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Sex, 13 Jan 2023 16:32:00 -0300
Migração Portal
Acesse o novo Portal do CNPqDesde dezembro de 2020, o endereço do Portal do CNPq mudou para:
https://www.gov.br/cnpq
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Seg, 07 Dez 2020 12:31:00 -0300
Programa Ciência no Mar ganha mais recursos com adesão da Marinha
Parceria entre CNPq e Marinha proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões para 4 projetos da Chamada de apoio à Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões, recursos da Marinha e do MCTI.Parceria firmada entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Marinha do Brasil proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões à Chamada CNPq/MCTIC Nº 06/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar, com apoio a novos quatro projetos. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões em investimentos. Além da Marinha, os recursos serão investidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A chamada foi lançada com o objetivo de selecionar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação relacionados ao derramamento de óleo ocorrido a partir de agosto de 2019 na costa brasileira que visem contribuir significativamente para o Programa Ciência no Mar.
Nesta segunda, 07, às 14h, a Marinha realizará a 1ª Sessão Ordinária da Comissão Técnico-Científica para o Assessoramento e Apoio das atividades de Monitoramento e a Neutralização dos Impactos decorrentes da Poluição Marinha por Óleo e outros Poluentes na Amazônia Azul, com a participação do Presidente do CNPq, Evaldo Vilela. Saiba mais.
Veja aqui o resultado final completo.
Importância litorânea para o Brasil
O recente desastre de derramamento de óleo na costa brasileira em 2019 demonstrou a importância de ações públicas embasadas no melhor conhecimento científico disponível, a fim de que as iniciativas de remediação reduzam os prejuízos para a biodiversidade e para a saúde humana. Além disso, ressaltou a necessidade de evidências científicas na proposição de medidas que busquem a prevenção a novos acidentes que possam colocar em risco a qualidade de vida da ocupação humana ao longo da costa brasileira.
Estima-se que mais de 26% da população brasileira resida na zona costeira, sendo o litoral a área protagonista no histórico processo de ocupação do território nacional. A importância litorânea pode ser expressa pelo recorte federativo brasileiro: são 17 Estados e 274 Municípios defrontantes com o mar, e 16 das 28regiões metropolitanas existentes no País. O Brasil possui diversas ilhas costeiras, inclusive abrigando capitais (São Luís, Vitória e Florianópolis), além de ilhas oceânicas que representam pontos importantes do território nacional (Fernando de Noronha, o Arquipélago de São Pedro e Trindade e Martim Vaz, e o Arquipélago de Abrolhos).
Grande parte do comércio internacional, da exploração do petróleo, da atividade pesqueira e de turismo está relacionada com o mar brasileiro. Relevante também é a riqueza da biodiversidade marinha e costeira do País, que deve ser preservada como importante ecossistema para a manutenção da vida. Além disso, o Brasil possui 26,3% de sua Zona Econômica Exclusiva protegida dentro de unidades de conservação, que devem também ser pólos-modelo para medidas de conservação e uso sustentável.
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Qui, 26 Nov 2020 17:37:00 -0300
CNPq divulga resultado preliminar da Chamada nº 25/2020
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.
Esta chamada promove a redistribuição das bolsas retidas ao final de sua vigência no período do 1 de julho a 30 de dezembro de 2020, iniciando a diretriz de realinhamento da concessão de bolsas de pós-graduação à missão precípua do CNPq. Esta iniciativa, em concepção desde 2019, prevê uma transição gradual do sistema antigo de quotas de bolsas ao novo sistema de concessão por meio de projetos institucionais de pesquisa. Tais projetos são apresentados pelos programas de pós-graduação e aglutinam de forma global o direcionamento da pesquisa nos respectivos cursos. A concessão baseia-se numa avaliação de mérito dos projetos, feita por comitês de especialistas.
O resultado preliminar garante a manutenção de bolsas encerradas no período citado, na proporção prevista no item 5 da Chamada, em programas de pós-graduação estabelecidos. Além disso, houve entrada de novos programas no sistema. Os projetos são avaliados por mérito e são aprovados a partir de disponibilidade orçamentária do CNPq.Ressalta-se que não houve nenhuma redução de bolsas no sistema do CNPq; a mesma concessão anual de cerca de R$ 400 milhões em bolsas de mestrado e doutorado está mantida. Uma segunda chamada dessa natureza será lançada brevemente, considerando as bolsas a vencer no próximo semestre.
O CNPq informa que o período de interposição de recurso administrativo ao resultado preliminar é de 25 de novembro a 4 de dezembro de 2020.
