenças raras.
Veja a chamada na íntegra para mais informações.
Chamada CNPq/MS-SCTIE-Decit Nº 22/2019 - PESQUISAS SOBRE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E NEGLIGENCIADAS
Apoiar projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País em temas relacionados a doenças transmissíveis e negligenciadas no Brasil.
Veja a chamada na íntegra para mais informações.
Chamada CNPq/MS-SCTIE-Decit/ Fundação Bill & Melinda Gates Nº 23/2019 - Pesquisas de prevenção, detecção e combate à Malária
Apoiar projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País, na área de prevenção, detecção e combate à Malária.
Veja a chamada na íntegra para mais informações.
Chamada CNPq/MS-DIAHV Nº 24/2019 - Pesquisas em Ações de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, HIV/Aids e Hepatites Virais
Apoiar projetos de pesquisa que resultem em informações estratégicas voltadas ao enfrentamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), do HIV/aids e das hepatites virais, para subsidiar a formulação de políticas públicas de saúde no SUS.
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Ter, 03 Set 2019 16:38:00 -0300
Pesquisa avalia impacto de polinização na cafeicultura
Estudos estimam que o aumento da produtividade no café pode chegar a 30% com os polinizadores. Diante disso, a ciência busca responder algumas questões essenciais para o incremento da produção aliado à conservação da biodiversidade.O Brasil é o principal produtor e exportador de café do mundo. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área total cultivada no país com café totalizou 2,16 milhões hectares em 2018, dos quais 1,7 milhão de hectares ou 81% da área com lavouras de café no País são ocupados por Coffea arabica.
O Estado de Minas Gerais responde pela maior parte da produção, mais de 26,4 milhões de sacas em 2018, que ocuparam 1,2 milhão de hectares, ou 69,6% da área ocupada com café arábica em âmbito nacional. Os números vultosos denotam a importância da cultura, sobretudo para a região mineira.
De acordo com Marina Wolowski, professora e pesquisadora da Universidade Federal de Alfenas, o café arábica pode produzir mais com a presença de polinizadores. Ela explica que a floração, em si, não depende de polinização: as plantas com flores florescem e na maioria das vezes, fatores climáticos são os gatilhos. No caso do café, a precipitação após o período de seca é o estímulo que leva as plantações a florescerem. Já o desenvolvimento das flores em frutos e sementes pode depender de polinizadores em diferentes níveis, fator que varia de uma espécie para outra.
A pesquisadora Marina Wolowski coordena o projeto do papel das abelhas na polinização na produtividade da cafeicultura. Foto: Divulgação
Estudos estimam que o aumento da produtividade no café pode chegar a 30% com os polinizadores. Diante disso, a ciência busca responder algumas questões essenciais para o incremento da produção aliado à conservação da biodiversidade. Qual o impacto dos polinizadores na cafeicultura? Qual a importância da manutenção de hábitat para garantir recursos florais aos polinizadores? De que forma o uso indiscriminado de insumos pode aumentar o custo do produtor e frear o aumento da produtividade?
Marina coordena um projeto que busca estimar o papel das abelhas na polinização do café arábica no Sul de Minas. A pesquisa é uma das selecionadas por meio da Chamada Pública nº32/2017 do CNPq e financiadas em parceria entre CNPq, Ibama, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A.).
Conservação e produtividade
"Estamos examinando quase 30 propriedades em diferentes cidades, que apresentam cenários diversos, desde características de relevo, incluindo as paisagens montanhosas da região, até sistemas de produção orgânica e agroflorestal", destaca. "Consideramos os aspectos da biodiversidade e da diversidade de polinizadores nas áreas de plantio e no entorno e o quanto tais condições impactam a produtividade".
O café floresce de agosto a novembro, com picos de floradas a cada cinco dias, o que requer planejamento estruturado e padronização de metodologia para coletar os dados em todas as propriedades. Nesse período, além de verificar as características das áreas cultivadas - por exemplo, a presença de outros recursos florais e plantas de interesse comercial, como frutíferas e hortaliças -, os pesquisadores buscam determinar a quantidade de frutos e sementes produzidos em flores expostas aos polinizadores contra flores isoladas - o que virá a ser um indicativo do déficit de polinizadores na natureza local.