Demanda
Do total de 1.595 propostas recebidas de Cursos de Mestrado, 380 são cursos que já contam com bolsas do CNPq e que possuem bolsas vencendo entre 1° de julho a 31 de dezembro de 2020, enquadrando-se nos itens 5.3.1 e 5.4.1 da Chamada. Outras 628 propostas são de Cursos de Mestrado que contam com bolsas do CNPq, mas que vencem a partir de janeiro de 2021. Já outros 587 Cursos de Mestrado, por sua vez, não contam, na atualidade, com o apoio do CNPq em bolsas de mestrado.
Dos Cursos de Doutorado que submeteram propostas à Chamada, 277 já contam com bolsas do CNPq e possuem bolsas vencendo no período de 1° de julho a 31 de dezembro de 2020; 483 possuem bolsas vencendo a partir de janeiro de 2021, e 794 são Cursos de Doutorado que não contam com o apoio do CNPq em bolsas de doutorado.
Veja aqui o resultado preliminar.
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Qui, 09 Abr 2020 17:26:00 -0300
Lançada chamada para pesquisas em coronavírus
Está aberta a Chamada de apoio a pesquisas que visam ao enfrentamento da COVID-19, suas consequências e outras síndromes respiratórias agudas graves. A iniciativa é uma parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Saúde (MS), por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (Decit/SCTIE). Ao todo, serão destinados R$ 50 milhões.
Linhas de pesquisa apoidas
As propostas aprsentadas devem seguir um dos temas definidos pela chamada. Os projetos apoiados pelo MCTIC poderão ser integrados à Rede Vírus MCTIC.
Os temas são:
1. Tratamento: Estudos para avaliação de alternativas terapêuticas para a COVID-19
2. Vacinas: Estudos para desenvolvimento de vacinas preventivas e/ou terapêuticas contra COVID-19.
3. Diagnóstico: Aprimoramento e desenvolvimento de novos testes diagnósticos para COVID-19 e Avaliação da acurácia de testes diagnósticos para COVID-19.
4. Patogênese e História Natural da Doença: Desenvolvimento de estudos para avaliação da patogênese e da história natural da doença causada por SARS-CoV-2.
5. Carga de Doença: Desenvolvimento de estudos para avaliação da carga de doença da COVID-19
6. Atenção à Saúde: Estudos para avaliação da atenção à saúde nos três níveis de complexidade frente à epidemia de COVID-19
7. Prevenção e Controle: Avaliação do uso de EPI na prevenção, controle e manejo da COVID-19 e outras síndromes respiratórias agudas graves; Estudos sobre abordagens efetivas e viáveis para promover aceitabilidade, adesão e cumprimento das medidas de prevenção e controle da COVID-19 e outras síndromes respiratórias agudas graves na população; Estudos sobre estratégias de boa comunicação e prevenção de notícias falsas (fake news) da COVID-19 e outras síndromes respiratórias agudas graves para a população; Estudos para avaliação da vigilância em saúde do COVID-19 e outras síndromes respiratórias agudas graves; e Estudos para avaliação da efetividade de intervenções não farmacológicas frente à epidemia de COVID-19 e outras síndromes respiratórias agudas graves.
Faixas de financiamento.
Nas linhas 1, 2, 3 e 4, serão apoiados projetos com valor máximo de R$ 2 milhões. Quando envolver ensaios clínicos, o valor máximo será de R$ 8 milhões, incluindo recursos de Custeio, Capital e Bolsas.
Para as demais linhas de pesquisa, o valor máximo das propostas será de R$ 2,5 milhões, incluindo recursos de Custeio, Capital e Bolsas.
Serão priorizados projetos desenvolvidos em rede ou multicêntricos, que poderão ter valores superiores aos já mencionados, a partir de avaliação de mérito científico e relevância sócio sanitária.
Além disso, poderão ser destinados até R$ 500 mil para a contratação de estudos secundários, como revisões sistemáticas e avaliações econômicas.
Prazos
A submissão de propostas pode ser feita até o dia 27 de abril por meio da Plataforma Carlos Chagas. O resutado fina será divulgado em 15 de junho de 2020.
Divulgação dos resultados
Dada a emergência de saúde pública, as pesquisas contratadas devem fornecer novas evidências e subsídios ao enfrentamento da pandemia de COVID-19, sendo de relevância para tomada de decisões e para a gestão em saúde. Assim, os resultados parciais e finais devem ser aos Ministérios ao longo da execução das pesquisas e em tempo real, antes mesmo até das publicações científicas ou sempre que requisitados.
Todos os projetos deverão, ainda, ao final da execução da pesquisa contemplada, apresentar um Resumo Executivo com a síntese dos principais resultados da pesquisa e seus impactos, em linguagem acessível. Para tanto, será permitida a inclusão de profissional especializado em divulgação científica como membro de equipe ou a contratação de equipe especializada em tradução do conhecimento com recursos do projeto.
Recursos Financeiros
Dos R$ 50 milhões previstos, R$ 30 milhões são oriundos do FNDCT/MCTIC e R$ 20 mihões do Decit/SCTIE/MS.
Os recursos do FNDCT/MCTIC, a serem desembolsados em parcela única, estão divididos em R$ 15 milhões para custeio, R$ 10 milhões para bolsas e R$ 5 milhões para capital; dos quais R$ 26 milhões serão aplicados nas linhas 1, 2 e 3 e R$ 4 milhões na linha 4.
Já os valores do Decit/SCTIE/MS serão aplicados nas linhas 4, 5, 6 e 7 e estão divididos em R$ 11 milhões de custeio, R$ 6 milhões de bolsas e R$ 3 milhões de capital, em três parcelas.
A chamada preve ainda, a possibilidade de participação das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs), a partir de co-financiamento a propostas selecionadas cujas instituições-sede estejam em seus respectivos estados.
Confira todos os detalhes na íntegra da chamada.
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Qui, 09 Abr 2020 17:10:00 -0300
INCT atua em pesquisas para diagnóstico e vacinas contra o Covid-19
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Vacinas, integrante de programa apoiado pelo CNPq e MCTIC, trabalha em duas frentes: diagnóstico e desenvolvimento da plataforma de uma vacina contra o coronavírus. A pesquisa conta, também, com apoio da FAPEMIG.Laboratório associado a um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) está atuando em ações de enfrentamento à pandemia da Covid-19. É o Centro de Tecnologia de Vacinas (CT-Vacinas), do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Vacinas (INCT-V), com sede no Centro de Pesquisas René Rachou (CPqRR/Fiocruz), em Belo Horizonte (MG).
O INCT é um programa coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC), que reúne, em rede, diversas instituições de pesquisa e ensino para o desenvolvimento, em cooperação, de estudos em temas estratégicos para o país.
De acordo com o coordenador do INCT-V, Ricardo Gazzinelli, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), pesquisador sênior do Centro de Pesquisas René Rachou e bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, a equipe mudou radicalmente sua rotina para enfrentar essa ameaça. Grande parte dos pesquisadores foram reajustados para trabalhar em duas frentes: diagnóstico e desenvolvimento da plataforma de uma vacina contra o coronavírus.
As ações estão reunidas no projeto Desenvolvimento de testes de diagnóstico molecular e sorológico para Covid-19, que conta,além do apoio do CNPq e MCTIC por meio do INCT, com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG). Gazzinelli coordena o estudo, que trabalha com várias plataformas de vacinas.
Uma delas utiliza o vírus da influenza como um vetor vacinal. Segundo o pesquisador, nesta técnica estabelecida pelo pesquisador da Fiocruz-Minas Alexandre Machado, o vírus usado é atenuado, ou seja, não replica a doença, mas induz a resposta imunológica. "Como a influenza e o Coronavírus infectam as mesmas células e tecidos, achamos que essa pode ser uma vacina eficiente", explica. O grupo está construindo este vírus da influenza expressando a proteína de superfície do coronavírus-2 (CoV-2). "A ideia é usá-la como uma vacina ambivalente, servindo contra a influenza e contra o CoV-2".
LONGO CAMINHO
O coordenador lembra, entretanto, que o desenvolvimento de uma vacina não é tão rápido como se gostaria. "Normalmente, o processo demora um ano a dois anos e meio, mesmo em tempos de urgências, como o que estamos vivendo".
Será preciso aguardar para a obtenção de uma vacina contra o CoV-2, por outro lado os testes se encontram a todo vapor no CT-Vacinas. Liderado por professores da UFMG, o grupo do INCT-V conseguiu rapidamente estabelecer o teste molecular em Minas Gerais.
Segundo Ricardo Gazzinelli, atualmente o grupo - que conta com a participação dos docentes Santuza Teixeira, Flávio da Fonseca e Pedro Alves - presta serviço para vários hospitais mineiros, além de ter repassado a metodologia para outros laboratórios da UFMG que, por sua vez, também realizam serviços para hospitais. ¿Dessa forma, o CT-Vacinas desempenhou um papel central para atender a comunidade na realização de testes moleculares do coronavírus¿, destaca.