Contribuição para a sociedade
"Ao comparar o número de flores polinizadas com o de flores isoladas, teremos dados sobre o incremento de quantidade e da qualidade (tamanho) dos frutos de café", comenta Marina. Ela ressalta ainda que os produtores são muito receptivos e que, com eles, os pesquisadores desenvolveram uma relação bastante amigável, pois existe uma demanda por informação técnica e científica. "Trata-se de impacto direto do trabalho da Academia na rotina dos produtores, especialmente considerando as certificações internacionais e orgânica do café".
Ampliar o acesso à informação científica e contribuir para a conservação no meio ambiente é a essência do trabalho da pesquisa. "Buscamos demonstrar aos produtores que o serviço de polinização beneficia a produção e, para tanto, a manutenção de áreas para polinizadores é essencial. É um ganho para toda sociedade".
Resumo
Linha de Pesquisa 5 - Avaliação bioeconômica do serviço de polinização na produtividade agrícola por cultura relevante
Projeto de pesquisa - Avaliação bioeconômica do serviço de polinização na cafeicultura ao longo de um gradiente de sustentabilidade de métodos de cultivo
Rede de parceiros
Produtores de café do Sul de Minas Gerais
Associação de Cafés Orgânicos e Sustentáveis do Brasil
Universidade Federal de Alfenas
Universidade Federal do Paraná
Universidade Federal dos Vales Murici e Jequitinhonha
Universidade de São Paulo
Universidade Federal de Goiás
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso
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Sex, 30 Ago 2019 16:18:00 -0300
UK Academies 2018 - resultado
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), no conjunto de suas Fundações, e as UK Academies - The Royal Society, British Academy e The Academy of Medical Sciences - no contexto do Fundo Newton, divulgam o resultado da Chamada Confap - CNPq - UK Academies 2018 de Fapema, Fapesp e CNPq. No total, foram 80 propostas aprovadas, dentre as 116 submetidas às Fundações participantes.
Acesse aqui o resultado da Chamada Confap - CNPq - UK Academies 2018
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Ter, 27 Ago 2019 13:22:00 -0300
CNPq e MCTIC lançam chamada do SisNANO 2.0
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), por meio da Secretaria de Empreendedorismo e Inovação (SEMPI), lançam a Chamada CNPq/MCTIC Nº 18/2019 - Programa Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias - SisNANO 2.0.
O Programa SisNANO tem como característica principal a disponibilização de infraestrutura laboratorial multiusuária e de acesso aberto a usuários públicos e privados para pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) em nanotecnologias, mediante submissão de projetos ou requisição de serviços.
Poderão participar da seleção todos os estabelecimentos públicos ou privados, com ou sem fins lucrativos, dentro do território nacional, que possuam infraestrutura, equipamentos e recursos humanos qualificados para atuação na área de nanotecnologia.
As propostas poderão ser submetidas até o dia 11/10/2019, e deverão estar enquadradas em uma das categorias descritas a seguir:
Linha 1: Laboratórios Estratégicos
Laboratórios vinculados diretamente ao Governo Federal e que devem disponibilizar no mínimo 50% do tempo de uso, em horas, da sua estrutura laboratorial, de seus equipamentos e de sua expertise a usuários externos, tanto públicos quanto privados.
Linha 2: Laboratórios Associados
Laboratórios vinculados a Universidades ou Institutos de Pesquisa, Desenvolvimento e/ou Inovação públicos ou privados, sem fins lucrativos, e que devem disponibilizar no mínimo 20% do tempo de uso, em horas, da sua estrutura laboratorial, de seus equipamentos e de sua expertise a usuários externos, tanto públicos quanto privados.