Já a professora da UFMG Ana Paula Fernadez está desenvolvendo a aplicação de um teste rápido para o coronavírus que forneça o resultado em até uma hora. ¿Isso é fundamental para se fazer a triagem em uma grande população. Já tínhamos essa tecnologia funcionando, agora estamos a modificando para o enfrentamento da Covid-19¿, ressalta.
Gazzinelli destaca que o investimento na ciência não pode parar. "Imagine um carro: é preciso muito mais força para fazer um carro andar quando ele está totalmente parado, do que quando ele está andando - ainda que devagar. É preciso que a ciência seja financiada o tempo todo para que esses grupos não precisem recomeçar do zero quando tivermos um problema desses", ressalta.
CENTRO DE TECNOLOGIA DE VACINASO CT-Vacinas é um laboratório instalado no Parque tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) com o objetivo estabelecer um ambiente de pesquisa adequado para o desenvolvimento e inovação tecnológica. Sua criação ocorreu graças à iniciativa de um grupo de pesquisadores da UFMG e Fiocruz Minas do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Vacinas (INCT-V).
De acordo com Gazzinelli, o INCT-V atua basicamente com três linhas de pesquisa: entendimento dos mecanismos de defesa do organismo contra processos infecciosos; aquisição de tecnologias de vacina; e testes das vacinas. Ele destaca que, atualmente, existem várias metodologias para fazer uma vacina "Pode-se usar uma proteína recombinante ou um patógeno atenuado essa variedade é muito importante, já que podemos variar nas formulações", conta.
Fonte: Assessoria de Comunicação da FAPEMIG
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Qui, 09 Abr 2020 11:45:00 -0300
Nota de Pesar: Prof. José Luiz Rezende Pereira
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lamenta o falecimento, nesta quarta-feira, 8, do professor da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), José Luiz Rezende Pereira. O docente pertencia ao quadro da instituição desde 1993, no Departamento de Energia Elétrica, sendo vice-reitor na gestão do professor Henrique Duque, entre 2006 e 2014. José Luiz Pereira tinha 70 anos, aposentou-se em 2018, mas permanecia como pesquisador ativo, atuando junto a importantes projetos na área de geração de energia. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, José Luiz era coordenador do Instituto Nacional de Energia Elétrica (INCT - Inerge) e membro do Comitê de Assessoramento de Engenharia Elétrica do órgão."Recebemos a notícia do falecimento do professor José Luiz Rezende Pereira com profundo pesar. Ele foi um nome marcante na história da UFJF, seja como docente, pesquisador e liderança. Também marcou sua trajetória quando vice-reitor. Uma perda enorme para a Universidade e a academia", lamentou o reitor Marcus David, que decretou luto oficial de três dias na instituição.Segundo o diretor da Faculdade de Engenharia, Marcos Martins Borges, o professor José Luiz sempre lutou pelo avanço do ensino e pela melhoria dos padrões de pesquisa da unidade. Foi um dos responsáveis pela consolidação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGE) e continuava envolvido no desenvolvimento de grandes projetos relacionados à energia fotovoltaica. "Do ponto de vista profissional é uma perda irreparável para a Universidade e para a Faculdade de Engenharia. E do ponto de vista pessoal, ele era uma pessoa muito amiga. Foi responsável pela formação de muitos professores da unidade, de alunos, mestrandos e doutorandos."O pró-reitor adjunto de Pós-Graduação e Pesquisa, Luis Paulo Barra, comenta que José Luiz já tinha uma carreira prévia junto à Coppe-UFRJ antes de entrar na UFJF, com importantes contatos nacionais e internacionais na área da pesquisa. "Seu trabalho foi fundamental para criação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGE), o primeiro da Faculdade de Engenharia, o que de certa forma puxou a criação de outros. José Luiz foi fundamental para a formação de toda uma geração de pesquisadores e ainda tinha muito a contribuir."Um de seus ex-alunos, professor também da Engenharia, André Marcato, diz que José Luiz se tornou um grande amigo e exemplo de vida. "Perdi uma referência pessoal e profissional."Segundo Marcato, a maior parte dos professores do departamento foram ex-alunos e orientados por ele. "Fica como grande legado a formação de pesquisadores, os quais estão dispersos no Brasil e no mundo." José Luiz era, ainda, reconhecido internacionalmente através do IEEE (Institute of Electrical and Electronic Engineers) e, nacionalmente, exercia liderança na Capes, CNPq e Cepel. O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência da Universidade do Porto, com o qual se relacionava, também registrou a perda.José Luiz Rezende Pereira deixa a esposa e três filhos.Com informações da Assessoria de Comunicação da UFJF
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Ter, 07 Abr 2020 16:21:00 -0300
Chamada UK Academies prorrogada
O Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) estendeu o prazo para submissão de propostas para a Chamada Confap/CNPq -The UK Academies 2019. Agora os interessados têm até o meio-dia (horário de Brasília) do dia 29 de maio de 2020 para se inscrever.
Confira a retificação aqui.
O programa, que conta com a parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), busca fomentar a vinda de pesquisadores britânicos para trabalhar em parceria com pesquisadores brasileiros no Brasil. Em Minas Gerais, a Chamada conta com o apoio financeiro de até R$ 50 mil da FAPEMIG.
Atenção, os candidatos de Minas Gerais devem realizar a submissão via sistema Everest. Mais informações podem ser obtidas aqui.
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Seg, 06 Abr 2020 17:13:00 -0300
Nota de pesar: Prof. Wilson Cano
O CNPq se junta à comunidade acadêmica para lamentar o falecimento do professor Wilson Cano, do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, ocorrido na última sexta-feira, dia 03/04, em Campinas.
O pesquisador se graduou em Economia pela PUC/SP em 1962, tendo concluído o doutorado em 1975 e a livre-docência em 1981, ambos em Ciências Econômicas pela Unicamp. Desde 1968, atuava como professor da Unicamp, inicialmente junto ao Departamento de Economia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e, posteriormente, junto ao Instituto de Economia, do qual foi um dos fundadores. Após a aposentadoria, como professor titular, em 2008, continuou trabalhando junto à instituição, como pesquisador colaborador. Entre 1966 e 1980, atuou também como professor junto à Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe - CEPAL.
Sua produção cientifica é expressiva. Seu currículo na Plataforma Lattes registra a publicação de dezenas de livros, artigos, capítulos de livro e orientações de mestrado e doutorado. Consagrou-se como pensador de grande destaque no estudo dos processos de industrialização e nos temas relacionados ao subdesenvolvimento econômico do Brasil e da América Latina. Seu livro "Raízes da concentração industrial em São Paulo", produto de sua tese de doutorado, é considerado um clássico do pensamento econômico brasileiro.
Recebeu diversos prêmios, com destaque para o Prêmio Visconde de Cairú, do Instituto Roberto Simonsen, em 1977, Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional, em 2014, e o Prêmio Jabuti, em 2007. Em 2008, foi reconhecido com o título de Pesquisador Emérito do CNPq.
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Qua, 01 Abr 2020 18:48:00 -0300
Pesquisas sobre COVID-19 terão R$ 50 milhões
O Governo do Brasil vai financiar pesquisas sobre novos métodos de diagnóstico, tratamento e interrupção da transmissão no país do coronavírus (Convid-19). Serão destinados R$ 50 milhões pelos Ministérios da Saúde e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Podem participar pesquisadores vinculados a instituições científicas, tecnológicas ou de inovação tanto públicas quanto privadas. A Chamada Pública Nacional de Pesquisa em Saúde sobre o Coronavírus será lançada até a próxima semana pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A iniciativa englobará pesquisas relacionadas à história natural da doença; desenvolvimento e avaliação de testes, de alternativas terapêuticas e de vacinas contra à Covid-19; avaliação da atenção à saúde nos três níveis de complexidade frente à epidemia; uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) nas ações de prevenção, controle e manejo; adesão e cumprimento das medidas de prevenção e controle, entre outros temas relacionados à doença.
As linhas de pesquisa foram definidas a partir de diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), alinhadas às prioridades nacionais em discussão entre o Ministério da Saúde e especialistas de todo o país, considerando a necessidade de resposta rápida e investimentos em estudos mais promissores.
Dada a urgência do assunto, a Chamada terá um período de submissão mais curto que o tradicional. Serão 20 dias de prazo, a contar da data de publicação.
Além disso, o Ministério da Saúde criou e-mail para receber contribuições externas de pesquisa e inovação por meio do e-mail pesquisacovid19@saude.gov.br. Nesta quarta-feira (1º) serão definidos os fluxos de funcionamento deste canal.
Desde o final de janeiro, após declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os protocolos de pesquisas relacionados ao coronavírus submetidos à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) estão sendo analisados em caráter de urgência. Desde então, foram submetidos na Plataforma Brasil aproximadamente 100 projetos de pesquisa no Brasil relacionados ao coronavírus.