Linha 3: Parceiros Estratégicos
Laboratórios ou Institutos privados, com ou sem fins lucrativos, que devem disponibilizar no mínimo 10% do tempo de uso, em horas, da sua estrutura laboratorial, de seus equipamentos e de sua expertise a usuários externos, tanto públicos quanto privados.
Veja mais detalhes na íntegra da Chamada.
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Sex, 23 Ago 2019 17:40:00 -0300
Pesquisa brasileira aponta degelo na cordilheira andina
Com séries temporais de, pelo menos, 5 anos, pesquisa apoiada pelo CNPq identificou temperaturas de 4 a 5 graus acima do esperado para as altitudes estudadas e gerou uma projeção de total degelo em menos de 50 anos. A situação pode afetar toda a hidrologia da Bacia AmazônicaSéries temporais obtidas por pesquisa apoiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) mostram sinais de aquecimento e perda do permafrost (camada de terra, gelo e rochas que deveria ser permanentemente congelada) na Cordilheira Andina. O estudo realiza há mais de cinco anos o monitoramento climático a partir de seis sítios (Equador, Peru, Bolivia, Chile-Atacama, Chile-Torres del Paine, Argentina-Ushuaia) e identificou temperaturas 4-6 graus acima do esperado para as altitudes estudadas. O problema é mais critico nos Andes Tropicais, que possuem as últimas massas de gelo e neve nos trópicos do planeta, cabeceiras da Bacia Amazonica. A região é onde estão os últimos remanescentes de glaciares e campos de neve que abastecem a Bacia Amazônica.
A pesquisa, realizada pela Rede Andina de Monitoramento, faz parte, desde 2009, de um Projeto do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) e instalou os primeiros sistemas de monitoramento de permafrost de alta montanha. Hoje, é responsável pela maior rede de monitoramento de solos gelados do mundo na Antártica. O coordenador da pesquisa, o Prof. Carlos Schaefer, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Bolsista 1A do CNPq, explica que o aquecimento global é "real e mensurado" e as temperaturas constatadas apontam que as frentes de geleiras tendem a desaparecer completamente em menos de 50 anos, afetando toda a hidrologia da Bacia Amazônica. "Os impactos sociais e ambientais das mudanças climáticas em cenário de forte aquecimento nos últimos campos de gele e neve dos trópicos em escala global indicou a necessidade de uma governança integrada para fazer frente aos problemas hídricos que vão agravar-se muito com o tempo", aponta o professor.
Prof. Schaefer em campo para a pesquisa desenvolvida no âmbito do Proantar. Foto: Divulgação
O aquecimento acelerado, segundo Schaefer, já está afetando o abastecimento de água em bacias que dependem da água vinda do degelo das montanhas. Pelo menos 99% das geleiras tropicais se concentram no Peru, Bolívia, Colômbia e parte do Equador e a Amazônia é a última bacia tropical do planeta que ainda possui volumes de neve e gelo nas suas montanhas. "O degelo dos solos dos Andes já está afetando a agricultura e, em breve, vai se transformar em um problema geopolítico para a América Latina, com processos migratórios intensos em busca de água e comida para a sobrevivência", alerta.
A pesquisa
O objetivo dos estudos realizados pela Rede é coletar dados para pesquisas que mostram como os solos cobertos de gelo e chamados de permafrost estão derretendo. O monitoramento de permafrost ajuda a compreender as tendências e os efeitos das mudanças no clima em todo o planeta e as possíveis alterações no nível dos oceanos.
A UFV também sedia o Terrantar, um dos cinco núcleos que integram o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera. Em 18 anos de expedições à Antártica e, mais recentemente aos Andes, a UFV já formou dezenas de pesquisadores que compõem o maior grupo de doutores em ciências polares em atividade no Brasil.
As pesquisas brasileiras do INCT ainda revelam que as partículas de carvão, como as que caíram com chuva, na cidade de São Paulo, no ultimo dia 20 de agosto, contribuem com 30% do derretimento dos Glaciares dos Andes, mostrando mais uma conexão do desmatamento, queimadas e aquecimento global.