Fonte: Agência Saúde/MS
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Qua, 01 Abr 2020 12:22:00 -0300
CNPq lançará Chamada para o Programa de Mestrado e Doutorado Acadêmico para Inovação MAI/DAI
Com o objetivo de fortalecer a pesquisa, o empreendedorismo e a inovação nas instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICT), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pretende lançar, brevemente, Chamada Pública para o Programa de Mestrado e Doutorado Acadêmico para Inovação (MAI/DAI).
A chamada busca fomentar a cooperação das ICTs com empresas por meio do envolvimento de alunos graduação e pós-graduação em projetos de interesse do setor empresarial.
A iniciativa visa ampliar o escopo do Programa Doutorado Acadêmico para Inovação (DAI), de âmbito nacional, lançado pelo CNPq em 2018, com a inclusão da modalidade de Mestrado e de Iniciação Tecnológica e Industrial (ITI). Cabe ressaltar que o Programa MAI/DAI apoiará propostas aderentes a, no mínimo, uma das Áreas de Tecnologias Prioritárias do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), conforme estabelecido na Portaria MCTIC nº 1.122/2020, com o texto alterado pela Portaria MCTIC nº 1.329/2020.
Em breve, a Chamada será lançada no site do CNPq.
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Seg, 30 Mar 2020 17:29:00 -0300
Pesquisadores da USP desenvolvem ventilador pulmonar de baixo custo
Bolsista do CNPq é um dos coordenadores da equipe de engenharia multidisciplinar que criou um projeto de baixo custo, livre de patente, e de rápida produção, com insumos de fácil acesso no Brasil.Uma equipe multidisciplinar da Escola Politécnica (Poli) da USP desenvolveu um projeto de um ventilador pulmonar emergencial para suprir a possível demanda do aparelho hospitalar devido à pandemia do COVID-19, o INSPIRE. A articulação de um grupo de pesquisadores que pudesse dar uma resposta rápida à situação emergencial foi coordenada pela direção da escola de engenharia, e envolve pesquisadores com ampla experiência nas áreas de engenharia biomédica, mecânica, mecatrônica, energia, eletrônica, de produção, além de experiência em prototipagem e testes de aparelhos utilizados na medicina.
O protótipo batizado com o nome INSPIRE é um ventilador pulmonar aberto de baixo custo, produzido totalmente com tecnologia nacional, e que se utiliza de componentes amplamente disponíveis no mercado brasileiro.
O professor Raul González Lima, especialista em Engenharia Biomédica e bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e tecnológico (CNPq) é um dos coordenadores do projeto e explica que o objetivo é suprir uma possível necessidade deste tipo de equipamento no Brasil, em que faltem os ventiladores comerciais que levaram décadas para serem aprimorados. "O motivo de se desenvolver este tipo de ventilador de pulmão emergencial parte de algumas premissas. Uma delas é que a cadeia de produção instalada deste tipo de equipamento talvez não consiga aumentar sua produção para a demanda da população brasileira nas próximas semanas. Seria necessário ter um equipamento que pudesse atender a população que ficaria desassistida neste caso".
Um dos motivos para a cadeia de produção instalada não conseguir se desenvolver rápido o suficiente seria a dificuldade de importação desses componentes. "Esses equipamentos dependem de muitos componentes importados, e nem todos estão em estoque na quantidade necessária. Os componentes podem não chegar a tempo para fazer essa produção". Outra premissa considerada pela equipe, é de que possivelmente faltarão linhas de ar comprimido nos leitos de hospital, o que torna necessário o bombeamento de ar para o paciente, na hipótese da indisponibilidade. "É uma demanda crítica e pontual, e depois essa tecnologia pode ser usada em áreas remotas, em que um hospital não esteja próximo".
O desenvolvimento de protótipo está concluído, embora continue em constante aprimoramento, e o projeto passou para a fase de produção, em que será estabelecida a cadeia de suprimentos. "Buscamos montar um equipamento que pudesse utilizar ao máximo componentes que já existem no mercado brasileiro, não dependendo muito de importação, e que pudéssemos acionar os fabricantes dos componentes para aumentar sua produção. Tentamos evitar peças que tivessem que ser desenvolvidas, ou seja, utilizamos peças que já existem em linhas de produção", detalha o docente.
Raul defende que já existe uma indústria instalada que o Brasil precisa proteger e ampliar. "Nós gostaríamos que a indústria nacional se desenvolvesse e exportasse as tecnologias que possuem para muitos países. Nosso objetivo é criar uma resposta rápida para uma crise provável".
Fonte: Poli/USP
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Qui, 26 Mar 2020 21:15:00 -0300
Decreto: atividades científicas são essenciais
Decreto do Governo Federal inclui atividades científicas como essenciais. Com isso, essas atividades ficam autorizadas a funcionar mesmo durante restrição ou quarentena em razão da pandemia da COVID-19.
Publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (26), com validade imediata, o Decreto Nº 10.282, de 20 de Março de 2020 determina como essencial "atividades de pesquisa, científicas, laboratoriais ou similares relacionadas com a pandemia". Assim, essas atividades devem estar resguardadas pelas instituições de ensino e pesquisa, que ficam proíbidas de restringir a circulação de pesquisadores e suas equipes nas instalações onde as pesquisas relacionadas ao tema são realizadas.
O decreto determina, ainda, que a manutenção desses serviços e atividades deve estar acompanhada das cautelas necessárias para redução da transmissibilidade do coronavírus.
De acordo com o Decreto, atividades e serviços essenciais são aqueles "indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, assim considerados aqueles que, se não atendidos, colocam em perigo a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população".
Veja aqui, o Decreto na íntegra.
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Ter, 24 Mar 2020 10:59:00 -0300
Helena Nader vence Prêmio Almirante Álvaro Alberto
A Professora Helena Bonciani Nader é a vencedora do Prêmio Almirante Álvaro Alberto de 2020. Concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, a Fundação Conrado Wessel e a Marinha do Brasil, o Prêmio é considerado o maior do país em ciência e tecnologia e este ano destacou a categoria Ciências da Vida.
A trajetória de Helena Nader é amplamente conhecida no cenário de educação e ciência no Brasil. Bacharel em Ciências Biomédicas pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), possui licenciatura em Biologia na Universidade de São Paulo (USP), doutorado em Biologia molecular na Unifesp e pós-doutorado na University of Southern California. É Professora Titular na Unifesp desde 1989 e membro titular da Academia de Ciências de São Paulo (Aciesp) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Seus trabalhos na área de glicobiologia são referência internacional, o que rendeu a ela dezenas de prêmios importantes.
Em 2002, foi agraciada com o título de Comendador e, em 2008, promovida a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico. Além da brilhante trajetória científica, Nader também é uma ferrenha defensora da ciência e da educação brasileira. Sua atuação incessante foi marcada nos últimos anos por sua participação na Diretoria da SBPC - ela foi a terceira mulher a presidir a SBPC na história da entidade. Em 2019, foi eleita vice-presidente da ABC.
Outras homenagens
Foram anunciados, também, os contemplados com os títulos de Pesquisador Emérito e as Menções Especiais de Agradecimentos.
O título Pesquisador Emérito é concedido pelo CNPq ao pesquisador brasileiro ou estrangeiro, radicado no Brasil há pelo menos 10 anos, pelo conjunto de sua obra científico-tecnológica e por seu renome junto à comunidade científica.
Já a Menção Especial de Agradecimentos é concedida a pessoas físicas ou jurídicas em reconhecimento aos significativos serviços prestados ao crescimento, desenvolvimento, aprimoramento e divulgação do CNPq no ano anterior à entrega do título.
A cerimônia de entrega dos Prêmios, que tradicionalmente ocorre em conjunto com a Aula Magna e posse de novos membros da ABC, aconteceria em Maio mas, em decorrência das medidas restritivas de enfrentamento ao coronavírus, foi adiada para Outubro.
Conheça os contemplados deste ano:
Pesquisadores Eméritos
Carlos Alberto Vogt: poeta e linguista, é graduado em teoria da literatura e literatura comparada pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em linguística geral e estilística do francês, pela Universidade de Besançon, na França, e doutor em ciência pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Carlos Henrique de Brito Cruz: Engenheiro de Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), e Mestre e Doutor em Ciências pelo Instituto de Física Gleb Wataghin da Unicamp. É professor titular no Instituto de Física Gleb Wataghin da Unicamp, onde leciona desde 1982.
Celso Edmundo Bochetti Foelkel: Formado Engenheiro Agrônomo (especialização em florestas) pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (1970). Na State University of New York obteve o Mestrado em Ciências e Tecnologia de Celulose e Papel (1974). Em 1997, recebeu o grau de "Doutor Honoris Causa", pela Universidade Federal de Santa Maria.
Hernan Chaimovich: Brasileiro, nascido em Santiago de Chile. Bioquímico e Doutor Honoris Causa da Universidad de Chile. Professor Titular Emérito do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQUSP). Foi presidente do CNPq de 2015 a 2016.
Frederico Guilherme Graeff: Médico pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP (FMRP), 1963; Doutor em Farmacologia na FMRP, 1966; Pós-doutorado no Department of Pharmacology, Harvard Medical School, 1968; Professor Titular da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto USP (FFCLRP), 1986.
Isaias de Carvalho Macedo: Engenheiro Mecânico (1967) e mestrado (1969) pelo ITA; doutorado pela University of Michigan (Mech. Eng., Thermal Sciences) em 1971. Foi professor em Engenharia Mecânica (ITA e UNICAMP, 1972 ¿ 1983), em energia.
Jacob Palis Jr.: Graduou-se em Engenharia pela então Universidade do Brasil, a atual UFRJ. Em 1964, iniciou seu doutorado na Universidade da California em Berkeley, sob a supervisão de Steve Smale. É membro de 16 Academias de Ciência ao redor do mundo, inclusive a brasileira, da qual esteve à frente da Presidência por 9 anos. Foi vencedor do Prêmio Almirante Álvaro Alberto em 1990.
Jaime A. Rabi: Bioquímico pela Universidad de Chile, é Ph.D. em Química Orgânica pela Washington University, USA, e Pós-doutorado no Sloan-Kettering Institute for Cancer Research, USA. Professor (1973-1993) e diretor (1989-1993) do Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NPPN/UFRJ). Pesquisador I-A do CNPq, 1976-1989.é Presidente e Diretor da empresa Microbiológica desde 1994.
Luiz Bevilacqua: Engenheiro Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é Professor Emérito do Instituto Alberto Coimbra, COPPE-UFRJ. Tem Pós-graduação em TH Stuttgart, 1961; Livre Docente pela UFRJ, 1966 e PhD Stanford University, 1971. Diretor da COPPE-UFRJ, ocupou cargos de direção no MCT, AEB, CNPq e CAPES e foi Reitor da Universidade Federal do ABC. Foi vencedor do Prêmio Almirante Álvaro Alberto em 1995.
Marisa Philbert Lajolo: Marisa Lajolo é pesquisadora, professora universitária e autora de literatura juvenil. Foi Professora Titular na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e, hoje, é professora na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atualmente coordena a publicação das obras de Monteiro Lobato pela Companhia das Letras, casa pela qual, em parceira com Lili Schwarcz, publicou a biografia Reinações de Monteiro Lobato.
Menção Especial de Agradecimentos
Fiocruz: Vinculada ao Ministério da Saúde, a Fiocruz tem como objetivos produzir, disseminar e compartilhar conhecimentos e tecnologias voltados para o fortalecimento e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). Criada em 1900, a Fiocruz possui instalações em 10 estados brasileiros e no Distrito Federal, com sua sede em Manguinhos, no Rio de Janeiro, e é composta por 16 institutos científicos e tecnológicos, além de escritórios oficiais e uma representação em Moçambique.
Ildeu de Castro Moreira: Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso Ciência (SBPC) desde julho de 2017, o físico Ildeu de Castro Moreira é professor do Instituto de Física e do programa de pós-graduação em História das Ciências da UFRJ. Foi membro do Comitê Temático (2005-2007) e do Comitê Assessor de Divulgação Científica do CNPq (2008-2012).
Instituto Serrapilheira: Criado em 2017, o Instituto Serrapilheira é a primeira instituição privada, sem fins lucrativos, de fomento à ciência no Brasil. Foi fundado para valorizar o conhecimento científico e aumentar sua visibilidade, contribuindo para a construção de uma cultura de ciência no país. O instituto atua em duas frentes: Ciência e Divulgação Científica.
Senador Izalci Lucas: Atualmente, é o presidente da Frente Parlamentar Mista de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação, cujo objetivo é estimular ações governamentais para o desenvolvimento dessas áreas. Como Deputado, foi relator da Emenda Constitucional 85, também chamada de PEC da Inovação e presidiu a Comissão que aprovou o Marco Regulatório de Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei 13.243/16). Foi Secretário de Ciência e Tecnologia do DF.
Luiz Davidovich: Doutorou-se na Universidade de Rochester, EUA, em 1975. É Professor Titular do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desenvolve pesquisas em ótica quântica e informação quântica. É Presidente da Academia Brasileira de Ciências, no segundo mandato (2019-2022), e Secretário-Geral da Academia Mundial de Ciências (TWAS), até 2022. É membro da National Academy of Sciences (EUA), desde 2006. Foi vencedor do Prêmio Almirante Álvaro Alberto em 2009.
Pedro Wongtschowski: Engenheiro Químico, Mestre e Doutor em Engenharia pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. É Presidente do Conselho de Administração da EMBRAPII, membro do Conselho do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial - IEDI e Presidente do Conselho Superior da ANPEI - Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras.